quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

bom dia evangelho - 01.fevereiro de 2019


Bom dia evangelho

01 DE FEVEREIRO DE 2019
SEXTA-FEIRA - 3ª SEMANA DO TEMPO COMUM - COR: BRANCA - ANO C
Papa Francisco na Missa na Casa Santa Marta. Foto: Vatican Media
Vaticano, 31 Jan. 19 / 09:28 am (ACI).- Ao presidir a Missa na Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, o Papa Francisco exortou os sacerdotes a serem alegres e verem com olhos de homem e com olhos de Deus, como fez São João Bosco.
No dia em que a Igreja recorda a memória do fundador dos Salesianos, o Papa convidou os sacerdotes a seguirem o exemplo de Dom Bosco e a encararem a realidade com o coração de pai e mestre.
"Olhou com os olhos de homem, um homem que é irmão e pai também, e disse: ‘Mas não, isso não pode ser assim!’... Comoveu-se como homem e como homem começou a pensar nas maneiras de fazer crescer os jovens, amadurecer os jovens. Estradas humanas", explicou o Papa.
Sobre o legado de Dom Bosco, o Santo Padre disse que "depois teve a coragem de olhar com os olhos de Deus e ir até Deus e dizer: ‘Mostra-me isso... isso é uma injustiça... o que fazer diante disso... Você criou essas pessoas para uma plenitude e elas estão numa verdadeira tragédia...’. E assim, olhando para a realidade com o amor de um pai, pai e mestre, diz a liturgia de hoje, e olhando para Deus com os olhos de um mendigo que pede algo de luz, começa a seguir em frente".
Além disso, o Papa lembrou que no dia da ordenação de São João Bosco, sua mãe, uma mulher humilde, camponesa, "que não tinha estudado na faculdade de teologia", lhe disse: "hoje, você começará a sofrer". Queria certamente enfatizar essa realidade, porque se o seu filho pensou que não haveria sofrimento, significava que algo não estava certo.
Portanto, o Papa ressaltou que, para que o sacerdote possa olhar a realidade "com os olhos de homem e com os olhos de Deus", significa passar "muito tempo diante do tabernáculo".
"Olhar dessa maneira fez-lhe ver o caminho, pois ele não foi com o Catecismoe o Crucifixo somente, para dizer: ‘façam isso...’. Os jovens o teriam dito: ‘Deixa pra lá! Nos vemos amanhã’. Não, não: ele estava próximo a eles, com a vivacidade deles. Fez os jovens distrair, também em grupo, como irmãos. Ele foi, caminhou com eles, ouviu com eles, viu com eles, chorou com eles e os levou adiante assim. Um sacerdote que olha humanamente as pessoas, que está ao alcance de todos", afirmou.


ORAÇÃO:  Santa Veridiana, pedimos por vossa intercessão, que Deus nos dê a graça de sermos humildes e praticarmos com ardor verdadeiros atos de caridade, engrandecendo o coração de Deus e ajudando o próximo. Amém
Marcos 4,26-34
Aleluia, aleluia, aleluia.
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 4 26 Jesus dizia também à multidão: “O Reino de Deus é como um homem que lança a semente à terra.
27 Dorme, levanta-se, de noite e de dia, e a semente brota e cresce, sem ele o perceber.
28 Pois a terra por si mesma produz, primeiro a planta, depois a espiga e, por último, o grão abundante na espiga.
29 Quando o fruto amadurece, ele mete-lhe a foice, porque é chegada a colheita”.
30 Dizia ele: “A quem compararemos o Reino de Deus? Ou com que parábola o representaremos?
31 É como o grão de mostarda que, quando é semeado, é a menor de todas as sementes.
32 Mas, depois de semeado, cresce, torna-se maior que todas as hortaliças e estende de tal modo os seus ramos, que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra”.
33 Era por meio de numerosas parábolas desse gênero que ele lhes anunciava a palavra, conforme eram capazes de compreender.
34 E não lhes falava, a não ser em parábolas; a sós, porém, explicava tudo a seus discípulos.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
A DINÂMICA DO REINO 
Umas das limitações do discípulo consiste em não respeitar a dinâmica própria do Reino. E querer fazê-lo crescer e dar frutos num ritmo diferente daquele querido por Deus. A impaciência do discípulo pode colocar em risco a eficácia do Reino. Quem não gostaria de ver a justiça reinar, no mundo inteiro, de uma hora para outra? Quem não ficaria contente se a pobreza e a miséria fossem erradicadas num passe de mágica? Quem não exultaria vendo a superação imediata de todo tipo de exclusão, violência e falta de solidariedade?
Estes frutos do Reino, contudo, vão se produzindo de modo escondido, em pequenos gestos e projetos bem simples, sem que ninguém se dê conta. O discípulo tem sensibilidade para perceber a sementinha do Reino medrando nos lugares mais estranhos e de maneiras não convencionais. E reconhece aí a ação providente do Pai.
O discípulo impaciente se desespera pela lentidão das coisas, tornando-se insensível para a presença efetiva do Reino ao seu redor. Ele aplica ao Reino seus cálculos mundanos e exige dele a eficácia característica dos projetos humano. E se decepciona por não poder apressar o ritmo da implantação do Reino.
A construção do Reino se dá pela conjugação da ação divina e da ação humana. Basta que o discípulo faça sua parte. O resto fica por conta de Deus.
SANTO DO DIA
SANTA VERIDIANA
Veridiana nasceu em 1182, na Itália, e viveu quase toda a vida enclausurada numa minúscula cela. Pertencente a uma família nobre e rica, os Attavanti, Veridiana levou uma vida santa. Sua pessoa era tão querida que durante a vida recebeu a visita de Francisco de Assis.
Veridiana sempre utilizou a fortuna familiar em favor dos pobres. Um dos prodígios atribuídos a ela mostra bem o tamanho de sua caridade. Consta que certa vez um dos seus tios, muito rico, deixou a seus cuidados grande parte de seus bens, que eram as colheitas de suas terras. Mesmo sendo um período de carestia, o tio nem pensava nos pobres e vendeu a colheita toda. Mas quando o comprador chegou para retirar a mercadoria nada havia no celeiro. Veridiana tinha dado tudo aos pobres.
O tio ficou furioso e ordenou a Veridiana que solucionasse o problema, já que fora a causadora dele. No dia seguinte, na hora marcada, as despensas estavam novamente cheias. Um sinal da presença de Deus na vida da jovem italiana.
Veridiana, após uma peregrinação ao túmulo de Tiago em Compostela, decidiu-se pela vida religiosa e reclusa. Para que não se afastasse da cidade, seus amigos e parentes construíram então uma pequena cela, próxima ao Oratório de Santo Antônio, onde ela viveu 34 anos de penitência e solidão. A cela possuía uma única e mínima janela, por onde ela assistia a missa e recebia suas raras visitas e refeições, também minúsculas, suficientes apenas para que não morresse de fome.
Conta-se que sua santa morte, em 01 de Fevereiro de 1242, foi anunciada pelo repicar dos sinos de Castelfiorentino, sem que ninguém os tivesse tocado.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : A vida de solidão e recolhimento marcam o profundo amor que Veridiana ofereceu a Deus. Ao lado desta atitude de vida, está também o zelo pelos pobres e abandonados. Oração e ação, marcas essenciais da vida cristã.
Tjl – Acidigital.com – a12.com – Domtotal.com

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