Bom dia evangelho
16 DE
JANEIRO DE 2019
QUARTA-FEIRA | 1º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO C
Papa Francisco. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 15 Jan.
19 / 11:30 am (ACI).- O Papa Francisco afirmou que
"a Igrejaé chamada a relançar com força o
humanismo da vida", em carta enviada por ocasião do
25º aniversário da Pontifícia Academia para a Vida, fundada em 11 de fevereiro
de 1994.
Na carta intitulada
"A comunidade humana" (Humana communitas) publicada nesta
terça-feira, 15 de janeiro, o Santo Padre diz que "a comunidade humana foi
o sonho de Deus desde antes da criação do mundo". Por isso, pede para
"restaurar a importância desta paixão de Deus pela criatura humana e o seu
mundo".
A carta antecipa a
próxima Assembleia Geral que ocorrerá de 25 a 27 de fevereiro com o tema
"Robótica. Pessoas, máquinas e saúde", na Sala Nova do Sínodo.
"No nosso
tempo, a Igreja é chamada a relançar com força o humanismo da vida que irrompe
desta paixão de Deus pela criatura humana. O compromisso de entender, promover
e defender a vida de todo ser humano é impulsionado por este amor incondicional
de Deus", escreve o Papa. Ele acrescenta que "a beleza e o atrativo
do Evangelho nos mostram que o amor ao próximo não se limita à aplicação de
critérios de conveniência econômica e política ou a 'alguns acentos doutrinais
ou morais que procedem de certas opções ideológicas'".
O Papa Francisco
disse que esta paixão animou a atividade da Pontifícia Academia para a Vida
desde a sua fundação há vinte e cinco anos, por São João Paulo II, seguindo a
recomendação do Servo de Deus e grande cientista Jérôme Lejeune. "Este
último, claramente convencido da profundidade e velocidade das mudanças que
ocorrem no campo biomédico, considerou apropriado manter um compromisso mais
estruturado e orgânico nesta frente", enfatizou.
Nestes anos, o
Santo Padre destacou que a Academia "pôde desenvolver iniciativas de
estudo, formação e informação para que fique claro que a ciência e a tecnologia,
colocadas a serviço da pessoa humana e de seus direitos fundamentais,
contribuem para o bem integral do homem e para a realização do plano divino de
salvação".
Portanto, o Papa
assegurou que "é urgente intensificar o estudo e a comparação dos efeitos
dessa evolução da sociedade em um sentido tecnológico para articular uma
síntese antropológica que esteja à altura desse desafio de época" e
advertiu que a área de sua experiência qualificada "não pode ser limitada
somente a resolver problemas surgidos por situações específicas de conflito
ético, social ou legal".
O Santo Padre
assinalou que "a paixão pelo humano, por toda a humanidade, encontra neste
momento histórico dificuldades graves", e denunciou que "a distância
entre a obsessão pelo próprio bem-estar e a felicidade compartilhada de toda
humanidade parece ampliar-se cada vez mais: chegando-se a pensar que entre o
indivíduo e a comunidade humana esteja em curso um verdadeiro cisma".
Por isso, o Papa
disse que "uma nova perspectiva ética universal, atenta aos temas da
criação e da vida humana, é o objetivo que devemos perseguir em nível
cultural", porque "a diversidade da vida humana é um bem absoluto,
digno de ser guardado eticamente e muito valioso para a salvaguarda de toda a
criação". "É tempo de relançar uma nova visão para o humanismo
fraterno e solidário das pessoas e dos povos colocando em primeiro lugar a
criatura humana", exortou.
ORAÇÃO
Pai Celeste, doador da vida
e da santidade, conceda-me receber o dom da fé e viver a serviço do vosso
evangelho. Faça com que eu seja um cristão honesto e solidário e aprenda de são
Marcelo o valor da bondade e da acolhida. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Marcos
1,29-39
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
1 29 Assim que saíram da sinagoga, Jesus, com Tiago e João, dirigiu-se à casa de Simão e André.
30 A sogra de Simão estava de cama, com febre; e sem tardar, falaram-lhe a respeito dela.
31 Aproximando-se ele, tomou-a pela mão e levantou-a; imediatamente a febre a deixou e ela pôs-se a servi-los.
32 À tarde, depois do pôr-do-sol, levaram-lhe todos os enfermos e possessos do demônio. 33 Toda a cidade estava reunida diante da porta.
34 Ele curou muitos que estavam oprimidos de diversas doenças, e expulsou muitos demônios. Não lhes permitia falar, porque o conheciam.
35 De manhã, tendo-se levantado muito antes do amanhecer, ele saiu e foi para um lugar deserto, e ali se pôs em oração.
36 Simão e os seus companheiros saíram a procurá-lo.
37 Encontraram-no e disseram-lhe: "Todos te procuram."
38 E ele respondeu-lhes: "Vamos às aldeias vizinhas, para que eu pregue também lá, pois, para isso é que vim."
39 Ele retirou-se dali, pregando em todas as sinagogas e por toda a Galiléia, e expulsando os demônios.
Palavra da Salvação.
1 29 Assim que saíram da sinagoga, Jesus, com Tiago e João, dirigiu-se à casa de Simão e André.
30 A sogra de Simão estava de cama, com febre; e sem tardar, falaram-lhe a respeito dela.
31 Aproximando-se ele, tomou-a pela mão e levantou-a; imediatamente a febre a deixou e ela pôs-se a servi-los.
32 À tarde, depois do pôr-do-sol, levaram-lhe todos os enfermos e possessos do demônio. 33 Toda a cidade estava reunida diante da porta.
34 Ele curou muitos que estavam oprimidos de diversas doenças, e expulsou muitos demônios. Não lhes permitia falar, porque o conheciam.
35 De manhã, tendo-se levantado muito antes do amanhecer, ele saiu e foi para um lugar deserto, e ali se pôs em oração.
36 Simão e os seus companheiros saíram a procurá-lo.
37 Encontraram-no e disseram-lhe: "Todos te procuram."
38 E ele respondeu-lhes: "Vamos às aldeias vizinhas, para que eu pregue também lá, pois, para isso é que vim."
39 Ele retirou-se dali, pregando em todas as sinagogas e por toda a Galiléia, e expulsando os demônios.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
DO CULTO AO SERVIÇO
Como bom judeu, Jesus não se furtava de participar da assembléia sinagogal, em dia de sábado. A celebração do culto oferecia-lhe a possibilidade de exercer o ministério da palavra. Servindo-se de um direito facultado às pessoas adultas, do sexo masculino, ensinava na sinagoga, com uma autoridade desconhecida até então. Sua doutrina deixava os ouvintes admirados, pois era de qualidade diferente daquela dos rabinos tradicionais.
Nós conhecemos muito bem a doutrina de Jesus. Ele falava do amor, da necessidade de viver reconciliado, da urgência de ser solidário com os pobres e pequeninos, por serem os preferidos de Deus, enfim, falava do Reino do Pai a ser implantado num mundo marcado pela impiedade.
Das palavras Jesus passava à ação. E comprovava, com a vida, a força de seus ensinamentos. De certa forma, o culto prosseguia no serviço aos doentes, na libertação dos oprimidos pelos maus espíritos, na sua vida de profunda comunhão com o Pai, mediante a oração, no seu zelo incansável em ajudar a todos. Por isso, recusava-se a ficar preso a um só lugar, ou a esperar que viessem até ele. Pelo contrário, ia pelas cidades e aldeias exercendo o ministério da palavra e o ministério da caridade, duas faces da mesma moeda.
A íntima relação entre palavra e ação dava credibilidade ao ministério de Jesus. Sua vida consistia numa demonstração perfeita do que ensinava. Por conseguinte, ao deixar a sinagoga, só lhe restava fazer o bem.
Como bom judeu, Jesus não se furtava de participar da assembléia sinagogal, em dia de sábado. A celebração do culto oferecia-lhe a possibilidade de exercer o ministério da palavra. Servindo-se de um direito facultado às pessoas adultas, do sexo masculino, ensinava na sinagoga, com uma autoridade desconhecida até então. Sua doutrina deixava os ouvintes admirados, pois era de qualidade diferente daquela dos rabinos tradicionais.
Nós conhecemos muito bem a doutrina de Jesus. Ele falava do amor, da necessidade de viver reconciliado, da urgência de ser solidário com os pobres e pequeninos, por serem os preferidos de Deus, enfim, falava do Reino do Pai a ser implantado num mundo marcado pela impiedade.
Das palavras Jesus passava à ação. E comprovava, com a vida, a força de seus ensinamentos. De certa forma, o culto prosseguia no serviço aos doentes, na libertação dos oprimidos pelos maus espíritos, na sua vida de profunda comunhão com o Pai, mediante a oração, no seu zelo incansável em ajudar a todos. Por isso, recusava-se a ficar preso a um só lugar, ou a esperar que viessem até ele. Pelo contrário, ia pelas cidades e aldeias exercendo o ministério da palavra e o ministério da caridade, duas faces da mesma moeda.
A íntima relação entre palavra e ação dava credibilidade ao ministério de Jesus. Sua vida consistia numa demonstração perfeita do que ensinava. Por conseguinte, ao deixar a sinagoga, só lhe restava fazer o bem.
SANTO DO DIA
SÃO MARCELO I
Marcelo foi Papa num período
conturbado na vida da Igreja. O imperador Diocleciano decretou uma feroz
perseguição aos cristãos, condenando milhares a morte. Marcelo era ainda padre
quando foi elevado à cátedra de Pedro no ano de 308. Foi o trigésimo papa da
Igreja.
O seu pontificado foi uma luta
constante para reorganizar a Igreja e lutar pela inclusão daqueles que tinham
renegado a fé em Cristo. Com justiça e sabedoria, Marcelo soube tratar o
assunto.
Enquanto muitos bispos do Oriente
pediam a excomunhão destes cristãos, especialmente para os que faziam parte do
clero, ele se mostrou rigoroso, porém menos radical. Decidiu que a Igreja iria
acolhê-los, depois de um período de penitência.
Outra decisão de Marcelo
determinou que nenhum concílio poderia ser convocado sem a autorização do Papa.
Marcelo acabou sendo preso pelas
forças imperiais e obrigado a trabalhar na sua igreja, transformada em
estábulo. Morreu em consequência dos maus tratos recebidos no dia 16 de janeiro
de 309.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Nos
séculos III e IV, o título de papa designava qualquer bispo da Igreja. Pouco a
pouco, passou a referir-se exclusivamente ao bispo de Roma, e, juntamente com o
título, veio o reconhecimento de Roma como centro de autoridade da Igreja
Ocidental. Em 382, o papa Dâmaso reivindicou a supremacia de Roma como centro
da Igreja e da Sé Apostólica.
Tjl – acidigital.com – a12.com – domtotal.com
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