Bom dia evangelho
14 DE JANEIRO DE
2019
SEGUNDA-FEIRA | NO INÍCIO DO ANO CIVIL – 24 | COR: VERDE | ANO C
Vocações jovens no Uruguai / Foto: Agustín González - Jornal Entre
Todos, Uruguai
MONTEVIDÉU, 12 Jan. 19 / 05:00 am (ACI).-
O Uruguai poderia estar vivendo um ressurgimento da vocação religiosa, explicou
a presidente da Conferência de Religiosas e Religiosos do Uruguai (Confru) e
Madre Superiora das Filhas de Maria Auxiliadora, Irmã Laura Guisado.
“A pergunta sobre a vida religiosa
voltou a surgir com força, acredito que haja uma maior sensibilidade a se fazer
este questionamento e, é claro, abre-nos caminhos de esperança de um aumento
vocacional no Uruguai”, assegurou.
Madre Guisado, que conversou com o
jornal católico de Montevidéu “Entre Todos”, atribui parte desta possibilidade
ao insistente chamado do Papa Francisco a sair ao encontro dos demais.
“As experiências de serviço, de
missão, de se deixar tocar pela realidade que se está vivendo, são espaços nos
quais as jovens descobrem sua vocação. As pobrezas de hoje, sejam físicas,
morais ou de falta de sentido, interpelam”, acrescentou.
Nesse sentido, Madre Guisado destacou
que a vida religiosa no Uruguai “está em meio ao povo, em meio às pessoas, nos
lugares mais variados como a educação formal e a informal, nos bairros, nos
assentamentos, nas paróquias, nas zonas rurais, com os imigrantes, com os
doentes, com os presos. Busca-se estar onde é necessário, querendo ser resposta
e companhia a todas essas realidades”.
O aumento da participação dos jovens
nessas atividades solidárias e o compromisso que se gera a partir daí é um
indicativo que reflete “que a juventude percebe que suas vidas têm um sentido”.
“Na medida em que se aprofunda a
dimensão da fé, a ajuda não fica apenas em um assistencialismo, mas em um
compromisso maior: lançar a vida para acompanhar o outro em resposta a Jesus”,
acrescentou Madre Guisado.
Assim vive Cecilia Gayo, de 30 anos,
no juniorato da Congregação Filhas de Maria Auxiliadora.
“Minha vocação mais profunda é junto
aos mais pobres, aos que mais necessitam, mas não para chegar como uma espécie
de heroína, e sim para caminhar junto com eles. Porém, é Deus quem, por sua vez,
apresenta quem são essas pessoas ou de que forma vou caminhar com elas”,
expressou.
Por sua vez, a jovem postulante da
Congregação Escravas do Sagrado Coração de Jesus, Sofía Vinet, de 21 anos,
começou desde pequena a participar de atividades na pastoral do colégio.
“A partir daí, foi me encontrando com
uma nova imagem de Deus, pelo serviço. Isso foi me chamando cada vez mais a
atenção e me encontrando com Jesus a partir desse lugar até sentir a
necessidade de algo a mais. E me decidi”, assegurou.
ORAÇÃO:
Pai de amor e de bondade, que escolhestes ao longo dos tempos homens e
mulheres para proclamar as maravilhas de vosso amor, servindo os pobres e
abandonados. Concedei-nos, pela intercessão do Beato Pedro Donders, a paciência
e a coragem de vos servir todos os dias de nossa vida. Por Cristo nosso Senhor.
Amém!
Marcos
1,14-20
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
1 14 Depois que João foi preso, Jesus dirigiu-se para a Galiléia. Pregava o Evangelho de Deus, e dizia:
15 "Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho."
16 Passando ao longo do mar da Galiléia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores.
17 Jesus disse-lhes: "Vinde após mim; eu vos farei pescadores de homens."
18 Eles, no mesmo instante, deixaram as redes e seguiram-no.
19 Uns poucos passos mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam numa barca, consertando as redes. E chamou-os logo.
20 Eles deixaram na barca seu pai Zebedeu com os empregados e o seguiram.
Palavra da Salvação.
1 14 Depois que João foi preso, Jesus dirigiu-se para a Galiléia. Pregava o Evangelho de Deus, e dizia:
15 "Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho."
16 Passando ao longo do mar da Galiléia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores.
17 Jesus disse-lhes: "Vinde após mim; eu vos farei pescadores de homens."
18 Eles, no mesmo instante, deixaram as redes e seguiram-no.
19 Uns poucos passos mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam numa barca, consertando as redes. E chamou-os logo.
20 Eles deixaram na barca seu pai Zebedeu com os empregados e o seguiram.
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
COMPLETOU-SE O TEMPO!
A irrupção de Jesus, na nossa história, pôs fim ao anseio de salvação, longamente acalentado pela humanidade pecadora. Ao proclamar ter-se completado o tempo, afirmava ter chegado a libertação, e, com ela, a possibilidade de se criar um mundo novo, onde o império do pecado e do egoísmo seria desarticulado, para dar lugar ao amor. Em outras palavras, um mundo regido pela vontade de Deus.
Na língua grega, este tempo é chamado de kairós, distinto do tempo cronológico, mensurável. O kairós é um tempo especial, irrepetível. É aquele momento exato, em que nos defrontamos com a possibilidade única de fazer algo de grandioso, ou em que alguma coisa importante está acontecendo em nossa vida. O Mestre situa-se, exatamente, neste tempo oportuno, dando-lhe uma consistência especial.
Neste contexto de kairós, a admoestação de Jesus assume maior gravidade: "Mudem de mentalidade e se convertam ao Evangelho!". É o ser humano confrontado com a exigência de romper as amarras do egoísmo a fim de voltar-se, decidido, para o projeto de Reino querido pelo Pai.
Sendo um apelo irrepetível, urge acolhê-lo, decididamente, com sua exigência de ruptura com o passado, para abraçar a novidade oferecida por Deus. É pura insensatez adiar o momento da conversão. A prudência aconselha a não perder esta oportunidade singular.
A irrupção de Jesus, na nossa história, pôs fim ao anseio de salvação, longamente acalentado pela humanidade pecadora. Ao proclamar ter-se completado o tempo, afirmava ter chegado a libertação, e, com ela, a possibilidade de se criar um mundo novo, onde o império do pecado e do egoísmo seria desarticulado, para dar lugar ao amor. Em outras palavras, um mundo regido pela vontade de Deus.
Na língua grega, este tempo é chamado de kairós, distinto do tempo cronológico, mensurável. O kairós é um tempo especial, irrepetível. É aquele momento exato, em que nos defrontamos com a possibilidade única de fazer algo de grandioso, ou em que alguma coisa importante está acontecendo em nossa vida. O Mestre situa-se, exatamente, neste tempo oportuno, dando-lhe uma consistência especial.
Neste contexto de kairós, a admoestação de Jesus assume maior gravidade: "Mudem de mentalidade e se convertam ao Evangelho!". É o ser humano confrontado com a exigência de romper as amarras do egoísmo a fim de voltar-se, decidido, para o projeto de Reino querido pelo Pai.
Sendo um apelo irrepetível, urge acolhê-lo, decididamente, com sua exigência de ruptura com o passado, para abraçar a novidade oferecida por Deus. É pura insensatez adiar o momento da conversão. A prudência aconselha a não perder esta oportunidade singular.
SANTO DO DIA
PEDRO DONDERS
Pedro Donders nasceu em 27 de
outubro de 1809, no sul da Holanda. Pedro tinha seis anos de idade quando sua
mãe morreu e, diante dessa circunstância, precisou deixar os estudos para
ajudar seu pai, já muito idoso, na renda familiar.
Por causa de sua saúde frágil e
da pobreza, o jovem não conseguia realizar seu sonho: ser padre. Entretanto
Pedro insistia com seu pároco, até que conseguiu que o recebessem no seminário
diocesano, mais como empregado do que como seminarista.
No ano de 1839 o Seminário foi
visitado pelo Prefeito Apostólico do Suriname, buscando ajuda para seu
território de missão que estava numa situação muito crítica. Apenas Pedro
Donders se ofereceu. Em 5 de junho de 1841 foi ordenado sacerdote. Um ano mais
tarde chegou em Paramaribo, uma região selvagem quatro vezes maior que a
Holanda.
Os primeiros catorze anos foram
dedicados à formação dos catequistas, das crianças e às visitas pastorais entre
os escravos das fazendas holandesas. Recebeu o encargo da pastoral dos
enfermos, dedicando-se especialmente aos leprosos. Foi um homem corajoso,
aliviando as dores dos doentes terminais, sem nunca reclamar do apostolado.
Em 1865 chegaram os Missionários
Redentoristas no Suriname, com a missão de continuar os trabalhos de
evangelização. Padre Pedro decidiu ficar e pediu seu ingresso na Congregação do
Santíssimo Redentor, professando os votos em 1867. No dia 14 de janeiro de
1887, morreu de uma grave enfermidade renal.(Colaboração: Padre Evaldo César
de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Os missionários redentoristas têm muito carinho por Pedro Donders, pelo
seu exemplo de vida e pela sua dedicação missionária. Ainda hoje existem
missionários redentoristas no Suriname, inclusive um grupo de brasileiros que
gastam seus dias pela redenção daquela gente mais sofrida.
Tjl-
acidigital.com – a12.com – domtotal.com
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