Bom dia evangelho
Dia Litúrgico: 2 de Janeiro (Féria do
tempo de Natal)-quarta-feira
Papa em uma Audiência Geral na Sala Paulo VI. Foto:
Daniel Ibañez, ACI group
Vaticano,
02 Jan. 19 / 06:28 am (ACI).- Na sua Audiência Geral desta
quarta-feira, 02, o Papa Francisco retomou o ciclo de reflexões sobre o
Pai-Nosso e destacou como a oração do cristão deve ser um canal aberto de
comunicação entre nosso coração e o coração de Deus Pai e portanto não devemos
agir como os hipócritas dos tempos de Jesus, que passavam horas rezando preces
vazias, sem Deus, e depois ofendiam o próximo.
No
seu discurso de hoje, o Papa Francisco concentrou-se no lugar estratégico que
Jesus escolhe para ensinar o Pai Nosso: a montanha. E no marco da montanha ele
também ensina outra mensagem fundamental, as bem-aventuranças.
O
Santo Padre comentou: "Bem-aventurados os pobres, os mansos, os
misericordiosos, os humildes de coração ... É a revolução do Evangelho. O
Evangelho não nos deixa quietos, nos impulsiona. É revolucionário. Todas as
pessoas capazes de amar e aqueles que construíam até então estiveram à margem
da história, porém, agora, tornam-se construtores do Reino de Deus, é como se
Jesus estivesse dizendo: que venham para a frente aqueles que trazem no coração
o mistério de um Deus que revelou sua onipotência em forma de amor e perdão!
"
Para
o Papa "o grande segredo que sustenta todo o diálogo de Jesus na montanha
é o ser filhos de seu Pai que está no céu".
Francisco
em sua catequese esclarece: "O cristão não é aquele que se empenha em ser
melhor que os outros: ele sabe que é pecador como todo mundo. O cristão é
simplesmente um homem que se detém diante da nova Sarça Ardente; perante a
revelação de um Deus que não traz consigo o enigma de um nome impronunciável,
mas que pede aos seus filhos que o invoquem com o nome de Pai ".
Aqui
está como Jesus introduz o ensinamento da oração do "Pai Nosso".
"Isso acontece - diz o papa – tomando distância de dois grupos de seu
tempo: os hipócritas e os pagãos".
"Quantas
vezes vemos as pessoas que estão na Igreja,
rezando o dia todo, e depois elas falam mal das pessoas todos os dias. Isso é
um escândalo", afirmou.
"Há
pessoas capazes de tecer orações ateístas, orações sem Deus - explica o Papa
Francisco – para serem admiradas pelos homens. A oração cristã, por outro lado,
não tem outro testemunho confiável do que a própria consciência ".
O
Papa Francisco concluiu a reflexão de hoje sobre o Pai-Nosso dizendo: "Que
bonito pensar que o nosso Deus não exige sacrifícios para ganhar seu favor! O
nosso Deus não precisa de nada: na oração ele só pede que mantenhamos aberto o
canal de comunicação com ele para sempre descobrir-nos seus filhos amados”.
Finalmente,
ao saudar os peregrinos em diversos idiomas no final da Audiência Geral desta
quarta-feira, o Santo Padre dirigiu-se aos fiéis de língua portuguesa com as
seguintes palavras: “Amados peregrinos de língua portuguesa, a minha cordial
saudação para vós todos, desejando a cada um que sempre resplandeça, nos vossos
corações, famílias e comunidades, a luz do Salvador, que nos revela o rosto
terno e misericordioso do Pai do Céu. Abracemos o Deus Menino, colocando-nos ao
seu serviço: Ele é fonte de amor e serenidade. Ele vos abençoe com um Ano Novo
sereno e feliz!”
ORAÇÃO
Deus, nosso Pai, enriquecestes a
Igreja e deste-nos em São Basílio um exemplo de que a vossa Palavra é vida e
luz para nossos corações. Por sua intercessão, sejamos dignos da vocação a que
fomos chamados, e tudo façamos para que o vosso Reino de justiça cresça no meio
dos homens. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho
(Jn 1,19-28)
Este
é o testemunho de João, quando os judeus enviaram, de Jerusalém, sacerdotes e
levitas para lhe perguntar: «Quem és tu?» Ele confessou e não negou; ele
confessou: «Eu não sou o Cristo». Perguntaram: «Quem és, então? Tu és Elias?»
Respondeu: «Não sou». — «Tu és o profeta?» — «Não», respondeu ele.
Perguntaram-lhe: «Quem és, afinal? Precisamos dar uma resposta àqueles que nos
enviaram. Que dizes de ti mesmo?» Ele declarou: «Eu sou a voz de quem grita no
deserto: ‘Endireitai o caminho para o Senhor! ’», conforme disse o profeta
Isaías.
Eles tinham sido enviados da parte dos fariseus, e perguntaram a João: «Por que, então, batizas, se não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?» João lhes respondeu: «Eu batizo com água. Mas entre vós está alguém que vós não conheceis: aquele que vem depois de mim, e do qual eu não sou digno de desatar as correias da sandália!». Isso aconteceu em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando.
Eles tinham sido enviados da parte dos fariseus, e perguntaram a João: «Por que, então, batizas, se não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?» João lhes respondeu: «Eu batizo com água. Mas entre vós está alguém que vós não conheceis: aquele que vem depois de mim, e do qual eu não sou digno de desatar as correias da sandália!». Isso aconteceu em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando.
«Eu sou a voz de quem grita no deserto:
‘Endireitai o caminho para o Senhor!»
Rev. D. Joan COSTA i Bou (Barcelona, Espanha)
Hoje,
o Evangelho propõe à nossa contemplação a figura de João Batista. «Quem és
tu?», perguntam-lhe os sacerdotes e os levitas. A resposta de João manifesta
claramente a consciência de cumprir uma missão: preparar a vinda do Messias.
João responde aos emissários: «Eu sou a voz de quem grita no deserto:
Endireitai o caminho para o Senhor» (Jo 1,23). Ser a voz de Cristo, o seu
altifalante, aquele que anuncia o Salvador do mundo e prepara a Sua vinda: esta
é a missão de João e, tal como dele, de todas as pessoas que se sabem e sentem
depositárias do tesouro da fé.
Toda a missão divina tem por fundamento uma vocação, também divina, que garante a sua realização. Tenho a certeza de uma coisa, dizia São Paulo aos cristãos de Filipos: «Aquele que começou em vós tão boa obra há-de levá-la a bom termo, até o dia do Cristo Jesus.» (Flp 1,6). Todos, chamados por Cristo à santidade, temos de ser a Sua voz no meio do mundo. Um mundo que, muitas vezes, vive de costas para Deus e que não ama o Senhor. É preciso que O tornemos presente e O anunciemos com o testemunho da nossa vida e da nossa palavra. Não o fazer, seria atraiçoar a nossa vocação mais profunda e a nossa missão. «Pela sua própria natureza, a vocação cristã é também vocação para o apostolado.», comenta o Concílio Vaticano II.
A grandeza da nossa vocação e da missão que Deus nos destinou não provém dos nossos méritos, mas daquele a Quem servimos. Assim o exprimiu João Batista: «Não sou digno de desatar as correias da sandália» (Jo 1,27). Como Deus confia nas pessoas!
Agradeçamos de todo o coração a chamada a participar da vida divina e a missão de ser, para o nosso mundo, além da voz de Cristo, também as Suas mãos, o Seu coração e o Seu olhar e renovemos, agora, o nosso desejo sincero de sermos fiéis.
Toda a missão divina tem por fundamento uma vocação, também divina, que garante a sua realização. Tenho a certeza de uma coisa, dizia São Paulo aos cristãos de Filipos: «Aquele que começou em vós tão boa obra há-de levá-la a bom termo, até o dia do Cristo Jesus.» (Flp 1,6). Todos, chamados por Cristo à santidade, temos de ser a Sua voz no meio do mundo. Um mundo que, muitas vezes, vive de costas para Deus e que não ama o Senhor. É preciso que O tornemos presente e O anunciemos com o testemunho da nossa vida e da nossa palavra. Não o fazer, seria atraiçoar a nossa vocação mais profunda e a nossa missão. «Pela sua própria natureza, a vocação cristã é também vocação para o apostolado.», comenta o Concílio Vaticano II.
A grandeza da nossa vocação e da missão que Deus nos destinou não provém dos nossos méritos, mas daquele a Quem servimos. Assim o exprimiu João Batista: «Não sou digno de desatar as correias da sandália» (Jo 1,27). Como Deus confia nas pessoas!
Agradeçamos de todo o coração a chamada a participar da vida divina e a missão de ser, para o nosso mundo, além da voz de Cristo, também as Suas mãos, o Seu coração e o Seu olhar e renovemos, agora, o nosso desejo sincero de sermos fiéis.
SANTO DO DIA
SÃO BASÍLIO MAGNO

Seu jeito de pregar encantava cristãos
e judeus. Era tão admirado que recebeu o cognome de “Magno”, ou seja, era um grande
pregador e evangelizador. Basílio mantinha uma intensa atividade em favor dos
pobres. Doava tudo o que ganhava para eles. Foi o primeiro bispo a fundar um
hospital para aos carentes e depois criou asilos e orfanatos.
Seus sermões são repletos de citações
da Sagrada Escritura. Escreveu seus textos de maneira agradável, clara,
profunda e convincente. Muito belas são suas cartas, cerca de quatrocentas, que
nos inspiram gestos e palavras de amor pelo próximo. Trabalhava e escrevia sem
cessar, apesar da saúde débil. Sofrendo de hepatite, quase não podia se
alimentar, a ponto de sua pele tocar os ossos. Morreu dia 02 de janeiro de 379,
com apenas quarenta e nove anos.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza,
CSsR)
REFLEXÃO : São Gregório Nazianzeno, amigo
de Basílio e também santo da Igreja, afirmou: "Basílio santo, nasceu entre
os santos. Basílio pobre viveu pobre entre os pobres. Basílio, filho de
mártires, sofreu como um mártir. Basílio pregou sempre; com seus lábios e com
seus exemplos, e seguirá pregando sempre com seus escritos admiráveis".
Tjl- domtotal.com-
evangeli.net-a12.com –acidigital.com
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