Madre Teresa de Calcutá. Foto: Turelio / Wikimedia
Commons (CC BY-SA 2.0 DE)
CHICAGO, 14 Jan. 19
/ 08:55 am (ACI).- O Arcebispo de Los Angeles (Estados
Unidos), Dom José Gomez, propôs uma frase da Santa Teresa de Calcutá para
combater a crise na Igreja por causa dos escândalos de abuso
sexual.
Em sua nova coluna
semanal intitulada "De um retiro de Ano Novo", escrita em Chicago,
onde os bispos norte-americanos estiveram em
exercícios espirituais de 2 a 8 de janeiro, o Arcebispo propôs uma frase de
Madre Teresa tirada do livro "Cristo nos pobres", que o Papa
Francisco incluiu na carta que enviou aos prelados no início do mês.
A frase é a
seguinte: "Sim, tenho muitas fraquezas humanas, muitas misérias humanas.
(…) Mas Ele abaixa-Se e serve-Se de nós, de ti e de mim, para sermos o seu
amor e a sua compaixão no mundo, apesar dos nossos pecados, apesar das
nossas misérias e defeitos. Ele depende de nós para amar o mundo e
demonstrar-lhe o muito que o ama. Se nos ocuparmos demasiado de nós mesmo,
não teremos tempo para os outros".
A este respeito,
Dom Gomez escreveu que "nenhum de nós é perfeito e aqui na terra, ninguém
será. Nós pecamos, cometemos erros, ferimos outras pessoas".
"Jesus não
veio para os justos, mas para salvar os pecadores. E isso se refere a cada um
de nós. Esse é o mistério do amor de Deus por nós: que, embora sejamos
pecadores, Ele vem para carregar os nossos pecados, para morrer por nós e para
nos trazer o perdão", continuou.
No entanto, indicou
Arcebispo, "isso não justifica os pecados, crimes ou danos causados aos outros. Todos devem prestar contas e reparar os
erros que cometem".
Apesar das falhas,
enfatizou o Prelado, Deus "chama cada um de nós para fazer a sua obra no
mundo. Que lindo pensamento a Madre Teresa nos oferece: ‘Ele depende de nós
para amar o mundo e demonstrar-lhe o muito que o ama’".
O Arcebispo de Los
Angeles também lembrou que é preciso viver com esperança em Jesus e destacou
que "agora é o momento de realmente viver a nossa fé em Jesus Cristo com
um novo entendimento, um novo compromisso e um novo amor".
No final de sua
carta e depois compartilhar que rezou e ofereceu penitências pelas vítimas de
abuso sexual, o Prelado se referiu à crise humanitária na fronteira dos EUA com
o México.
"Temos que
continuar orando e trabalhando para ajudar os nossos líderes a verem sua
responsabilidade e deixarem de lado as considerações políticas e assim unir-se
para fazer a coisa certa, arrumar o sistema de imigração da nossa nação que há
muito tempo é deficiente", concluiu.
ORAÇÃO
Ó Deus, concedei-nos,
pelo exemplo de Santo Amaro a graça de imitá-lo em toda a sua vida, para que
possamos ser firmes nos caminhos do Cristo pobre, humilde e obediente. Possamos
também seguir nossa vocação com fidelidade e chegar à perfeição que nos propusestes
em Vosso Filho. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Marcos
1,21-28
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
1 21 Jesus e seus discípulos dirigiram-se para Cafarnaum. E já no dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e pôs-se a ensinar.
22 Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.
23 Ora, na sinagoga deles achava-se um homem possesso de um espírito imundo, que gritou:
24 "Que tens tu conosco, Jesus de Nazaré? Vieste perder-nos? Sei quem és: o Santo de Deus!
25 Mas Jesus intimou-o, dizendo: "Cala-te, sai deste homem!"
26 O espírito imundo agitou-o violentamente e, dando um grande grito, saiu.
27 Ficaram todos tão admirados, que perguntavam uns aos outros: "Que é isto? Eis um ensinamento novo, e feito com autoridade; além disso, ele manda até nos espíritos imundos e lhe obedecem!"
28 A sua fama divulgou-se logo por todos os arredores da Galiléia.
Palavra da Salvação.
1 21 Jesus e seus discípulos dirigiram-se para Cafarnaum. E já no dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e pôs-se a ensinar.
22 Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.
23 Ora, na sinagoga deles achava-se um homem possesso de um espírito imundo, que gritou:
24 "Que tens tu conosco, Jesus de Nazaré? Vieste perder-nos? Sei quem és: o Santo de Deus!
25 Mas Jesus intimou-o, dizendo: "Cala-te, sai deste homem!"
26 O espírito imundo agitou-o violentamente e, dando um grande grito, saiu.
27 Ficaram todos tão admirados, que perguntavam uns aos outros: "Que é isto? Eis um ensinamento novo, e feito com autoridade; além disso, ele manda até nos espíritos imundos e lhe obedecem!"
28 A sua fama divulgou-se logo por todos os arredores da Galiléia.
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
PERSONALIDADES INCOMPATÍVEIS
A pergunta desesperada do homem possuído por um espírito imundo revela a incompatibilidade radical que existe entre Jesus e tudo quanto lhe é contrário. A frase "Que temos nós contigo, Jesus de Nazaré?" pode ser assim desdobrada: "Que existe em comum entre nós?"; "O que você está querendo fazer conosco?"; "Qual a sua intenção a nosso respeito?".
Evidentemente, entre Jesus e o espírito imundo nada havia em comum. Um libertava o ser humano, o outro o escravizava. Um recuperava as pessoas para Deus, já o outro as afastava sempre mais do projeto do Pai, numa aberta afronta a ele. Um restaurava no coração humano o sentido da vida fraterna e solidária, o outro, pelo contrário, gerava discórdia e divisão. Um encarnava a novidade da misericórdia de Deus, o outro insistia no caminho inconveniente da soberba. Por isso, a única intenção de Jesus era derrotar este espírito mau.
À ordem do Mestre, ele deixou o possesso, depois de agitá-lo violentamente e fazer grande alarido.
Esta é a imagem do que se passa no coração de cada um de nós: o mau espírito reluta em abandonar o espaço conquistado no nosso interior. Se não nos deixamos ajudar por Jesus, corremos o risco de permanecer escravos desse espírito do mal. O discipulado cristão exige que façamos a experiência de ser libertados pelo Mestre, pois é impossível compatibilizá-lo com as forças do mal que age dentro de nós.
A pergunta desesperada do homem possuído por um espírito imundo revela a incompatibilidade radical que existe entre Jesus e tudo quanto lhe é contrário. A frase "Que temos nós contigo, Jesus de Nazaré?" pode ser assim desdobrada: "Que existe em comum entre nós?"; "O que você está querendo fazer conosco?"; "Qual a sua intenção a nosso respeito?".
Evidentemente, entre Jesus e o espírito imundo nada havia em comum. Um libertava o ser humano, o outro o escravizava. Um recuperava as pessoas para Deus, já o outro as afastava sempre mais do projeto do Pai, numa aberta afronta a ele. Um restaurava no coração humano o sentido da vida fraterna e solidária, o outro, pelo contrário, gerava discórdia e divisão. Um encarnava a novidade da misericórdia de Deus, o outro insistia no caminho inconveniente da soberba. Por isso, a única intenção de Jesus era derrotar este espírito mau.
À ordem do Mestre, ele deixou o possesso, depois de agitá-lo violentamente e fazer grande alarido.
Esta é a imagem do que se passa no coração de cada um de nós: o mau espírito reluta em abandonar o espaço conquistado no nosso interior. Se não nos deixamos ajudar por Jesus, corremos o risco de permanecer escravos desse espírito do mal. O discipulado cristão exige que façamos a experiência de ser libertados pelo Mestre, pois é impossível compatibilizá-lo com as forças do mal que age dentro de nós.
SANTO DO DIA
SÃO
MAURO (AMARO)
Hoje celebramos a festa de Santo Amaro, também conhecido como são Mauro.
Ele nasceu na cidade de Roma, filho de um senador, no ano de 512. Aos doze anos
teve um sonho, onde Deus o chamava à santidade. Resolveu então entrar num
mosteiro beneditino. Foi o próprio São Bento que ajudou a formação de Amaro e
de seu primo Plácido, também canonizado pela Igreja. Conta-nos uma lendária
tradição que um dia, ao caminhar pelo jardim, São Bento teve uma visão do jovem
Plácido se afogando. Imediatamente chamou Amaro e pediu-lhe para socorrê-lo.
Amaro se concentrou de tal maneira e agiu tão rapidamente, que nem percebeu que
andava sobre as águas daquele riacho, depois puxou o primo pelos cabelos e o
levou para a terra firme. Amaro se tornou o discípulo predileto de São Bento e
o acompanhou para o mosteiro de Montecassino, quando lá se fixaram, sendo
nomeado o primeiro superior e administrador. Os registros mostram que Amaro era
um homem virtuoso, modelo de obediência, humildade e caridade. O primeiro
mosteiro beneditino em terras francesas também foi fundado por Amaro. Foi neste
lugar que Amaro morreu, depois que contraiu a peste. Ele agonizou durante cinco
meses, morrendo santamente em 15 de janeiro de 584.(Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Amaro é uma palavra que significa Amargo. O significado de seu nome condiz bem
com os tropeços e dificuldades que encontrou ao longo de sua vida. Era de
tamanha docilidade e virtude que seus mestres o recomendavam como exemplo a
outros monges.
TJL
– A12.COM – DOMTOTAL.COM –ACIDIGITAL.COM
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