Bispos do Chile em audiência com o Papa Francisco /
Foto: Conferência Episcopal do Chile – Vatican Media
Vaticano, 15 Jan.
19 / 08:57 am (ACI).- Em 14 de janeiro, os bispos da
Comissão Permanente da Conferência Episcopal do Chile conversaram por cerca de
três horas com o Papa Francisco sobre a situação atual da Igreja no
país e as perspectivas futuras.
O primeiro encontro
foi na parte da manhã, durou uma hora e contou com a presença do presidente da
CECh, Dom Santiago Silva; do vice-presidente, Dom René Rebolledo; do secretário
geral, Dom Fernando Ramos; do Arcebispo de Santiago, Cardeal Ricardo Ezzati; e
do Bispo de San Bernardo, Dom Juan Ignacio González.
O Santo Padre quis
aprofundar o diálogo com os bispos chilenos, por isso almoçaram juntos na Casa
Santa Marta.
Dom Ramos afirmou
que "foi um diálogo muito fraterno, muito frutuoso, muito
interessante". "Nós fizemos uma revisão junto com ele dos
acontecimentos mais importantes para a Igreja chilena no último ano. Foi um
diálogo muito preciso e lúcido, com contribuições muito importantes do
Papa".
"Depois, nós
lhe explicamos o caminho que estamos seguindo neste ano de 2019, queremos
aprofundar o discernimento para que em 2020 possamos realizar uma assembleia
eclesial. O Papa fez várias sugestões muito interessantes que mostram uma
preocupação e grande carinho pela Igreja chilena", acrescentou o
secretário geral da CECh.
Os bispos chegaram
a Roma, na véspera do primeiro aniversário da visita do Papa Francisco ao
Chile, que aconteceu de 15 a 18 de janeiro de 2018, com o objetivo de
apresentar ao Santo Padre a situação atual da Igreja no país, meses depois da
reunião realizada entre os 34 prelados e o Papa Francisco de 15 a 17 de maio de
2018.
Nessa ocasião foram
abordados os casos de abuso sexual cometidos por alguns membros do clero e os
bispos se comprometeram a implantar medidas a curto, médio e longo prazo
"para restaurar a justiça e a comunhão eclesial".
Desde então, os
bispos chilenos, juntamente com os leigos, religiosos e colaboradores da Igreja
local apresentaram medidas para alcançar a verdade, justiça e reparação das
vítimas de abusos sexuais, de poder e de consciência.
ORAÇÃO
Ó Deus de misericórdia e de bondade, compadecei-vos de todos os
que sofrem, os que choram, os que passam por duras provações. Eu vos peço,
Senhor, fortalecei-os na fé, para que busquem vossa vontade e estejam dispostos
a acolhê-la. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Marcos 2,1-12
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
2 1 Alguns dias depois, Jesus entrou novamente em Cafarnaum e souberam que ele estava em casa.
2 Reuniu-se uma tal multidão, que não podiam encontrar lugar nem mesmo junto à porta. E ele os instruía.
3 Trouxeram-lhe um paralítico, carregado por quatro homens.
4 Como não pudessem apresentar-lho por causa da multidão, descobriram o teto por cima do lugar onde Jesus se achava e, por uma abertura, desceram o leito em que jazia o paralítico.
5 Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: "Filho, perdoados te são os pecados."
6 Ora, estavam ali sentados alguns escribas, que diziam uns aos outros:
7 "Como pode este homem falar assim? Ele blasfema. Quem pode perdoar pecados senão Deus?"
8 Mas Jesus, penetrando logo com seu espírito tios seus íntimos pensamentos, disse-lhes: "Por que pensais isto nos vossos corações?
9 Que é mais fácil dizer ao paralítico: Os pecados te são perdoados, ou dizer: Levanta-te, toma o teu leito e anda?
10 Ora, para que conheçais o poder concedido ao Filho dó homem sobre a terra (disse ao paralítico),
11 eu te ordeno: levanta-te, toma o teu leito e vai para casa."
12 No mesmo instante, ele se levantou e, tomando o. leito, foi-se embora à vista de todos. A multidão inteira encheu-se de profunda admiração e puseram-se a louvar a Deus, dizendo: "Nunca vimos coisa semelhante."
Palavra da Salvação.
2 1 Alguns dias depois, Jesus entrou novamente em Cafarnaum e souberam que ele estava em casa.
2 Reuniu-se uma tal multidão, que não podiam encontrar lugar nem mesmo junto à porta. E ele os instruía.
3 Trouxeram-lhe um paralítico, carregado por quatro homens.
4 Como não pudessem apresentar-lho por causa da multidão, descobriram o teto por cima do lugar onde Jesus se achava e, por uma abertura, desceram o leito em que jazia o paralítico.
5 Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: "Filho, perdoados te são os pecados."
6 Ora, estavam ali sentados alguns escribas, que diziam uns aos outros:
7 "Como pode este homem falar assim? Ele blasfema. Quem pode perdoar pecados senão Deus?"
8 Mas Jesus, penetrando logo com seu espírito tios seus íntimos pensamentos, disse-lhes: "Por que pensais isto nos vossos corações?
9 Que é mais fácil dizer ao paralítico: Os pecados te são perdoados, ou dizer: Levanta-te, toma o teu leito e anda?
10 Ora, para que conheçais o poder concedido ao Filho dó homem sobre a terra (disse ao paralítico),
11 eu te ordeno: levanta-te, toma o teu leito e vai para casa."
12 No mesmo instante, ele se levantou e, tomando o. leito, foi-se embora à vista de todos. A multidão inteira encheu-se de profunda admiração e puseram-se a louvar a Deus, dizendo: "Nunca vimos coisa semelhante."
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
SOB O PESO DO PECADO
A insistência sobre o tema do perdão dos pecados chama a atenção, na cena da cura do homem paralítico. Assim que Jesus o vê descer através de um buraco aberto no teto, declara que seus pecados estão perdoados. Esta declaração provoca alguns escribas que estavam por perto. Para eles, a palavra do Mestre soava como uma verdadeira usurpação de algo reservado exclusivamente a Deus. Portanto, Jesus era um blasfemo! A maneira como ele rebate a maledicência dos escribas é significativa: cura o paralítico para provar que "o Filho do Homem tem, na Terra, o poder de perdoar os pecados". O gesto poderoso de cura parece insignificante diante do poder maior de perdoar os pecados. E Jesus, de certo modo, parece sentir-se mais feliz por perdoar os pecados do que por curar. Por quê?
O perdão dos pecados tem, também, uma função terapêutica. Trata-se da cura do ser humano na dimensão mais profunda de sua existência, ali onde acontece seu relacionamento com Deus. Sendo esta dimensão invisível aos olhos, as pessoas tendem a se preocupar mais com as dimensões aparentes de sua vida, buscando a cura quando algo não está bem no âmbito corporal. Jesus vê além, preocupando-se por libertar quem pena sob o peso do pecado, mais do que sob o peso da doença. O primeiro é muito mais grave. Permanecer no pecado significa viver afastado de Deus e correr o risco de ser condenado. Este é o motivo por que o Mestre, antes de mais nada, que ver o ser humano liberto de seus pecados.
A insistência sobre o tema do perdão dos pecados chama a atenção, na cena da cura do homem paralítico. Assim que Jesus o vê descer através de um buraco aberto no teto, declara que seus pecados estão perdoados. Esta declaração provoca alguns escribas que estavam por perto. Para eles, a palavra do Mestre soava como uma verdadeira usurpação de algo reservado exclusivamente a Deus. Portanto, Jesus era um blasfemo! A maneira como ele rebate a maledicência dos escribas é significativa: cura o paralítico para provar que "o Filho do Homem tem, na Terra, o poder de perdoar os pecados". O gesto poderoso de cura parece insignificante diante do poder maior de perdoar os pecados. E Jesus, de certo modo, parece sentir-se mais feliz por perdoar os pecados do que por curar. Por quê?
O perdão dos pecados tem, também, uma função terapêutica. Trata-se da cura do ser humano na dimensão mais profunda de sua existência, ali onde acontece seu relacionamento com Deus. Sendo esta dimensão invisível aos olhos, as pessoas tendem a se preocupar mais com as dimensões aparentes de sua vida, buscando a cura quando algo não está bem no âmbito corporal. Jesus vê além, preocupando-se por libertar quem pena sob o peso do pecado, mais do que sob o peso da doença. O primeiro é muito mais grave. Permanecer no pecado significa viver afastado de Deus e correr o risco de ser condenado. Este é o motivo por que o Mestre, antes de mais nada, que ver o ser humano liberto de seus pecados.
SANTO DO DIA
SANTA MARGARIDA DA HUNGRIA
Margarida era uma princesa, filha
do rei da Hungria, de origem bizantina. Ela nasceu em 1242, logo foi batizada,
pois os reis eram fervorosos cristãos. Aos dez anos, o casal real a entregou
para viver e ser preparada para os votos religiosos.
Dois anos depois, fez a profissão
de fé de religiosa e em 1261, tomou o véu definitivo, entregando seu coração e
sua vida a serviço do Senhor. Tinha especial devoção pela Eucaristia e Paixão
de Cristo. Ela foi um exemplo de humildade e virtude para as outras religiosas.
Rezava sempre e fazia muitas penitências.
Margarida, ainda que fosse
princesa, não teve uma formação intelectual primorosa. Sua instrução se limitou
ao conhecimento primário da escrita e da leitura. Ela pedia que lhe lessem as
Sagradas Escrituras e confiava sua direção espiritual ao seu confessor.
Amava a pobreza e nada possuía de
seu. Sua vida contemplativa a fez receber o dom das visões. Ela se tornou uma
das grandes místicas medievais da Europa, respeitada e amada pelas comunidades
religiosas, pela corte e população. Morreu em 18 de janeiro de 1270.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: O desejo de servir a Deus pela pobreza e dedicação ao próximo
santificou e santifica muitos homens e mulheres ao longo dos anos. A vida de
Santa Margarida é um belo exemplo de como pelo amor a Deus nossa vida pode
alcançar a mais completa felicidade, ainda que cercada de sofrimentos e dores.
Tjl-
aidigital.com – a12.com – domtotal.com – evangeli.net
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