Bom dia evangelho
08 DE JANEIRO DE 2019
TERÇA-FEIRA - TERÇA-FEIRA DEPOIS DA EPIFANIA - COR: BRANCA - ANO C
Papa fala aos diplomatas na Sala Regia,
no Palácio Apostólico, 7 de janeiro 2019. Foto: Vatican Media / You Tube
Vaticano, 07 Jan. 19 / 08:35 am (ACI).-
Como de costume, o Santo Padre recebeu na manhã desta segunda-feira, 07, os
membros do Corpo Diplomático acreditado junto ao Vaticano para um discurso aos
representantes daqueles países que mantêm relações diplomáticas com a Santa Sé
e falou sobre a situação atual do mundo e o que as nações podem fazer para construir
vínculos de paz entre homens em um contexto no qual os mais vulneráveis sofrem
com os resultados dos conflitos armados, das guerras e com a falta de
solidariedade entre as pessoas.
ORAÇÃO : Ó Deus, nosso Pai, nós Te pedimos que, mediante teu Espírito
Santo, nos concedeis o dom do discernimento, para percebermos os sinais de teu
amor e de tua ação na história humana. E que, a exemplo de São Severino,
sejamos capazes de exercer a solidariedade para com todos os homens, sem levar
em consideração raça, cultura e religião. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Marcos
6,34-44
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo Marcos.
Naquele tempo, 6 34 ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela, porque era como ovelhas que não têm pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas.
35 A hora já estava bem avançada quando se achegaram a ele os seus discípulos e disseram: "Este lugar é deserto, e já é tarde.
36 Despede-os, para irem aos sítios e aldeias vizinhas a comprar algum alimento".
37 Mas ele respondeu-lhes: "Dai-lhes vós mesmos de comer". Replicaram-lhe: "Iremos comprar duzentos denários de pão para dar-lhes de comer?"
38 Ele perguntou-lhes: "Quantos pães tendes? Ide ver". Depois de se terem informado, disseram: "Cinco, e dois peixes".
39 Ordenou-lhes que mandassem todos sentar-se, em grupos, na relva verde.
40 E assentaram-se em grupos de cem e de cinqüenta.
41 Então tomou os cinco pães e os dois peixes e, erguendo os olhos ao céu, abençoou-os, partiu-os e os deu a seus discípulos, para que lhos distribuíssem, e repartiu entre todos os dois peixes.
42 Todos comeram e ficaram fartos.
43 Recolheram do que sobrou doze cestos cheios de pedaços, e os restos dos peixes.
44 Foram cinco mil os homens que haviam comido daqueles pães.
Palavra da Salvação.
Naquele tempo, 6 34 ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela, porque era como ovelhas que não têm pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas.
35 A hora já estava bem avançada quando se achegaram a ele os seus discípulos e disseram: "Este lugar é deserto, e já é tarde.
36 Despede-os, para irem aos sítios e aldeias vizinhas a comprar algum alimento".
37 Mas ele respondeu-lhes: "Dai-lhes vós mesmos de comer". Replicaram-lhe: "Iremos comprar duzentos denários de pão para dar-lhes de comer?"
38 Ele perguntou-lhes: "Quantos pães tendes? Ide ver". Depois de se terem informado, disseram: "Cinco, e dois peixes".
39 Ordenou-lhes que mandassem todos sentar-se, em grupos, na relva verde.
40 E assentaram-se em grupos de cem e de cinqüenta.
41 Então tomou os cinco pães e os dois peixes e, erguendo os olhos ao céu, abençoou-os, partiu-os e os deu a seus discípulos, para que lhos distribuíssem, e repartiu entre todos os dois peixes.
42 Todos comeram e ficaram fartos.
43 Recolheram do que sobrou doze cestos cheios de pedaços, e os restos dos peixes.
44 Foram cinco mil os homens que haviam comido daqueles pães.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
DA CONCENTRAÇÃO À PARTILHA
A Galiléia tinha, desde há muito tempo, uma péssima tradição de desequilíbrios sociais. O episódio da vinha de Nabot, sucedido num passado longínquo, estava ainda bem vivo na mente do povo. Mudaram-se os tempos, porém, a ganância de concentrar os bens nas mãos de poucos permaneceu inalterada.
O milagre da partilha dos pães foi na contramão desta mentalidade, visando incentivar a criação de uma sociedade diferente, na qual os bens deste mundo fossem partilhados entre todos.
Fato notável é que a lição da partilha teve como ponto de partida a pobreza e não a abundância de bens. Poderia ter acontecido assim: uma pessoa rica, possuidora de muitos recursos, ter-se servido deles para alimentar a multidão faminta. Ou mesmo Jesus, recorrendo ao poder recebido do Pai, ter milagrosamente feito aparecer uma montanha de pães com os quais todos se pudessem saciar.
Nada disto! Tratava-se, sim, de cada um repartir com o próximo o pouco que lhe cabia, a começar com aquele jovem que possuía “cinco pães e dois peixes”. Quem não acreditava na força do Reino, perguntou-se o que seria isto para “cinco mil pessoas?” Mas aqueles em cujos corações o Reino lançou raízes, tudo se passou de maneira diferente.
A partilha começa no pouco, pois, quem tem muito (fruto da cobiça e da ganância) dificilmente se disporá a repartir e a mostrar-se misericordioso com o próximo.
A Galiléia tinha, desde há muito tempo, uma péssima tradição de desequilíbrios sociais. O episódio da vinha de Nabot, sucedido num passado longínquo, estava ainda bem vivo na mente do povo. Mudaram-se os tempos, porém, a ganância de concentrar os bens nas mãos de poucos permaneceu inalterada.
O milagre da partilha dos pães foi na contramão desta mentalidade, visando incentivar a criação de uma sociedade diferente, na qual os bens deste mundo fossem partilhados entre todos.
Fato notável é que a lição da partilha teve como ponto de partida a pobreza e não a abundância de bens. Poderia ter acontecido assim: uma pessoa rica, possuidora de muitos recursos, ter-se servido deles para alimentar a multidão faminta. Ou mesmo Jesus, recorrendo ao poder recebido do Pai, ter milagrosamente feito aparecer uma montanha de pães com os quais todos se pudessem saciar.
Nada disto! Tratava-se, sim, de cada um repartir com o próximo o pouco que lhe cabia, a começar com aquele jovem que possuía “cinco pães e dois peixes”. Quem não acreditava na força do Reino, perguntou-se o que seria isto para “cinco mil pessoas?” Mas aqueles em cujos corações o Reino lançou raízes, tudo se passou de maneira diferente.
A partilha começa no pouco, pois, quem tem muito (fruto da cobiça e da ganância) dificilmente se disporá a repartir e a mostrar-se misericordioso com o próximo.
SANTO DO DIA
SÃO SEVERINO
Severino
viveu em pleno século V, quando o ocidente era acometido por uma sequência de
invasões dos povos bárbaros. Sua vida é muito importante, pois foi neste
ambiente de conflitos que Severino soube espalhar as sementes do Evangelho de
Jesus.
Severino nasceu
no ano 410, na cidade de Roma e pertencia a uma família nobre e rica. Era um
homem de fino trato, que falava o latim com perfeição, profundamente humilde,
pobre e caridoso.
Em 454
encontramos Severino às margens do Rio Danúbio, fronteira com o então mundo
pagão, acolhendo a população ameaçada pela destruição bárbara. Ao mesmo tempo,
o jovem cristão fazia penitência e tentava atrair os pagãos para a vida cristã.
Esse seu
ministério apostólico itinerante frutificou em várias cidades, com a fundação
de inúmeros mosteiros. Segundo a tradição, Severino era dotado do dom das
profecias e conseguia avisar populações inteiras sobre ataques bárbaros. Com
isso, evitava muitas mortes, pois as pessoas podiam refugiar-se em outros
locais. Morreu no dia 08 de janeiro de 482 pronunciando a última frase do salmo
150: "Todo ser que tem vida, a deve ao Senhor".(Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: São Severino era um
homem perspicaz e de inteligência aguçada. Sua fé, sua caridade, simplicidade,
entre outras virtudes, penetraram profundamente no coração do povo, sendo
estimado e respeitado por todos. O cristão deve proclamar sua fé pelo
testemunho de vida, e nunca pela força.
Tjl- acidigital.com – a12.com – domtotal.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário