Bom dia evangelho
10 DE JANEIRO DE
2019
QUINTA-FEIRA - QUINTA-FEIRA DEPOIS DA EPIFANIA –COR: BRANCA - ANO C
Papa
Francisco durante Audiência Geral. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano,
09 Jan. 19 / 09:31 am (ACI).- Na sua reflexão semanal na Audiência
Geral com os fiéis reunidos na Sala Paulo VI do Vaticano, o Santo Padre
continuou suas meditações sobre o Pai Nosso, ressaltando a figura de Jesus como
homem de oração e a própria oração como a vitória e o remédio ante a solidão e
o desespero do ser humano.
"Jesus
é acima de tudo um orante", enfatizou o Papa. “Jesus ora no batismono Jordão, fala com o Pai antes de tomar as decisões
mais importantes, muitas vezes se retira à solidão, ora nas horas que
precederam sua morte. A oração de Jesus parece sossegar as emoções mais
violentas, o desejo de vingança e de revanche, ela apazigua o homem com seu
amargo inimigo: a morte.
Jesus
nos deixa muitas diretrizes que "focam na atitude do crente que ora".
"Deus sempre responde - reafirma o Papa Francisco - nenhuma oração
permanece sem ser ouvida, ele é Pai, e ele não esquece dos seus filhos que
sofrem. É claro que essas declarações nos colocam em crise, porque muitas das
nossas orações parecem não ter resultado ".
"Quantas
vezes - disse o Pontífice em sua catequese - pedimos e não obtivemos o que
pedimos, batemos e encontramos uma porta fechada? Jesus nos insta, nesses
momentos, a insistir e a não desistir. A oração sempre transforma a realidade:
se não mudarmos as coisas à nossa volta, pelo menos nós mudamos interiormente.
Jesus prometeu o dom do Espírito Santo a todo homem que ora".
O
Papa Francisco concluiu a meditação afirmando: "Podemos ter certeza de que
Deus responderá. A única incerteza é devida aos tempos, mas não duvidamos que
Ele responderá. Talvez tenhamos que insistir por toda a vida,
mas Ele responderá. Ele nos prometeu: Ele não é como um pai que dá uma cobra em
vez de um peixe. Orar já é a vitória sobre a solidão e o desespero ".
ORAÇÃO
Senhor, Deus Pai, vem até mim, caminha comigo,
segura-me pela mão. Transforma minha vida, meu modo de pensar, meu modo de
agir. Que eu te ame, Senhor, acima de todas as coisas e que eu compreenda o que
a Tua vontade quer para mim. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Lucas 4,14-22
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 4 14 Jesus então, cheio da força do Espírito, voltou para a Galiléia. E a sua fama divulgou-se por toda a região.
15 Ele ensinava nas sinagogas e era aclamado por todos.
16 Dirigiu-se a Nazaré, onde se havia criado. Entrou na sinagoga em dia de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.
17 Foi-lhe dado o livro do profeta Isaías. Desenrolando o livro, escolheu a passagem onde está escrito:
18 “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração,
19 para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor”.
20 E enrolando o livro, deu-o ao ministro e sentou-se; todos quantos estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele.
21 Ele começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu este oráculo que vós acabais de ouvir”.
22 Todos lhe davam testemunho e se admiravam das palavras de graça, que procediam da sua boca, e diziam: “Não é este o filho de José?”
Palavra da Salvação.
Naquele tempo, 4 14 Jesus então, cheio da força do Espírito, voltou para a Galiléia. E a sua fama divulgou-se por toda a região.
15 Ele ensinava nas sinagogas e era aclamado por todos.
16 Dirigiu-se a Nazaré, onde se havia criado. Entrou na sinagoga em dia de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.
17 Foi-lhe dado o livro do profeta Isaías. Desenrolando o livro, escolheu a passagem onde está escrito:
18 “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração,
19 para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor”.
20 E enrolando o livro, deu-o ao ministro e sentou-se; todos quantos estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele.
21 Ele começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu este oráculo que vós acabais de ouvir”.
22 Todos lhe davam testemunho e se admiravam das palavras de graça, que procediam da sua boca, e diziam: “Não é este o filho de José?”
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
UM PROGRAMA DE AÇÃO
Um culto na sinagoga da cidade onde fora educado ofereceu a Jesus a oportunidade de apresentar uma espécie de programa pelo qual pautaria sua ação missionária.
O ponto de partida foi um texto do Antigo Testamento. Desta forma, deixaria claro que sua ação se respaldava nas promessas feitas por Deus ao povo de Israel. Sua intenção era a de se manter fiel à tradição religiosa do povo, embora dando-lhe uma nova roupagem.
Tendo se servido de um oráculo profético, Jesus se incluía na lista dos grandes profetas do passado. Como aqueles, não cederia aos caprichos e às pressões dos adversários. Realizaria a sua missão, mesmo correndo o risco de perder a própria vida.
A referência à unção do Espírito do Senhor tornava evidente de onde iria haurir a força necessária para não esmorecer. Sob a proteção do Espírito, estaria em condições para realizar a tarefa que lhe cabia. Daí sua atitude humilde diante da sabedoria de suas palavras e do poder extraordinário manifestado por seus gestos poderosos.
Enfim, o texto profético serviu para indicar a linha de ação de Jesus. Tratava-se de colocar-se a serviço dos pobres e oprimidos, para restituir-lhes a vida e a alegria de viver, apresentando-se como sinal da misericórdia divina que consola os corações abatidos. Portanto, tudo quanto iria fazer teria como objetivo restaurar a humanidade, segundo o projeto original de Deus. Com a chegada de Jesus, “o ano da graça do Senhor” cumpria-se na história humana.
Um culto na sinagoga da cidade onde fora educado ofereceu a Jesus a oportunidade de apresentar uma espécie de programa pelo qual pautaria sua ação missionária.
O ponto de partida foi um texto do Antigo Testamento. Desta forma, deixaria claro que sua ação se respaldava nas promessas feitas por Deus ao povo de Israel. Sua intenção era a de se manter fiel à tradição religiosa do povo, embora dando-lhe uma nova roupagem.
Tendo se servido de um oráculo profético, Jesus se incluía na lista dos grandes profetas do passado. Como aqueles, não cederia aos caprichos e às pressões dos adversários. Realizaria a sua missão, mesmo correndo o risco de perder a própria vida.
A referência à unção do Espírito do Senhor tornava evidente de onde iria haurir a força necessária para não esmorecer. Sob a proteção do Espírito, estaria em condições para realizar a tarefa que lhe cabia. Daí sua atitude humilde diante da sabedoria de suas palavras e do poder extraordinário manifestado por seus gestos poderosos.
Enfim, o texto profético serviu para indicar a linha de ação de Jesus. Tratava-se de colocar-se a serviço dos pobres e oprimidos, para restituir-lhes a vida e a alegria de viver, apresentando-se como sinal da misericórdia divina que consola os corações abatidos. Portanto, tudo quanto iria fazer teria como objetivo restaurar a humanidade, segundo o projeto original de Deus. Com a chegada de Jesus, “o ano da graça do Senhor” cumpria-se na história humana.
SANTO DO DIA
SANTO ALDO
O nome de
São Aldo quase desapareceu da memória cristã. Sua biografia só conservou-se
graças aos jesuítas belgas, que catalogaram os santos do norte da Europa em
1600 e incluíram Aldo entre eles.
É o único
santo com este nome, que significa “ancião” ou “homem maduro”. Viveu sempre
solitário porque era um ermitão. Acabou tornando-se monge, do mosteiro fundado
pelo irlandês são Columbano.
Não sabemos
a data e o lugar do seu nascimento, mas sabemos que viveu no século VIII. A
tradição nos apresenta Aldo como um simples carvoeiro, um monge de mãos
calejadas e rosto enegrecido pela fuligem das carvoarias.
Seu nome e
suas atitudes são sinais de sabedoria, virtude que alcançou pelos caminhos do
silêncio e da solidão, da quietude interior e exterior, da contemplação e da
oração. Ele se afastava temporariamente das pessoas para dar mais espaço à
oração e povoar a solidão exterior com a agradável presença de Deus.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Santo Aldo é
considerado um feliz exemplo do espírito beneditino. Um santo silencioso, mas
que fala diretamente às almas sem precisar de palavras, com o exemplo de sua
vida retirada do mundo e inserida em Deus. A Igreja o declarou "Padroeiro
dos Trabalhadores".
Tjl-
acidigital.com – a12.com – domtotal.com
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