domingo, 6 de janeiro de 2019

bom dia evangelho - 7.janeiro.2019


Bom dia evangelho

07 DE JANEIRO DE 2019
SEGUNDA-FEIRA - SEGUNDA-FEIRA DEPOIS DA EPIFANIA - COR: BRANCA - ANO C
Papa Francisco / Foto: Daniel Ibáñez (ACI Prensa)
Vaticano, 06 Jan. 19 / 10:00 am (ACI).- Em suas palavras antes da oração do Ângelus, o Papa Francisco convidou os fiéis a seguir o exemplo dos Reis Magos, que abriram seus corações à novidade do Deus feito homem, e não como Herodes, que se fechou por medo de perder seu poder, ou os escribas de Jerusalém, que não souberam olhar além de suas próprias certezas.
O Santo Padre presidiu a oração mariana da janela do Palácio Apostólico, depois de ter celebrado a Missa pela Solenidade da Epifania do Senhor, na Basílica de São Pedro.
Diante dos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, Francisco explicou que esta solenidade “é a festa da manifestação de Jesus, simbolizada pela luz”.
“Nos textos proféticos, esta luz é promessa. Promete-se a luz. Isaías, de fato, se dirige a Jerusalém com essas palavras: ‘Levante-se, brilhe, pois chegou a sua luz, a glória do Senhor brilha sobre você’. O convite do profeta a se levantar por que vem a luz aparece surpreendente, porque se insere depois do duro exílio e das inúmeras opressões que o povo havia vivido”, explicou.
O Pontífice indicou que este convite “este convite, hoje, ressoa também para nós, que celebramos o Natal de Jesus e nos encoraja a deixar-nos alcançar pela luz de Belém. Também nós fomos convidados a não nos deter nos sinais exteriores do acontecimento, mas a recomeçar dele e percorrer em novidade de vida o nosso caminho de homens e fiéis”.
Francisco assegurou que “Jesus, nascido em Belém, cidade de Davi, veio para trazer a salvação aos próximos e distantes: a todos”.
Nesse sentido, “o evangelista Mateus mostra diversas maneiras com as quais se pode encontrar Cristo e reagir à sua presença. Herodes e os escribas de Jerusalém têm um coração duro, que se obstina e rejeita a visita daquele Menino. É uma possibilidade, fechar-se para a luz”.
O Papa assinalou que “eles representam os que, também nos nossos dias, têm medo da vinda de Jesus e fecham o coração aos irmãos e às irmãs que necessitam de ajuda. Herodes tem medo de perder o poder e não pensa no verdadeiro bem das pessoas, mas na própria vantagem pessoal. Os escribas e os chefes do povo têm medo porque não sabem olhar além das próprias certezas, não conseguindo assim colher a novidade que está em Jesus”.
Por outro lado, “bem diferente é a experiência dos Magos. Vindos do Oriente, eles representam todos os povos distantes da fé hebraica tradicional. E mesmo assim, se deixam guiar pela estrela e enfrentam uma longa e arriscada viagem para chegar à meta e conhecer a verdade sobre o Messias”.
“Os Magos estavam abertos à ‘novidade’, e a eles se revela a maior e mais surpreendente novidade da história: Deus feito homem. Os Magos se prostram diante de Jesus e oferecem dons simbólicos: ouro, incenso e mirra; porque a busca do Senhor implica não somente a perseverança no caminho, mas também a generosidade do coração. Por fim, voltam para a sua terra, e diz o Evangelho que eles voltaram por outro caminho”, assinalou Francisco.
Nesse sentido, o Papa assegurou que “toda vez que um homem e uma mulher encontra Jesus, muda o caminho, volta para a vida de forma diferente, volta renovado ‘por outro caminho’”.
Os Reis Magos, continuou o Pontífice, regressaram a seus países, “levando dentro de si o mistério daquele Rei humilde e pobre. Podemos imaginar que contaram a todos a experiência vivida: a salvação oferecida por Deus em Cristo é para todos os homens, próximos ou distantes. Não é possível tomar posse daquele Menino: Ele é um dom para todos”.
“Também nós – convidou o Santo Padre –, façamos um pouco de silêncio em nosso coração e deixemo-nos iluminar pela luz de Jesus que provém de Belém. Não permitamos aos nossos medos de fechar-nos o coração, mas tenhamos a coragem de abrir-nos a esta luz que é mansa e discreta”.
O Papa assegurou que, “então, como os Magos, experimentaremos uma grande alegria que não poderemos manter para nós”. “Que Nos sustente neste caminho a Virgem Maria, estrela que nos conduz a Jesus, e Mãe que mostra Jesus aos Magos e a todos aqueles que se aproximam dele”, concluiu.
ORAÇÃO : Senhor, que destes a São Raimundo de Peñafort a virtude de uma admirável misericórdia para com os pecadores e os prisioneiros, dignai-vos, por sua intercessão, quebrar as cadeias dos nossos pecados para podermos cumprir livremente a vossa vontade. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Mateus 4,12-17.23-25
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
12 Quando, pois, Jesus ouviu que João fora preso, retirou-se para a Galiléia.
13 Deixando a cidade de Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, à margem do lago, nos confins de Zabulon e Neftali,
14 para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías:
15 “A terra de Zabulon e de Neftali, região vizinha ao mar, a terra além do Jordão, a Galiléia dos gentios,
16 este povo, que jazia nas trevas, viu resplandecer uma grande luz; e surgiu uma aurora para os que jaziam na região sombria da morte”.
17 Desde então, Jesus começou a pregar: “Fazei penitência, pois o Reino dos céus está próximo”.
23 Jesus percorria toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, curando todas as doenças e enfermidades entre o povo.
24 Sua fama espalhou-se por toda a Síria: traziam-lhe os doentes e os enfermos, os possessos, os lunáticos, os paralíticos. E ele curava a todos.
25 Grandes multidões acompanharam-no da Galiléia, da Decápole, de Jerusalém, da Judéia e dos países do outro lado do Jordão.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
O REINO ESTÁ PRÓXIMO
O início do ministério de Jesus consistiu num largo giro por toda a região da Galiléia, proclamando o Evangelho da conversão e da adesão ao Reino.
A escolha da Galiléia como palco dos primeiros passos do Messias missionário foi proposital. Os galileus sofriam o desprezo dos judeus, que os tinham na conta de pagãos. Este preconceito sintetizava-se num dito popular, que será, depois, aplicado a Jesus: “De Nazaré pode sair coisa boa?” A este povo oprimido e marginalizado, era preciso apresentar uma alternativa. Este foi o propósito do ministério de Jesus.
Suas atividades foram desenvolvidas em três frentes. “Ensinava nas sinagogas” da região a mensagem do Reino, servindo-se das Escrituras. Seus ouvintes eram pessoas adeptas de uma religião que se tornara sem perspectiva, incapaz de alimentar grandes ideais. “Proclamava a boa-nova do Reino” ao grande público, anunciando a proximidade do Reino e convocando todo o povo a prestar-lhe adesão. Sua pregação descortinava um novo ideal religioso e de relações sociais, centrado na idéia de filiação divina e de fraternidade. “Curava todas as doenças e enfermidades do povo” demonstrando, claramente, de que o Reino é portador de vida, e recupera o ser humano em sua totalidade. Sua misericórdia estendia-se, indistintamente, a todos quantos lhe eram apresentados. E ele os curava a todos, pelo poder recebido do Pai.
SANTO DO DIA
SÃO RAIMUNDO DE PEÑAFORT
Raimundo era um fidalgo espanhol descendente dos reis de Aragão. Nasceu em 1175 e desde muito pequeno interessou-se pela vida religiosa e pelos estudos. Foi um ótimo professor de artes e direito e nunca deixou de cuidar das pessoas mais pobres.
Em 1220 foi ordenado sacerdote e escolhido vigário geral da diocese de Barcelona. Depois foi convocado para servir em Roma a pedido do Papa Gregório IX, do qual foi confessor cerca de oito anos. Estando ao lado do papa o exortava para que recebesse os pobres com a mesma dignidade com que acolhia os mais ricos.
Não aceitou ser ordenado bispo por considerar-se indigno do cargo. Na mesma época ajudou Pedro Nolasco, que também seria santo, a redigir as constituições da nascente Ordem das Mercês para a Redenção dos Cativos.
Com a chegada dos dominicanos em Barcelona, Raimundo volta para sua terra natal e torna-se um religioso dominicano, chegando depois a ser superior da Ordem na Espanha. Neste cargo foi zeloso e amigo de todos seus súditos.
Por inspiração, aos setenta anos, Raimundo voltou ao ensino. Fundou dois seminários onde o ensino era dado em hebraico e árabe, para atrair judeus e mouros ao Cristianismo. Raimundo de Peñafort morreu com cem anos, em janeiro de 1275.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Amor a Deus, preparação pessoal e zelo pelo próximo foram marcas registradas da vida de São Raimundo de Peñafort. Estes três elementos juntos são certamente a base de uma vida cristã digna e frutuosa. Que tal fazer de nossa vida uma profunda experiência de amor a Deus e aos irmãos?
Tjl- acidigital.com – a12.com – domtotal.com

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