BOM DIA EVANGELHO
21 DE JANEIRO DE 2019
SEGUNDA-FEIRA | 2ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERMELHA| ANO C
Papa Francisco na oração das Vésperas pelo início
da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Captura Youtube
Vaticano, 18 Jan.
19 / 02:40 pm (ACI).- Na oração das Vésperas pela Semana de
Oração pela Unidade dos Cristãos, o Papa Francisco pronunciou uma homilia na
qual incentivou a superar as divisões e na qual animou a viver a justiça com o próximo,
especialmente se é vulnerável e necessitado.
A seguir, o texto
completo da homilia do Santo Padre na Basílica de São Paulo Extramuros, em
Roma:
Começou hoje a
Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, na qual somos todos convidados a
implorar de Deus este grande dom. A unidade dos cristãos é fruto da graça de
Deus, pelo que nos devemos predispor a recebê-la com coração pronto e generoso.
Nesta tarde, sinto-me particularmente feliz por rezar juntamente com os
representantes das outras Igrejas presentes em Roma, aos quais dirijo uma
cordial e fraterna saudação. Saúdo também a delegação ecuménica da Finlândia,
os alunos do Instituto Ecuménico de Bossey que visitam Roma para aprofundar o
seu conhecimento da Igreja Católica e os jovens ortodoxos e
ortodoxos orientais que aqui estudam com o apoio do Comité de Cooperação
Cultural com as Igrejas Ortodoxas, ativo junto do Pontifício Conselho para a
Promoção da Unidade dos Cristãos.
ORAÇÃO : Senhor nosso Deus, que deste Santa Inês
como modelo e guia à numerosas virgens, concedei que conservemos sempre bem
vivo aquele espírito seráfico, que ela ensinou com sabedoria e confirmou com
magníficos exemplos de santidade. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Marcos
2,18-22
Aleluia, aleluia, aleluia.
A palavra do Senhor é viva e eficaz: ela julga os pensamentos e as intenções do coração (Hb 4,12).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
2 18 Ora, os discípulos de João e os fariseus jejuavam. Por isso, foram-lhe perguntar: "Por que jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, mas os teus discípulos não jejuam?"
19 Jesus respondeu-lhes: "Podem porventura jejuar os convidados das núpcias, enquanto está com eles o esposo? Enquanto têm consigo o esposo, não lhes é -possível jejuar.
20 Dias virão, porém, em que o esposo lhes será tirado, e então jejuarão.
21 "Ninguém prega retalho de pano novo em roupa velha; do contrário, o remendo arranca novo pedaço da veste usada e torna-se pior o rasgão.
22 E ninguém põe vinho novo em odres velhos; se o fizer, o vinho os arrebentará e perder-se-á juntamente com os odres mas para vinho novo, odres novos."
Palavra da Salvação.
A palavra do Senhor é viva e eficaz: ela julga os pensamentos e as intenções do coração (Hb 4,12).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
2 18 Ora, os discípulos de João e os fariseus jejuavam. Por isso, foram-lhe perguntar: "Por que jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, mas os teus discípulos não jejuam?"
19 Jesus respondeu-lhes: "Podem porventura jejuar os convidados das núpcias, enquanto está com eles o esposo? Enquanto têm consigo o esposo, não lhes é -possível jejuar.
20 Dias virão, porém, em que o esposo lhes será tirado, e então jejuarão.
21 "Ninguém prega retalho de pano novo em roupa velha; do contrário, o remendo arranca novo pedaço da veste usada e torna-se pior o rasgão.
22 E ninguém põe vinho novo em odres velhos; se o fizer, o vinho os arrebentará e perder-se-á juntamente com os odres mas para vinho novo, odres novos."
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
FALANDO DE FESTA
A intransigência dos fariseus, quanto à prática do jejum, foi firmemente rejeitada por Jesus. Para darem prova de piedade, certos fariseus e certos discípulos de João Batista exageravam na prática de jejuns não obrigatórios. E se admiravam por que os discípulos de Jesus não faziam o mesmo.
O jejum tem uma forte conotação de penitência, de recolhimento e de interiorização. Em torno desta prática, cria-se um clima especial que ajuda o jejum a atingir seu objetivo: levar a pessoa a se tornar senhora de si mesma, dominar seus instintos e suas paixões.
Embora desejando que os discípulos tivessem autocontrole, Jesus preferia que, em torno dele, houvesse um clima festivo de alegria. Daí ter falado de sua presença no meio deles servindo-se da metáfora da festa de casamento. Era assim que a piedade popular entendia os tempos messiânicos. Os ditados a respeito de vestidos e vinhos novos e velhos também situam-se neste ambiente de festa.
A presença do Messias Jesus deveria levar o discípulo a superar toda tristeza. Com o Mestre, renascia a esperança, pois a boa-nova do Reino descortinava um horizonte novo. Por conseguinte, seria insensato ficar multiplicando jejuns e penitências, quando era tempo de empenhar-se, festivamente, na vivência do amor e da fraternidade.
A intransigência dos fariseus, quanto à prática do jejum, foi firmemente rejeitada por Jesus. Para darem prova de piedade, certos fariseus e certos discípulos de João Batista exageravam na prática de jejuns não obrigatórios. E se admiravam por que os discípulos de Jesus não faziam o mesmo.
O jejum tem uma forte conotação de penitência, de recolhimento e de interiorização. Em torno desta prática, cria-se um clima especial que ajuda o jejum a atingir seu objetivo: levar a pessoa a se tornar senhora de si mesma, dominar seus instintos e suas paixões.
Embora desejando que os discípulos tivessem autocontrole, Jesus preferia que, em torno dele, houvesse um clima festivo de alegria. Daí ter falado de sua presença no meio deles servindo-se da metáfora da festa de casamento. Era assim que a piedade popular entendia os tempos messiânicos. Os ditados a respeito de vestidos e vinhos novos e velhos também situam-se neste ambiente de festa.
A presença do Messias Jesus deveria levar o discípulo a superar toda tristeza. Com o Mestre, renascia a esperança, pois a boa-nova do Reino descortinava um horizonte novo. Por conseguinte, seria insensato ficar multiplicando jejuns e penitências, quando era tempo de empenhar-se, festivamente, na vivência do amor e da fraternidade.
SANTO DO DIA
SANTA INÊS
Inês pertencia a uma rica e nobre
família cristã romana. Isso lhe possibilitou receber uma bela educação. Tinha
apenas 13 anos quando foi denunciada como cristã. Tudo porque não aceitou
casar-se com o prefeito de Roma.
A narração que nos chegou conta
que o rapaz tentou a todo custo casar-se com Inês, mas nada convencia Inês. Um
dia tentou agarrá-la a força e acabou sendo atingido por um raio. O pai do
rapaz suplicou a Inês que recuperasse a vida do filho. Inês, armada de fé,
rezou e trouxe de novo respiração ao rapaz.
Diante disso, o rapaz
converteu-se, mas o pai, endurecido de coração, passou a perseguir Inês. Acabou
presa, mas nem sob tortura renegou a fé em Cristo. Arrastada violentamente até
a presença de um ídolo pagão, para que o adorasse, Inês se manteve firme em
suas orações a Cristo. Depois foi levada à uma casa de prostituição, para que
fosse possuída à força, mas ninguém ousou tocar sequer num fio de seu cabelo.
Num ato de desespero, o prefeito mandou
decapitar a jovem menina, que tornou-se uma das mártires mais conhecidas do
cristianismo. Na arte, Santa Inês é comumente representada com uma ovelha e uma
palma.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : A santidade é o ideal do
cristão. Todos somos chamados a ser santos, realizando em nossas vidas o
projeto sonhado por Deus. A exemplo de santa Inês façamos gestos de amor ao
próximo, sobretudo aos mais abandonados.
Tjl- domtotal.com - a12.com – acidigital.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário