Papa
Francisco abençoando um bebê. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano,
28 Dez. 18 / 04:00 pm (ACI).- No dia em que a Igreja celebra
os Santos Inocentes, crianças que morreram por ordem do Rei Herodes que queria
matar Jesus, o Papa Francisco encorajou acolher o amor de Deus e assim
construir um mundo digno para as crianças de hoje e amanhã.
Acolhamos no Menino Jesus o
amor de Deus e vamos nos empenhar para tornar o nosso mundo mais digno e humano
para as crianças de hoje e de amanhã.
“Acolhamos no Menino Jesus o amor de Deus e vamos
nos empenhar para tornar o nosso mundo mais digno e humano para as crianças de
hoje e de amanhã”, escreveu o Santo Padre na manhã de hoje, em sua conta no
Twitter.
Em
diferentes ocasiões o Santo Padre expressou a sua proximidade e carinho pelas
crianças. No dia 16 de dezembro deste ano, véspera dos seus 82 anos, o
Pontífice recebeu as crianças que são atendidas no dispensário pediátrico de
Roma e, em suas palavras aos médicos, aos pais e aos pequenos que são atendidos
neste local, explicou que as crianças ensinam uma lição importante a ele e a
todos.
“Trabalhar
com as crianças não é fácil, mas nos ensina muito. A mim ensina uma coisa: que
para entender a realidade da vida é
preciso abaixar-se, como nos abaixamos para beijar uma criança. Elas nos
ensinam isso. Os orgulhosos, os soberbos não podem entender a vida, porque não
são capazes de abaixar-se”, disse o Santo Padre.
Alguns
dias antes, em 28 de novembro, uma criança com autismo interrompeu uma das
catequeses do Papa Francisco para ver um guarda suíço.
Então,
o Pontífice disse que o que aconteceu o levou pensar e perguntou a si mesmo:
“Eu também sou livre diante de Deus?”. “Quando Jesus diz que devemos nos fazer
como crianças, nos diz que devemos ter a liberdade que tem uma criança diante
de seu Pai... esta criança... Peçamos a graça de que possa falar”, convidou.
ORAÇÃO
Vinde, Senhor, em auxílio do vosso povo, que confia na intercessão do
papa São Silvestre, e conduzi-o ao longo desta vida presente, para que chegue
um dia à felicidade da vida que não tem fim. Por Nosso Senhor.
Evangelho (Jn 1,1-18):
No princípio era a Palavra, e a Palavra estava junto de Deus,
e a Palavra era Deus. Ela existia, no princípio, junto de Deus. Tudo foi feito
por meio dela, e sem ela nada foi feito de tudo o que existe. Nela estava a
vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz brilha nas trevas, e as trevas não
conseguiram dominá-la.
Veio um homem, enviado por Deus; seu nome era João. Ele veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz, para que todos pudessem crer, por meio dele. Não era ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz.
Esta era a luz verdadeira, que vindo ao mundo a todos ilumina. Ela estava no mundo, e o mundo foi feito por meio dela, mas o mundo não a reconheceu. Ela veio para o que era seu, mas os seus não a acolheram. A quantos, porém, a acolheram, deu-lhes poder de se tornarem filhos de Deus: são os que crêem no seu nome. Estes foram gerados não do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E a Palavra se fez carne e veio morar entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que recebe do seu Pai como filho único, cheio de graça e de verdade.
João dá testemunho dele e proclama: «Foi dele que eu disse: ‘Aquele que vem depois de mim passou à minha frente, porque antes de mim ele já existia». De sua plenitude todos nós recebemos, graça por graça. Pois a Lei foi dada por meio de Moisés, a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. Ninguém jamais viu a Deus; o Filho único, que é Deus e está na intimidade do Pai, foi quem o deu a conhecer».
Veio um homem, enviado por Deus; seu nome era João. Ele veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz, para que todos pudessem crer, por meio dele. Não era ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz.
Esta era a luz verdadeira, que vindo ao mundo a todos ilumina. Ela estava no mundo, e o mundo foi feito por meio dela, mas o mundo não a reconheceu. Ela veio para o que era seu, mas os seus não a acolheram. A quantos, porém, a acolheram, deu-lhes poder de se tornarem filhos de Deus: são os que crêem no seu nome. Estes foram gerados não do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E a Palavra se fez carne e veio morar entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que recebe do seu Pai como filho único, cheio de graça e de verdade.
João dá testemunho dele e proclama: «Foi dele que eu disse: ‘Aquele que vem depois de mim passou à minha frente, porque antes de mim ele já existia». De sua plenitude todos nós recebemos, graça por graça. Pois a Lei foi dada por meio de Moisés, a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. Ninguém jamais viu a Deus; o Filho único, que é Deus e está na intimidade do Pai, foi quem o deu a conhecer».
«E
a Palavra e fez carne»
Rev. D. David
COMPTE i Verdaguer (Manlleu, Barcelona, Espanha)
Hoje é o último dia do ano. Frequentemente, uma mistura de
sentimentos —incluso contraditórios— sussurram nos nossos corações nesta data.
É como se uma amostra dos diferentes momentos vividos, e dos que gostaríamos de
ter vivido, se tornassem presentes na nossa memória. O Evangelho de hoje pode
ajudar-nos a decantá-los para podermos começar o novo ano com um empurrão.
«A palavra era Deus (…). Tudo foi feito por meio dela» (Jo 1,1.3). No momento de fazer o balanço do ano, devemos ter presente que cada dia vivido é um dom recebido. Por isso, seja qual for o aproveitamento realizado, hoje devemos agradecer cada minuto do ano.
Mas o dom da vida não é completo. Estamos necessitados. Por isso o Evangelho de hoje aporta-nos uma palavra-chave: “acolher”. «E a Palavra se fez carne» (Jo 1,14). Acolher o próprio Deus! Deus, feito homem, fica ao nosso alcance. “Acolher” significa abrir-lhe as nossas portas, deixar que entre nas nossas vidas, nos nossos projetos, nos atos que enchem as nossas jornadas. Até que ponto acolhemos a Deus e lhe permitimos que entre em nós?
«Esta era a luz verdadeira, que vindo ao mundo a todos ilumina» (Jo 1,9). Acolher a Jesus quer dizer deixar-se guiar por Ele. Deixar que os seus critérios dêem luz tanto aos nossos pensamentos mais íntimos como á nossa atuação social e de trabalho. Que as nossas ações se relacionem com as suas!
«A vida era a luz» (Jo 1,4). Mas a fé é algo mais que uns critérios. É a nossa vida enxertada na Vida. Não é apenas esforço —que também—. É, sobretudo, dom e graça. Vida recebida no seio da Igreja, sobretudo mediante os sacramentos. Que lugar têm eles na minha vida cristã?
«A quantos, porém, a acolheram, deu-lhes poder de se tornarem filhos de Deus» (Jo 1,12). Todo um projeto apaixonante para o ano que vamos estrear!
«A palavra era Deus (…). Tudo foi feito por meio dela» (Jo 1,1.3). No momento de fazer o balanço do ano, devemos ter presente que cada dia vivido é um dom recebido. Por isso, seja qual for o aproveitamento realizado, hoje devemos agradecer cada minuto do ano.
Mas o dom da vida não é completo. Estamos necessitados. Por isso o Evangelho de hoje aporta-nos uma palavra-chave: “acolher”. «E a Palavra se fez carne» (Jo 1,14). Acolher o próprio Deus! Deus, feito homem, fica ao nosso alcance. “Acolher” significa abrir-lhe as nossas portas, deixar que entre nas nossas vidas, nos nossos projetos, nos atos que enchem as nossas jornadas. Até que ponto acolhemos a Deus e lhe permitimos que entre em nós?
«Esta era a luz verdadeira, que vindo ao mundo a todos ilumina» (Jo 1,9). Acolher a Jesus quer dizer deixar-se guiar por Ele. Deixar que os seus critérios dêem luz tanto aos nossos pensamentos mais íntimos como á nossa atuação social e de trabalho. Que as nossas ações se relacionem com as suas!
«A vida era a luz» (Jo 1,4). Mas a fé é algo mais que uns critérios. É a nossa vida enxertada na Vida. Não é apenas esforço —que também—. É, sobretudo, dom e graça. Vida recebida no seio da Igreja, sobretudo mediante os sacramentos. Que lugar têm eles na minha vida cristã?
«A quantos, porém, a acolheram, deu-lhes poder de se tornarem filhos de Deus» (Jo 1,12). Todo um projeto apaixonante para o ano que vamos estrear!
SANTO DO DIA
O primeiro
papa a ocupar a cátedra de Pedro após a conversão de Constantino foi Silvestre.
Ele era romano e foi eleito em 314. Graças a Silvestre, a paz foi mantida na
Igreja e o primeiro concílio foi convocado, para acontecer no cidade de
Nicéia.
Silvestre já era muito idoso e foi representado no Concílio por dois representantes. Como havia harmonia entre Papa e Constantino, a Igreja conseguiu bons resultados, e recebeu um forte apoio financeiro para a construção de valiosos edifícios eclesiásticos, construções que marcaram o pontificado de Silvestre.
Também por causa de Silvestre, Constantino patrocinou à Igreja um ato histórico e de muita relevância para a Humanidade e o Catolicismo: doou seu próprio palácio para servir de moradia para os Papas, e toda a cidade de Roma e algumas outras vizinhas para a Igreja.
São Silvestre morreu em 335, depois de ter permanecido no Trono de Pedro durante vinte e um anos, e produzido tantos e bons frutos para o Cristianismo.
Silvestre já era muito idoso e foi representado no Concílio por dois representantes. Como havia harmonia entre Papa e Constantino, a Igreja conseguiu bons resultados, e recebeu um forte apoio financeiro para a construção de valiosos edifícios eclesiásticos, construções que marcaram o pontificado de Silvestre.
Também por causa de Silvestre, Constantino patrocinou à Igreja um ato histórico e de muita relevância para a Humanidade e o Catolicismo: doou seu próprio palácio para servir de moradia para os Papas, e toda a cidade de Roma e algumas outras vizinhas para a Igreja.
São Silvestre morreu em 335, depois de ter permanecido no Trono de Pedro durante vinte e um anos, e produzido tantos e bons frutos para o Cristianismo.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO: Foi
sob São Silvestre que
começaram a ser estabelecidas, como locais de culto, as grandes basílicas
romanas. Ele foi um grande empreendedor, preocupado com o bem estar de seu
rebanho. Foi um papa do bem, amado pelo povo e cheio de vontade de transformar
as desigualdades em um mundo mais justo.
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