O Pe. Jorge Mario Bergoglio celebrando Missa
REDAÇÃO CENTRAL, 13 Dez. 18 / 06:00 am (ACI).-
Em 2013, o jornal italiano ‘Avvenire’ publicou para o dia do aniversário da
ordenação sacerdotal de agora Papa Francisco uma bela oração escrita pelo jovem
jesuíta pouco antes de ser presbítero para sempre.
Reproduzimos o texto publicado por ‘Avvenire’:
“Quero
crer em Deus Pai, que me ama como um filho,
e em Jesus, o Senhor, que infundiu seu Espírito na minha vida,
para fazer-me sorrir e levar-me, assim, ao Reino eterno de vida.
Creio na Igreja.
Creio que, na história, que foi tocada pelo olhar de amor de Deus,
no dia da primavera, 21 de setembro, Ele saiu ao meu encontro para
me convidar a segui-lo.
Creio na minha dor, infecunda pelo egoísmo, no qual me refugio.
Creio na mesquinhez da minha alma, que busca receber sem dar… sem dar.
Creio que os outros são bons e que devo amá-los sem medo e sem traí-los jamais, sem buscar uma segurança para mim.
Creio na vida religiosa. Creio que quero amar muito.
Creio na morte cotidiana, ardente, da qual fujo, mas que sorri para mim, convidando-me a aceitá-la. Creio na paciência de Deus, acolhedora, boa como uma noite de verão.
Creio que o meu pai está no céu, junto ao Senhor.
Creio que o Padre Duarte também está lá, intercedendo pelo meu sacerdócio. Creio em Maria, minha Mãe, que me ama e nunca me deixará sozinho. E espero a surpresa de cada dia, em que se manifestará o amor, a força, a traição e o pecado, que me acompanharão até o encontro definitivo com esse rosto maravilhoso
que não sei como é, do qual fujo continuamente, mas que quero conhecer e amar. Amém”.
e em Jesus, o Senhor, que infundiu seu Espírito na minha vida,
para fazer-me sorrir e levar-me, assim, ao Reino eterno de vida.
Creio na Igreja.
Creio que, na história, que foi tocada pelo olhar de amor de Deus,
no dia da primavera, 21 de setembro, Ele saiu ao meu encontro para
me convidar a segui-lo.
Creio na minha dor, infecunda pelo egoísmo, no qual me refugio.
Creio na mesquinhez da minha alma, que busca receber sem dar… sem dar.
Creio que os outros são bons e que devo amá-los sem medo e sem traí-los jamais, sem buscar uma segurança para mim.
Creio na vida religiosa. Creio que quero amar muito.
Creio na morte cotidiana, ardente, da qual fujo, mas que sorri para mim, convidando-me a aceitá-la. Creio na paciência de Deus, acolhedora, boa como uma noite de verão.
Creio que o meu pai está no céu, junto ao Senhor.
Creio que o Padre Duarte também está lá, intercedendo pelo meu sacerdócio. Creio em Maria, minha Mãe, que me ama e nunca me deixará sozinho. E espero a surpresa de cada dia, em que se manifestará o amor, a força, a traição e o pecado, que me acompanharão até o encontro definitivo com esse rosto maravilhoso
que não sei como é, do qual fujo continuamente, mas que quero conhecer e amar. Amém”.
ORAÇÃO: Pai de bondade e amor, abençoai nossa vida e daí-nos viver de acordo com
o exemplo de santa Olímpia, que em tudo seguiu os caminhos de Cristo, vosso
filho e senhor nosso. Inspirai-nos gestos concretos de solidariedade com os
mais pobres e abandonados. Amém.
Mateus 1,1-17
Ó sabedoria do altíssimo, que tudo
determina com doçura e com vigor: oh, vem nos ensinar o caminho da prudência!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
1 1 Genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.
2 Abraão gerou Isaac. Isaac gerou Jacó. Jacó gerou Judá e seus irmãos.
3 Judá gerou, de Tamar, Farés e Zara. Farés gerou Esron. Esron gerou Arão.
4 Arão gerou Aminadab. Aminadab gerou Naasson. Naasson gerou Salmon.
5 Salmon gerou Booz, de Raab. Booz gerou Obed, de Rute. Obed gerou Jessé. Jessé gerou o rei Davi.
6 O rei Davi gerou Salomão, daquela que fora mulher de Urias.
7 Salomão gerou Roboão. Roboão gerou Abias. Abias gerou Asa.
8 Asa gerou Josafá. Josafá gerou Jorão. Jorão gerou Ozias.
9 Ozias gerou Joatão. Joatão gerou Acaz. Acaz gerou Ezequias.
10 Ezequias gerou Manassés. Manassés gerou Amon. Amon gerou Josias.
11 Josias gerou Jeconias e seus irmãos, no cativeiro de Babilônia.
12 E, depois do cativeiro de Babilônia, Jeconias gerou Salatiel. Salatiel gerou Zorobabel.
13 Zorobabel gerou Abiud. Abiud gerou Eliacim. Eliacim gerou Azor.
14 Azor gerou Sadoc. Sadoc gerou Aquim. Aquim gerou Eliud.
15 Eliud gerou Eleazar. Eleazar gerou Matã. Matã gerou Jacó.
16 Jacó gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado Cristo.
17 Portanto, as gerações, desde Abraão até Davi, são quatorze. Desde Davi até o cativeiro de Babilônia, quatorze gerações. E, depois do cativeiro até Cristo, quatorze gerações.
Palavra da Salvação.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
1 1 Genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.
2 Abraão gerou Isaac. Isaac gerou Jacó. Jacó gerou Judá e seus irmãos.
3 Judá gerou, de Tamar, Farés e Zara. Farés gerou Esron. Esron gerou Arão.
4 Arão gerou Aminadab. Aminadab gerou Naasson. Naasson gerou Salmon.
5 Salmon gerou Booz, de Raab. Booz gerou Obed, de Rute. Obed gerou Jessé. Jessé gerou o rei Davi.
6 O rei Davi gerou Salomão, daquela que fora mulher de Urias.
7 Salomão gerou Roboão. Roboão gerou Abias. Abias gerou Asa.
8 Asa gerou Josafá. Josafá gerou Jorão. Jorão gerou Ozias.
9 Ozias gerou Joatão. Joatão gerou Acaz. Acaz gerou Ezequias.
10 Ezequias gerou Manassés. Manassés gerou Amon. Amon gerou Josias.
11 Josias gerou Jeconias e seus irmãos, no cativeiro de Babilônia.
12 E, depois do cativeiro de Babilônia, Jeconias gerou Salatiel. Salatiel gerou Zorobabel.
13 Zorobabel gerou Abiud. Abiud gerou Eliacim. Eliacim gerou Azor.
14 Azor gerou Sadoc. Sadoc gerou Aquim. Aquim gerou Eliud.
15 Eliud gerou Eleazar. Eleazar gerou Matã. Matã gerou Jacó.
16 Jacó gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado Cristo.
17 Portanto, as gerações, desde Abraão até Davi, são quatorze. Desde Davi até o cativeiro de Babilônia, quatorze gerações. E, depois do cativeiro até Cristo, quatorze gerações.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
A CRIAÇÃO CONSUMADA
O longo elenco genealógico forjado pelo evangelista para explicitar a linhagem davídica de Jesus – filho de Davi –, esconde, em suas entrelinhas, um rico filão teológico. Uma de suas vertentes é o tema da criação levada à sua plenitude com a irrupção de Jesus na história humana. A genealogia pretende ser uma releitura do Gênesis e não o resultado de uma pesquisa minuciosa a respeito dos antepassados do Messias.
O cabeçalho da genealogia é introduzido pela expressão “livro do gênesis de Jesus Cristo”. Tudo nela gira em torno do verbo “gerar”, dar vida, trazer à existência, encaminhando-se para a geração de Jesus, como ponto para onde converge todo o dinamismo da História. Nele as gerações chegam a termo. Não se dirá “Jesus gerou ...”, por se constituir o definitivo ponto de referência de tudo quanto existe.
O evangelista também serviu-se de uma rica simbologia numérica, em voga nos círculos rabínicos da época, para alcançar seu objetivo. O número quatorze multiplicado por três corresponde a quarenta e dois, ou seja, seis vezes sete. Na aritmética teológica hebraica, o número seis indicava imperfeição, carência. Ele corresponderia aos seis dias da criação. Competia ao Messias Jesus inaugurar o sétimo dia para levar a criação à plenitude.
Na concepção de Jesus, a presença do Espírito Santo, comparável ao vento que soprava sobre as águas por ocasião do primeiro gênesis, completa o simbolismo: em Jesus tem início a criação nova e verdadeira. É a criação consumada!
O longo elenco genealógico forjado pelo evangelista para explicitar a linhagem davídica de Jesus – filho de Davi –, esconde, em suas entrelinhas, um rico filão teológico. Uma de suas vertentes é o tema da criação levada à sua plenitude com a irrupção de Jesus na história humana. A genealogia pretende ser uma releitura do Gênesis e não o resultado de uma pesquisa minuciosa a respeito dos antepassados do Messias.
O cabeçalho da genealogia é introduzido pela expressão “livro do gênesis de Jesus Cristo”. Tudo nela gira em torno do verbo “gerar”, dar vida, trazer à existência, encaminhando-se para a geração de Jesus, como ponto para onde converge todo o dinamismo da História. Nele as gerações chegam a termo. Não se dirá “Jesus gerou ...”, por se constituir o definitivo ponto de referência de tudo quanto existe.
O evangelista também serviu-se de uma rica simbologia numérica, em voga nos círculos rabínicos da época, para alcançar seu objetivo. O número quatorze multiplicado por três corresponde a quarenta e dois, ou seja, seis vezes sete. Na aritmética teológica hebraica, o número seis indicava imperfeição, carência. Ele corresponderia aos seis dias da criação. Competia ao Messias Jesus inaugurar o sétimo dia para levar a criação à plenitude.
Na concepção de Jesus, a presença do Espírito Santo, comparável ao vento que soprava sobre as águas por ocasião do primeiro gênesis, completa o simbolismo: em Jesus tem início a criação nova e verdadeira. É a criação consumada!
SANTO DO DIA
SANTA OLÍMPIA
Olímpia
nasceu no ano 361, na Capadócia. Pertencia a uma família muito ilustre e rica
dessa localidade, mas ficou órfã logo cedo. Aos vinte anos de idade se casou
com o governador de Constantinopla, ficando viúva alguns meses depois.
Desejando ingressar para a vida religiosa afastou-se de todos os possíveis
pretendentes.
Esta atitude irritou o imperador Teodósio, que mandou confiscar-lhe os bens. Ao invés de reclamar, Olímpia agradeceu porque não precisaria mais perder tempo com a administração das propriedades. Entretanto o imperador, ao saber da generosidade de Olímpia, acabou restituindo-lhe os bens. Ela pode então continuar suas obras de caridade com maior intensidade.
Mas seu sofrimento não acabou. Contraiu doenças dolorosas. Conta a tradição que Olímpia jamais pronunciou qualquer reclamação. Desse modo de tornou um modelo perfeito aos cristãos de seu tempo. Era tão competente que aos trinta anos de idade se tornou diaconisa da Igreja, dignidade só concedida às viúvas com mais de sessenta anos. Olímpia morreu no ano 408. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Esta atitude irritou o imperador Teodósio, que mandou confiscar-lhe os bens. Ao invés de reclamar, Olímpia agradeceu porque não precisaria mais perder tempo com a administração das propriedades. Entretanto o imperador, ao saber da generosidade de Olímpia, acabou restituindo-lhe os bens. Ela pode então continuar suas obras de caridade com maior intensidade.
Mas seu sofrimento não acabou. Contraiu doenças dolorosas. Conta a tradição que Olímpia jamais pronunciou qualquer reclamação. Desse modo de tornou um modelo perfeito aos cristãos de seu tempo. Era tão competente que aos trinta anos de idade se tornou diaconisa da Igreja, dignidade só concedida às viúvas com mais de sessenta anos. Olímpia morreu no ano 408. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: Olímpia significa aquela
que é celestial. A vida desta santa era um motivo constante para dar glórias a
Deus, amando seus perseguidores e aceitando fielmente os sofrimentos da vida.
Em tudo soube colocar Deus em primeiro lugar, fazendo sempre a vontade daquele
que o redimiu.
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