Imagem referencial: Papa Francisco junto com seminaristas / Crédito:
Daniel Ibañez (ACI Prensa)
RIO
DE JANEIRO, 04 Dez. 18 / 11:00 am (ACI).- A Arquidiocese do
Rio de Janeiro deu início no último dia 1º de dezembro ao Ano Vocacional
Sacerdotal, motivo pelo qual recebeu uma carta do Papa Francisco, na qual o
Pontífice recorda que a vida é
uma chamada de Deus.
Em
sua mensagem dirigida aos “queridos irmãos cariocas”, o Santo Padre afirma
querer se “unir ao clamor de cada um de vocês ao Senhor da Messe para que envie
sempre mais operários para a missão nessa terra abençoada pelo Cristo
Redentor”.
“Aliás,
a sua estátua no alto do Corcovado, com seus abraços abertos como que num
grande abraço acolhedor, nos lembra de que já a nossa vida é fruto de uma
chamada de Deus: nos chamou à vida porque nos ama e tudo predispôs para que
cada um de nós fosse único”.
O
Ano Vocacional Sacerdotal da Arquidiocese do Rio de Janeiro tem como tema
“Sacerdote, dom de Deus para a Humanidade” e lema “Eis-me aqui, Senhor” (Is 6,
8).
Teve
início no sábado, 1º de dezembro, durante a 6ª edição da Festa da Unidade, na
Catedral Metropolitana, um evento por meio do qual se fomenta o que diz o lema
episcopal do Arcebispo, Cardeal Orani Tempesta: “Para que todos sejam um”.
Ao
final da Santa Missa, presidida por Dom Orani, foi lida a
todos os fiéis a carta do Papa Francisco.
Na
missiva, o Pontífice sublinhou que Deus “acompanha-nos ao longo das estradas
por vezes poeirentas da nossa vida e, sabendo da nossa pungente nostalgia de
amor e felicidade, chama-nos à alegria, que se encontra somente no dom de nós
mesmos aos outros”.
Em
seguida, o Santo Padre fez referência ainda às palavras ditas aos jovens
“durante a minha inesquecível visita à Cidade Maravilhosa em 2013”, por ocasião
da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Naquela
ocasião, em discurso aos voluntários da JMJ, Francisco exortou os jovens a
refletir sobre sua vocação, dizendo que “Deus chama para escolhas definitivas,
Ele tem um projeto para cada um: descobri-lo, responder à própria vocação é
caminhar para a realização feliz de si mesmo”.
“Alguns
são chamados a se santificar constituindo uma família através do sacramento do
Matrimônio. (...) o Senhor chama alguns ao sacerdócio, a se doar a Ele de modo
mais total, para amar a todos com o coração do Bom Pastor. A outros, chama para
servir os demais na vida religiosa: nos mosteiros, dedicando-se à oração pelo
bem do mundo, nos vários setores do apostolado, gastando-se por todos,
especialmente os mais necessitados”.
“Queridos
jovens – acrescentou o Santo Padre naquela ocasião –, talvez algum de vocês
ainda não veja claramente o que fazer da sua vida. Peça isso ao Senhor; Ele lhe
fará entender o caminho (...): Senhor, o que quereis que eu faça, que caminho
devo seguir?”.
Por
fim, o Papa Francisco concluiu sua carta à Arquidiocese do Rio de Janeiro
depositando “aos pés de Nossa Senhora Aparecida os votos de que
esse Ano Vocacional seja muito fecundo”. Além disso, enviou sua bênção
apostólica à toda a Arquidiocese, pedindo a todos que não deixem de rezar por
ele.
ORAÇÃO:
Deus de Amor, cuja Providência conduz a
história humana, daí-nos receber de Santo Sabas a coragem e a caridade
necessárias para levar as pessoas a Boa Nova do Vosso Filho Jesus. Criai em nós
um coração puro e um espírito missionário, que responda com fidelidade ao seu
chamado de amor.
Mateus 15,29-37
Eis que o Senhor há de vir a fim de salvar o seu povo;
Felizes são todos aqueles que estão prontos para ir-lhe ao encontro.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 15 29 Jesus saiu daquela região e voltou para perto do mar da Galiléia. Subiu a uma colina e sentou-se ali.
30 Então numerosa multidão aproximou-se dele, trazendo consigo mudos, cegos, coxos, aleijados e muitos outros enfermos. Puseram-nos aos seus pés e ele os curou,
31 de sorte que o povo estava admirado ante o espetáculo dos mudos que falavam, daqueles aleijados curados, de coxos que andavam, dos cegos que viam; e glorificavam ao Deus de Israel.
32 Jesus, porém, reuniu os seus discípulos e disse-lhes: “Tenho piedade esta multidão: eis que há três dias está perto de mim e não tem nada para comer. Não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça no caminho”.
33 Disseram-lhe os discípulos: “De que maneira procuraremos neste lugar deserto pão bastante para saciar tal multidão?”
34 Pergunta-lhes Jesus: “Quantos pães tendes?” “Sete, e alguns peixinhos”, responderam eles.
35 Mandou, então, a multidão assentar-se no chão,
36 tomou os sete pães e os peixes e abençoou-os. Depois os partiu e os deu aos discípulos, que os distribuíram à multidão.
37 Todos comeram e ficaram saciados, e, dos pedaços que restaram, encheram sete cestos.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
Felizes são todos aqueles que estão prontos para ir-lhe ao encontro.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 15 29 Jesus saiu daquela região e voltou para perto do mar da Galiléia. Subiu a uma colina e sentou-se ali.
30 Então numerosa multidão aproximou-se dele, trazendo consigo mudos, cegos, coxos, aleijados e muitos outros enfermos. Puseram-nos aos seus pés e ele os curou,
31 de sorte que o povo estava admirado ante o espetáculo dos mudos que falavam, daqueles aleijados curados, de coxos que andavam, dos cegos que viam; e glorificavam ao Deus de Israel.
32 Jesus, porém, reuniu os seus discípulos e disse-lhes: “Tenho piedade esta multidão: eis que há três dias está perto de mim e não tem nada para comer. Não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça no caminho”.
33 Disseram-lhe os discípulos: “De que maneira procuraremos neste lugar deserto pão bastante para saciar tal multidão?”
34 Pergunta-lhes Jesus: “Quantos pães tendes?” “Sete, e alguns peixinhos”, responderam eles.
35 Mandou, então, a multidão assentar-se no chão,
36 tomou os sete pães e os peixes e abençoou-os. Depois os partiu e os deu aos discípulos, que os distribuíram à multidão.
37 Todos comeram e ficaram saciados, e, dos pedaços que restaram, encheram sete cestos.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
ACOLHIDOS PELO MESSIAS
Traço
marcante da ação de Jesus foi a sua capacidade de acolher a todos. Os pobres e
marginalizados foram os que melhor captaram esta predisposição do Messias.
Houve quem o hostilizasse, o rejeitasse e assumisse contra ele postura de
inimigo. Neste caso, jamais a iniciativa partiu do Mestre. Ele tinha
consciência de ter sido enviado para a salvação de todos.
Os coxos, aleijados, cegos, mudos e toda sorte de gente flagelada por doenças e enfermidades, levados a Jesus para serem curados, retratam a imensa misericórdia contida de seu coração, e seu desejo de comunicá-la à humanidade sofredora. Por seu amor eficaz, os mudos começavam a falar, os aleijados, a sarar, os coxos, a andar, os cegos, a enxergar. Nenhuma necessidade humana passava-lhe despercebida. O Messias Jesus, apesar de sua condição de Filho de Deus, preocupava-se com os problemas materiais do povo, como foi o caso da falta de alimento para os que tinham vindo escutá-lo, numa região bastante afastada.
O episódio da multiplicação dos pães serviu-lhe para ensinar às multidões a lição da solidariedade e da partilha. Este, sem dúvida, foi seu milagre maior: eliminar o egoísmo presente no coração de seus ouvintes, e movê-los a colocar em comum o que cada um possuía para sua própria alimentação, de modo que todos pudessem ser igualmente saciados. Desta forma, a acolhida do Messias estava dando os seus primeiros frutos nos corações dos que o seguiam.
Os coxos, aleijados, cegos, mudos e toda sorte de gente flagelada por doenças e enfermidades, levados a Jesus para serem curados, retratam a imensa misericórdia contida de seu coração, e seu desejo de comunicá-la à humanidade sofredora. Por seu amor eficaz, os mudos começavam a falar, os aleijados, a sarar, os coxos, a andar, os cegos, a enxergar. Nenhuma necessidade humana passava-lhe despercebida. O Messias Jesus, apesar de sua condição de Filho de Deus, preocupava-se com os problemas materiais do povo, como foi o caso da falta de alimento para os que tinham vindo escutá-lo, numa região bastante afastada.
O episódio da multiplicação dos pães serviu-lhe para ensinar às multidões a lição da solidariedade e da partilha. Este, sem dúvida, foi seu milagre maior: eliminar o egoísmo presente no coração de seus ouvintes, e movê-los a colocar em comum o que cada um possuía para sua própria alimentação, de modo que todos pudessem ser igualmente saciados. Desta forma, a acolhida do Messias estava dando os seus primeiros frutos nos corações dos que o seguiam.
SANTO DO DIA
SÃO SABAS
Nascido em
439 na Capadócia e filho de uma família bárbara convertida ao cristianismo,
Sabas teve uma infância difícil. A disputa dos parentes por sua herança o levou
a procurar ajuda num mosteiro, onde foi acolhido apesar de ser ainda uma criança.
Apesar de pouca instrução tornou-se um sábio na doutrina cristã.
Foi monge na solidão e experimentou também a vida comunitária. Dividiu tudo o que herdou entre os cristãos pobres e doentes. Trabalhou na conversão de seus conterrâneos e ajudando os cristãos perseguidos em sua pátria. Era caridoso e valente.
Fundou uma comunidade monástica na Palestina, onde anos mais tarde seria erguido o Mosteiro de São Sabas. A fama dos prodígios e também a grande sabedoria sobre a doutrina de Cristo, fizeram essa comunidade crescer muito. A eloquência da sua pregação do Evangelho atraia cada vez mais os pagãos à conversão.
Morreu em 05 de dezembro de 532, na Palestina, aos noventa e três anos de idade. Santo Sabas está presente na relação dos grandes sacerdotes fundadores do monaquismo da Palestina. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Foi monge na solidão e experimentou também a vida comunitária. Dividiu tudo o que herdou entre os cristãos pobres e doentes. Trabalhou na conversão de seus conterrâneos e ajudando os cristãos perseguidos em sua pátria. Era caridoso e valente.
Fundou uma comunidade monástica na Palestina, onde anos mais tarde seria erguido o Mosteiro de São Sabas. A fama dos prodígios e também a grande sabedoria sobre a doutrina de Cristo, fizeram essa comunidade crescer muito. A eloquência da sua pregação do Evangelho atraia cada vez mais os pagãos à conversão.
Morreu em 05 de dezembro de 532, na Palestina, aos noventa e três anos de idade. Santo Sabas está presente na relação dos grandes sacerdotes fundadores do monaquismo da Palestina. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO :A vida monástica alimenta a Igreja desde tenra idade. Muitos monges e
monjas santas ofereceram sua vida para o crescimento da fé. A vida comunitária
dos monges era um reflexo da vida dos primeiros cristãos, que tudo deixavam
para estar integralmente ao lado de Jesus. Rezemos hoje pelos monges e monjas
espalhados pelo mundo afora.
Acidigital.com –a12.com – evangeli.net –domtotal.com – tjl@
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