BOM DIA EVANGELHO
13 de
Dezembro - Quinta-feira
SANTA
LUZIA VIRGEM E MÁRTIR (Vermelho, Prefácio do Advento I ou dos Santos-Ofício da Memória)
Papa Francisco / Foto: Vatican Media
Vaticano,
12 Dez. 18 / 03:52 pm (ACI).- O Papa Francisco expressou nesta
quarta-feira sua solidariedade às vítimas do tiroteio ocorrido ontem na
Catedral Metropolitana de Campinas (SP) e aos seus familiares, bem como os
votos recuperação aos feridos.
“Profundamente
consternado pelo dramático atentado realizado durante(APÓS) a celebração da
Santa Missa na Catedral da Arquidiocese de
Campinas, o Papa Francisco confia à misericórdia de Deus as vítimas e assegura
a sua solidariedade e conforto espiritual às famílias que perderam seus entes
queridos e toda a comunidade arquidiocesana com votos de pronta recuperação dos
feridos”, diz o telegrama enviado ao Administrador Diocesano Arquidiocese de
Campinas pelo Secretário de Estado Vaticano, Cardeal Pietro Parolin.
“O
Santo Padre convida a todos, diante deste momento de dor, a encontrar conforto
e forças em Jesus ressuscitado, pedindo a Deus para que a esperança não
esmoreça nesta hora de prova e faça prevalecer o perdão e o amor sobre o ódio e
a vingança”, acrescenta.
Por
fim, o Pontífice “concede a todos uma confortadora bênção apostólica”.
Na
tarde de terça-feira, 11 de dezembro, um homem identificado como Euler Fernando
Grandolpho, de 49 anos, ingressou na Catedral de Nossa Senhora da Conceição e
atirou contra as pessoas que estavam no templo, tendo se matado em seguida.
Quatro
pessoas faleceram no local. Outras quatro ficaram feridas e foram encaminhadas
a hospitais da região, porém, uma delas faleceu na tarde desta quarta-feira.
ORAÇÃO
Santa Luzia, Virgem e
Mártir, que tanto agradastes ao Senhor, preferindo sacrificar a vida a lhe ser
infiel, vinde em nosso auxílio e por meio de vossa intercessão livrai-nos de
toda a enfermidade dos olhos e do perigo de perdê-los. Possamos por vossa intercessão
passar a vida na paz do Senhor chegando um dia a vê-lo com os olhos
transfigurados na eterna pátria dos céus. Amém!
Evangelho (Mateus 11,11-15)
Que os céus, lá do alto, derramem o
orvalho, que chova das nuvens o justo esperado, que a terra se abra e germine ó
Senhor! (Is 45,8)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 11 "Em verdade vos digo: entre os filhos das mulheres, não surgiu outro maior que João Batista. No entanto, o menor no Reino dos céus é maior do que ele.
12 Desde a época de João Batista até o presente, o Reino dos céus é arrebatado à força e são os violentos que o conquistam.
13 Porque os profetas e a lei tiveram a palavra até João.
14 E, se quereis compreender, é ele o Elias que devia voltar.
15 Quem tem ouvidos, ouça".
Palavra da Salvação.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 11 "Em verdade vos digo: entre os filhos das mulheres, não surgiu outro maior que João Batista. No entanto, o menor no Reino dos céus é maior do que ele.
12 Desde a época de João Batista até o presente, o Reino dos céus é arrebatado à força e são os violentos que o conquistam.
13 Porque os profetas e a lei tiveram a palavra até João.
14 E, se quereis compreender, é ele o Elias que devia voltar.
15 Quem tem ouvidos, ouça".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A VIOLÊNCIA DO REINO
Como entender a afirmação de Jesus, segundo a qual "o Reino sofre violência e são os violentos que o conquistam"? Pensou-se tratar das duras renúncias exigidas dos discípulos do Reino; da violência dos que querem estabelecer o Reino pela força das armas, como queriam os zelotas; da tirania dos poderes demoníacos (dos homens perversos) que resistem ao Reino, apoderando-se dele e impedindo que outras pessoas façam parte dele, e o Reino cresça; do Reino abrindo caminho pelo mundo com violência.
Por um lado, quando Jesus começou a pregar, nos dias de João Batista, muita gente se converteu, esforçando-se para entrar no Reino. Tratando-se de uma proposta dura e exigente, era impossível acolhê-la sem abrir mão dos projetos pessoais e sem se predispor a "tomar, cada dia, a própria cruz" e pôr-se a seguir Jesus. Portanto, nada de contemporizar com o egoísmo e a maldade que corrompem o coração humano.
Por outro lado, desde o início de seu ministério, o Mestre viu-se às voltas com a violência das forças do anti-Reino, articuladas para neutralizá-lo, de modo a impedir que muitas pessoas entrassem nele. A trágica morte de João Batista serviu de presságio para o destino de Jesus.
O discípulo experimenta, pois, dois níveis de violência: um interno, enquanto combate seus vícios e pecados; e outro externo, enquanto é vítima da maldade dos inimigos do Reino.
Como entender a afirmação de Jesus, segundo a qual "o Reino sofre violência e são os violentos que o conquistam"? Pensou-se tratar das duras renúncias exigidas dos discípulos do Reino; da violência dos que querem estabelecer o Reino pela força das armas, como queriam os zelotas; da tirania dos poderes demoníacos (dos homens perversos) que resistem ao Reino, apoderando-se dele e impedindo que outras pessoas façam parte dele, e o Reino cresça; do Reino abrindo caminho pelo mundo com violência.
Por um lado, quando Jesus começou a pregar, nos dias de João Batista, muita gente se converteu, esforçando-se para entrar no Reino. Tratando-se de uma proposta dura e exigente, era impossível acolhê-la sem abrir mão dos projetos pessoais e sem se predispor a "tomar, cada dia, a própria cruz" e pôr-se a seguir Jesus. Portanto, nada de contemporizar com o egoísmo e a maldade que corrompem o coração humano.
Por outro lado, desde o início de seu ministério, o Mestre viu-se às voltas com a violência das forças do anti-Reino, articuladas para neutralizá-lo, de modo a impedir que muitas pessoas entrassem nele. A trágica morte de João Batista serviu de presságio para o destino de Jesus.
O discípulo experimenta, pois, dois níveis de violência: um interno, enquanto combate seus vícios e pecados; e outro externo, enquanto é vítima da maldade dos inimigos do Reino.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta,
Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE ).
SANTO DO DIA
SANTA LUZIA
Somente em 1894 o martírio da jovem Luzia, também chamada Lúcia, foi
devidamente confirmado, quando se descobriu uma inscrição escrita em grego
antigo sobre o seu sepulcro, em Siracusa, Nápoles. A inscrição trazia o nome da
mártir e confirmava a tradição oral cristã sobre sua morte no início do século
IV. Mas a devoção à santa, cujo próprio nome está ligado à visão
("Luzia" deriva de "luz"), já era exaltada desde o século
V. Além disso, o papa Gregório Magno, passado mais um século, a incluiu com
todo respeito para ser citada no cânone da missa. Os milagres atribuídos à sua
intercessão a transformaram numa das santas auxiliadoras da população, que a
invocam, principalmente, nas orações para obter cura nas doenças dos olhos ou
da cegueira. Diz a antiga tradição oral que essa proteção, pedida a santa
Luzia, se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olhos,
entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo. A arte
perpetuou seu ato extremo de fidelidade cristã através da pintura e da
literatura. Foi enaltecida pelo magnífico escritor Dante Alighieri, na obra
"A Divina Comédia", que atribuiu a santa Luzia a função da graça
iluminadora. Assim, essa tradição se espalhou através dos séculos, ganhando o
mundo inteiro, permanecendo até hoje. Luzia pertencia a uma rica família
napolitana de Siracusa. Sua mãe, Eutíquia, ao ficar viúva, prometeu dar a filha
como esposa a um jovem da Corte local. Mas a moça havia feito voto de
virgindade eterna e pediu que o matrimônio fosse adiado. Isso aconteceu porque
uma terrível doença acometeu sua mãe. Luzia, então, conseguiu convencer
Eutíquia a segui-la em peregrinação até o túmulo de santa Águeda ou Ágata. A
mulher voltou curada da viagem e permitiu que a filha mantivesse sua castidade.
Além disso, também consentiu que dividisse seu dote milionário com os pobres,
como era seu desejo. Entretanto quem não se conformou foi o ex-noivo. Cancelado
o casamento, foi denunciar Luzia como cristã ao governador romano. Era o
período da perseguição religiosa imposta pelo cruel imperador Diocleciano;
assim, a jovem foi levada a julgamento. Como dava extrema importância à
virgindade, o governante mandou que a carregassem à força a um prostíbulo, para
servir à prostituição. Conta a tradição que, embora Luzia não movesse um dedo,
nem dez homens juntos conseguiram levantá-la do chão. Foi, então, condenada a
morrer ali mesmo. Os carrascos jogaram sobre seu corpo resina e azeite
ferventes, mas ela continuava viva. Somente um golpe de espada em sua garganta
conseguiu tirar-lhe a vida. Era o ano 304. Para proteger as relíquias de santa
Luzia dos invasores árabes muçulmanos, em 1039, um general bizantino as enviou
para Constantinopla, atual território da Turquia. Elas voltaram ao Ocidente por
obra de um rico veneziano, seu devoto, que pagou aos soldados da cruzada de
1204 para trazerem sua urna funerária. Santa Luzia é celebrada no dia 13 de
dezembro e seu corpo está guardado na Catedral de Veneza, embora algumas
pequenas relíquias tenham seguido para a igreja de Siracusa, que a venera no
mês de maio também.
REFLEXÃO : A vida de Santa Luzia é a prova eloquente da grande
influência que tem, sobre o homem, a educação recebida na infância. É certo que
as impressões, os ensinamentos e costumes que o homem leva da infância, são
fatores importantes na formação do caráter e influem poderosamente em toda a
vida.
TJL-
ACIDIGITAL.COM – A12.COM – DOMTOTAL.COM
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