Papa Francisco. Foto: Vatican Media
Vaticano,
10 Dez. 18 / 12:00 pm (ACI).- O Papa Francisco fez um apelo “a todos
os que têm responsabilidades institucionais” para que “coloquem os direitos
humanos no centro de todas as políticas, incluindo as de cooperação ao
desenvolvimento, mesmo se isso signifique ir contracorrente”.
Deste
modo, o Santo Padre quis respaldar a vigência da Declaração Universal dos
Direitos Humanos, por ocasião dos seus 70 anos, e pelos 25 anos da Declaração e
Programa de Ação de Viena para a tutela dos Direitos Humanos no Mundo.
Estes
dois documentos são os pilares sobre os quais se fundamenta a proteção dos
direitos humanos no mundo.
Por
ocasião destas comemorações, o Pontífice enviou uma mensagem aos participantes
da Conferência Internacional "Os direitos humanos no mundo atual:
conquistas, omissões e negações", que teve início na manhã de hoje, na
Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma.
Em
sua mensagem, o Santo Padre fez "uma reflexão profunda sobre os
fundamentos e o respeito aos direitos humanos no mundo contemporâneo".
O
Papa recordou que, através destes dois documentos, a ONU “queria reconhecer a
igual dignidade de cada pessoa humana, da qual derivam direitos e liberdades fundamentais
que, arraigados na natureza da pessoa humana, unidade inseparável de corpo e
alma, são universais, indivisíveis, interdependentes e interconectados”.
ORAÇÃO
Deus, nosso
Pai, celebramos hoje a memória do papa São Dâmaso. Fazei que nos descubramos
como um povo comprometido convosco, com o vosso Reino e comprometidos com os
nossos irmãos e com todo homem. Que o Vosso Espírito de Amor nos faça entender
que somos chamados a viver em comunhão, ou seja, em união convosco em Jesus
vosso Filho ressuscitado.
EVANGELHO (MT 18,12-14)
Naquele
tempo disse Jesus a seus discípulos: 12Que vos parece? Se um homem tem cem
ovelhas, e uma delas se perde, não deixa ele as noventa e nove nas montanhas,
para procurar aquela que se perdeu?
13Em verdade
vos digo, se ele a encontrar, ficará mais feliz com ela, do que com as noventa
e nove que não se perderam. 14Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja
que se perca nenhum desses pequeninos.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
«O Pai que está nos céus não deseja que se perca
nenhum desses pequenos»
Rev. D. Joaquim MONRÓS i Guitart (Tarragona,
Espanha)
Hoje, Jesus faz-nos saber que Deus quer que todos
os homens se salvem e que não deseja «que se perca nenhum desses pequenos» (Mt
18,4). Junto à parábola do pastor que procura a ovelha perdida, nos apresenta
uma personagem que comoveu os primeiros cristãos. Na capa do Catecismo da
Igreja Católica está gravada esta figura de Jesus Bom Pastor, que já nas
catacumbas de Roma está presente entre as primeiras imagens do Senhor.
É tão forte a vontade do Senhor de salvar-nos, que desde essas palavras até sua entrega incondicional na Cruz, é Cristo quem nos procura a cada um para que —livremente— voltemos à amizade com Ele.
Do mesmo jeito que Jesus, os cristãos devemos ter esse mesmo sentimento: que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade! Como dizia São Josemaria Escrivá, «todos somos ovelha e pastor». Há algumas pessoas —o próprio esposo ou a esposa, os filhos, os parentes, os amigos, etc.— para os quais nós talvez sejamos a única oportunidade para poderem recuperar a alegria da fé e da vida da graça.
Sempre podemos deixar noventa e nove por cento das coisas que estamos fazendo, para rezar e ajudar as pessoas que temos perto de nós, que amamos e que sabemos que padecem de alguma necessidade em sua alma.
Com a nossa oração e mortificação, e nossa fé amorosa, podemos dar-lhes a graça da conversão, como Santa Mônica conseguiu que seu filho Agostinho, se convertesse no “primeiro homem moderno” que sabe explicar em “Confissões” como a graça atuou nele até chegar à santidade.
Peçamos à Mãe do Bom Pastor muitas alegrias de conversões.
É tão forte a vontade do Senhor de salvar-nos, que desde essas palavras até sua entrega incondicional na Cruz, é Cristo quem nos procura a cada um para que —livremente— voltemos à amizade com Ele.
Do mesmo jeito que Jesus, os cristãos devemos ter esse mesmo sentimento: que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade! Como dizia São Josemaria Escrivá, «todos somos ovelha e pastor». Há algumas pessoas —o próprio esposo ou a esposa, os filhos, os parentes, os amigos, etc.— para os quais nós talvez sejamos a única oportunidade para poderem recuperar a alegria da fé e da vida da graça.
Sempre podemos deixar noventa e nove por cento das coisas que estamos fazendo, para rezar e ajudar as pessoas que temos perto de nós, que amamos e que sabemos que padecem de alguma necessidade em sua alma.
Com a nossa oração e mortificação, e nossa fé amorosa, podemos dar-lhes a graça da conversão, como Santa Mônica conseguiu que seu filho Agostinho, se convertesse no “primeiro homem moderno” que sabe explicar em “Confissões” como a graça atuou nele até chegar à santidade.
Peçamos à Mãe do Bom Pastor muitas alegrias de conversões.
SANTO DO DIA
SÃO DÂMASO I
Não sabemos
ao certo se Dâmaso nasceu na Espanha ou em Roma. O certo que que era um homem
culto e instruído e que ocupou a cadeira papal entre os anos de 366 até 384.
Era um firme defensor da fé e sua postura deu credibilidade ao papado.
Sua eleição não foi tranqüila, mas quando assumiu o governo da Igreja possibilitou o florescimento de ritos, orações e pregações durante seu mandato. Devem-se a ele, por exemplo, os estudos para a revisão dos textos da bíblia e a nova versão em latim feita pelo depois Santo Jerônimo, seu secretário.
Dâmaso conviveu com grandes destaques do cristianismo, como santo Ambrósio, Agostinho e Jerônimo. Era também um poeta inspirado pelas orações e cânticos antigos. Graças a ele as catacumbas foram recuperadas, com o próprio Papa percorrendo-as para identificar os túmulos dos mártires e dar-lhes as devidas honras.
Dâmaso escolheu pessoalmente o túmulo no qual gostaria que fossem depositados seus restos mortais. Na Cripta dos Papas, localizada nas Catacumbas de São Calisto, ao término dos seus escritos em honra deles, deixou registrado: "Aqui, eu, Dâmaso, gostaria que fossem depositados meus espólios. Mas temo perturbar as piedosas cinzas dos mártires".
Morreu em 384 com quase oitenta anos de idade.
Sua eleição não foi tranqüila, mas quando assumiu o governo da Igreja possibilitou o florescimento de ritos, orações e pregações durante seu mandato. Devem-se a ele, por exemplo, os estudos para a revisão dos textos da bíblia e a nova versão em latim feita pelo depois Santo Jerônimo, seu secretário.
Dâmaso conviveu com grandes destaques do cristianismo, como santo Ambrósio, Agostinho e Jerônimo. Era também um poeta inspirado pelas orações e cânticos antigos. Graças a ele as catacumbas foram recuperadas, com o próprio Papa percorrendo-as para identificar os túmulos dos mártires e dar-lhes as devidas honras.
Dâmaso escolheu pessoalmente o túmulo no qual gostaria que fossem depositados seus restos mortais. Na Cripta dos Papas, localizada nas Catacumbas de São Calisto, ao término dos seus escritos em honra deles, deixou registrado: "Aqui, eu, Dâmaso, gostaria que fossem depositados meus espólios. Mas temo perturbar as piedosas cinzas dos mártires".
Morreu em 384 com quase oitenta anos de idade.
Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO : Este Papa deu o melhor de si para manter viva a verdadeira
religião católica, fazendo com que houvesse uma maior popularização dos
ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Restaurou catacumbas, organizou as
relíquias dos mártires do cristianismo assim que o Império deixou de perseguir
os cristãos. Grande foi o seu amor pela vossa Igreja, tudo fazendo para que ela
se mantivesse unida em torno de uma mesma fé.
Tjl- acidigtal.com – a12.com – domtotal.com – evangeli.net
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