São Nicolau, Bispo de Mira, e Papai Noel
REDAÇÃO
CENTRAL, 06 Dez. 18 / 05:00 am (ACI).- Papai Noel é um
dos personagens mais emblemáticos das festas de final de ano. Nas últimas
décadas, ganhou tanta fama e se tornou tão eficaz para representar a diversão e
os presentes que desvia o foco da verdadeira razão da alegria: Jesus que nasce
em Belém.
De
acordo com vários historiadores, Papai Noel é a distorção – primeiro literária
e depois comercial – de São Nicolau, o generoso Bispo de Mira, padroeiro das
crianças, dos marinheiros e dos cativos. Estas são as principais diferenças
segundo o ‘St. Nicholas Center’:
1.
Papai Noel está associado à infância, São Nicolau é um modelo de cristão para
toda a vida.
2.
Papai Noel, como o conhecemos, surgiu para aumentar as vendas e a mensagem
comercial do Natal; São Nicolau levou a mensagem de Cristo
e a paz, a bondade e a mensagem cristã de esperança que o Natal traz.
3.
Papai Noel incentiva o consumo; São Nicolau promove a compaixão.
4.
Papai Noel aparece a cada ano para “ser visto” por um curto período de tempo;
São Nicolau é parte da comunhão dos santos e nos pela oração e seu testemunho.
5.
Papai Noel “voa” pelos ares, vindo do Polo Norte; São Nicolau caminhou pela
terra preocupando-se e ajudando os mais necessitados.
6.
Papai Noel, para alguns, substitui o Menino de Belém; São Nicolau assinala e
conduz todos ao Menino de Belém.
De São Nicolau a Papai Noel
Há
várias teorias sobre a origem do Papai Noel. A mais difundida é que foi a
empresa Coca-Cola que inventou o personagem para promover o consumo de sua
bebida em 1920.
Entretanto,
no século 19, escritores de Nova Iorque tentaram dar um selo nacional às festas
de Natal cheias de tradições cristãs dos migrantes europeus. Em pouco tempo, as
celebrações deixaram de lado o caráter santo desta data e tornaram-se populares
as desenfreadas, com bebedeiras e desordem pública.
Em
1821, foi publicado o livro de litografias para crianças “Papai Noel, o amigo
das crianças”, no qual se apresentava um personagem que chegava do Norte em um
trenó com renas voando. Esta publicação fez o personagem aparecer a cada
véspera de natal e não no dia 6 de dezembro, dia da festa do santo bispo. Um
poema anônimo e as ilustrações dessa publicação se tornaram a chave para a
distorção de São Nicolau.
Segundo
especialistas do ‘St. Nicholas Center’, foi a elite de Nova Iorque que
conseguiu nacionalizar o Natal através do Papai Noel e do apoio de artistas e
escritores como Washington Irving, John Pintard e Clement Clarke Moore.
Em
1863, durante a Guerra Civil, o caricaturista político Thomas Nast começou a
desenhar Papai Noel com os traços que agora lhe atribuem: gorro vermelho, barba
branca e barriga saliente. Junto com as mudanças de aparência, o nome do santo
em inglês mudou para Santa Claus, uma alteração fonética do alemão “Sankt
Niklaus”. Apenas em 1920, Papai Noel apareceu pela primeira vez em um anúncio
da Coca Cola.
ORAÇÃO
Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de Santo
Ambrósio, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma
doutrina, e a proclamemos em nossas ações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Mateus 9,27-31
Eis que virá o nosso Deus com poder e majestade,
E ele há de iluminar os olhos dos seus servos!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
9 27 Partindo Jesus dali, dois cegos o seguiram, gritando: "Filho de Davi, tem piedade de nós!"
28 Jesus entrou numa casa e os cegos aproximaram-se dele. Disse-lhes: "Credes que eu posso fazer isso?" "Sim, Senhor", responderam eles.
29 Então ele tocou-lhes nos olhos, dizendo: "Seja-vos feito segundo vossa fé".
30 No mesmo instante, os seus olhos se abriram. Recomendou-lhes Jesus em tom severo: "Vede que ninguém o saiba".
31 Mas apenas haviam saído, espalharam a sua fama por toda a região.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
E ele há de iluminar os olhos dos seus servos!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
9 27 Partindo Jesus dali, dois cegos o seguiram, gritando: "Filho de Davi, tem piedade de nós!"
28 Jesus entrou numa casa e os cegos aproximaram-se dele. Disse-lhes: "Credes que eu posso fazer isso?" "Sim, Senhor", responderam eles.
29 Então ele tocou-lhes nos olhos, dizendo: "Seja-vos feito segundo vossa fé".
30 No mesmo instante, os seus olhos se abriram. Recomendou-lhes Jesus em tom severo: "Vede que ninguém o saiba".
31 Mas apenas haviam saído, espalharam a sua fama por toda a região.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Comentário do Evangelho
TEM COMPAIXÃO DE NÓS!
O milagre que beneficiou os dois cegos prenuncia a experiência dos discípulos do Reino, à espera do Senhor. Urge que o próprio Mestre lhes abra os olhos, de modo a poderem discernir sua presença na história humana.
Ter os olhos abertos é sinal de libertação da tirania do egoísmo, que faz o ser humano centrar-se em si mesmo e ser incapaz de perceber a maravilhosa obra de Deus acontecendo a seu redor. Desfeitas as trevas do erro e do pecado, torna-se possível ao discípulo perceber a revelação divina em acontecimentos singelos, imperceptíveis ao olhar puramente humano. Sem perfeita visão espiritual fica-se impossibilitado de reconhecer o Senhor.
A superação da cegueira começa quando o discípulo volta-se confiante para o Senhor, de quem implora compaixão. É a humildade de quem se reconhece carente da misericórdia divina.
Outro pressuposto é a fé. Ela é, em última análise, o princípio de tudo. Porque crê em Jesus, o discípulo deseja ter "olhos" para vê-lo, quer ser curado de sua cegueira, predispõe-se a fazer tudo quanto for necessário para ver realizado o seu desejo, deixa-se tocar por Jesus e sabe aproveitar do encontro com ele.
Jesus sempre está disposto a curar a cegueira de quem o desejar. Afinal, um dos sinais da presença do Messias na história humana, conforme os profetas anunciaram, consiste exatamente na restituição da vista aos cegos.
O milagre que beneficiou os dois cegos prenuncia a experiência dos discípulos do Reino, à espera do Senhor. Urge que o próprio Mestre lhes abra os olhos, de modo a poderem discernir sua presença na história humana.
Ter os olhos abertos é sinal de libertação da tirania do egoísmo, que faz o ser humano centrar-se em si mesmo e ser incapaz de perceber a maravilhosa obra de Deus acontecendo a seu redor. Desfeitas as trevas do erro e do pecado, torna-se possível ao discípulo perceber a revelação divina em acontecimentos singelos, imperceptíveis ao olhar puramente humano. Sem perfeita visão espiritual fica-se impossibilitado de reconhecer o Senhor.
A superação da cegueira começa quando o discípulo volta-se confiante para o Senhor, de quem implora compaixão. É a humildade de quem se reconhece carente da misericórdia divina.
Outro pressuposto é a fé. Ela é, em última análise, o princípio de tudo. Porque crê em Jesus, o discípulo deseja ter "olhos" para vê-lo, quer ser curado de sua cegueira, predispõe-se a fazer tudo quanto for necessário para ver realizado o seu desejo, deixa-se tocar por Jesus e sabe aproveitar do encontro com ele.
Jesus sempre está disposto a curar a cegueira de quem o desejar. Afinal, um dos sinais da presença do Messias na história humana, conforme os profetas anunciaram, consiste exatamente na restituição da vista aos cegos.
SANTO DO DIA
SANTO AMBRÓSIO
Ambrósio
nasceu no ano de 340. Desde jovem apresentou dotes cívicos, o que fez dele o
prefeito da província romana aos 35 anos de idade. Ainda era apenas catecúmeno
quando foi aclamado bispo de Milão por aclamação popular. Precisou então ser
batizado imediatamente para poder assumir o bispado. Ainda não sabia muita
coisa da religião cristã e por isso dedicou-se sobretudo ao estudo das sagradas
escrituras.
Foram as suas qualidades pessoais que impuseram o bispo de Milão à devota atenção de todos. A atividade diária de Ambrósio era dirigida antes de tudo à orientação da própria comunidade, e ele cumpria as suas tarefas pastorais dirigindo ao seu povo mais de uma homilia por semana.
Nos seus célebres “Comentários Exegéticos”, antes de serem reunidos em volumes, tinham sido pregados à comunidade cristã de Milão. Aí encontramos o tom familiar do pastor que se dirige com amável simplicidade ao seu rebanho. Sente-se aí palpitar o coração de um grande bispo, que consegue suscitar a comoção nos ouvintes com argumentações carregadas de emotividade e de interesse.
Graças as suas qualidades pessoais ficou conhecido como “apóstolo da amizade”. Ambrósio faleceu no dia 4 de abril de 397.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Foram as suas qualidades pessoais que impuseram o bispo de Milão à devota atenção de todos. A atividade diária de Ambrósio era dirigida antes de tudo à orientação da própria comunidade, e ele cumpria as suas tarefas pastorais dirigindo ao seu povo mais de uma homilia por semana.
Nos seus célebres “Comentários Exegéticos”, antes de serem reunidos em volumes, tinham sido pregados à comunidade cristã de Milão. Aí encontramos o tom familiar do pastor que se dirige com amável simplicidade ao seu rebanho. Sente-se aí palpitar o coração de um grande bispo, que consegue suscitar a comoção nos ouvintes com argumentações carregadas de emotividade e de interesse.
Graças as suas qualidades pessoais ficou conhecido como “apóstolo da amizade”. Ambrósio faleceu no dia 4 de abril de 397.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO Santo Ambrósio usou as
qualidade de organizador e administrador para o bem da Igreja, a ponto de
merecer o título de grande Doutor e Padre do Cristianismo do Ocidente. Ele não
era apenas um intelecual, mas também um ótimo administrador da comunidade
cristã a ele confiada. Santo Ambrósio, como homem de Deus, partilhou sua
riqueza material e espiritual com o povo; pai carinhoso e tão grande orador que
teve papel importante no serviço ao evangelho de Cristo.
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– DOMTOTAL.COM
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