terça-feira, 11 de dezembro de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 12.12.018


BOM DIA EVANGELHO

12 DE DEZEMBRO DE 2018
QUARTA-FEIRA | 2º SEMANA DO ADVENTO | COR: BRANCO | ANO C
Papa Francisco toca a imagem original da Virgem de Guadalupe durante sua visita ao México em 2016. Foto: Vatican Media / ACI Prensa
Vaticano, 11 Dez. 18 / 11:30 am (ACI).- No próximo dia 12 de dezembro, o Papa Francisco presidirá a Missa em honra à Virgem de Guadalupe na Basílica de São Pedro, uma celebração cujos detalhes foram adiantados pelo Secretário da Pontifícia Comissão para a América Latina (PCAL), Guzmán Carriquiry Lecour.
Em entrevista ao Grupo ACI, Carriquiry Lecour indicou que, junto ao Papa, no altar principal sobre o túmulo de São Pedro, concelebrarão quatro cardeaisamericanos: o canadense e presidente da PCAL, Cardeal Marc Ouellet; o brasileiro Cardeal João Braz de Aviz; o hondurenho Cardeal Óscar Rodríguez Maradiaga; e o salvadorenho Cardeal Gregorio Rosa Chávez.
Como já é tradição, a Missa será precedida pela oração do Santo Terço, mas depois será cantado o hino da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) do Panamá, que é dedicado à Virgem.
A celebração Eucarística será animada por cânticos do Pontifício Colégio Pio Latino-americano, que completa 160 anos de fundação e cujos representantes foram recebidos recentemente pelo Papa Francisco. Os cantos serão alternados com o coro da Capela Sistina.
Ao finalizar a Missa, será cantado o hino da Guadalupana, entoado pelo coro do Colégio Pio Latino-americano junto com um coro de crianças que vêm de um estado mexicano para festejar, como todos os anos, o Natal no Vaticano.
O Secretário da Pontifícia Comissão para a América Latina assegurou ao Grupo ACI que esperam “uma grande participação nesta importante festividade”, em primeiro lugar, dos latino-americanos que moram em Roma, leigos e religiosos. Mas, também haverá uma participação importante da Cúria Romana com vários cardeais que acompanham o Santo Padre nesta celebração.
“Esta já está se tornando uma tradição. O Papa Bento XVI começou esta tradição no último ano de seu Pontificado, quando aceitou presidir na Basílica de São Pedro a celebração Eucarística na festividade de Nossa Senhora de Guadalupe, em 12 de dezembro”, destacou Guzmán Carriquiry.
Nesse sentido, o Secretário deste dicastério vaticano recordou que Francisco, “o primeiro Papa latino-americano, não deixou de presidir esta cerimônia em cada ano de seu Pontificado e já faz cinco anos que a celebra”.
“A festividade de Nossa Senhora de Guadalupe é uma grande festa para todos os latino-americanos” e, embora cada um dos países tenha uma devoção mariana como padroeira, a Virgem do Tepeyac “é a devoção mais significativa e difundida”, porque, de alguma maneira, em todos os países é venerada em toda parte “como motivo de identidade, de fraternidade, de todos os latino-americanos”.
Além disso, recordou, a Virgem de Guadalupe também é Padroeira das Filipinas.
O Secretário da Pontifícia Comissão para a América Latina destacou que o Papa Francisco “tem uma profunda devoção à Virgem Santíssima” e recordou sua visita apostólica ao México, em fevereiro de 2016, “quando esteve em frente à Virgem, olhando os olhos de Nossa Senhora em um silencia que comoveu certamente todo o povo mexicano”.
Por fim, Guzmán Carriquiry mencionou também as viagens ao México de São João Paulo II, que, em todas as ocasiões, quis ir à Basílica da Virgem de Guadalupe. “Deixemo-nos olhar por Nossa Senhora de Guadalupe, que reflete a ternura de Deus para conosco”, convidou.
ORAÇÃO:  Mãe Maria, Senhora de Guadalupe, abençoai nosso continente e conduzi-nos sempre ao encontro de Jesus Cristo. Olhai as populações pobres da América latina e ajudai-as a manter a fé e a fidelidade ao evangelho. Amém.
Lucas 1,39-47
Maria, alegra-te, ó cheia de graça, o Senhor é contigo; és bendita entre todas as mulheres da terra! (Lc 1,28)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

39 Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá.
40 Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.
41 Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
42 E exclamou em alta voz: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.
43 Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?
44 Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio.
45 Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!”
46 E Maria disse: “Minha alma glorifica ao Senhor,
47 meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador”.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
A GLORIFICAÇÃO DE MARIA
A festa da assunção de Nossa Senhora leva-nos a repensar todo o seu peregrinar neste nosso mundo, pois se trata de celebrar o desfecho de sua caminhada. O fim da existência terrena de Maria consistiu na plenificação de todos os seus anseios de mulher de fé e disponível para servir. A expressão “repleta de graça”, dita pelo anjo, encontrou sua expressão consumada na exaltação dela junto de Deus.
A estreita conexão entre a existência terrena de Maria e a sua sorte eterna foi percebida desde cedo pela comunidade cristã, apesar de a Bíblia não contar os detalhes de sua vida e de sua morte. A comunidade deu-se conta de que Deus assumiu e transformou toda a sua história, suas ações e seu corpo.
O relato evangélico é um pequeno retrato de Maria. Sua condição de mãe do Messias, o “Senhor” esperado pelo povo, proveio da profunda comunhão com Deus e da disponibilidade total em fazer-se sua servidora. Expressou sua fé no canto de louvor – o Magnificat –, no qual proclamou as maravilhas do Deus e as grandezas de seus feitos em favor dos fracos e pequeninos.
A comunhão com Deus desdobrava-se, na vida de Maria, na sua disponibilidade a servir o próximo. A ajuda prestada à prima Isabel é uma pequena amostra do que era a Mãe de Deus no seu dia-a-dia.
Assunta ao céu, Maria experimentou, em plenitude, a comunhão vivida na Terra.
SANTO DO DIA
NOSSA SENHORA DE GUADALUPE
Ontem celebramos a memória do índio Asteca Juan Diego e hoje recordamos a festa de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina, que apareceu a este simples homem em 1531, período da dominação espanhola em terras ameríndias.
A história nos conta que Nossa Senhora apareceu a Juan Diego várias vezes, pedindo que fosse construída uma igreja no local da aparição. Mas o bispo da região não acreditava no jovem índio. Um dia o bispo pediu um sinal concreto de que a Virgem aparecia-lhe naquela colina.
Aconteceu então o milagre. Juan Diego colhe rosas na colina e quando as entrega ao bispo, aparece no manto que envolvia as rosas a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. Este sinal inegável da presença de Deus conseguiu reunir o povo mexicano ao redor do Cristo e da fé católica.
A fama do milagre se espalhou. Enquanto o templo era construído, o manto com a imagem impressa ficou guardado na capela do paço episcopal. Várias construções se sucederam na colina, ampliando templo após templo, pois as romarias e peregrinações só aumentaram com o passar dos anos e dos séculos.
O local se tornou um enorme Santuário abriga a imagem de Nossa Senhora. Nele está guardado o manto de Santo João Diego, em perfeito estado apesar de passados tantos séculos. Nossa Senhora de Guadalupe é a única a ser representada como mestiça, com o tom de pele semelhante ao das populações indígenas.
Foi declarada padroeira das Américas, em 1945, pelo Papa Pio XII. Em 1979, como extremado devoto mariano, o Papa João Paulo II visitou esse Santuário e consagrou solenemente toda a América Latina a Nossa Senhora de Guadalupe.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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