Papa Francisco abençoando uma criança doente. Foto:
Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano,
01 Dez. 18 / 06:00 am (ACI).- "Não há nenhuma dificuldade
na vidaque não possa ser vencida", afirmou o
Papa Francisco durante uma audiência às crianças que sofrem de câncer da
Clínica de Oncologia Wroclaw (Polônia), na sexta-feira, na Sala Clementina do
Vaticano.
“Pensem
bem nisso: não há dificuldade na vida que não possa ser vencida. A vitória é
diferente para cada pessoa: Cada um vence à sua maneira, mas ideal é vencer
sempre. É o horizonte para seguir adiante”. “Não desanimem”, exortou o
Pontífice.
“O
seu caminho na vida é um pouco difícil, queridas crianças, porque vocês têm de
se tratar, vencer a doença ou conviver com ela: isso não é fácil”, disse o
Pontífice às crianças, às quais recordou que possuem muitos amigos que as
ajudam, assim como seus familiares que “ajudam vocês a seguirem em frente”.
Além
disso, o Papa Francisco lembrou que “o Senhor deu um anjo da guarda a cada um
de nós, de quando éramos pequenos até nos tornamos idosos. O Senhor deu a cada
um de nós um anjo para que nos ajude na vida. Cada um de vocês tem o seu.
Conversem com o seu anjo da guarda, para que os proteja, os inspire e os leve a
vencer sempre na vida”.
Do
mesmo modo, o Santo Padre agradeceu as pessoas que acompanham, cuidam e ajudam
essas crianças. “Ajudam estas crianças a crescer", assinalou.
Ao
finalizar, o Santo Padre, com seu habitual senso de humor, se dirigiu às
crianças e assinalou que são muito importantes, "pois para ouvir e falar
com o Papa vocês precisam de dois intérpretes. Vocês são importantes!".
Antes
de o Papa dar a sua bênção, as crianças rezaram Ave Maria em polonês.
ORAÇÃO :Deus que quisestes agregar à Vossa
Igreja os povos da Índia pela pregação e pelos milagres de São Francisco,
concedei-nos propício que de quem veneramos os méritos gloriosos, imitemos
também os exemplos das virtudes. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Mateus 8,5-11
Ó vinde libertar-nos, Senhor e nosso Deus; mostrai a vossa face e nós
seremos salvos! (Sl 79,4).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 8 5 entrou Jesus em Cafarnaum. Um centurião veio a ele e lhe fez esta súplica:
6 "Senhor, meu servo está em casa, de cama, paralítico, e sofre muito".
7 Disse-lhe Jesus: "Eu irei e o curarei".
8 Respondeu o centurião: "Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa. Dizei uma só palavra e meu servo será curado.
9 Pois eu também sou um subordinado e tenho soldados às minhas ordens. Eu digo a um: ‘Vai’, e ele vai; a outro: ‘Vem’, e ele vem; e a meu servo: ‘Faze isto’, e ele o faz".
10 Ouvindo isto, cheio de admiração, disse Jesus aos presentes: "Em verdade vos digo: não encontrei semelhante fé em ninguém de Israel.
11 Por isso, eu vos declaro que multidões virão do Oriente e do Ocidente e se assentarão no Reino dos céus com Abraão, Isaac e Jacó".
Palavra da Salvação.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 8 5 entrou Jesus em Cafarnaum. Um centurião veio a ele e lhe fez esta súplica:
6 "Senhor, meu servo está em casa, de cama, paralítico, e sofre muito".
7 Disse-lhe Jesus: "Eu irei e o curarei".
8 Respondeu o centurião: "Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa. Dizei uma só palavra e meu servo será curado.
9 Pois eu também sou um subordinado e tenho soldados às minhas ordens. Eu digo a um: ‘Vai’, e ele vai; a outro: ‘Vem’, e ele vem; e a meu servo: ‘Faze isto’, e ele o faz".
10 Ouvindo isto, cheio de admiração, disse Jesus aos presentes: "Em verdade vos digo: não encontrei semelhante fé em ninguém de Israel.
11 Por isso, eu vos declaro que multidões virão do Oriente e do Ocidente e se assentarão no Reino dos céus com Abraão, Isaac e Jacó".
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
A ACOLHIDA DO SENHOR
O oficial romano é um exemplo de disponibilidade para acolher o Senhor. Sendo um romano, não nutria a esperança na vinda do Messias, como o Povo de Deus. Era um chefe militar, sob cujas ordens estava uma centena de soldados. Tal condição colocava-o numa situação que, com muita facilidade, poderia tê-lo levado à soberba e ao autoritarismo. Exercendo seu cargo numa terra estrangeira, corria o risco de mostrar-se prepotente e opressor da população local.
Entretanto, ele não se deixou levar por nenhuma dessas tentações. O terrível sofrimento de um subalterno paralítico tocou fundo o seu coração. Seu amor solidário manifestou-se no interesse sincero de lutar para o seu servo obter a cura. Por isso, não receou suplicá-la a Jesus, nem lhe pareceu inconveniente colocar-se como subalterno e totalmente dependente do Mestre. Deste modo, ao amor pelo servo doente juntou-se uma fé entranhada a Jesus. Fé e amor permitiram, pois, ao homem pagão deixar a ação de Deus atuar em sua vida.
O mesmo acontece com o discípulo do Reino: será digno de acolher o Senhor, na medida em que a fé o amor forem os eixos de sua ação, levando-o a romper os limites do egoísmo e a sair de si, para encontrar Jesus que passa em sua vida.
O oficial romano é um exemplo de disponibilidade para acolher o Senhor. Sendo um romano, não nutria a esperança na vinda do Messias, como o Povo de Deus. Era um chefe militar, sob cujas ordens estava uma centena de soldados. Tal condição colocava-o numa situação que, com muita facilidade, poderia tê-lo levado à soberba e ao autoritarismo. Exercendo seu cargo numa terra estrangeira, corria o risco de mostrar-se prepotente e opressor da população local.
Entretanto, ele não se deixou levar por nenhuma dessas tentações. O terrível sofrimento de um subalterno paralítico tocou fundo o seu coração. Seu amor solidário manifestou-se no interesse sincero de lutar para o seu servo obter a cura. Por isso, não receou suplicá-la a Jesus, nem lhe pareceu inconveniente colocar-se como subalterno e totalmente dependente do Mestre. Deste modo, ao amor pelo servo doente juntou-se uma fé entranhada a Jesus. Fé e amor permitiram, pois, ao homem pagão deixar a ação de Deus atuar em sua vida.
O mesmo acontece com o discípulo do Reino: será digno de acolher o Senhor, na medida em que a fé o amor forem os eixos de sua ação, levando-o a romper os limites do egoísmo e a sair de si, para encontrar Jesus que passa em sua vida.
SANTO DO DIA
SÃO FRANCISCO XAVIER
Francisco
Xavier nasceu na Espanha, em 1506. Era filho de uma família nobre e estudou na
universidade de Paris. Foi aí que Francisco conheceu Inácio de Loyola, aquele
que seria o fundador da Companhia de Jesus.
Inácio encontrou em Francisco um apoio para realizar seu sonho de uma fundação que propagasse o cristianismo para todo o mundo. Mas a família não aceitava a idéia de ver o filho tornar-se missionário.
O jovem estudante, dividido entre a vida de nobreza e o apostolado, foi tocado profundamente por Deus quando ouvir a frase do evangelho de Marcos: "De que vale a um homem ganhar o mundo inteiro se perder sua alma?" A partir daí resolveu tornar-se padre e foi o co-fundador dos jesuítas com Inácio.
Passou então a cuidar dos doentes leprosos em Veneza, onde recolhia das ruas e tratava aqueles a quem ninguém tinha coragem de recolher. Mas Deus tinha outros projetos para Francisco. O rei de Protugal solicitou ajuda dos jesuítas para a evangelização das Índias. Com ímpeto missionário Francisco aceitou.
No Oriente ele realizou uma das missões mais árduas da Igreja Católica. Evangelizava os nativos, batizava as crianças e os adultos. Reunia as aldeias em grupos, fundava comunidades eclesiais. Acabou saindo das Índias, para pregar no Japão, além de ter feito algumas incursões clandestinas na China. Neste país ele faleceu em 1552, vítima de uma febre. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Inácio encontrou em Francisco um apoio para realizar seu sonho de uma fundação que propagasse o cristianismo para todo o mundo. Mas a família não aceitava a idéia de ver o filho tornar-se missionário.
O jovem estudante, dividido entre a vida de nobreza e o apostolado, foi tocado profundamente por Deus quando ouvir a frase do evangelho de Marcos: "De que vale a um homem ganhar o mundo inteiro se perder sua alma?" A partir daí resolveu tornar-se padre e foi o co-fundador dos jesuítas com Inácio.
Passou então a cuidar dos doentes leprosos em Veneza, onde recolhia das ruas e tratava aqueles a quem ninguém tinha coragem de recolher. Mas Deus tinha outros projetos para Francisco. O rei de Protugal solicitou ajuda dos jesuítas para a evangelização das Índias. Com ímpeto missionário Francisco aceitou.
No Oriente ele realizou uma das missões mais árduas da Igreja Católica. Evangelizava os nativos, batizava as crianças e os adultos. Reunia as aldeias em grupos, fundava comunidades eclesiais. Acabou saindo das Índias, para pregar no Japão, além de ter feito algumas incursões clandestinas na China. Neste país ele faleceu em 1552, vítima de uma febre. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : A Igreja sempre se apoiou nos missionários para sua expansão no decorrer
dos séculos. Primeiro foram os apóstolos que se espalharam pelo mundo após a
ressurreição de Jesus. Durante o período do descobrimento, entre os séculos XV
e XVI, o cristianismo encontrou nos missionários da Companhia de Jesus a forma
de iniciar a evangelização nas Américas e no Oriente. Entre eles destacou
Francisco Xavier.
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