quinta-feira, 29 de novembro de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 30.NOVEMBRO.2018


BOM DIA EVANGELHO

30 DE NOVEMBRO DE 2018
SEXTA-FEIRA | 34º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERMELHA | ANO B
O pequeno Wenzel durante a audiência do Papa Francisco - Foto: Vatican Media / ACI Prensa
Vaticano, 28 Nov. 18 / 04:00 pm (ACI).- Uma criança com autismo interrompeu a Audiência Geral desta quarta-feira ao escapar de seu assento, aproximou-se do Papa Francisco para tentar abraçá-lo e dar-lhe a oportunidade de enriquecer a sua catequese semanal.
O menino, filho de pais argentinos e identificado pela imprensa como Wenzel Eluney, subiu no local onde o Papa estava e começou a tocar em um dos guardas suíços que estavam acompanhando o Pontífice.
Em seguida, correu em direção ao Papa, apesar dos pedidos da sua mãe tentando levá-lo. "Qual é o teu nome?", perguntou Francisco ao pequeno de sete anos; entretanto, a mãe disse que o seu filho "não pode falar" e que tem autismo. Então, o Pontífice disse "deixe-o, se quiser brincar aqui, deixe-o", enquanto a criança continuava correndo.
"É argentino... indisciplinado", brincou o Pontífice com o Prefeito da Casa Pontifícia, Mons. Georg Gänswein, que estava ao seu lado.
Minutos depois, antes de saudar os peregrinos de língua espanhola, o Santo Padre explicou que Wenzel é uma criança que não consegue falar. "É mudo – afirmou o Papa –, mas sabe se comunicar, sabe se expressar. E tem uma coisa que me fez pensar: é livre, indisciplinadamente livre. Porém livre”.
O Papa assegurou que esse fato o leva pensar e perguntou a si mesmo: “Eu também sou livre diante de Deus?”. “Quando Jesus diz que devemos nos fazer como crianças, nos diz que devemos ter a liberdade que tem uma criança diante de seu Pai... esta criança... peçamos a graça de que possa falar”, convidou.
Em seguida, o Santo Padre recordou que com esta catequese concluiu o itinerário através dos 10 Mandamentos com o que surge, em primeiro lugar, “um sentimento de gratidão a Deus, que nos amou primeiro, e se entregou totalmente sem pedir-nos nada em troca”.
“Esse amor – acrescentou - convida à confiança e à obediência, e nos resgata do engano das idolatrias, do desejo de acumular coisas e de dominar as pessoas, buscando seguranças terrenas que, na verdade, nos deixam vazios, nos escravizam. Deus nos fez seus filhos, colocou em nós um desejo profundo, sendo ele, ele mesmo, o nosso descanso", destacou.
Do mesmo modo, o Papa Francisco explicou que somente depois de "libertar-nos da escravidão dos desejos mundanos" é possível "reconstruir a nossa relação com as pessoas e com as coisas sendo fiéis, generosos e autênticos".
Assim, o Santo Padre assegurou que é possível ter "um coração novo, habitado pelo Espírito Santo, que nos é dado através da Sua graça, o dom de um desejo novo que nos impulsiona a uma vida autêntica, adulta e sincera".
Ao finalizar, o Pontífice disse que graças ao fato de que Cristo "dá cumprimento à lei", o Decálogo com as suas proibições “não é um titânico esforço para sermos coerentes com uma norma, mas o próprio Espírito de Deus que começa a nos guiar até os seus frutos, em uma feliz sinergia entre a nossa alegria de ser amados e a sua alegria de nos amar", concluiu.
ORAÇÃO:  Ó Deus, que a vossa Igreja exulte sempre no constante louvor do Apóstolo Santo André, para que, sustentada por sua doutrina e intercessão, seja fiel a seus ensinamentos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Evangelho (Mt 4,18-22)
Caminhando à beira do mar da Galiléia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam jogando as redes ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse-lhes: «Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens». Eles, imediatamente, deixaram as redes e o seguiram. Prosseguindo adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam no barco, com seu pai Zebedeu, consertando as redes. Ele os chamou. Deixando imediatamente o barco e o pai, eles o seguiram.
«Eu farei de vós pescadores de homens»
Prof. Dr. Mons. Lluís CLAVELL (Roma, Italia)
Hoje, é a festa de Santo André, Apóstolo, uma festa celebrada de maneira solene entre os cristãos de Oriente. Ele foi um dos primeiros jovens a conhecer Jesus à beira do rio Jordão e a ter longas conversas com Ele. Em seguida procurou seu irmão Pedro, dizendo-lhe «Encontramos o Cristo!» e o levou onde estava Jesus (Jo 2,41). Logo depois, Jesus chamou a esses dois irmãos pescadores seus amigos como lemos no Evangelho de hoje: «Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens» (Mt 4,19). No mesmo povoado, havia outros dois irmãos, Tiago e João, colegas e amigos daqueles primeiros e pescadores como eles. Jesus também os chamou para que O seguissem. É maravilhoso ler que eles deixaram tudo e O seguiram “imediatamente”, palavras que se repetem em ambos os casos. Não podemos dizer a Jesus: “depois”, “logo”, “agora tenho muito trabalho...”
Também a cada um de nós — a todos os cristãos — Jesus nos pede cada dia que ponhamos todo o que temos e somos ao seu serviço —isso quer dizer, deixar tudo, não ter nada como próprio— para que, vivendo com Ele as tarefas de nosso trabalho profissional e de nossa família, sejamos “pescadores de homens”. O que quer dizer “pescadores de homens”? Uma bonita resposta pode ser um comentário de São João Crisóstomo. Este Padre e Doutor da Igreja, diz que André não sabia explicar bem a seu irmão Pedro quem era Jesus, e por isso, «o levou à fonte da própria luz», que é Jesus Cristo. “Pescar homens” quer dizer ajudar os que estão ao nosso redor na família e no trabalho para encontrarem a Cristo que é a única luz para nosso caminho.
SANTO DO DIA
SANTO ANDRÉ
Era filho de um pescador da Galiléia de nome Jonas e era irmão de Simão Pedro. Vivia em Cafarnaum e era um seguidor de São João Batista antes de ser apresentado a Jesus. Foi o primeiro apóstolo de Jesus. Ele é mencionado no novo testamento como estando presente nos mais importantes evento da vida e missão de Jesus.
Aparece no episódio da multiplicação dos pães, onde depois da resposta de Felipe, André indica a Jesus um jovem que possuía os únicos alimentos ali presentes: cinco pães e dois peixes (Jo 6,8-9). André participou da vida pública de Jesus, estava presente na Última Ceia, viu o Cristo Ressussitado, testemunhou a Ascenção e recebeu o primeiro Pentecostes.
Alguns historiadores citam que depois de Jerusalém foi evangelizar na Galiléia, Cítia, Etiópia, Trácia e, finalmente na Grécia. Nessa última, formou um grande rebanho e pôde fundar a comunidade cristã na Acaia, um dos modelos de Igreja nos primeiros tempos. Mas foi alí também que acabou martirizado nas mãos do inimigo, Egéas, governador e juiz romano local. Ficou dois dias pregado numa cruz em forma de "X".
Conta a tradição que, um pouco antes de André morrer, foi possível ver uma grande luz envolvendo-o e apagando-se a seguir. Tudo ocorreu sob o império de Nero, em 30 de novembro do ano 60, data que toda a cristandade guarda para sua festa.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Santo André, primeiro apóstolo de Jesus, é representado na iconografia cristã como um missionário abraçado a uma cruz em forma de X. Padroeiro dos açougueiros, pescadores e mineradores, é também patrono de diversos países, como Escócia, Espanha, Rússia e Grécia.
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