BOM DIA EVANGELHO
29 DE NOVEMBRO DE
2018
QUINTA-FEIRA | 34º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO B
Papa
Francisco na Sala Paulo VI. Foto: Daniel Ibañez/ACI Prensa
Vaticano,
28 Nov. 18 / 07:29 am (ACI).- Na sua catequese oferecida aos milhares
de peregrinos que compareceram à Sala Paulo VI para a Audiência geral desta
quarta-feira, 28, o Santo Padre concluiu o ciclo de reflexões sobre os Dez Mandamentos
que vinha fazendo e afirmou que em Jesus o Decálogo ganha sua plenitude e que,
portanto, para o cristão não há melhor forma de viver os mandamentos que
contemplar Jesus e levar uma vida segundo
os desejos que o Espírito Santo semeia em nossos corações.
“Na
catequese de hoje, que conclui o caminho dos Dez Mandamentos, podemos usar como
um tema-chave aquele dos desejos, o que nos permite refazer a
jornada e reassumir as etapas realizadas pela leitura do texto do Decálogo,
sempre à luz da plenitude revelação em Cristo”, afirmou o Papa ao início do seu
discurso.
“Nós
partimos da gratidão como base do relacionamento de confiança e obediência:
Deus, nós vimos, não pede nada antes de ter dado muito mais. Ele nos convida à
obediência para nos resgatar do engano das idolatrias que têm tanto poder sobre
nós. De fato, buscar a própria realização nos ídolos deste mundo nos esvazia e
nos escraviza, enquanto o que nos dá estatura e coerência é a relação com Ele
que, em Cristo, nos faz filhos de sua paternidade”.
Segundo
o Pontífice isto “implica um processo de bênção e libertação, que é o descanso
autêntico”.
Assim,
o Santo Padre citou o Salmo 62 que diz: "Só em Deus repousa a minha alma:
nele está a minha salvação".
ORAÇÃO : Deus de amor, que no
exemplo dos mártires santifica a Igreja e a torna testemunha fiel da paixão,
morte e ressurreição de Jesus, dignai-vos proteger nossos projetos missionários
e fazei de nós verdadeiros apóstolos da paz e da fraternidade. Por Cristo nosso
Senhor. Amém.
Evangelho (Lc 21,20-28)
Naquele tempo, Jesus disse aos discípulos:
«Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, ficai sabendo que a sua
destruição está próxima. Então, os que estiverem na Judéia fujam para as
montanhas; os que estiverem na cidade afastem-se dela, e os que estiverem fora
da cidade, nela nem entrem. Pois esses dias são de vingança, para que se cumpra
tudo o que dizem as Escrituras.
Ai das mulheres grávidas e daquelas que estiverem amamentando naqueles dias, pois haverá grande angústia na terra e ira contra este povo. Serão abatidos pela espada e levados presos para todas as nações. E Jerusalém será pisada pelos pagãos, até que se complete o tempo marcado para eles. Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas. apavoradas com o bramido do mar e das ondas. As pessoas vão desmaiar de medo, só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as potências celestes serão abaladas. Então, verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem, com grande poder e glória. Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima».
Ai das mulheres grávidas e daquelas que estiverem amamentando naqueles dias, pois haverá grande angústia na terra e ira contra este povo. Serão abatidos pela espada e levados presos para todas as nações. E Jerusalém será pisada pelos pagãos, até que se complete o tempo marcado para eles. Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas. apavoradas com o bramido do mar e das ondas. As pessoas vão desmaiar de medo, só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as potências celestes serão abaladas. Então, verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem, com grande poder e glória. Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima».
«Levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa
libertação está próxima»
Fray Lluc TORCAL Monje del Monastério
de Sta. Mª de Poblet
(Santa Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)
(Santa Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)
Hoje, ao ler este santo Evangelho, como não ver o
reflexo do momento presente, cada vez mais cheio de ameaças e mais tingido de
sangue? «Na terra, as nações ficarão angustiadas, apavoradas com o bramido do
mar e das ondas. As pessoas vão desmaiar de medo, só em pensar no que vai
acontecer ao mundo» (Lc 21,25b-26a). A segunda vinda do Senhor tem sido
representada, inúmeras vezes, pelas mais aterrorizadoras imagens, como parece
ser neste Evangelho; sempre sob o signo do medo.
Porém, será esta a mensagem que hoje nos dirige o Evangelho? Fiquemos atentos às últimas palavras: «Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima» (Lc 21,28). O núcleo da mensagem destes últimos dias do ano litúrgico não é o medo; mas sim, a esperança da futura libertação, ou seja, a esperança completamente cristã de alcançar a plenitude da vida com o Senhor, na qual participarão, também, nosso corpo e o mundo que nos rodeia. Os acontecimentos narrados tão dramaticamente indicam, de modo simbólico, a participação de toda a criação na segunda vinda do Senhor, como já participou na primeira, especialmente no momento de sua paixão, quando o céu escureceu e a terra tremeu. A dimensão cósmica não será abandonada no final dos tempos, já que é uma dimensão que acompanha o homem desde que entrou no Paraíso.
A esperança do cristão não é enganadora, porque quando essas coisas começarem a acontecer —nos diz o próprio Senhor— «Então, verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem, com grande poder e glória» (Lc 21,27). Não vivamos angustiados perante a segunda vinda do Senhor, a sua Parúsia: meditemos, antes, nas profundas palavras de Santo Agostinho que, já no seu tempo, ao ver os cristãos temerosos frente ao regresso do Senhor, se pergunta: «Como pode a Esposa ter medo do seu Esposo?».
Porém, será esta a mensagem que hoje nos dirige o Evangelho? Fiquemos atentos às últimas palavras: «Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima» (Lc 21,28). O núcleo da mensagem destes últimos dias do ano litúrgico não é o medo; mas sim, a esperança da futura libertação, ou seja, a esperança completamente cristã de alcançar a plenitude da vida com o Senhor, na qual participarão, também, nosso corpo e o mundo que nos rodeia. Os acontecimentos narrados tão dramaticamente indicam, de modo simbólico, a participação de toda a criação na segunda vinda do Senhor, como já participou na primeira, especialmente no momento de sua paixão, quando o céu escureceu e a terra tremeu. A dimensão cósmica não será abandonada no final dos tempos, já que é uma dimensão que acompanha o homem desde que entrou no Paraíso.
A esperança do cristão não é enganadora, porque quando essas coisas começarem a acontecer —nos diz o próprio Senhor— «Então, verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem, com grande poder e glória» (Lc 21,27). Não vivamos angustiados perante a segunda vinda do Senhor, a sua Parúsia: meditemos, antes, nas profundas palavras de Santo Agostinho que, já no seu tempo, ao ver os cristãos temerosos frente ao regresso do Senhor, se pergunta: «Como pode a Esposa ter medo do seu Esposo?».
SANTO DO DIA
SÃO SATURNINO DE TOULOUSE
Santo
Saturnino é uma das devoções mais populares na França e na Espanha. Sua vida
pode ser confirmada em importantes documentos sobre a vida cristã na região da
Gália, datados do ano 450. Esses documentos apontam Saturnino como primeiro
Bispo de Toulouse. Esta região era marcada pela existência de algumas
comunidades cristãs que resistiam ao paganismo. As frequentes brigas fazia com
que o número de fiéis diminuíssem a cada dia. A chegada de Saturnino deu novo
ânimo a vida destas comunidades católicas.
O
missionário pregava com fervor, convertendo quase todos os habitantes ao
cristianismo. Seu nome foi tão conhecido que logo consagrou-se bispo da região.
Embora houvesse um decreto do imperador proibindo e punindo com a morte quem
participasse de missas, Saturnino continuou com o Santo Sacrifício da missa, a
comunhão e a leitura do evangelho. Assim, ele e outros quarenta e oito
cristãos acabaram descobertos reunidos e celebrando a missa num domingo.
Foram presos
e julgados. Como não quis ceder aos apelos dos pagãos, Saturnino foi amarrado
pelos pés ao pescoço de um touro bravo e arrastado pelas ruas da cidade. São
Saturnino, com os membros despedaçados, morreu pouco depois e seu corpo foi
abandonado no meio da estrada, recolhido por duas piedosas mulheres, dando-lhe
sepultura em uma fossa muito profunda.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
REFLEXÃO: As primeiras comunidades cristãs surgiram do esforço e do
testemunho de homens e mulheres simples, mas que acreditavam piamente nas
promessas do Cristo. Assim, quando olhamos hoje nossa religião, devemos ter
consciência de que as coisas foram conquistadas com esforço e dependem de nossa
boa vontade e trabalho para manterem sua fidelidade ao projeto original de
Jesus.
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