terça-feira, 13 de novembro de 2018

bom dia evangelho - 14.novembro.2018


Bom dia evangelho

14 DE NOVEMBRO DE 2018
QUARTA-FEIRA | 32º SEMANA NO TEMPO DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO B
Papa Francisco saúda e abençoa um grupo de pessoas pobres no Vaticano - Foto: Daniel Ibáñez (ACI Prensa)
Vaticano, 13 Nov. 18 / 01:00 pm (ACI).- No domingo, 18 de novembro, será celebrado o II Dia Mundial dos Pobres, com uma Missa presidida pelo Papa Francisco na Basílica de São Pedro e o Pontífice compartilhará um almoço com cerca de três mil pobres.
"Este pobre homem grita e o Senhor escuta" é o tema do II Dia Mundial dos Pobres, instituído pelo Papa Francisco no final do Jubileu da Misericórdia em 2016.
Segundo explicou o Papa durante o Ângelus no domingo, 11 de novembro, é “uma iniciativa de evangelização, oração e partilha” que busca incentivar “uma crescente atenção às necessidades dos últimos, dos marginalizados e dos famintos”.
O Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização organiza e promove este evento nas dioceses de todo o mundo e impulsiona algumas iniciativas eclesiais em favor dos marginalizados.
No Vaticano será celebrada uma Missa no domingo, dia 18 de novembro, às 10h, na Basílica de São Pedro, onde são esperadas cerca de 6 mil pessoas pobres , voluntários e representantes de diversas instituições que trabalham a favor das pessoas mais necessitadas.
Almoço com o Papa
Do mesmo modo, a Santa Sé informou que o Papa convidou três mil pobres para participar do almoço organizado na Sala Paulo VI, no Vaticano.
Esta será a segunda ocasião que o Papa Francisco fará a refeição junto com os pobres no Vaticano para "compartilhar com eles um momento informal" com simplicidade. O primeiro almoço foi realizado no ano passado.
Além disso, várias paróquias e realidades eclesiais presentes em Roma coordenarão outros almoços gratuitos para mais pessoas necessitadas.
De 12 a 18 de novembro, também estão oferecendo serviços de saúde gratuitos para as pessoas necessitadas.
Este ano, os serviços de saúde estão localizados dentro da Praça de São Pedro, onde as pessoas podem ser atendidas pelos clínicos gerais, cardiologistas, ginecologistas, dermatologistas, oftalmologistas, laboratório clínico, entre outros.
Finalmente, o Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização informou que no sábado, 17 de novembro, às 20h, será realizada na Basílica de São Lourenço Fora dos Muros uma vigília de oração pelas associações voluntárias que, "como verdadeiros obreiros de misericórdia, em silêncio e com discrição, oferecem um serviço constante por estas pessoas que vivem em diferentes formas de pobreza e de exclusão provocadas infelizmente pela sociedade atual".
ORAÇÃO 
Deus todo-poderoso, que na sua imensa bondade, deste aos homens e as mulheres, pelo exemplo de São Serapião, a certeza de que convosco a vida tem sentido. Dai-nos forças para lutar contra o pecado e propagar a vossa santa palavra. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Evangelho segundo São Lucas 17,11-19.
Naquele tempo, indo Jesus a caminho de Jerusalém, passava entre a Samaria e a Galileia.
Ao entrar numa povoação, vieram ao seu encontro dez leprosos. Conservando-se a distância,
disseram em alta voz: «Jesus, Mestre, tem compaixão de nós».
Ao vê-los, Jesus disse-lhes: «Ide mostrar-vos aos sacerdotes». E sucedeu que no caminho ficaram limpos da lepra.
Um deles, ao ver-se curado, voltou atrás, glorificando a Deus em alta voz,
e prostrou-se de rosto por terra aos pés de Jesus para Lhe agradecer. Era um samaritano.
Jesus, tomando a palavra, disse: «Não foram dez os que ficaram curados? Onde estão os outros nove?
Não se encontrou quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro?».
E disse ao homem: «Levanta-te e segue o teu caminho; a tua fé te salvou».
(Tradução litúrgica da Bíblia)
Comentário
São Bernardo (1091-1153)
monge cisterciense, doutor da Igreja
«Onde estão os outros nove?»
São muitas as pessoas que rezam, mas depois não as vemos a voltar atrás para dar graças a Deus [...] «Não foram dez os que ficaram curados? Onde estão os outros nove?» Recordar-vos-eis de que foi nestes termos que o Salvador Se lamentou da ingratidão dos outros nove leprosos. Eles sabiam rezar, suplicar e pedir, pois tinham levantado a voz para exclamar: «Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!» Mas faltou-lhes uma coisa, a que o apóstolo Paulo chama «a ação de graças» (1Tim 2,1): não voltaram para dar graças a Deus.
Nos nossos dias, ainda é frequente vermos muitas pessoas pedirem a Deus com insistência o que lhes falta, mas são poucas as que se mostram reconhecidas pelos dons recebidos. Não é mau pedir com insistência, mas o que faz com que Deus não nos atenda é a nossa falta de gratidão. E talvez seja até um ato de clemência da sua parte recusar aos ingratos o que estes pedem, para que não venham a ser julgados com rigor por causa da sua ingratidão [...]. É pois por misericórdia que Deus retém por vezes a sua misericórdia. [...]

Vede como tantos dos que foram curados da lepra do mundo, isto é, de desordens evidentes, não aproveitam a sua cura. Alguns, com efeito, foram atingidos por uma chaga bem pior do que a lepra, tanto mais perigosa por ser uma chaga mais interior. É por isso com razão que o Senhor do mundo pergunta onde estão os outros nove leprosos, porque os pecadores se afastam da salvação. E foi por isso que, depois de o primeiro homem ter pecado, Deus lhe perguntou: «Onde estás?» (Gn 3,9).
SANTO DO DIA
SÃO SERAPIÃO
A Igreja venera pelo menos dois santos com o nome de Serapirão. Um deles foi monge dos primeiros séculos e viveu vida de solidão no encontro com Deus. O segundo, aquele do qual vamos conversar, era filho de nobres ingleses e viveu no século XII.
Serapião ainda jovem seguiu o pai na carreria militar, auxiliando nas esquadras do lendário rei Ricardo Coração de Leão. Durante um naufrágio próximo de Veneza o jovem foi aprisionado pelo duque da Áustria. Entretanto o duque gostou da inteligência e da vida cristã exemplar do jovem e o conservou na corte como assessor.
Após a morte dos pais, Serapião resolveu ficar na Áustria e passou a combater junto aos exércitos cristãos contra os muçulmanos. Conheceu assim o exército do rei Afonso III da Espanha e ingressou nas fileiras do combate. Como militar lutou em várias cruzadas.
Em 1220, morando na Espanha, conheceu Pedro Nolasco, santo fundador da Ordem de Nossa Senhora das Mercês. Estes se dedicavam em defesa da fé, buscando libertar os cristãos cativos entre os muçulmanos. Serapião ingressou na Ordem e recebeu o hábito mercedário em 1222.
Numa campanha de libertação acabou preso. Como não tinha dinheiro para pagar liberdade nem renegou a fé, Serapião acabou sendo assassinado. Colocado numa cruz teve todas as juntas dos seus ossos quebradas. Tudo aconteceu no dia 14 de novembro de 1240.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO : A vida de são Serapião foi uma luta constante. Seu espírito militar não o impediu de lutar também pela fé em Cristo. Seu prêmio foi o martírio. No seu sangue derramado a Igreja encontra forças para continuar proclamando a fé no Cristo, que é o único Senhor da Vida. Hoje também são muitas as pessoas a derramar o sangue em nome de Jesus. E nós, como estamos vivendo nosso cristianismo?
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