BOM DIA EVANGELHO
22 DE NOVEMBRO DE
2018
QUINTA-FEIRA | 33º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERMELHA | ANO B
Papa durante a audiência. Foto: Marina Testino /
ACI Prensa
Vaticano,
21 Nov. 18 / 08:33 am (ACI).- O Papa Francisco assinalou que existe
uma “santa humilhação” do homem que é aquela que acontece quando suas
fragilidades são desmascaradas à luz dos Mandamentos do Decálogo. Essa “santa
humilhação” permite ao homem ser consciente de que necessita de Deus para poder
libertar-se.
Francisco
realizou esta reflexão em sua catequese pronunciada nesta quarta-feira, 21 de
novembro, durante a Audiência Geral celebrada na Praça de São Pedro.
Nela,
falou sobre o décimo e último Mandamento: “Não cobiçar o cônjuge do próximo e
as coisas alheias”.
O
Santo Padre explicou que estas palavras não são somente as últimas do Decálogo,
“são o cumprimento da viagem através do Decálogo, tocando o coração de tudo
aquilo que nele nos foi entregue”.
De
fato, “se o analisamos, não acrescenta novo conteúdo: as indicações ‘não
desejar a mulher nem nada que pertença ao teu próximo’”, como aparece na
Bíblia, “estão latentes nos mandamentos sobre o adultério e sobre o furto”.
Então,
“qual é a função dessas palavras?”. Para dar resposta a esta pergunta,
Francisco começou explicando que é preciso ter presente que “todos os
mandamentos têm como finalidade indicar o confim da vida,
isto é, o limite para além do qual o homem destrói a si mesmo e ao próximo,
arruinando a sua relação com Deus”.
Por
isso, “por meio deste último Mandamento sublinha-se o fato de que todas as
transgressões nascem de uma raiz interior comum: os maus desejos”.
Nesse
sentido, recordou que o próprio Jesus diz: “Porque é do interior, do coração
dos homens, de onde provêm as más intenções, as fornicações, os roubos, os
homicídios, os adultérios, a avareza, a maldade, os enganos, as desonestidades,
a inveja, a difamação, o orgulho, o desatino. Todas essas coisas ruins procedem
do interior e são as que mancham o homem”.
“Assim,
compreendemos que todo o percurso feito através do Decálogo não teria alguma
utilidade se não chegasse a tocar este nível, o coração do homem. O Decálogo se
mostra lúcido e profundo sobre este aspecto: o ponto de chegada desta viagem é
o coração e, se este não for libertado, o resto vale pouco”.
Sem
essa libertação do coração, explicou o Pontífice, os Mandamentos ficam como
algo teórico, sem influência real na vida das pessoas: “Os preceitos de Deus
podem ficar reduzidos à bonita fachada de uma vida de escravos e não de filhos.
Frequentemente, por trás da máscara farisaica da correção asfixiante se esconde
algo de muito feio e não se resolveu”.
Pelo
contrário, “devemos nos deixar desmascarar por esses mandamentos sobre o
desejo, porque nos mostram nossa pobreza para nos conduzir a uma santa
humilhação”. “O homem tem necessidade desta bendita humilhação da qual descobre
que não é capaz de se libertar sozinho, mas que precisa gritar a Deus para ser
salvo”.
“É
inútil pensar que podemos nos corrigir a nós mesmos sem a ajuda do Espírito
Santo. É inútil pensar em purificar nosso coração em um esforço titânico de
nossa vontade. É necessário se abrir à relação com Deus, na verdade e na
liberdade: somente assim nossos esforços podem dar fruto”.
O
último Mandamento “ajuda a nos colocar diante da desordem de nosso coração para
parar de viver de modo egoísta e nos tornarmos pobres em espírito”, concluiu o
Papa.
ORAÇÃO
Ó, gloriosa
Santa Cecília espelho de pureza e modelo de esposa cristã. Revesti-nos de
inviolável confiança na misericórdia de Deus, pelos merecimentos infinitos de
Nosso Senhor Jesus Cristo. Dilatai o nosso coração, para que, abrasados do amor
de Deus, não nos desviemos jamais da salvação eterna.
Lucas 19,41-44
Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: não
fecheis os corações como em Meriba! (Sl 94,8).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 19 41 aproximando-se ainda mais, Jesus contemplou Jerusalém e chorou sobre ela, dizendo:
42 “Oh! Se também tu, ao menos neste dia que te é dado, conhecesses o que te pode trazer a paz! Mas não, isso está oculto aos teus olhos.
43 Virão sobre ti dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados;
44 destruir-te-ão a ti e a teus filhos que estiverem dentro de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo em que foste visitada”.
Palavra da Salvação.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 19 41 aproximando-se ainda mais, Jesus contemplou Jerusalém e chorou sobre ela, dizendo:
42 “Oh! Se também tu, ao menos neste dia que te é dado, conhecesses o que te pode trazer a paz! Mas não, isso está oculto aos teus olhos.
43 Virão sobre ti dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados;
44 destruir-te-ão a ti e a teus filhos que estiverem dentro de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo em que foste visitada”.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
A VISITA RECUSADA
O pranto de Jesus sobre Jerusalém expressava sua frustração diante de um povo fechado à sua pregação, e que relutava em converter-se diante de seus apelos. Embora Jesus tenha sido enviado pelo Pai como mensageiro de paz, tornou-se vítima do ódio e da perseguição dos destinatários de sua missão. Ele tinha à sua frente pessoas cegadas por um esquema mental tão rígido, a ponto de não abrirem espaço para a novidade do Reino que lhes era anunciado. Pensavam ter encontrado Deus, mas se recusavam a acolhê-lo na pessoa de seu enviado.
O mensageiro da paz transformou-se, então, em anunciador de castigos e desgraças. Num linguajar próprio dos antigos profetas, Jesus anunciou o futuro, sem meios termos. A infidelidade a Deus levaria o povo à ruína completa. Seu orgulho seria dobrado pela ação inclemente dos inimigos, que não teriam misericórdia. O povo escolhido de outrora não seria mais objeto do carinho divino.
As palavras fortes de Jesus contra Jerusalém constituíam-se no seu último apelo profético à conversão. Nenhum prazer lhe causaria ver a cidade santa destruída e o povo massacrado. Entretanto, pelos rumos que as coisas estavam tomando, não havia dúvida quanto ao desfecho da situação. Não foi por falta de alerta que o castigo chegaria.
O pranto de Jesus sobre Jerusalém expressava sua frustração diante de um povo fechado à sua pregação, e que relutava em converter-se diante de seus apelos. Embora Jesus tenha sido enviado pelo Pai como mensageiro de paz, tornou-se vítima do ódio e da perseguição dos destinatários de sua missão. Ele tinha à sua frente pessoas cegadas por um esquema mental tão rígido, a ponto de não abrirem espaço para a novidade do Reino que lhes era anunciado. Pensavam ter encontrado Deus, mas se recusavam a acolhê-lo na pessoa de seu enviado.
O mensageiro da paz transformou-se, então, em anunciador de castigos e desgraças. Num linguajar próprio dos antigos profetas, Jesus anunciou o futuro, sem meios termos. A infidelidade a Deus levaria o povo à ruína completa. Seu orgulho seria dobrado pela ação inclemente dos inimigos, que não teriam misericórdia. O povo escolhido de outrora não seria mais objeto do carinho divino.
As palavras fortes de Jesus contra Jerusalém constituíam-se no seu último apelo profético à conversão. Nenhum prazer lhe causaria ver a cidade santa destruída e o povo massacrado. Entretanto, pelos rumos que as coisas estavam tomando, não havia dúvida quanto ao desfecho da situação. Não foi por falta de alerta que o castigo chegaria.
SANTO DO DIA
SANTA CECÍLIA
Santa
Cecília era de família romana pagã, nobre, rica e influente. Estudiosa, adorava
estudar música. Desde a infância era muito religiosa e fez voto secreto de
virgindade. Porém os pais armaram para ela um casamento. Após as núpcias,
Cecília contou ao marido Valeriano que era cristã e do seu compromisso de
castidade.
O marido acatou o pedido de Cecília, mas pediu um sinal de que realmente seu voto era sério. Um dia, chegando em casa, viu Cecília rezando e um anjo ao seu lado. Imediatamente converteu-se ao cristianismo e junto com ele seu irmão Tibúrcio.
Entretanto a denúncia de que Cecília era cristã chegou as autoridades romanas. Ela foi presa junto com seu marido e seu cunhado. Julgados, se recusaram a renegar a fé. Cecília foi levada para uma câmara com ar quente para ser asfixiada. Na câmara começou a cantar incessantemente músicas de louvor a Deus e por este motivo e pelo dom de ouvir músicas vindas dos céus, ficou consagrada como padroeira dos músicos.
Finalmente, após várias tentativas de executá-los sem sucesso, os três foram decapitados.
O corpo da virgem foi enterrado nas catacumbas romanas e no terreno do seu antigo palácio foi construída a igreja de Santa Cecília, onde era celebrada a sua memória no dia 22 de novembro, já no século VI. Muitos anos depois constatou-se que o corpo de Cecília não tinha se corrompido.
O marido acatou o pedido de Cecília, mas pediu um sinal de que realmente seu voto era sério. Um dia, chegando em casa, viu Cecília rezando e um anjo ao seu lado. Imediatamente converteu-se ao cristianismo e junto com ele seu irmão Tibúrcio.
Entretanto a denúncia de que Cecília era cristã chegou as autoridades romanas. Ela foi presa junto com seu marido e seu cunhado. Julgados, se recusaram a renegar a fé. Cecília foi levada para uma câmara com ar quente para ser asfixiada. Na câmara começou a cantar incessantemente músicas de louvor a Deus e por este motivo e pelo dom de ouvir músicas vindas dos céus, ficou consagrada como padroeira dos músicos.
Finalmente, após várias tentativas de executá-los sem sucesso, os três foram decapitados.
O corpo da virgem foi enterrado nas catacumbas romanas e no terreno do seu antigo palácio foi construída a igreja de Santa Cecília, onde era celebrada a sua memória no dia 22 de novembro, já no século VI. Muitos anos depois constatou-se que o corpo de Cecília não tinha se corrompido.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO: Dentre
as santas veneradas pela tradição da Igreja, Cecília é a que mais tem basílicas
em Roma e nenhuma outra conseguiu tantas igrejas em sua homenagem e memória.
Santa Cecília também é a padroeira dos músicos e dos cantores sagrados. A sua
simplicidade e fidelidade ao Cristo marcaram seu nome na vida da fé cristã.
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