quarta-feira, 21 de novembro de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 22.NOVEMBRO.2018


BOM DIA EVANGELHO
 22 DE NOVEMBRO DE 2018
QUINTA-FEIRA | 33º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERMELHA | ANO B
Papa durante a audiência. Foto: Marina Testino / ACI Prensa
Vaticano, 21 Nov. 18 / 08:33 am (ACI).- O Papa Francisco assinalou que existe uma “santa humilhação” do homem que é aquela que acontece quando suas fragilidades são desmascaradas à luz dos Mandamentos do Decálogo. Essa “santa humilhação” permite ao homem ser consciente de que necessita de Deus para poder libertar-se.
Francisco realizou esta reflexão em sua catequese pronunciada nesta quarta-feira, 21 de novembro, durante a Audiência Geral celebrada na Praça de São Pedro.
Nela, falou sobre o décimo e último Mandamento: “Não cobiçar o cônjuge do próximo e as coisas alheias”.
O Santo Padre explicou que estas palavras não são somente as últimas do Decálogo, “são o cumprimento da viagem através do Decálogo, tocando o coração de tudo aquilo que nele nos foi entregue”.
De fato, “se o analisamos, não acrescenta novo conteúdo: as indicações ‘não desejar a mulher nem nada que pertença ao teu próximo’”, como aparece na Bíblia, “estão latentes nos mandamentos sobre o adultério e sobre o furto”.
Então, “qual é a função dessas palavras?”. Para dar resposta a esta pergunta, Francisco começou explicando que é preciso ter presente que “todos os mandamentos têm como finalidade indicar o confim da vida, isto é, o limite para além do qual o homem destrói a si mesmo e ao próximo, arruinando a sua relação com Deus”.
Por isso, “por meio deste último Mandamento sublinha-se o fato de que todas as transgressões nascem de uma raiz interior comum: os maus desejos”.
Nesse sentido, recordou que o próprio Jesus diz: “Porque é do interior, do coração dos homens, de onde provêm as más intenções, as fornicações, os roubos, os homicídios, os adultérios, a avareza, a maldade, os enganos, as desonestidades, a inveja, a difamação, o orgulho, o desatino. Todas essas coisas ruins procedem do interior e são as que mancham o homem”.
“Assim, compreendemos que todo o percurso feito através do Decálogo não teria alguma utilidade se não chegasse a tocar este nível, o coração do homem. O Decálogo se mostra lúcido e profundo sobre este aspecto: o ponto de chegada desta viagem é o coração e, se este não for libertado, o resto vale pouco”.
Sem essa libertação do coração, explicou o Pontífice, os Mandamentos ficam como algo teórico, sem influência real na vida das pessoas: “Os preceitos de Deus podem ficar reduzidos à bonita fachada de uma vida de escravos e não de filhos. Frequentemente, por trás da máscara farisaica da correção asfixiante se esconde algo de muito feio e não se resolveu”.
Pelo contrário, “devemos nos deixar desmascarar por esses mandamentos sobre o desejo, porque nos mostram nossa pobreza para nos conduzir a uma santa humilhação”. “O homem tem necessidade desta bendita humilhação da qual descobre que não é capaz de se libertar sozinho, mas que precisa gritar a Deus para ser salvo”.
“É inútil pensar que podemos nos corrigir a nós mesmos sem a ajuda do Espírito Santo. É inútil pensar em purificar nosso coração em um esforço titânico de nossa vontade. É necessário se abrir à relação com Deus, na verdade e na liberdade: somente assim nossos esforços podem dar fruto”.
O último Mandamento “ajuda a nos colocar diante da desordem de nosso coração para parar de viver de modo egoísta e nos tornarmos pobres em espírito”, concluiu o Papa.
ORAÇÃO 
Ó, gloriosa Santa Cecília espelho de pureza e modelo de esposa cristã. Revesti-nos de inviolável confiança na misericórdia de Deus, pelos merecimentos infinitos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Dilatai o nosso coração, para que, abrasados do amor de Deus, não nos desviemos jamais da salvação eterna.
Lucas 19,41-44
Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: não fecheis os corações como em Meriba! (Sl 94,8).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

Naquele tempo, 19 41 aproximando-se ainda mais, Jesus contemplou Jerusalém e chorou sobre ela, dizendo:
42 “Oh! Se também tu, ao menos neste dia que te é dado, conhecesses o que te pode trazer a paz! Mas não, isso está oculto aos teus olhos.
43 Virão sobre ti dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados;
44 destruir-te-ão a ti e a teus filhos que estiverem dentro de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo em que foste visitada”.

Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
A VISITA RECUSADA
O pranto de Jesus sobre Jerusalém expressava sua frustração diante de um povo fechado à sua pregação, e que relutava em converter-se diante de seus apelos. Embora Jesus tenha sido enviado pelo Pai como mensageiro de paz, tornou-se vítima do ódio e da perseguição dos destinatários de sua missão. Ele tinha à sua frente pessoas cegadas por um esquema mental tão rígido, a ponto de não abrirem espaço para a novidade do Reino que lhes era anunciado. Pensavam ter encontrado Deus, mas se recusavam a acolhê-lo na pessoa de seu enviado.
O mensageiro da paz transformou-se, então, em anunciador de castigos e desgraças. Num linguajar próprio dos antigos profetas, Jesus anunciou o futuro, sem meios termos. A infidelidade a Deus levaria o povo à ruína completa. Seu orgulho seria dobrado pela ação inclemente dos inimigos, que não teriam misericórdia. O povo escolhido de outrora não seria mais objeto do carinho divino.
As palavras fortes de Jesus contra Jerusalém constituíam-se no seu último apelo profético à conversão. Nenhum prazer lhe causaria ver a cidade santa destruída e o povo massacrado. Entretanto, pelos rumos que as coisas estavam tomando, não havia dúvida quanto ao desfecho da situação. Não foi por falta de alerta que o castigo chegaria.
SANTO DO DIA
SANTA CECÍLIA
Santa Cecília era de família romana pagã, nobre, rica e influente. Estudiosa, adorava estudar música. Desde a infância era muito religiosa e fez voto secreto de virgindade. Porém os pais armaram para ela um casamento. Após as núpcias, Cecília contou ao marido Valeriano que era cristã e do seu compromisso de castidade.
O marido acatou o pedido de Cecília, mas pediu um sinal de que realmente seu voto era sério. Um dia, chegando em casa, viu Cecília rezando e um anjo ao seu lado. Imediatamente converteu-se ao cristianismo e junto com ele seu irmão Tibúrcio.
Entretanto a denúncia de que Cecília era cristã chegou as autoridades romanas. Ela foi presa junto com seu marido e seu cunhado. Julgados, se recusaram a renegar a fé. Cecília foi levada para uma câmara com ar quente para ser asfixiada. Na câmara começou a cantar incessantemente músicas de louvor a Deus e por este motivo e pelo dom de ouvir músicas vindas dos céus, ficou consagrada como padroeira dos músicos.
Finalmente, após várias tentativas de executá-los sem sucesso, os três foram decapitados.
O corpo da virgem foi enterrado nas catacumbas romanas e no terreno do seu antigo palácio foi construída a igreja de Santa Cecília, onde era celebrada a sua memória no dia 22 de novembro, já no século VI. Muitos anos depois constatou-se que o corpo de Cecília não tinha se corrompido.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO:  Dentre as santas veneradas pela tradição da Igreja, Cecília é a que mais tem basílicas em Roma e nenhuma outra conseguiu tantas igrejas em sua homenagem e memória. Santa Cecília também é a padroeira dos músicos e dos cantores sagrados. A sua simplicidade e fidelidade ao Cristo marcaram seu nome na vida da fé cristã.
TJL@ - ACIDIGITAL.COM – A12.COM – DOMTOTAL.COM

Nenhum comentário:

Postar um comentário