Dia Litúrgico: Segunda-feira da 31ª semana do tempo comum
Papa Francisco se dirige aos fiéis do Palácio Apostólico. Foto: Daniel
Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 01 Nov.
18 / 10:31 am (ACI).- O Papa Francisco assegurou durante o
Ângelus que presidiu na manhã desta QUINTA-FEIRA, 1º de novembro, na Praça de São Pedro, por ocasião da Solenidade
de Todos os Santos, que os cristãos devem escolher entre a "santidade ou
nada", porque o Senhor “pede tudo e o que Ele oferece é a vida verdadeira.
Oferece tudo, oferece a felicidade para a qual fomos criados”.
O Santo Padre
assegurou diante de 15 mil fiéis que participaram da oração do Ângelus, que
"estamos unidos a todos eles", referiu-se à leitura do Livro do
Apocalipse, que “nos fala do céu e nos coloca diante de uma grande multidão,
incalculável, de nações, tribos, povos e línguas”.
Essa multidão,
explicou o Papa, “são os santos. O que fazem lá em cima? Cantam juntos, louvam
a Deus com alegria”.
“Seria bonito ouvir
o canto deles! Podemos imaginá-lo: sabem quando? Durante a missa, quando cantamos ‘Santo, Santo, Santo,
Senhor Deus do universo... ’. É um hino, diz a Bíblia, que vem do céu, que se
canta lá: um hino de louvor. Então, cantando o ‘Santo’, não somente pensamos
nos santos, mas fazemos o que eles fazem: naquele momento, na missa, estamos
unidos a eles mais do que nunca”.
Entretanto, esses
santos mencionados nesta Solenidade de Todos os Santos não são apenas os santos
proclamados pela Igreja, mas também todos os anônimos. “Estamos
unidos a todos os santos, não somente os mais conhecidos, do calendário, mas
também os ‘da porta ao lado’, os nossos familiares e conhecidos que agora fazem
parte daquela grande multidão”.
Portanto, “hoje é a
festa da família. Os santos estão próximos a nós, aliás, são os nossos
verdadeiros irmãos e irmãs. Eles nos entendem, nos amam, sabem qual é o nosso
verdadeiro bem, nos ajudam e esperam por nós. São felizes e nos querem felizes
com eles no paraíso”.
"Por isso, nos
convidam para o caminho da felicidade, indicada no Evangelho”. “Mas como? O
Evangelho diz: felizes os pobres, enquanto o mundo diz: felizes os ricos. O
Evangelho diz: felizes os mansos, e o mundo diz: felizes os prepotentes. O
Evangelho diz: felizes os puros, e o mundo: felizes os espertos e os que buscam
prazer”.
O Papa convidou a
fazer as seguintes perguntas: “De que lado estamos? Do lado céu ou da terra?
Vivemos para o Senhor ou para nós mesmos, para a felicidade eterna ou para
alguma satisfação imediata? Perguntemo-nos: queremos realmente a santidade? Ou
nos contentamos em ser cristãos sem infâmia e sem louvores, que acreditam em
Deus e estimam os outros sem exagerar?”.
“O Senhor pede tudo
e o que Ele oferece é a verdadeira vida. Oferece tudo, oferece a felicidade
para a qual fomos criados. Em síntese, ou a santidade ou nada! Faz-nos bem nos
deixarmos ser provocados pelos santos, que aqui não tiveram meias medidas e do
além ‘torcem’ por nós, para que escolhamos Deus, a humildade, a mansidão, a
misericórdia, a pureza, para que nos apaixonemos pelo céu antes que pela
terra”.
“Hoje, nossos
irmãos e irmãs não nos pedem para ouvir de novo um belo Evangelho, mas para
colocá-lo em prática, para seguir o caminho da santidade. Não se trata de fazer
coisas extraordinárias, mas de seguir esse caminho todos os dias que nos leva
ao céu, para a família e para casa. Hoje, nós entrevemos o nosso futuro e
celebramos aquilo para o qual nascemos: nascemos para nunca mais morrer,
nascemos para desfrutar da felicidade de Deus!”, concluiu o Papa.
ORAÇÃO
Que Deus
conceda aos pais de família imitar Zacarias e Isabel, levando-os a viver uma
vida santa, sendo justos diante do Senhor e observando como exatidão seus
mandamentos. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Lc 14,12-14)
+PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO, SEGUNDO LUCAS
E disse também a quem o tinha
convidado: «Quando ofereceres um almoço ou jantar, não convides teus amigos,
nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes podem
te convidar por sua vez, e isto já será a tua recompensa. Pelo contrário,
quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos!
Então serás feliz, pois estes não têm como te retribuir! Receberás a recompensa
na ressurreição dos justos».
GLÓRIA A VÓS, SENHOR
«Quando deres um banquete, convida os pobres, (...), pois estes
não têm como te retribuir! Receberás a recompensa na ressurreição dos justos»
Fr. Austin Chukwuemeka IHEKWEME (Ikenanzizi,
Nigria)
Hoje, o Senhor ensina-nos o verdadeiro sentido
da generosidade cristã: o dar-se aos demais. «Quando ofereceres um almoço ou jantar,
não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos
ricos. Pois estes podem te convidar por sua vez, e isto já será a tua
recompensa» (Lc 14,12).
O cristão move-se no mundo como uma pessoa comum; mas o fundamento do trato com os seus semelhantes não pode ser nem a recompensa humana nem a vanglória; deve procurar ante tudo a glória de Deus, sem pretender outra recompensa que a do Céu. «Pelo contrário, quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos! Então serás feliz, pois estes não têm como te retribuir! Receberás a recompensa na ressurreição dos justos» (Lc 14, 13-14).
O Senhor convida-nos a dar-nos incondicionalmente a todos os homens, movidos somente pelo amor a Deus e ao próximo pelo Senhor. «Se emprestais àqueles de quem esperais receber, que recompensa mereceis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto» (Lc 6,34).
Isto é assim porque o Senhor ajuda-nos a entender que se damo-nos generosamente, sem esperar nada em troca, Deus nos pagará com uma grande recompensa e nos fará seus filhos prediletos. Por isto, Jesus nos diz: «Pelo contrário, amai os vossos inimigos, fazei bem e emprestai sem daí esperar nada. E grande será a vossa recompensa e sereis filhos do Altíssimo» (Lc 6-35).
Peçamos à Virgem a generosidade de saber fugir de qualquer tendência ao egoísmo, como seu Filho. «Egoísta!— Tu, sempre tu, sempre o que é "teu".— Pareces incapaz de sentir a fraternidade de Cristo: nos outros, não vês irmãos; vês degraus (...)» (São Josemaria).
O cristão move-se no mundo como uma pessoa comum; mas o fundamento do trato com os seus semelhantes não pode ser nem a recompensa humana nem a vanglória; deve procurar ante tudo a glória de Deus, sem pretender outra recompensa que a do Céu. «Pelo contrário, quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos! Então serás feliz, pois estes não têm como te retribuir! Receberás a recompensa na ressurreição dos justos» (Lc 14, 13-14).
O Senhor convida-nos a dar-nos incondicionalmente a todos os homens, movidos somente pelo amor a Deus e ao próximo pelo Senhor. «Se emprestais àqueles de quem esperais receber, que recompensa mereceis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto» (Lc 6,34).
Isto é assim porque o Senhor ajuda-nos a entender que se damo-nos generosamente, sem esperar nada em troca, Deus nos pagará com uma grande recompensa e nos fará seus filhos prediletos. Por isto, Jesus nos diz: «Pelo contrário, amai os vossos inimigos, fazei bem e emprestai sem daí esperar nada. E grande será a vossa recompensa e sereis filhos do Altíssimo» (Lc 6-35).
Peçamos à Virgem a generosidade de saber fugir de qualquer tendência ao egoísmo, como seu Filho. «Egoísta!— Tu, sempre tu, sempre o que é "teu".— Pareces incapaz de sentir a fraternidade de Cristo: nos outros, não vês irmãos; vês degraus (...)» (São Josemaria).
SANTO DO DIA
SÃO ZACARIAS E SANTA ISABEL
Embora os nomes destes santos não
estejam presentes no Calendário Litúrgico da Igreja, há muitos séculos a
tradição cristã consagrou este dia à veneração da memória de São Zacarias e
Santa Isabel, pais de São João Batista.
Encontramos a sua história
narrada no magnífico Evangelho de São Lucas, onde ele descreveu que havia no
tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias; a sua mulher
pertencia à descendência de Aarão e se chamava Isabel. Eles viviam na aldeia de
Ain-Karim e tinham parentesco com a Sagrada família de Nazaré.
Foram escolhidos por Deus por sua
fé inabalável, pureza de coração e o grande amor que dedicavam ao próximo.
Zacarais e Isabe eram um casal de idosos e infelizmente Isabel era estéril. Mas
foi por sua esterilidade que ela se tornou uma grande personagem feminina na
historia religiosa do povo de Deus.
O anjo do Senhor apareceu ao velho
sacerdote Zacarias no templo e lhe disse que sua mulher Isabel teria um filho
que levaria o nome de João. Zacarias inicialmente se manteve incrédulo e para
que pudesse crer precisou de um sinal: ele ficou mudo até que João veio à luz
do mundo.
Conta-nos o Evangelho que Maria
esteve com Isabel auxiliando-a durante sua gravidez. Após o nascimento de João,
Zacarias e Isabel se recolheram à sombra da fama do filho, como convém aos que
sabem ser o instrumento do Criador. Com humildade, se alegraram e se
satisfizeram com a santidade da missão dada ao filho, sendo fieis a Deus até a
morte.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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