Bom dia evangelho
Dia 27 de
Novembro - Terça-feira
XXXIV SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde Ofício do Dia)
Pio XI, Primeira Guerra Mundial e Cristo Rei de Swlebodzin, Polônia
REDAÇÃO
CENTRAL, 25 Nov. 18 / 05:00 am (ACI).- No calendário
litúrgico, hoje(domingo) é a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do
Universo, comumente conhecida como a Festa de Cristo Rei.
É
o último domingo do ano litúrgico (o Advento começa em uma semana) e esta
festa nos lembra de que não importa o que os poderes da Terra nos pedem para
fazer, Cristo é o verdadeiro rei que deve reinar em nossos corações.
Conheça
8 detalhes desta impressionante festa:
1. Foi instituída em 1925
Após
a Primeira Guerra Mundial, em meio ao crescimento do comunismo na Rússia, por
ocasião dos 1600 anos do Concílio de Niceia (325), o Papa Pio XI instituiu a
festa em 1925 através da encíclica Quas Primas. Sua primeira celebração
aconteceu em 1926.
2. Foi celebrada pela primeira vez no dia de Halloween em 1926
Originalmente,
foi estabelecida para o último domingo de outubro, antes da Festa de Todos os
Santos. No ano de 1926, quando foi celebrada pela primeira vez, esse domingo
coincidiu com o dia 31 de outubro.
3. Foi o Beato Paulo VI que, em 1969, revisou a
festa e lhe deu o nome e a data atuais
O
Papa Paulo VI deu à festa seu atual título completo (Solenidade de Nosso Senhor
Jesus Cristo Rei do Universo) e transferiu para o último domingo do ano
litúrgico.
4. A festa foi uma resposta ao crescimento da
secularização, do ateísmo e do comunismo
Enquanto
o mundo pedia eloquentemente aos cristãos que deviam restringir sua religião e
dar maior lealdade aos governos, o Papa Pio XI escreveu sobre a festa:
“Se
todo o poder foi dado ao Senhor Jesus, no céu e na terra, se os homens,
resgatados pelo seu sangue preciosíssimo, se tornam, com novo título, súditos
de seu império, se, finalmente, este poder abraça a natureza humana em seu
conjunto, é claro que nenhuma de nossas faculdades se pode subtrair a essa
realeza. É mister, pois, que reine em nossas inteligências: com plena
submissão, com adesão firme e constante, devemos crer as verdades reveladas e
os ensinos de Cristo. É mister que reine em nossas vontades: devemos observar
as leis e os mandamentos de Deus. É mister que reine em nossos corações:
devemos mortificar nossos afetos naturais, e amar a Deus sobre todas as
coisas”. (Quas Primas, 34)
5. Apesar de suas origens católicas, a festa é
comemorada por muitos protestantes
Apesar
de ter sido criada há menos de cem anos na Igreja Católica,
alguns anglicanos, luteranos, metodistas e presbiterianos celebram a festa.
6. Na igreja protestante da Suécia, este domingo é
chamado “Domingo da Condenação”
Embora
oficialmente os protestantes da Suécia celebrem esta festa como “O regresso de
Cristo”, seu nome coloquial “Domingo da Condenação” procede do fato de que dão
um enfoque particular ao Juízo Final e à segunda vinda de Cristo.
7. Alguns anglicanos se referem a este domingo como
“Domingo da agitação”
Tem
esse nome por duas razões:
Em
primeiro lugar, a oração coleta anglicana para o dia começa com as palavras
“agitado, despertado, te suplicamos, ó Senhor, as vontades de teus fiéis”.
Em
segundo lugar, algumas das antigas receitas do pudim de pão doce requerem que o
pudim seja agitado e se assente durante várias semanas antes de ser assado.
Este domingo se tornou um dia em que as pessoas tradicionalmente começavam a
preparar o pudim cristão, que incluía “agitar”.
Esses
dois dados se uniram nas mentes dos anglicanos e, segundo a Wikipédia:
“Supostamente, os cozinheiros, esposas e seus servos iam à igreja, escutavam as
palavras ‘agitados, te suplicamos, ó Senhor...’ e recordavam, por associação de
ideias, que já era hora de começar a agitar os pudins de Natal”.
8. A estátua de “Cristo Rei” da Polônia é a maior
estátua de Jesus Cristo Rei do Universo no mundo
Com
33 metros de altura (um metro para cada ano da vida terrena
de Jesus) e 3 metros de base, a estátua de Cristo Rei de Swlebodzin, no
noroeste da Polônia, é três metros mais alta do que o Cristo Redentor, no Rio
de Janeiro.
ORAÇÃO: Pai de bondade, pela inspiração de São Vírgilio, aumentai em nós
o zelo missionário e infundi em nós o Espírito Santo, para que todas as nossas
palavras seja para a glória do vosso nome. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Lucas 21,5-11
Permanece fiel até a morte, e a coroa da vida eu te darei! (ap 2,10).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 21 5 como chamassem a atenção de Jesus para a construção do templo feito de belas pedras e recamado de ricos donativos, Jesus disse:
6 “Dias virão em que destas coisas que vedes não ficará pedra sobre pedra: tudo será destruído”.
7 Então o interrogaram: “Mestre, quando acontecerá isso? E que sinal haverá para saber-se que isso se vai cumprir?”
8 Jesus respondeu: “Vede que não sejais enganados. Muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu’; e ainda: ‘O tempo está próximo’. Não sigais após eles.
9 Quando ouvirdes falar de guerras e de tumultos, não vos assusteis; porque é necessário que isso aconteça primeiro, mas não virá logo o fim”.
10 Disse-lhes também: “Levantar-se-ão nação contra nação e reino contra reino.
11 Haverá grandes terremotos por várias partes, fomes e pestes, e aparecerão fenômenos espantosos no céu”.
Palavra da Salvação.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 21 5 como chamassem a atenção de Jesus para a construção do templo feito de belas pedras e recamado de ricos donativos, Jesus disse:
6 “Dias virão em que destas coisas que vedes não ficará pedra sobre pedra: tudo será destruído”.
7 Então o interrogaram: “Mestre, quando acontecerá isso? E que sinal haverá para saber-se que isso se vai cumprir?”
8 Jesus respondeu: “Vede que não sejais enganados. Muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu’; e ainda: ‘O tempo está próximo’. Não sigais após eles.
9 Quando ouvirdes falar de guerras e de tumultos, não vos assusteis; porque é necessário que isso aconteça primeiro, mas não virá logo o fim”.
10 Disse-lhes também: “Levantar-se-ão nação contra nação e reino contra reino.
11 Haverá grandes terremotos por várias partes, fomes e pestes, e aparecerão fenômenos espantosos no céu”.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
NÃO FICARÁ PEDRA SOBRE PEDRA
A imponência do templo de Jerusalém não impressionava Jesus. As belas pedras e os ex-votos que o adornavam, não passavam de exterioridade. Seu fim se aproximava.
A pregação de Jesus contra o templo situava-se na tradição dos antigos profetas de Israel, que o desmitificaram, anunciando-lhe a destruição. O templo podia vir a baixo, pois havia perdido sua finalidade, passando a acobertar as injustiças cometidas contra o povo. O Deus de Israel fora substituído pelos ídolos. Não tinha sentido acobertar com a capa da fé uma idolatria desenfreada, com sérias conseqüências para a vida do povo pobre.
A situação não era muito diferente no tempo de Jesus. O templo e o sacerdócio estavam sob o domínio de uma aristocracia pouco preocupada com os pobres do País. O templo não era mais a casa do Deus verdadeiro, e sim, de falsos deuses que não questionavam a injustiça cometida contra os indefesos, nem a marginalização em que se encontrava grande parte da população. Eram os deuses dos privilegiados e beneficiados pelo sistema. Portanto, não era o Deus do Reino anunciado por Jesus.
A destruição do templo eliminaria a falsa segurança religiosa de muita gente. E evitaria que se servissem do nome de Deus para acobertar maldades cometidas em nome da fé. É blasfêmia fazer o Deus verdadeiro compactuar com a injustiça.
A imponência do templo de Jerusalém não impressionava Jesus. As belas pedras e os ex-votos que o adornavam, não passavam de exterioridade. Seu fim se aproximava.
A pregação de Jesus contra o templo situava-se na tradição dos antigos profetas de Israel, que o desmitificaram, anunciando-lhe a destruição. O templo podia vir a baixo, pois havia perdido sua finalidade, passando a acobertar as injustiças cometidas contra o povo. O Deus de Israel fora substituído pelos ídolos. Não tinha sentido acobertar com a capa da fé uma idolatria desenfreada, com sérias conseqüências para a vida do povo pobre.
A situação não era muito diferente no tempo de Jesus. O templo e o sacerdócio estavam sob o domínio de uma aristocracia pouco preocupada com os pobres do País. O templo não era mais a casa do Deus verdadeiro, e sim, de falsos deuses que não questionavam a injustiça cometida contra os indefesos, nem a marginalização em que se encontrava grande parte da população. Eram os deuses dos privilegiados e beneficiados pelo sistema. Portanto, não era o Deus do Reino anunciado por Jesus.
A destruição do templo eliminaria a falsa segurança religiosa de muita gente. E evitaria que se servissem do nome de Deus para acobertar maldades cometidas em nome da fé. É blasfêmia fazer o Deus verdadeiro compactuar com a injustiça.
SANTO DO DIA
SÃO VIRGÍLIO
Nasceu na
primeira década do século oitavo e foi batizado com o nome católico de
Virgílio. Sentiu-se atraindo pela vida monástica e tornou-se monge na Irlanda.
Mas em 743, deixou a ilha para evangelizar o continente e não voltou para sua
terra natal. Residiu no reino dos francos na época do imperador Pepino, o
Breve.
Mas, logo
foi cogitado para morar em Salisburgo, no território austríaco. Nesta diocese
foi escolhido para ser bispo. Mas por causa de divergências políticas e
doutrinais com Bonifácio, o grande evangelizador da Alemanha, que não aceitou o
processo de escolha de Virgílio para o episcopado, o monge iralndês precisou
esperar a morte de Bonifácio para poder ocupar a cadeira em Salisburgo. Não era
a pessoa de Vírgilio que desagradava Bonifácio, mas o fato da escolha dele ter
sido pelos poderes políticos.
Virgílio era
homem de fé fortalecida e de vasta cultura, dominava, como poucos, as ciências
matemáticas. Abraçou integralmente o seu apostolado a serviço do Reino de Deus.
Revolucionou a diocese de Salisburgo com o seu testemunho e converteu esse
rebanho para a Redenção de Cristo. Morreu e foi sepultado na abadia de
Salisburgo, em 27 de novembro de 784, na Áustria, em meio à forte comoção dos
fiéis, que transformaram essa data a de sua tradicional festa.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : A natureza missionária da Igreja é perpetuada no tempo através do
testemunho e trabalhos de homens e mulheres que dedicaram sua vida para fazer o
nome de Jesus conhecido entre os povos. Assim foi a vida de são Vírgilio, que
através de incansável apostolado, espalhou a boa nova de Jesus entre aqueles
que ainda não haviam tomado contato com a mensagem libertadora do Cristo.
tjl@ - acidigital.com – a12.com
– domtotal.com
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