BOM DIA EVANGELHO
12 DE NOVEMBRO DE 2018
SEGUNDA-FEIRA | 32º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERMELHA | ANO B
Papa Francisco /
Foto: Daniel Ibáñez (ACI Prensa)
Vaticano, 09 Nov. 18 / 10:01 am (ACI).-
O Papa Francisco denunciou que algumas pessoas adoecem e morrem devido à falta
de água potável, o que "é uma vergonha para a humanidade do século
XXI".
O Santo Padre disse isso em uma
mensagem dirigida aos participantes da Conferência Internacional sobre o tema
“A gestão de um bem comum: acesso à água potável para todos”, iniciativa
promovida pelo Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral
No texto, o Santo Padre recordou que
"a água é essencial para a vida"
e, entretanto, "em muitos lugares do mundo, nossos irmãos e irmãs não
podem ter uma vida digna precisamente devido à falta de acesso à água
potável", como demostram “as estatísticas dramáticas da sede,
especialmente a situação das pessoas que ficam doentes e muitas vezes morrem em
decorrência da água insalubre”.
Diante desse problema, o Papa pediu a
"vontade e a determinação", bem como a não diminuir todos os
"esforços institucionais, organizacionais, educacionais, tecnológicos e
econômicos" para fornecer água potável a toda a população.
Do mesmo modo, o Pontífice advertiu
que “infelizmente, em muitos dos países onde a população não tem acesso regular
à água potável, não faltam armas e munições", e explicou que “a corrupção
e os interesses de uma economia que exclui e que mata prevalecem muitas vezes
sobre os esforços que, de modo solidário, deveriam garantir o acesso à água”.
Por outro lado, o Papa Francisco
recordou que a Santa Sé e a Igreja trabalham
em favor do acesso à água potável para todos.
“Este compromisso – disse – se
manifesta em múltiplas iniciativas, como a realização de infraestruturas, a
formação, a assistência às populações em perigo, sempre evocando as referências
éticas e os princípios contidos no Evangelho numa visão positiva da antropologia”.
Nesse sentido, o Santo Padre recordou
algumas ideias sobre este tema contidas na Encíclica Laudato si e na recente
mensagem para o Dia de Oração pelo Cuidado da Criação; como por exemplo, a
importância de uma antropologia adequada “indispensável para estilos de vida
responsáveis e solidários, para uma verdadeira ecologia, assim como para o
reconhecimento do acesso à água potável como direito da dignidade humana e,
portanto, incompatível com a concepção da água como mercadoria qualquer”.
Além disso, o texto do Papa destacou
que "os princípios e valores evangélicos devem guiar o compromisso
concreto de cada pessoa para a realização do bem comum de toda a família
humana".
Finalmente, o Pontífice pediu para
proteger este recurso e abençoou as pessoas que promovem iniciativas destinadas
a melhorar a gestão da água.
ORAÇÃO
Deus eterno e todo-poderoso, que
a vossos pastores associates São Josafá, a quem destes a graça de lutar pela
justiça até a morte, concedei-nos, por sua intercessão, suportar por vosso amor
as adversidades, e correr ao encontro de vós que sois a nossa vida. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Evangelho (Lc 17,1-6)
PROCLAMAÇÃO
DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO SEGUNDO LUCAS
Jesus
disse a seus discípulos: «É inevitável que surjam ocasiões de pecado, mas ai
daquele que as provoca! Seria melhor para ele ser atirado ao mar com uma pedra
de moinho amarrada ao pescoço, do que fazer cair um só desses pequenos.
Cuidado, portanto!
»Se teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se pecar contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a ti, dizendo: ‘Estou arrependido’, perdoa-lhe».
Os apóstolos disseram ao Senhor: «Aumenta a nossa fé!» O Senhor respondeu: «Se tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria».
»Se teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se pecar contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a ti, dizendo: ‘Estou arrependido’, perdoa-lhe».
Os apóstolos disseram ao Senhor: «Aumenta a nossa fé!» O Senhor respondeu: «Se tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria».
PALAVRA DO SENHOR
«Se pecar contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a
ti (...) perdoa-lhe »
Rev. D. Pedro-José YNARAJA i Díaz
(El Montanyà, Barcelona, Espanha)
(El Montanyà, Barcelona, Espanha)
Hoje, o
Evangelho nos fala de três temas importantes. Em primeiro lugar, da nossa
atitude perante as crianças. Se em outras ocasiões elogiaram a infância, nesta
somos advertidos do mal que podemos ocasionar-lhes.
Escandalizar não é alvoroçar ou estranhar, como às vezes se entende; a palavra grega usada pelo evangelista foi “skandalon”, que significa objeto que faz tropeçar ou escorregar, uma pedra no caminho ou uma casca de banana, para ficar mais claro. Devemos respeitar as crianças e, «É inevitável que surjam ocasiões de pecado, mas ai daquele que as provoca!» (cf. Lc 17,1). Jesus lhe anuncia um castigo tremendo e o faz com uma imagem muito eloquente. Ainda se encontram na Terra Santa pedras de moinhos antigas; é uma espécie de grandes diabolôs (são parecidas também, em tamanho maior, aos colares que se colocam no pescoço aos traumatizados). Introduzir a pedra no escandalizador e tira-la na água expressa um terrível castigo. Jesus utiliza uma linguajem quase de humor negro. Pobres de nós se danamos as crianças! Pobres de nós se os iniciamos no pecado! E há muitas formas de prejudicá-los: mentir, ambicionar, triunfar injustamente, se dedicar a necessidades que satisfarão sua vaidade...
Em segundo lugar, o perdão. Jesus nos pede que perdoemos tantas vezes como seja necessário e, ainda no mesmo dia, se o outro está arrependido, apesar de que nos magoe a alma: «Se teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se arrepender, perdoa-lhe» (Lc 17,3). O termômetro da caridade é a capacidade de perdoar.
Em terceiro lugar, a fé: Mais que uma riqueza do entendimento (no sentido meramente humano), é um “estado de ânimo”, fruto da experiência de Deus, de poder obrar contando com sua confiança. «A fé é o início da verdadeira vida», diz São Inácio de Antioquia. Quem age com fé consegue coisas assombrosas, assim a expressa o Senhor ao dizer: «Se tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria» (Lc 17,6).
Escandalizar não é alvoroçar ou estranhar, como às vezes se entende; a palavra grega usada pelo evangelista foi “skandalon”, que significa objeto que faz tropeçar ou escorregar, uma pedra no caminho ou uma casca de banana, para ficar mais claro. Devemos respeitar as crianças e, «É inevitável que surjam ocasiões de pecado, mas ai daquele que as provoca!» (cf. Lc 17,1). Jesus lhe anuncia um castigo tremendo e o faz com uma imagem muito eloquente. Ainda se encontram na Terra Santa pedras de moinhos antigas; é uma espécie de grandes diabolôs (são parecidas também, em tamanho maior, aos colares que se colocam no pescoço aos traumatizados). Introduzir a pedra no escandalizador e tira-la na água expressa um terrível castigo. Jesus utiliza uma linguajem quase de humor negro. Pobres de nós se danamos as crianças! Pobres de nós se os iniciamos no pecado! E há muitas formas de prejudicá-los: mentir, ambicionar, triunfar injustamente, se dedicar a necessidades que satisfarão sua vaidade...
Em segundo lugar, o perdão. Jesus nos pede que perdoemos tantas vezes como seja necessário e, ainda no mesmo dia, se o outro está arrependido, apesar de que nos magoe a alma: «Se teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se arrepender, perdoa-lhe» (Lc 17,3). O termômetro da caridade é a capacidade de perdoar.
Em terceiro lugar, a fé: Mais que uma riqueza do entendimento (no sentido meramente humano), é um “estado de ânimo”, fruto da experiência de Deus, de poder obrar contando com sua confiança. «A fé é o início da verdadeira vida», diz São Inácio de Antioquia. Quem age com fé consegue coisas assombrosas, assim a expressa o Senhor ao dizer: «Se tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria» (Lc 17,6).
SANTO
DO DIA
SÃO JOSAFÁ KUNCEWYCZ
João nasceu de família cristã ortodoxa
da Ucrânia, em 1580. Estudou filosofia e teologia. Aos vinte anos se tornou
monge na Ordem de São Basílio, recebendo o nome de Josafá. Em pouco tempo era
nomeado superior do convento e, logo depois, com apenas trinta e sete anos
assumiu o arcebispado de Polotsk.
Os escritos sobre são Josafá nos dizem de sua enorme capacidade intelectual e de sua vivência da caridade cristã. Além disso, São josafá era um monge exemplar no seguimento das regras monásticas.
Josafá defendia com coragem a autoridade do Papa, lutando para evitar o cisma entre ocidente e oriente. Pregava e fazia questão de seguir os ensinamentos de Jesus numa só Igreja, sob a autoridade de um único pastor. Sua luta incansável reconquistou muitos cristãos afastados da Igreja.
Por causa de suas ações foi vítima de calúnias, difamação, acusações absurdas. Em uma pregação chegou a prever que seu fim estava próximo e seria na mão dos inimigos. Não demorou muito para que o bispo fosse perseguido, torturado e morto e teve seu corpo lançado nas águas escuras de um rio.
Tudo ocorreu no dia 12 de novembro de 1623. O seu corpo depois foi recuperado e venerado pelos fiéis. É chamado de padroeiro do ecumenismo(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Os escritos sobre são Josafá nos dizem de sua enorme capacidade intelectual e de sua vivência da caridade cristã. Além disso, São josafá era um monge exemplar no seguimento das regras monásticas.
Josafá defendia com coragem a autoridade do Papa, lutando para evitar o cisma entre ocidente e oriente. Pregava e fazia questão de seguir os ensinamentos de Jesus numa só Igreja, sob a autoridade de um único pastor. Sua luta incansável reconquistou muitos cristãos afastados da Igreja.
Por causa de suas ações foi vítima de calúnias, difamação, acusações absurdas. Em uma pregação chegou a prever que seu fim estava próximo e seria na mão dos inimigos. Não demorou muito para que o bispo fosse perseguido, torturado e morto e teve seu corpo lançado nas águas escuras de um rio.
Tudo ocorreu no dia 12 de novembro de 1623. O seu corpo depois foi recuperado e venerado pelos fiéis. É chamado de padroeiro do ecumenismo(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: O mundo de hoje precisa reencontrar o
caminho da unidade na diversidade. O Ecumenismo, movimento religioso que
pretende a união dos cristãos ao redor de uma mesma postura religiosa, precisa
encontrar apoio de todos os grupos que têm no Cristo a grande referência da
vida. Que são Josafá, padroeiro do ecumenismo, ajude-nos nesta tarefa.
TJL@
- ACIDIGITAL.COM – EVANGELI.NET – A12.COM
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