BOM DIA EVANGELHO
21 DE NOVEMBRO DE 2018
QUARTA-FEIRA | 33º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: BRANCA | ANO B
Matteo
Pio Colella (esq.), jovem curado por intercessão de São Padre Pio (dir.)
durante a apresentação do filme "O Mistério do Padre Pio" em Madrid.
Foto: "O Mistério do Padre Pio".
MADRI,
20 Nov. 18 / 07:37 am (ACI).- A cura milagrosa que serviu para que
João Paulo II canonizasse o Padre Pio em junho de 2002 virou filme. Matteo Pio
Colella, hoje com 27 anos idade, foi de San Giovanni Rotondo, na Itália (onde
vive com sua família), até Madri para a pré-estreia do filme “O Mistério do
Padre Pio”, dirigido pelo escritor e cineasta José María Zavala, e concedeu uma
entrevista exclusiva a ACI Digital falando da sua cura, a qual
comparou ao episódio do Evangelho em que Jesus traz Lázaro de volta à vida.
“Não
me sentia nada bem. Disse à minha mãe que não queria ir à escola, mas ela me
obrigou porque nessa época eu não gostava de ir ao colégio. Essa mesma noite,
quando minha mãe veio me desejar boa noite, eu não a reconheci e então me
levaram imediatamente ao hospital”, recorda Matteo.
Matteo
viajou à capital da Espanha com seus pais e sua namorada para a pré-estreia do
filme “O Mistério do Padre Pio”, nesta quinta-feira, 15 de novembro, para um
auditório de 300 pessoas.
Era
20 de janeiro do ano 2000, Matteo então tinha 7 anos e foi diagnosticado com
uma meningite aguda fulminante causada por uma bactéria, uma doença que havia
atingido também os rins, o sistema respiratório e a coagulação do sangue; por
isso foi internado de emergência no hospital fundado pelo Padre Pio, a “Casa
Sollievo della Sofferenza”.
No
dia seguinte, Matteo entrou em coma e sua saúde piorou drasticamente, ao ponto
que os médicos o deram como um caso perdido pensando que em poucas horas
morreria.
Enquanto
Matteo se encontrava nesta situação crítica, sua mãe, Maria Luzia, foi orar
sobre a tumba do Padre Pio para pedir a cura de seu filho.
“Durante
o coma –acrescenta Matteo-, vi em sonhos o Padre Pio à minha direita e três
anjos à esquerda. Um com asas douradas e túnica branca, e os outros dois com
asas brancas e túnica vermelha. O Padre Pio, à minha direita, disse-me que não
me preocupasse porque logo estaria curado. De fato, minha cura foi uma
ressurreição como a de Lázaro”.
E
assim foi. Quando os médicos consideravam que Matteo estava clinicamente morto,
voltou milagrosamente à vida.
“Para
mim o Padre Pio é como um avô. Uma pessoa com quem falar e a quem posso contar
determinadas dificuldades”, assegura o jovem.
Matteo
se mostra especialmente agradecido ao Padre Pio por ter salvado sua vida.
“Sempre pensei que recebi uma graça enorme pela qual devo estar agradecido.
Quando falo com alguém que não acredita em Deus, digo-lhe: ‘Eu estou vivo. Para
a ciência é algo inexplicável, mas há outra explicação que nós não podemos
compreender’”, assegurou Matteo.
A
cura do pequeno Matteo foi o milagre que fez possível a canonização do Padre
Pio, presidida por São João Paulo II, que conheceu pessoalmente o santo
italiano em sua juventude, ocorrida na Praça de São Pedro em 16 de junho de
2002 perante uma multidão de fiéis vindos de toda a Itália e vários países.
ORAÇÃO
Deus eterno
e todo-poderoso, quiseste que São Gelásio Primeiro governasse todo o vosso
povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os
pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho
da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo. Amém.
Mateus 12,46-50
Aleluia, aleluia, aleluia.
Feliz quem ouve e observa a palavra de Deus! (Lc 11,28)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
12 46 Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar.
47 Disse-lhe alguém: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te”.
48 Jesus respondeu-lhe: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?”
49 E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
50 Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Palavra da Salvação.
Feliz quem ouve e observa a palavra de Deus! (Lc 11,28)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
12 46 Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar.
47 Disse-lhe alguém: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te”.
48 Jesus respondeu-lhe: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?”
49 E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
50 Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Palavra da Salvação.
Comentário do
Evangelho
QUEM É MINHA
MÃE E QUEM SÃO MEUS IRMÃOS?
A ruptura com os laços familiares foi uma das exigências do serviço ao Reino, com as quais Jesus se defrontou. Também por exigência do Reino, foi levado a constituir, sobre novas bases, uma comunidade cujo relacionamento interpessoal deveria ter a profundidade do relacionamento familiar. A comunidade dos discípulos de Jesus pode ser definida como a família do Reino, cuja característica são os laços fraternos que unem seus membros.
Nesta perspectiva, fica em segundo plano a consangüinidade. Doravante, ser mãe ou irmão de sangue não tem importância. O critério de pertença à família do Reino consiste em submeter-se à vontade do Pai, sendo-lhe obediente em tudo. Importa mostrar, com ações concretas, esta submissão. Aí o agir do discípulo identifica-se com o agir do Mestre, a ponto de Jesus poder considerá-lo como irmão: a vontade do Pai é o imperativo na vida de ambos.
Assim, a ligação entre Jesus e os seus discípulos era muito mais profunda do que a sua convivência física com eles. Havia algo de superior que os unia, sem estar na dependência de elementos conjunturais, quais sejam, a pertença a uma determinada família, raça ou cultura. Basta alguém viver um projeto de vida fundado na vontade do Pai, para que Jesus o reconheça como pertencente à sua família. Para ele, estes são seus irmãos, suas irmãs, suas mães. São irrelevantes outros títulos de relação com Jesus, quando falta este pré-requisito.
A ruptura com os laços familiares foi uma das exigências do serviço ao Reino, com as quais Jesus se defrontou. Também por exigência do Reino, foi levado a constituir, sobre novas bases, uma comunidade cujo relacionamento interpessoal deveria ter a profundidade do relacionamento familiar. A comunidade dos discípulos de Jesus pode ser definida como a família do Reino, cuja característica são os laços fraternos que unem seus membros.
Nesta perspectiva, fica em segundo plano a consangüinidade. Doravante, ser mãe ou irmão de sangue não tem importância. O critério de pertença à família do Reino consiste em submeter-se à vontade do Pai, sendo-lhe obediente em tudo. Importa mostrar, com ações concretas, esta submissão. Aí o agir do discípulo identifica-se com o agir do Mestre, a ponto de Jesus poder considerá-lo como irmão: a vontade do Pai é o imperativo na vida de ambos.
Assim, a ligação entre Jesus e os seus discípulos era muito mais profunda do que a sua convivência física com eles. Havia algo de superior que os unia, sem estar na dependência de elementos conjunturais, quais sejam, a pertença a uma determinada família, raça ou cultura. Basta alguém viver um projeto de vida fundado na vontade do Pai, para que Jesus o reconheça como pertencente à sua família. Para ele, estes são seus irmãos, suas irmãs, suas mães. São irrelevantes outros títulos de relação com Jesus, quando falta este pré-requisito.
SANTO DO DIA
SÃO GELÁSIO I
Nascido em
Roma, Gelásio era de origem africana, culto, inteligente e dotado de
personalidade forte. Cristão fervoroso, era conselheiro papal.
Em 492 ele
foi eleito para assumir a cátedra de Pedro, mas seu pontificado foi muito
conturbado por causas de problemas políticos. Papa Gelásio lutou para
manutenção da doutrina, enfrentando heresias como o pelagianismo. Foi o
primeiro pontífice a expressar a máxima autoridade do Bispo de Roma sobre toda
a Igreja. Deixou isso claro em uma carta na qual se faz uma nítida distinção
entre poder político e poder religioso.
Organizou e
presidiu o sínodo de 494, no qual foi aprovada a grande renovação litúrgica da
Igreja. Assim, ele instituiu o Sacramentário Gelasiano para uniformizar as
funções e ritos das várias Igrejas. Trata-se do decreto que levou o seu nome,
contendo cerca de cinquenta prefácios litúrgicos, uma coletânea de orações para
recitar durante a missa. Papa Gelásio I viveu em oração e insistia que
seus clérigos fizessem o mesmo. Por sua caridade, foi chamado "Papa dos
pobres". Morreu em 21 de novembro de 496, em Roma.
Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO : São Gelásio foi um
defensor da fé e um amigo dos pobres. Sua alegria era fazer o nome de Jesus
conhecido e o povo de Deus ser reconhecido e dignificado. Lutou por uma
liturgia unificada e por uma doutrina harmônica. Nele, podemos encontrar modelo
para nossa própria ação cristã.
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