Papa Francisco. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 31 Out.
18 / 04:00 pm (ACI).- O Papa Francisco enumerou três
elementos que caracterizam as sagradas Escrituras e que as dotam do “poder de
transformar a vida”.
Em um encontro no
Vaticano com membros da Sociedade Bíblica Americana, por ocasião do retiro
anual que esta organização realiza em Roma, o Santo Padre comentou que a
Palavra é viva e eficaz, é penetrante e discerne os pensamentos e sentimentos.
A Bíblia é viva e
eficaz porque, “de fato, desde o princípio, ‘Deus disse e foi’. E na plenitude
dos tempos, Jesus nos deu palavras que ‘são espírito e vida’”, explicou
Francisco.
“Com a Palavra, Ele
deu nova vida a corações apagados, como o de Zaqueu e ao publicano Mateus”.
Assim, destacou que, quando o Senhor disse a esses personagens bíblicos
“segue-me”, eles os seguiram. Por isso, ressaltou a eficácia das Escrituras,
sua leitura e a oração a partir de sua meditação “não fica sem efeito”.
A Bíblia, “como
palavra que, imbuída do Espírito Santo, que dá a vida, nos comunica Jesus que é
a vida e, assim, torna fecunda nossa vida. Nenhum outro livro tem o mesmo
poder”. “Mediante sua palavra, conhecemos o Espírito que a inspirou: de fato,
só no Espírito Santo pode ser verdadeiramente recebida, vivida e anunciada,
porque o Espírito ensina tudo e recorda o que Jesus disse”.
Em segundo lugar,
“a Palavra de Deus é penetrante”, sublinhou. “É mel que dá a doçura consoladora
do Senhor, mas também é espada que leva uma inquietude saudável ao coração. Com
efeito, penetra no mais profundo e leva luz às áreas de sombra da alma.
Cavando, purifica. O duplo corte desta espada, em um primeiro momento, pode
doer, mas na realidade é benéfico, porque amputa o que nos separa de Deus e do
amor”.
Por último, “a
Palavra divina discerne os pensamentos e os sentimentos”, assegurou o Papa. “O
Verbo de vida também é a verdade e sua palavra faz a verdade em nós, dissipando
falsidades e duplicidades. AS Escrituras nos empurram continuamente a
reorientar a rota da vida para Deus. Deixar-nos ler pela Palavra nos permite,
assim, nos tornarmos ‘livros abertos’, transparências vivas da Palavra que
salva, testemunhas de Jesus e anunciadores de sua novidade”.
“De fato, a palavra
de Deus traz sempre novidade, é incapturável, foge de nossas previsões e, com
frequência, rompe os nossos esquemas”. O Papa finalizou seu discurso desejando
aos membros da delegação da Sociedade Bíblica Americana que “renovem a
dedicação ao seu ministério bíblico pelo bem de tantos irmãos e irmãs”.
Pelos falecidos
Pai santo, Deus eterno e Todo-Poderoso, nós Vos pedimos por
(nome do falecido), que chamastes deste mundo. Dai-lhe a felicidade, a luz e a
paz. Que ele, tendo passado pela morte, participe do convívio de Vossos santos
na luz eterna, como prometestes a Abraão e à sua descendência. Que sua alma
nada sofra, e Vos digneis ressuscitá-lo com os Vossos santos no dia da
ressurreição e da recompensa. Perdoai-lhe os pecados para que alcance junto a
Vós a vida imortal no reino eterno. Por Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade
do Espírito Santo. Amém (Rezar Pai-Nosso e Ave-Maria.)
Dai-lhe, Senhor, o repouso eterno e brilhe para ele a Vossa luz! Amém
Dai-lhe, Senhor, o repouso eterno e brilhe para ele a Vossa luz! Amém
Mateus
25,31-46
Benditos do Pai, apossai-vos do reino, que foi preparado bem desde o
começo! (Mt 25,34).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 25 31 disse Jesus: “Quando o Filho do Homem voltar na sua glória e todos os anjos com ele, sentar-se-á no seu trono glorioso.
32 Todas as nações se reunirão diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos.
33 Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.
34 Então o Rei dirá aos que estão à direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo,
35 porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes;
36 nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim’.
37 Perguntar-lhe-ão os justos: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber?
38 Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos?
39 Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar?’
40 Responderá o Rei: ‘Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes’.
41 Voltar-se-á em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: ‘Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos.
42 Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber;
43 era peregrino e não me acolhestes; nu e não me vestistes; enfermo e na prisão e não me visitastes’.
44 Também estes lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, peregrino, nu, enfermo, ou na prisão e não te socorremos?’
45 E ele responderá: ‘Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que deixastes de fazer isso a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer.
46 E estes irão para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna’.
Palavra da Salvação.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 25 31 disse Jesus: “Quando o Filho do Homem voltar na sua glória e todos os anjos com ele, sentar-se-á no seu trono glorioso.
32 Todas as nações se reunirão diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos.
33 Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.
34 Então o Rei dirá aos que estão à direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo,
35 porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes;
36 nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim’.
37 Perguntar-lhe-ão os justos: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber?
38 Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos?
39 Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar?’
40 Responderá o Rei: ‘Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes’.
41 Voltar-se-á em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: ‘Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos.
42 Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber;
43 era peregrino e não me acolhestes; nu e não me vestistes; enfermo e na prisão e não me visitastes’.
44 Também estes lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, peregrino, nu, enfermo, ou na prisão e não te socorremos?’
45 E ele responderá: ‘Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que deixastes de fazer isso a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer.
46 E estes irão para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna’.
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
Os cristãos batizados são
convidados a santificar-se e os que decidem viver plenamente o mistério pascal
de Cristo não têm medo da morte. Porque ele disse: "Eu sou a ressurreição
e a vida".
Para todos os povos da humanidade, seja qual for a origem, cultura e credo, a morte continua a ser o maior e mais profundo dos mistérios. Mas para os cristãos tem o gosto da esperança. Dando sua vida em sacrifício e experimentando a morte, e morte na cruz, ele ressuscitou e salvou toda a humanidade. Esse é o mistério pascal de Cristo: morte e ressurreição. Ele nos garantiu que, para quem crê, for batizado e seguir seus ensinamentos, a morte é apenas a porta de entrada para desfrutar com ele a vida eterna no Reino do Pai.
Enquanto para todos os seres humanos a morte é a única certeza absoluta, para os cristãos ela é a primeira de duas certezas. A segunda é a ressurreição, que nos leva a aceitar o fim da vida terrena com compreensão e consolo. Para nós, a morte é um passo definitivo em direção à colheita dos frutos que plantamos aqui na terra.
Assim sendo, até quando Nosso Senhor Jesus Cristo estiver na glória de seu Pai, estará destruída a morte e a ele serão submetidas todas as coisas. Alguns são seus discípulos peregrinos na terra, outros que passaram por esta vida estão se purificando e outros, enfim, gozam da glória contemplando Deus.
Os glorificados integram a Igreja triunfal e são Todos os Santos, os quais, nós, os integrantes da Igreja militante, cristãos peregrinos na terra, comemoramos no dia 1o de novembro. Os Finados integram a Igreja da purificação e são todos os que morreram sem arrepender-se do pecado.
O culto de hoje é especialmente dedicado a esses. Embora todos os dias, em todas as missas rezadas no mundo inteiro, haja um momento em que se pede pelas almas dos que nos deixaram e aguardam o tempo profetizado e prometido da ressurreição.
A Igreja ensina-nos que as almas em purificação podem ser socorridas pelas orações dos fiéis. Assim, este dia é dedicado à memória dos nossos antepassados e entes que já partiram. No sentido de fazer-nos solidários para com os necessitados de luz e também para reflexão sobre nossa própria salvação.
Encontramos a celebração da missa pelos mortos desde o século V. Santo Isidoro de Sevilha, que presidiu dois concílios importantes, confirmou o culto no século VII. Tempos depois, em 998, por determinação do abade santo Odilo, todos os conventos beneditinos passaram, oficialmente, a celebrar "o dia de todas as almas", que já ocorria na comunidade no dia seguinte à festa de Todos os Santos. A partir de então, a data ganhou expressão em todo o mundo cristão.
Em 1311, Roma incluiu, definitivamente, o dia 2 de novembro no calendário litúrgico da Igreja para celebrar "Todos os Finados". Somente no inicio do século XX, em 1915, quando a morte, a sombra terrível, pairou sobre toda a humanidade, devido à I Guerra Mundial, o papa Bento XIV oficiou o decreto para que os sacerdotes do mundo todo rezassem três missas no dia 2 de novembro, para Todos os Finados.
Para todos os povos da humanidade, seja qual for a origem, cultura e credo, a morte continua a ser o maior e mais profundo dos mistérios. Mas para os cristãos tem o gosto da esperança. Dando sua vida em sacrifício e experimentando a morte, e morte na cruz, ele ressuscitou e salvou toda a humanidade. Esse é o mistério pascal de Cristo: morte e ressurreição. Ele nos garantiu que, para quem crê, for batizado e seguir seus ensinamentos, a morte é apenas a porta de entrada para desfrutar com ele a vida eterna no Reino do Pai.
Enquanto para todos os seres humanos a morte é a única certeza absoluta, para os cristãos ela é a primeira de duas certezas. A segunda é a ressurreição, que nos leva a aceitar o fim da vida terrena com compreensão e consolo. Para nós, a morte é um passo definitivo em direção à colheita dos frutos que plantamos aqui na terra.
Assim sendo, até quando Nosso Senhor Jesus Cristo estiver na glória de seu Pai, estará destruída a morte e a ele serão submetidas todas as coisas. Alguns são seus discípulos peregrinos na terra, outros que passaram por esta vida estão se purificando e outros, enfim, gozam da glória contemplando Deus.
Os glorificados integram a Igreja triunfal e são Todos os Santos, os quais, nós, os integrantes da Igreja militante, cristãos peregrinos na terra, comemoramos no dia 1o de novembro. Os Finados integram a Igreja da purificação e são todos os que morreram sem arrepender-se do pecado.
O culto de hoje é especialmente dedicado a esses. Embora todos os dias, em todas as missas rezadas no mundo inteiro, haja um momento em que se pede pelas almas dos que nos deixaram e aguardam o tempo profetizado e prometido da ressurreição.
A Igreja ensina-nos que as almas em purificação podem ser socorridas pelas orações dos fiéis. Assim, este dia é dedicado à memória dos nossos antepassados e entes que já partiram. No sentido de fazer-nos solidários para com os necessitados de luz e também para reflexão sobre nossa própria salvação.
Encontramos a celebração da missa pelos mortos desde o século V. Santo Isidoro de Sevilha, que presidiu dois concílios importantes, confirmou o culto no século VII. Tempos depois, em 998, por determinação do abade santo Odilo, todos os conventos beneditinos passaram, oficialmente, a celebrar "o dia de todas as almas", que já ocorria na comunidade no dia seguinte à festa de Todos os Santos. A partir de então, a data ganhou expressão em todo o mundo cristão.
Em 1311, Roma incluiu, definitivamente, o dia 2 de novembro no calendário litúrgico da Igreja para celebrar "Todos os Finados". Somente no inicio do século XX, em 1915, quando a morte, a sombra terrível, pairou sobre toda a humanidade, devido à I Guerra Mundial, o papa Bento XIV oficiou o decreto para que os sacerdotes do mundo todo rezassem três missas no dia 2 de novembro, para Todos os Finados.
SANTO DO DIA
TODOS OS FINADOS
Para todos os povos da
humanidade, seja qual for a origem, cultura e credo, a morte continua a ser o
maior e mais profundo dos mistérios. Mas, para os cristãos, tem o gosto da
esperança. Esse é o mistério pascal de Cristo: morte e ressurreição. Ele nos
garantiu que para quem crê, for batizado e seguir Seus ensinamentos, a morte é
apenas a porta de entrada para desfrutar com Ele a vida eterna no Reino do Pai.
Enquanto para todos os homens a
morte é a única certeza absoluta, para os cristãos ela é a primeira de duas
certezas. A segunda é a ressurreição que nos leva a aceitar o fim da vida
terrena com compreensão e consolo. Para nós, a morte é um passo definitivo em
direção à colheita dos frutos que plantamos aqui na Terra.
A Igreja nos ensina que as almas
em purificação podem ser socorridas pelas orações dos fiéis. Assim, este dia é
dedicado à memória dos nossos antepassados e entes que já partiram. Encontramos
a celebração da missa pelos mortos desde o século V.
Um dos mais belos Dogmas da
Igreja é o da “Comunhão dos Santos”. Dessa maneira entendemos que os que estão
no Céu, na feliz morada com Deus para sempre, os que se purificam no
purgatório, e nós, que ainda caminhamos pelas estradas deste mundo, formamos um
só corpo. Por esse motivo, podemos e devemos rezar pelos que partiram, pois
nossas orações são eficazes para ajuda-los a mais rapidamente chegarem à casa
definitiva do Pai.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
REFLEXÃO:
A recordação dos fiéis defuntos
nos projeta para o futuro. Nossa fé fala-nos de Esperança, a grande palavra
chave nesse dia. Trata-se do anseio que todo homem tem de ter a verdadeira
felicidade, a felicidade duradoura, sem máculas e sem fim. Essa felicidade só
se pode dar no encontro definitivo com Deus, que é a essência do Amor e do
Belo. A missão de Jesus, revelada nos Evangelhos, é de dar a vida eterna a
todos os que crêem em seu nome.
TJL@ - ACIDIGITAL.COM – A12.COM – DOMTOTAL.COM
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