Bom dia evangelho
23 DE NOVEMBRO DE
2018
SEXTA-FEIRA | 33º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO B
Imagem:
Divulgação
SÃO
PAULO, 22 Nov. 18 / 08:03 am (ACI).- Uma grande marcha
pela vida será promovida no Brasil no próximo
dia 2 de dezembro, em São Paulo, a fim de levantar a voz contra o ativismo
judicial que busca descriminalizar o abortono país; além disso, une-se ao movimento
internacional de países latino-americanos na defesa de leis que protejam as
duas vidas: a do nascituro e a da gestante.
Segundo
os organizadores, “os movimentos pró-vida no Brasil têm promovido marchas pela
vida há muitos anos, em diversas cidades, frente ao risco constante de
aprovação do aborto pelo Congresso Nacional”.
Porém,
ressaltam que “atualmente setores pró-aborto chegaram até a driblar o sistema
democrático para tentar impor essa prática através da ADPF 442/2017”,
apresentada pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).
Esta
ADPF 442 questiona os artigos 124 e 126 do Código Penal, que tipificam o crime
de aborto, alegando a sua inconstitucionalidade. Assim, propõe a
descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação.
“Por
isso – explicam os organizadores –, no dia 02 de dezembro, nós brasileiros
realizaremos uma grande concentração para a defesa de propostas, ideias e
mensagens em defesa da vida, num ambiente de solidariedade, música e alegria”.
Assim,
a Marcha pela Vida, apresentará entre seus objetivos e propostas: pressionar os
poderes públicos a respeitarem a vida desde a concepção até a morte natural;
promover a divulgação das associações que oferecem orientação e apoio às
gestantes em crise; pedir a rejeição e improcedência da ADPF 442/2017; pedir a
aprovação do projeto de lei (PL) 4754/2016 para coibir o ativismo judicial e
impedir que o poder judiciário usurpe as funções e atribuições constitucionais
do poder legislativo.
Conforme
assinalam, a convocação desta marcha se dá na sequência de outras grandes
manifestações públicas em países da América Latina como Peru, Argentina e
Guatemala, que reuniram milhões de pessoas.
“A
mensagem deixada por estas manifestações foi bem clara: os povos não querem legalizar
o aborto, querem políticas públicas para salvar a vida dos dois e medidas para
evitar o ativismo judicial dos Tribunais e órgãos de justiça que violem o
equilíbrio dos Poderes e a democracia”, reforçam.
Para
os organizadores, “a urgência dessa manifestação é cada vez mais clara quando
pensamos no caso da Colômbia, que último dia 17 de outubro aprovou, por uma
manobra ativista e antidemocrática do Tribunal Superior daquele país, o aborto
até o nono mês”.
Desse
modo, embora sejam organizadas diversas marchas pró-vida no Brasil durante o
ano, “desta vez dessa vez, pela gravidade da situação, as pessoas se
organizaram para fazer um ato maior e massivo e para incluir também todas as
pessoas interessadas”.
Esta
marcha tem “objetivo de incluir pessoas do povo que apoiem a causa, sem
distinções, tenta demonstrar que a defesa da vida humana não depende de uma
crença específica, ela é intrínseca ao próprio ser humano”.
A
Marcha pela Vida será realizada em São Paulo no dia 2 de dezembro, a partir das
14h, na Avenida Paulista, com concentração no Museu de Arte de São Paulo
(MASP).
Outras
cidades do Brasil aderiram a esta convocatória, como Palmas (TO), Brasília
(DF), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE).
ORAÇÃO
Senhor Jesus, vós que confiastes a Pedro o cuidado de vossas ovelhas,
infundi vosso Espírito em vosso sucessor, o Papa. Que ele se alimente de vossa
vontade e guie a Igreja segundo os desígnios do Pai que Vós mesmo revelastes.
Amém.
Lucas 19,45-48
Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as
conheço e elas me seguem (Jo 10,27).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
19 45 Naquele tempo, Jesus entrou no templo e começou a expulsar os mercadores.
46 Disse ele: "Está escrito: A minha casa é casa de oração! Mas vós a fizestes um covil de ladrões".
47 Todos os dias ensinava no templo. Os príncipes dos sacerdotes, porém, os escribas e os chefes do povo procuravam tirar-lhe a vida.
48 Mas não sabiam como realizá-lo, porque todo o povo ficava suspenso de admiração, quando o ouvia falar.
Palavra da Salvação.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
19 45 Naquele tempo, Jesus entrou no templo e começou a expulsar os mercadores.
46 Disse ele: "Está escrito: A minha casa é casa de oração! Mas vós a fizestes um covil de ladrões".
47 Todos os dias ensinava no templo. Os príncipes dos sacerdotes, porém, os escribas e os chefes do povo procuravam tirar-lhe a vida.
48 Mas não sabiam como realizá-lo, porque todo o povo ficava suspenso de admiração, quando o ouvia falar.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
A CASA DE DEUS PROFANADA
Jesus não se conteve, quando se deparou com o estado em que se encontrava o templo de Jerusalém. Na mentalidade da época, o templo era o lugar escolhido por Deus para habitar no meio de seu povo. Era o espaço do encontro do Pai com seus filhos. Portanto, lugar da comunhão fraterna, da justiça, do respeito aos pobres e aos fracos, que são os preferidos de Deus.
Este ideal grandioso, porém, chocava-se com a realidade. O templo tornara-se um amplo mercado onde se fazia câmbio de dinheiro para facilitar a vida dos peregrinos estrangeiros e se comerciava os diversos tipos de animais usados para o sacrifício. Toda esta intensa atividade visava a ganância do lucro, dificilmente obtido por motivo de pura caridade. Assim, a injustiça e a exploração eram praticadas na própria casa de Deus. Os pobres e ingênuos peregrinos eram expoliados, sob os olhos do Pai. A boa-fé do povo transformava-o em joguete nas mãos de pessoas inescrupulosas. E tudo isso com a benévola anuência da classe sacerdotal, que tirava partido da situação.
A realidade do templo estava em aberta contradição com o ideal de Reino de Deus pregado por Jesus. Daí o furor que se apossou de seu coração e o gesto profético de expulsar os profanadores da casa de Deus, que devia ser espaço do amor.
Jesus não se conteve, quando se deparou com o estado em que se encontrava o templo de Jerusalém. Na mentalidade da época, o templo era o lugar escolhido por Deus para habitar no meio de seu povo. Era o espaço do encontro do Pai com seus filhos. Portanto, lugar da comunhão fraterna, da justiça, do respeito aos pobres e aos fracos, que são os preferidos de Deus.
Este ideal grandioso, porém, chocava-se com a realidade. O templo tornara-se um amplo mercado onde se fazia câmbio de dinheiro para facilitar a vida dos peregrinos estrangeiros e se comerciava os diversos tipos de animais usados para o sacrifício. Toda esta intensa atividade visava a ganância do lucro, dificilmente obtido por motivo de pura caridade. Assim, a injustiça e a exploração eram praticadas na própria casa de Deus. Os pobres e ingênuos peregrinos eram expoliados, sob os olhos do Pai. A boa-fé do povo transformava-o em joguete nas mãos de pessoas inescrupulosas. E tudo isso com a benévola anuência da classe sacerdotal, que tirava partido da situação.
A realidade do templo estava em aberta contradição com o ideal de Reino de Deus pregado por Jesus. Daí o furor que se apossou de seu coração e o gesto profético de expulsar os profanadores da casa de Deus, que devia ser espaço do amor.
SANTO DO DIA
SÃO CLEMENTE I
Clemente foi
o quarto Papa da Igreja de Roma, ainda no primeiro século. Vivia em Roma e foi
contemporâneo de São João Evangelista, São Felipe e São Paulo. A antiga
tradição cristã o apresenta como filho do senador Faustino da família Flávia,
parente do imperador Domiciano.
Governou a
Igreja por longo período, do ano 88 ao 97, no qual levou avante a evangelização
firmemente centrada nos princípios da doutrina. Foi considerado o autor da
célebre Carta aos coríntios. Através da Carta, Clemente I os animou a
perseverarem na fé, na caridade ensinada por Cristo e participarem da união com
a Igreja.
Restabeleceu
o uso da Crisma, seguindo a tradição de São Pedro e instituiu o uso da
expressão "Amém" nos ritos religiosos. Com sua atuação séria e exemplar
converteu até Domitila, irmã do imperador Domiciano, fato que ajudou muito para
amenizar a sangrenta perseguição aos cristãos. Por causa de suas ações o
papa Clemente I acabou exilado na Criméia, onde encontrou milhares de cristãos
abandonados.
Passou a
encorajá-los a perseverarem na fé e converteu muitos outros pagãos. Novamente
suas atitudes desagradaram as lideranças pagãs. O imperador mandou jogá-lo ao
mar Negro com uma âncora amarrada ao pescoço. Tudo aconteceu no dia 23 de
novembro do ano 101.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO : O
Papa São Clemente I na sua Carta aos Coríntios faz-nos este convite:
"Olhemos para o Pai e Criador de todo o universo. Afeiçoemo-nos aos dons e
benefícios da paz, magníficos e sublimes. O Criador e Senhor do universo dispôs
que todas as coisas acontecessem em paz e na concórdia, bondoso para com tudo
e, de modo particular, para conosco que recorremos à sua piedade por
intercessão de Nosso Senhor Jesus Crist
Tjl – acidigital.com – a12.com –
domtotal.com
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