BOM DIA EVANGELHO
13 DE NOVEMBRO DE
2018
TERÇA-FEIRA | 32º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO B
Santo Padre durante a audiência.
Foto: Vatican Media
Vaticano,
12 Nov. 18 / 10:05 am (ACI).- O Papa Francisco destacou a música e o
canto como ferramentas eficazes para a evangelização no mundo contemporâneo
capazes de "transmitir, de maneira universal, a beleza e a força do amor
cristão".
Francisco
se expressou assim durante a audiência que ofereceu no Vaticano aos membros da
associação italiana "Gli Alunni del Cielo" ( "Alunos do
Céu") por ocasião dos 50 anos da sua fundação e do décimo aniversário da
morte do fundador, Pe. Giuseppe Arione.
Os
"Alunos do Céu" são um grupo de jovens que, desde 1968, anunciam o
Evangelho através da música e do canto. Por isso, viajam por toda a Itália e
grande parte da Europa oferecendo concertos e outras atividades de apostolado.
O
Pontífice resumiu o importante trabalho desta Associação ao longo de sua
história, desde que Padre Arione a fundou: "A sua missão se realiza nas
pegadas do carisma e do testemunho do Padre Arione. Ao seguir as orientações do
Concílio Vaticano II, por uma Igreja em
diálogo com o mundo contemporâneo, o fundador opôs-se, em 1968, à atitude de
protestos com o acolhimento”.
Padre
Arione “se dedicou a uma forma de apostolado utilizando a música e o canto como
linguagem capaz de transmitir, de maneira universal, a beleza e a força do amor
cristão. Ele passava pelos ‘cruzamentos das ruas’, até em lugares antes
inexplorados pela Igreja, para se encontrar com os adolescentes e jovens”.
“A
todos, sem distinção, dirigia-se, com empatia e benevolência, propondo um
caminho de fé e fraternidade, cuja finalidade era evangelizar com a música e
cantar o amor de Deus, gerando amizade e partilha fraterna”.
Francisco
encorajou os presentes a "levar adiante o carisma deste generoso jesuíta,
renovando-o nas suas formas, mas preservando a sua inspiração profética, válida
e atual”.
Para
isso, “é preciso cuidar da vida interior,
sem deixá-la ‘roubar’ pelo barulho mundano, mas cultivá-la por meio da oração
pessoal e comunitária, ouvindo a Palavra de Deus, participando dos Sacramentos e, sobretudo, da Confissão e
da Eucaristia”.
Deste
modo, “suas vozes e suas músicas não só agradarão ao bom gosto musical, mas
serão enriquecidas pelo seu testemunho de vida cristã, promovendo nas pessoas
que as escutam o desejo de comunhão com Deus, como arautos do Evangelho”.
Também
insistiu que a sua missão "está enraizada na tradição das Sagradas
Escrituras, especialmente nos Salmos, que convidam a celebrar o Senhor com a
harpa, a cantar e louvar ao Senhor com cordas e flautas".
"Cantar
bem requer esforço e boa vontade, mas é um esforço gratificante, pois eleva o
espírito, tornando-a mais sensível à voz do Espírito, especialmente quando seus
cantos acompanham as celebrações litúrgicas, oferecendo aos fiéis a maior
proximidade e uma intimidade mais fiel profunda com Deus".
Deste
modo, "vocês expressam a alegria, a confiança, o arrependimento e o
amor... O canto é uma linguagem que leva à comunhão dos corações; agradeço-os
especialmente, porque, cruzando todas as fronteiras, transmitam uma mensagem de
paz e fraternidade".
Explicou
que "no coral você sente a alegria e o encanto da polifonia. Exorto-os a
serem ‘polifónicos’, inclusive no dia a dia, tanto entre vocês como com os
outros".
Em
primeiro lugar, "levem em consideração que, ainda mais do que pela beleza
dos seus cantos, os reconhecerão como discípulos e testemunhas de Cristo se os
amais uns aos outros como Ele nos amou".
"Este
– concluiu o Papa – é o modo de vocês serem uma Igreja missionária, capaz de
contagiar e atrair aqueles que esperam, talvez sem saber, um encontro com
Jesus".
ORAÇÃO
Ó Deus, concedei-nos, pelas preces de São Diogo de Alcalá, a quem
destes perseverar na imitação de Cristo pobre e humilde, seguir a nossa vocação
com fidelidade e chegar àquela perfeição que nos propusestes em vosso Filho.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Lucas
17,7-10
Quem me ama, realmente, guardará minha palavra, e meu Pai o amará e a
ele nós viremos (Jo 14,23).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, disse Jesus: 17 7 "Qual de vós, tendo um servo ocupado em lavrar ou em guardar o gado, quando voltar do campo lhe dirá: ‘Vem depressa sentar-te à mesa?’
8 E não lhe dirá ao contrário: ‘Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto como e bebo, e depois disto comerás e beberás tu?’
9 E se o servo tiver feito tudo o que lhe ordenara, porventura fica-lhe o senhor devendo alguma obrigação?
10 Assim também vós, depois de terdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: ‘Somos servos como quaisquer outros; fizemos o que devíamos fazer’".
Palavra da Salvação.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, disse Jesus: 17 7 "Qual de vós, tendo um servo ocupado em lavrar ou em guardar o gado, quando voltar do campo lhe dirá: ‘Vem depressa sentar-te à mesa?’
8 E não lhe dirá ao contrário: ‘Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto como e bebo, e depois disto comerás e beberás tu?’
9 E se o servo tiver feito tudo o que lhe ordenara, porventura fica-lhe o senhor devendo alguma obrigação?
10 Assim também vós, depois de terdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: ‘Somos servos como quaisquer outros; fizemos o que devíamos fazer’".
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
SOMOS SERVOS INÚTEIS
O discípulo do Reino comporta-se, na comunidade, como um servidor. Tudo quanto faz prima pela gratuidade. Não se poupa, em se tratando de ser útil aos irmãos, pelo fato de servir por vocação. E faz tudo quanto está a seu alcance, sem optar pelo serviço que lhe é mais cômodo. Também se recusa a fazer exigências.
Rompe com o projeto do Reino, o discípulo que se deixa contaminar pelo espírito farisaico e serve aos outros com segundas intenções. Serve para ser visto e louvado, para poder exigir de Deus a salvação, para fazer penitência pelos próprios pecados, para pagar alguma promessa. Todas essas são motivações que desmerecem o serviço realizado.
A correta compreensão do serviço cristão decorre do tipo de relacionamento do discípulo com Jesus. O servidor cristão sabe que seu Senhor olha para além das aparências; que concede a salvação movido por misericórdia, e que é inútil pretender apresentar-se diante dele com o título de justo. O Mestre recusa-se a estabelecer relações comerciais com seus discípulos, na base do dar e receber. Não impõe a ninguém um serviço para castigá-lo ou levá-lo a penitenciar-se, e sim, como sinal de superação do próprio egoísmo e demonstração da capacidade de fazer-se solidário.
Quando o discípulo serve, movido por este espírito, tem consciência de estar fazendo o que lhe compete. E não passa de um servo inútil.
O discípulo do Reino comporta-se, na comunidade, como um servidor. Tudo quanto faz prima pela gratuidade. Não se poupa, em se tratando de ser útil aos irmãos, pelo fato de servir por vocação. E faz tudo quanto está a seu alcance, sem optar pelo serviço que lhe é mais cômodo. Também se recusa a fazer exigências.
Rompe com o projeto do Reino, o discípulo que se deixa contaminar pelo espírito farisaico e serve aos outros com segundas intenções. Serve para ser visto e louvado, para poder exigir de Deus a salvação, para fazer penitência pelos próprios pecados, para pagar alguma promessa. Todas essas são motivações que desmerecem o serviço realizado.
A correta compreensão do serviço cristão decorre do tipo de relacionamento do discípulo com Jesus. O servidor cristão sabe que seu Senhor olha para além das aparências; que concede a salvação movido por misericórdia, e que é inútil pretender apresentar-se diante dele com o título de justo. O Mestre recusa-se a estabelecer relações comerciais com seus discípulos, na base do dar e receber. Não impõe a ninguém um serviço para castigá-lo ou levá-lo a penitenciar-se, e sim, como sinal de superação do próprio egoísmo e demonstração da capacidade de fazer-se solidário.
Quando o discípulo serve, movido por este espírito, tem consciência de estar fazendo o que lhe compete. E não passa de um servo inútil.
SANTO
DO DIA
SÃO DIOGO DE ALCALÁ
Diogo nasceu em Alcalá do Porto, em Sevilha, por volta do ano de 1400. Filho
de pais muito pobres e simples, viveu como monge eremita, em penitência e
oração. Alimentava-se somente com os produtos da pequena horta que cultivava e
se vestia com as roupas velhas que o povo lhe dava. Possuidor de dons místicos
e inteligência infusa, sua piedade e bondade eram tão reconhecidas que logo
ganhou fama de santidade. Depois de alguns anos isolado, resolveu fazer-se
franciscano.
Em 1441, o Diogo foi enviado como missionário às Ilhas Canárias. Seu trabalho dedicado valeu-lhe o cargo de superior da ordem. Mas sua atuação não era bem vista pelos colonizadores, pois Diogo defendia os indígenas locais, colocados na condição de escravos pelos dominadores. Assim, tornaram sua atuação muito difícil. Com tantas pressões ele teve que voltar para a Espanha, em 1449.
Na Europa o zeloso irmão não ficou parado. Mudou-se para Roma e lá trabalhou como ninguém na assistência aos doentes. Era respeitado e venerado, mas precisou voltar para a Espanha, onde retomou seus trabalhos como porteiro e cozinheiro.
Morreu em 12 de novembro de 1463 com fama de santidade. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Em 1441, o Diogo foi enviado como missionário às Ilhas Canárias. Seu trabalho dedicado valeu-lhe o cargo de superior da ordem. Mas sua atuação não era bem vista pelos colonizadores, pois Diogo defendia os indígenas locais, colocados na condição de escravos pelos dominadores. Assim, tornaram sua atuação muito difícil. Com tantas pressões ele teve que voltar para a Espanha, em 1449.
Na Europa o zeloso irmão não ficou parado. Mudou-se para Roma e lá trabalhou como ninguém na assistência aos doentes. Era respeitado e venerado, mas precisou voltar para a Espanha, onde retomou seus trabalhos como porteiro e cozinheiro.
Morreu em 12 de novembro de 1463 com fama de santidade. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO São Diogo é um dos santos mais
populares da Espanha e das Américas, senão do mundo todo. Esta popularidade
fica clara na quantidade de pinturas e imagens que o representam sempre como
viveu: vestindo um hábito de irmão leigo franciscano, remendado, e portando pão
e chaves que indicam os ofícios a que se dedicava, cozinheiro e porteiro. Que o
exemplo de são Diogo nos inspire ao exercício da caridade.
TJL@ - ACIDIGITAL.COM – A12.COM
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