quinta-feira, 8 de novembro de 2018

BOM DIA EVANGELHO -09 DE NOVEMBRO DE 2018


BOM DIA EVANGELHO

09 DE NOVEMBRO DE 2018
SEXTA-FEIRA | 31º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: BRANCA | ANO B
Papa durante a Missa na Casa Santa Marta. Foto: Vatican Media
Vaticano, 08 Nov. 18 / 10:04 am (ACI).- Na Missa celebrada na Casa Santa Marta, nesta quinta-feira, 8 de novembro, o Papa Francisco destacou como Jesus rompeu com os estreitos convencionalismos religiosos de sua época e se aproximava dos pecadores sem nenhum medo das acusações que os fariseus lançavam contra ele.
O Pontífice comentou a leitura do Evangelho de São Lucas na qual os fariseus e escribas acusavam o Senhor de “acolher os pecadores e fazer refeição com eles”.
Nesse sentido, Francisco assinalou que, com o gesto de se aproximar e conversar com os publicanos, Jesus foi o primeiro a dar testemunho. “Uma coisa nova para aquele tempo, porque encontrar os pecadores tornava a pessoa impura, assim como tocar um leproso”.
“Testemunhar é romper um costume, uma maneira de ser. Romper para melhorar, para mudar. Por isso, a Igreja vai adiante para testemunhar. O que atrai é o testemunho, não as palavras, que certamente ajudam, mas o testemunho é o que atrai e faz a Igreja crescer”.
Dessa maneira, “Jesus testemunha. É algo novo, mas não muito novo, porque a misericórdia de Deus existe desde o Antigo Testamento. Os doutores da lei nunca entenderam isso: ‘Eu quero misericórdia e não sacrifícios’. Eles liam, mas não entendiam o que fosse a misericórdia. Jesus, com sua maneira de agir, proclama essa misericórdia com o testemunho”.
Entretanto, o testemunho de Jesus provoca a murmuração. Aqueles que seguiam Jesus não como seus discípulos, mas para ver com quais argumentos podiam atacá-lo, acusavam-no de comer com publicanos, em vez de aprender com seu exemplo e tentar converter os pecadores.
Os fariseu, os escribas, os doutores da lei murmuravam contra Jesus, tentavam destruir seu testemunho. “Este pecado da murmuração é cotidiano”, lamentou Francisco, “no âmbito pessoal, familiar, paroquial, diocesano, social ...”.
“Não gostamos disso e daquilo, e ao invés de dialogar ou tentar resolver uma situação conflituosa, murmuramos escondido, sempre em voz baixa, pois não temos a coragem de falar claramente”. Essa tentação, advertiu o Pontífice, também acontece “nas pequenas sociedades, nas paróquias”.
Entretanto, não só nas paróquias, mas “nas dioceses. As lutas entre as dioceses. As lutas internas nas dioceses! Vocês sabem disso. E também na política. Isso é feio. Quando um governo não é honesto, procura sujar os adversários com a murmuração. Que seja difamação, calúnia, procura sempre”.
Essa atitude é “um subterfugio para não olhar a realidade, para não permitir que pensemos”, concluiu o Papa.

Dia Litúrgico: 9 de Novembro: Dedicação à Basílica do Laterano em Roma
ORAÇÃO
 Santo Orestes, amigo dos pobres e defensor da fé, cumulai seus fiéis devotos com graças e esperança. Possamos encontrar em Vós a Imagem viva da Trindade, e que sejamos nós mesmos os grandes animadores da fé e da alegria entre os mais necessitados. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Jn 2,13-22)
PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO SEGUNDO JOÃO
 Estava próxima a Páscoa dos judeus; Jesus, então, subiu a Jerusalém. No templo, encontrou os que vendiam bois, ovelhas e pombas, e os cambistas nas suas bancas. Então fez um chicote com cordas e a todos expulsou do templo, juntamente com os bois e as ovelhas; jogou no chão o dinheiro dos cambistas e derrubou suas bancas, e aos vendedores de pombas disse: «Tirai daqui essas coisas. Não façais da casa de meu Pai um mercado!» Os discípulos se recordaram do que está na Escritura: «O zelo por tua casa me há de devorar».
Então os judeus perguntaram a Jesus: «Que sinal nos mostras para agires assim?» Jesus respondeu: «Destruí este templo, e em três dias eu o reerguerei». Os judeus, então, disseram: «Trabalharam durante quarenta e seis anos erguer este templo, e tu serias capaz de erguê-lo em três dias?» Ora, ele falava isso a respeito do templo que é seu corpo. Depois que Jesus fora reerguido dos mortos, os discípulos se recordaram de que ele tinha dito isso, e creram na Escritura e na palavra que Jesus falou.
PALAVRA DO SENHOR.
«Destruí este templo, e em três dias eu o reerguerei»
Rev. D. Joaquim MESEGUER García (Sant Quirze del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, nesta festa universal da Igreja, lembramos que obstante Deus não pode ser contido entre as paredes de nenhum edifício do mundo, desde muito tempo atrás o ser humano sentiu a necessidade de reservar espaços que favoreçam o encontro pessoal e comunitário com Deus. No início do cristianismo, os locais de encontro com Deus eram as casas particulares, nas que reuniam-se as comunidades para a oração e a fração do pão. A comunidade reunida era — como também é hoje—o templo santo de Deus. Com o passar do tempo, as comunidades foram construindo edifícios dedicados às reuniões litúrgicas, a predicação da Palavra e a oração. E assim como no cristianismo, com o passo da perseguição à liberdade religiosa no Império Romano, apareceram as grandes basílicas, entre elas São João de Letran, a catedral de Roma.
São João de Letran é o símbolo da unidade de todas as Igrejas do mundo com a Igreja de Roma e, por isso esta basílica ostenta o título de Igreja principal e mãe de todas as Igrejas. Sua importância é superior à da mesma Basílica de São Pedro do Vaticano, pois na realidade esta não é uma catedral, senão um santuário sobre o túmulo de São Pedro e o local de residência atual do Papa que, como Bispo de Roma, tem na Basílica Lateranense sua catedral.
Mas não podemos perder de vista que o verdadeiro local de encontro do homem com Deus, o autêntico templo, é Jesus Cristo. Por isso, Ele tem plena autoridade para purificar a casa do seu Pai e pronunciar estas palavras: «Destruí este templo, e em três dias eu o reerguerei» (Jo 2,19). Graças à entrega da sua vida por nós, Jesus Cristo fez dos crentes um templo vivo de Deus. Por esse motivo, a mensagem cristã lembra-nos que toda pessoa humana é sagrada, está habitada por Deus e, não podemos profana-la usando-a como um meio
SANTO DO DIA
SANTO ORESTES
Orestes é um nome de origem rude, e significa “o homem da montanha”. No cristianismo tivemos um santo com este nome, que deixou suas marcas na história por meio do martírio. No livro dos santos da Igreja só encontramos um com este nome. Alguns mosteiros importantes foram dedicados à ele, como o da Capadócia, no século IV.
A tradição relata sua vida começando pelo ponto culminante: a morte pelo testemunho da fé. A fé cristã sempre foi marcada ao longo dos séculos pelos sacrifícios de seus seguidores, iniciados com a Crucificação pela Paixão de Jesus Cristo. Orestes foi mais um desses mártires, provavelmente morreu na última perseguição aos cristãos, decretada pelos romanos.
Temos uma narração milenar vinda da Capadócia que nos coloca Orestes como um médico, acusado de incitar o povo contra a idolatria. Um médico, de fato, pode exercer influência sobre o ânimo dos doentes, que estão necessitados de ajuda material, mas que também precisam de conforto espiritual.
Durante o julgamento público, ele clamou que o céu lhe concedesse um prodígio capaz de cair sobre o povo, que queria trair a verdade do Cristianismo. Diz a tradição que as imagens dos templos pagãos e as colunas ruíram imediatamente. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Deus manisfesta seu amor pelas criaturas através da simplicidade das pessoas. No coração dos pequeninos o amor de Deus é mais transparente. Peçamos ao Pai do Céu que venha ficar conosco todos os dias da nossa vida e que nos cubra sempre com suas bênçãos paternais, fazendo de nós pessoas simples e amoraosas com os mais necessitados.
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