quarta-feira, 14 de novembro de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 15.NOVEMBRO.2018


BOM DIA EVANGELHO

15 DE NOVEMBRO DE 2018
QUINTA-FEIRA | 32º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO B
Papa Francisco durante a Audiência Geral / Foto: Marina Testino / ACI Prensa
Vaticano, 14 Nov. 18 / 08:28 am (ACI).- O Papa Francisco dedicou a catequese da Audiência Geral desta quarta-feira, celebrada na Praça de São Pedro, no Vaticano, ao Oitavo Mandamento do Decálogo: “Não levantarás falso testemunho contra teu próximo”.
“Este mandamento – assegurou o Santo Padre – proíbe de falsificar a verdade nas relações com os outros”. Em sua catequese, Francisco afirmou que “viver de comunicações não autênticas é grave, porque impede as relações e, portanto, o amor. Onde há mentira, falta amor. Não pode haver amor”.
O Pontífice sublinhou que “a verdade é a revelação maravilhosa de Deus, do seu rosto de Pai, do seu amor sem limites. Esta verdade corresponde à razão humana, mas a supera infinitamente, porque é um dom derramado sobre a terra e encarnado em Cristo crucificado e ressuscitado”.
“Não levantar falso testemunho quer dizer viver como filhos de Deus, que jamais desmente a si mesmo, jamais mente, deixando emergir em cada ato a grande verdade: que Deus é Pai e é possível confiar Nele. Eu confio em Deus, esta é a grande verdade. E dessa nossa confiança em Deus Pai, de que Ele nos ama, nasce a minha verdade e o ser verdadeiro e não mentiroso”.
Explicou que, “quando falamos de comunicação entre as pessoas, não entendemos somente as palavras, mas também os gestos, as atitudes e até mesmo os silêncios e as ausências. Uma pessoa fala com tudo aquilo que é e o que faz. Todos nós vivemos comunicando e estamos continuamente num frágil equilíbrio entre a verdade e a mentira”.
Mas, “o que significa dizer a verdade?”, perguntou Francisco. “Significa ser sincero? Ou exato? Na realidade, isso não basta, porque se pode estar sinceramente no erro, ou pode-se ser preciso nos detalhes, mas não colher o significado do conjunto”.
“Às vezes, justificamo-nos dizendo: ‘Disse aquilo que sentia’. Sim, mas absolutizou seu ponto de vista. Ou também: ‘Disse apenas a verdade’. Pode ser, mas revelou fatos pessoais ou reservados. Quantas fofocas destroem a comunhão por inoportunidade ou por falta de delicadeza!”.
Portanto, “o que é a verdade?”. O Pontífice destacou que “esta é a pergunta que Pilatos fez diante de Jesus”. “A verdade encontra sua plena realização na própria pessoa de Jesus, no seu modo de viver e de morrer, fruto da sua relação com o Pai”.
“Perguntemo-nos: qual verdade testemunham as obras dos cristãos, nossas palavras, nossas escolhas. Os cristãos não somos homens e mulheres excepcionais. Somos, porém, filhos do Pai celeste, que é bom e não desilude, e coloca no coração de seus filhos o amor pelos irmãos”, concluiu.

ORAÇÃO 
Dá-me, Senhor, um espírito aberto e compreensivo como aquele que concedeste ao grande teólogo Santo Alberto. E também, como a ele, dá-me a graça de abarcar parte de teu mistério com minha inteligência. E que tudo isso me sirva para iniciar uma vida de oração constante e agradável em tua presença. Amém.
Lucas 17,20-25
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu sou a videira verdadeira e vós sois os ramos; um fruto abundante vós haveis de dar (Jo 15,5).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

Naquele tempo, 17 20 os fariseus perguntaram um dia a Jesus quando viria o Reino de Deus. Respondeu-lhes: “O Reino de Deus não virá de um modo ostensivo”.
21 Nem se dirá: “Ei-lo aqui; ou: Ei-lo ali. Pois o Reino de Deus já está no meio de vós”.
22 Mais tarde ele explicou aos discípulos: “Virão dias em que desejareis ver um só dia o Filho do Homem, e não o vereis.
23 Então vos dirão: ‘Ei-lo aqui; e: Ei-lo ali’. Não deveis sair nem os seguir.
24 Pois como o relâmpago, reluzindo numa extremidade do céu, brilha até a outra, assim será com o Filho do Homem no seu dia.
25 É necessário, porém, que primeiro ele sofra muito e seja rejeitado por esta geração”.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
O REINO ESTÁ ENTRE VÓS
No tempo de Jesus, havia uma verdadeira febre de fim de mundo. Discutia-se, com vivo interesse, a questão de quando o Reino de Deus haveria de chegar. A dominação romana, na Palestina, fazia crescer ainda mais o desejo de tempos novos, sem opressão e perseguição, onde a vida do povo fosse regida somente por Deus. A festa da Páscoa era uma ocasião excelente para fazer reacender a esperança de libertação.
Jesus recusou-se, de maneira taxativa, a deixar-se levar por estas correntes escatológicas que queriam submeter o Reino de Deus a seus programas, descurando a verdadeira ação de Deus na história humana. O apelo de Jesus orientou-se para a responsabilidade humana de preparar-se, com toda liberdade e seriedade, para o encontro com o Senhor. Isso não se faz correndo, de cá para lá, em busca de fatos extraordinários ou de figuras messiânicas, identificando-os como sinais premonitórios da consumação do Reino.
Tudo isto se tornava desnecessário, porque o Reino já tinha despontado no meio do povo, na pessoa de Jesus, o Filho do Homem. Observando as palavras e gestos de Jesus era possível confrontar-se com uma história humana onde Deus exercia o senhorio absoluto. E todo aquele que tivesse a coragem de deixá-lo ser o Senhor de sua vida, tornar-se-ia a personificação do Reino, como Jesus.
SANTO DO DIA
SANTO ALBERTO MAGNO
Nascido em 1206, na Alemanha, Alberto pertencia à uma poderosa família de tradição militar. Piedoso desde a infância, recebeu uma educação digna dos nobres. Aos dezesseis anos, foi para a universidade de Pádua onde completou os estudos superiores. Em 1229, tornou-se frade dominicano pregador. Em Paris atraiu tantos estudantes e discípulos que teve que lecionar em praça pública.
Em 1254 foi eleito superior provincial de sua ordem na Alemanha. Ali demonstrou todo o seu espírito de monge pobre e humilde. Viajou por grande parte da Alemanha sempre a pé e pedindo esmolas no caminho para se alimentar. Assim, ele fundou vários conventos, além de renovar os já existentes.
Em 1260 foi nomeado Bispo, ocupando o cargo somente por dois anos e depois retornando ao mosteiro. Em 1274 teve participação decisiva na união da Igreja grega com a latina, no Segundo Concílio de Lião.
Alberto Magno foi realmente grande. Um ser de virtudes, ciência, sabedoria e fé inabalável, grandioso em todos os sentidos. Frei dominicano, pregador eloqüente, magistral professor das ciências naturais e das doutrinas da fé, escritor, fundador, Bispo e finalmente, Doutor da Igreja.
Sua grande vocação foi trabalhar para o encontro da fé com a ciência. Escreveu mais de vinte e duas obras sobre teologia, as ciências naturais como a filosofia, a química, a física, e botânica. Além de inúmeros tratados sobre as artes práticas como tecelagem, navegação, agricultura, Foi, sobretudo um profundo observador e amante da natureza.
Morreu serenamente no dia 15 de novembro de 1280.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Santo Alberto Magno engrandeceu a vossa Igreja e toda a humanidade com a sua ciência humana e divina. Homem de fé e, ao mesmo tempo químico, físico, pesquisador e observador constante da natureza, foi o precursor dos cientistas. Que usemos todos os esforços para tornarmos a vida social mais humana. Coloquemos a serviço da paz, da fraternidade, do bem-estar de todos.
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