Bom dia evangelho
22 DE FEVEREIRO DE 2019
SEXTA-FEIRA | 6ª SEMANA DO TEMPO COMUM COR: BRANCA | ANO C
São João Paulo II e o Cardeal Jorge Mario Bergoglio
REDAÇÃO CENTRAL, 21
Fev. 19 / 06:00 am (ACI).- No dia 21 de fevereiro de 2001, há 18
anos, São João Paulo II criou Cardeal o então Arcebispo de Buenos Aires, Jorge
Mario Bergoglio, que fazia parte do primeiro grupo de 43 novos cardeais do
terceiro milênio.
Alguns anos depois,
em 27 de abril de 2014, o Papa Francisco declarou santos São João Paulo II e
São João XXIII, em uma cerimônia histórica e sem precedentes, na qual reuniu os
quatro Pontífices, com a presença do Papa Emérito Bento
XVI.
João Paulo II, que
criou 231 cardeais durante aproximadamente 27 anos de pontificado, assinalou em
2001 que estes eram “os primeiros cardeais criados no novo milênio” e destacou
que, “após ter bebido em abundância nas fontes da misericórdia divina durante o
Ano Santo”, a barca mística da Igreja se
preparava “para ‘se fazer novamente ao largo’, para transmitir ao mundo a
mensagem da salvação”.
Naquela ocasião, o
Papa Wojtyla disse aos novos cardeais que “o mundo está se tornando cada vez
mais complexo e mutável, e a consciência viva de discrepâncias existentes gera
ou aumenta as contradições e os desequilíbrios”.
“O enorme potencial
do progresso científico e técnico, assim como o fenômeno da globalização, que
ampliam continuamente novas áreas, nos exigem estar abertos ao diálogo com toda
pessoa e com toda instância social a fim de dar a todos uma razão da esperança
que levamos em nossos corações”, expressou.
“A fim de responder
adequadamente às novas tarefas, é necessário cultivar uma comunhão cada vez
mais íntima com o Senhor. A própria cor púrpura de vossas vestes recorda- vos
essa urgência. Essa cor não é o símbolo do amor apaixonado a Cristo? Nesse
vermelho rutilante não está o fogo ardente do amor à Igreja que deve igualmente
alimentar em vós a disponibilidade, se necessário, até o supremo testemunho do
sangue?”.
“Ao contemplá-los,
o povo de Deus deve poder encontrar um ponto de referência concreto e luminoso
que o estimule a ser verdadeiramente luz do mundo e sal da terra”, encorajou
São João Paulo II.
oRAÇÃO Ó Deus, concedei-nos, pelas preces de Santa Margarida de Cortona,
a quem destes perseverar na imitação de Cristo pobre e humilde, seguir a nossa
vocação com fidelidade e chegar àquela perfeição que nos propusestes em vosso
Filho. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mt 16,13-19)
Naquele
tempo, Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe e ali perguntou aos discípulos:
«Quem é que as pessoas dizem ser o Filho do Homem?». Eles responderam: «Alguns
dizem que és João Batista; outros, Elias; outros ainda, Jeremias ou algum dos
profetas».«E vós”, retomou Jesus, “quem dizeis que eu sou?». Simão Pedro
respondeu: «Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo».
Jesus então declarou: «Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne e sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso, eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e as forças do Inferno não poderão vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus». Palavra da Salvação.
Jesus então declarou: «Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne e sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso, eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e as forças do Inferno não poderão vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus». Palavra da Salvação.
«Eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha
Igreja.»
Rev. D. Antoni
CAROL i Hostench (Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje,
celebramos a Cátedra de São Pedro. Pretende-se destacar com esta celebração, o
fato de que – como um dom de Jesus Cristo para nós — o edifício da Igreja se
apoia sobre o Príncipe dos Apóstolos, que goza de uma ajuda divina peculiar
para realizar essa missão. Assim o manifestou o Senhor em Cesareia de Filipo:
«Eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja» (Mt
16,18). Efetivamente, «só Pedro foi escolhido para ser posto à frente da
vocação de todas as nações, de todos os Apóstolos e de todos os padres da
Igreja» (São Leão Magno).
A Igreja beneficiou, desde o seu início, do ministério petrino, de modo que São Pedro e os seus sucessores presidiram a caridade, foram fonte de unidade e tiveram, muito especialmente, a missão de confirmar na verdade os seus irmãos.
Jesus, uma vez ressuscitado, confirmou esta missão a Simão Pedro. Ele, que já tinha chorado, profundamente arrependido, a sua tríplice negação de Jesus, faz agora uma tripla manifestação de amor: «Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que te amo» (Jo 21,17). Então o Apóstolo viu com alívio como Jesus não o desdisse e o confirmou, por três vezes, no ministério que antes lhe tinha anunciado: «Cuida das minhas ovelhas» (Jo 21,16.17).
Esta potestade não resulta de mérito próprio, como tão pouco o fora a declaração de fé de Simão em Cesareia: «Não foi carne e sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu» (Mt 16,17). Sim, trata-se de uma autoridade com potestade suprema, recebida para servir. É por isso que o Romano Pontífice, quando assina os seus escritos, o faz com o seguinte título honorífico: Servus servorum Dei.
Trata-se, portanto, de um poder para servir a causa da unidade, fundamentada sobre a verdade. Façamos o propósito de rezar pelo Sucessor de Pedro, de prestar delicada atenção às suas palavras e de agradecer a Deus esta grande dádiva.
A Igreja beneficiou, desde o seu início, do ministério petrino, de modo que São Pedro e os seus sucessores presidiram a caridade, foram fonte de unidade e tiveram, muito especialmente, a missão de confirmar na verdade os seus irmãos.
Jesus, uma vez ressuscitado, confirmou esta missão a Simão Pedro. Ele, que já tinha chorado, profundamente arrependido, a sua tríplice negação de Jesus, faz agora uma tripla manifestação de amor: «Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que te amo» (Jo 21,17). Então o Apóstolo viu com alívio como Jesus não o desdisse e o confirmou, por três vezes, no ministério que antes lhe tinha anunciado: «Cuida das minhas ovelhas» (Jo 21,16.17).
Esta potestade não resulta de mérito próprio, como tão pouco o fora a declaração de fé de Simão em Cesareia: «Não foi carne e sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu» (Mt 16,17). Sim, trata-se de uma autoridade com potestade suprema, recebida para servir. É por isso que o Romano Pontífice, quando assina os seus escritos, o faz com o seguinte título honorífico: Servus servorum Dei.
Trata-se, portanto, de um poder para servir a causa da unidade, fundamentada sobre a verdade. Façamos o propósito de rezar pelo Sucessor de Pedro, de prestar delicada atenção às suas palavras e de agradecer a Deus esta grande dádiva.
SANTO DO DIA
SANTA
MARGARIDA DE CORTONA
A Santa de hoje é uma grande testemunha de fé e santidade para todos
nós. Santa Margarida de Cortona nasceu em 1247, em Alviano, na Itália. Órfã de
mãe e tratada duramente pelo pai e pela madrasta, tornou-se uma linda jovem que
conquistou o coração de um rico homem, com quem viveu amasiada por nove anos. Aconteceu
que o rico jovem foi assassinado. Graças a uma cachorrinha de estimação, que
indicou o lugar do crime, Margarida pôde encontrar o corpo do amante, já em
decomposição. Diante da visão da finitude humana, Margarida tomou consciência
das futilidades de sua vida. Mudou-se para Cortona onde recebeu o sacramento da
Reconciliação. A partir da conversão, a vida de Margarida foi uma luta
constante para a santidade através dos exercícios de penitência, ao ponto de
fazer de uma pedra o seu travesseiro, o chão de cama e como alimento apenas pão
e água. Aceitou viver três anos de retiro e penitência, entrando em seguida
para a Ordem Terceira, onde levou uma vida de extrema austeridade. Viveu da
oração e sacrifício, entre provações e sofrimentos. Purificada e liberta do
domínio dos erros, Santa Margarida de Cortona foi ao encontro com Deus em 1297.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: Nem
sempre nossa vida é um espelho de boas ações. Somos pressionados de todos os
lados e, às vezes, cedemos ao exercício das ações egoístas e desumanas. Santa
Margarida de Cortona teve uma infância turbulenta e uma vida marcada pelo erro.
Sua conversão levou-a ao reencontro profundo com Deus. Ela tomou consciência da
verdadeira vocação humana e gastou seus dias louvando a Deus e fazendo obras de
caridade. Que o exemplo de santa Margarida nos inspire a reencontrar também o
caminho do amor de Deus, servindo com caridade os mais sofredores e
abandonados.
tjl – acidigital.com –a12.com –evangeli.net
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