Imagem da Virgem Maria queimada (Paróquia St.
Joseph) / Fonte: Asia News
NOVA DELHI, 12 Fev.
19 / 09:09 am (ACI).- Em Madhya Pradesh (Índia), queimaram
uma estátua da Virgem Maria na paróquia de St. Joseph, a
poucos quilômetros da sede arcebispal.
O grupo cristão
Global Council of Indian Christians (GCIC) denunciou o fato. Seu presidente,
Sajan K George, disse que o incêndio ocorreu no dia 3 de fevereiro. "A
estátua de Maria foi encontrada queimada, na gruta da paróquia de St.
Joseph", indicou.
A comunidade cristã
expressou estar "muito aflita e profundamente ferida em seu sentimento
religioso".
Padre Rockey Shah,
porta-voz da Diocese de Jhabua, da qual a paróquia pertence, apresentou a
queixa. "Uma investigação está sendo realizada, um memorando foi enviado à
polícia e ao collector (prefeito do distrito). Pedimos ao nosso povo que reze
pela paz e harmonia e evite reagir agressivamente ", assinalou.
Segundo informou
Asia News, o presidente do GCIC disse que "a vulnerável comunidade cristã
continua sofrendo com a hostilidade de grupos que buscam semear a desconfiança
e a divisão". Indicou que esta situação "causa discórdia social e a
fé cristã é vista na Índia com suspeita, apesar do fato de nosso país ser laico
e sua Constituição garantir que ninguém seja discriminado por causa de sua
crença".
Dom Basil Bhuriya,
Bispo de Jhabua, compartilhou que visitou “a gruta no mesmo dia do incidente,
por volta das 21h30. Foi muito triste assistir a cena toda, com a polícia
vigiando o local. Nós oramos e consolamos as pessoas que estavam lá. A paróquia
tem cerca de 4.000 fiéis".
O Prelado disse que
a investigação está sendo feita contra indivíduos não identificados e a
intenção principal é "restaurar a gruta e celebrar uma Missa". Ele indicou que, apesar de tudo,
ainda há sinais de esperança.
"A situação
não é tão crítica”, disse o Bispo, ressaltando que estavam realizando a novena
a Nossa Senhora de Lourdes e que
celebrariam sua festa – comemorada na última segunda-feira, 11 de fevereiro –
para a qual aguardavam mais de 25 mil pessoas. “Maria atrai a Ela gerações de
todos os credos”, acrescentou Dom Bhuriya.
Em Madhya Pradesh,
os cristãos são perseguidos e seus templos queimados e destruídos.
ORAÇÃO: Ó Deus, concedei-nos pelas preces de Santa Catarina de Ricci, a
quem destes perseverar na imitação de Cristo pobre e humilde, seguir a nossa
vocação com fidelidade e chegar àquela perfeição que nos propusestes em vosso
Filho. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Marcos
7,14-23
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
14 Jesus, tendo chamado de novo a turba, dizia-lhes: Ouvi-me todos, e entendei.
15 Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa manchar; mas o que sai do homem, isso é que mancha o homem.
16
17 Quando deixou o povo e entrou em casa, os seus discípulos perguntaram-lhe acerca da parábola.
18 Respondeu-lhes: Sois também vós assim ignorantes? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode tornar impuro,
19 porque não lhe entra no coração, mas vai ao ventre e dali segue sua lei natural? Assim ele declarava puros todos os alimentos. E acrescentava:
20 Ora, o que sai do homem, isso é que mancha o homem.
21 Porque é do interior do coração dos homens que procedem os maus pensamentos: devassidões, roubos, assassinatos,
22 adultérios, cobiças, perversidades, fraudes, desonestidade, inveja, difamação, orgulho e insensatez.
23 Todos estes vícios procedem de dentro e tornam impuro o homem.
Palavra da Salvação.
14 Jesus, tendo chamado de novo a turba, dizia-lhes: Ouvi-me todos, e entendei.
15 Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa manchar; mas o que sai do homem, isso é que mancha o homem.
16
17 Quando deixou o povo e entrou em casa, os seus discípulos perguntaram-lhe acerca da parábola.
18 Respondeu-lhes: Sois também vós assim ignorantes? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode tornar impuro,
19 porque não lhe entra no coração, mas vai ao ventre e dali segue sua lei natural? Assim ele declarava puros todos os alimentos. E acrescentava:
20 Ora, o que sai do homem, isso é que mancha o homem.
21 Porque é do interior do coração dos homens que procedem os maus pensamentos: devassidões, roubos, assassinatos,
22 adultérios, cobiças, perversidades, fraudes, desonestidade, inveja, difamação, orgulho e insensatez.
23 Todos estes vícios procedem de dentro e tornam impuro o homem.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
PUREZA E IMPUREZA
Num encontro reservado com seus discípulos, Jesus ensinou-os a distinguir, de maneira conveniente, a pureza da impureza. Os critérios usados pelos mestres da Lei e pelos fariseus eram inadequados para quem se fizera discípulo do Reino. Era preciso guiar-se por um parâmetro diferente: a impureza não provém do exterior, e sim de dentro do coração humano. Por conseguinte, o processo de purificação deveria começar do interior. É inútil preocupar-se com lavar as mãos, antes das refeições, ou fazer coisas do gênero, se a pessoa tem o coração carregado de malícias.
O raciocínio de Jesus é elementar. O interior do ser humano é inacessível às realidades materiais. Por exemplo, é bem conhecida a trajetória dos alimentos: eles são consumidos e digeridos; aquilo que não presta é eliminado do corpo. Trata-se de um processo natural. Por que dar-lhe uma relevância que não possui?
A atenção deve concentrar-se no interior, donde provêm as maldades que tornam a pessoa indigna de estar na presença de Deus. Podem os fornicadores, os ladrões, os assassinos, os adúlteros, os cobiçosos, os malvados, os fraudulentos, os despudorados, os invejosos, os maledicentes, os soberbos e os impiedosos apresentar-se diante de Deus, sem antes passarem por um processo radical de purificação? Bastaria que lavassem as mãos ou tomassem apenas um banho? Deus não exige deles algo muito mais profundo?
Num encontro reservado com seus discípulos, Jesus ensinou-os a distinguir, de maneira conveniente, a pureza da impureza. Os critérios usados pelos mestres da Lei e pelos fariseus eram inadequados para quem se fizera discípulo do Reino. Era preciso guiar-se por um parâmetro diferente: a impureza não provém do exterior, e sim de dentro do coração humano. Por conseguinte, o processo de purificação deveria começar do interior. É inútil preocupar-se com lavar as mãos, antes das refeições, ou fazer coisas do gênero, se a pessoa tem o coração carregado de malícias.
O raciocínio de Jesus é elementar. O interior do ser humano é inacessível às realidades materiais. Por exemplo, é bem conhecida a trajetória dos alimentos: eles são consumidos e digeridos; aquilo que não presta é eliminado do corpo. Trata-se de um processo natural. Por que dar-lhe uma relevância que não possui?
A atenção deve concentrar-se no interior, donde provêm as maldades que tornam a pessoa indigna de estar na presença de Deus. Podem os fornicadores, os ladrões, os assassinos, os adúlteros, os cobiçosos, os malvados, os fraudulentos, os despudorados, os invejosos, os maledicentes, os soberbos e os impiedosos apresentar-se diante de Deus, sem antes passarem por um processo radical de purificação? Bastaria que lavassem as mãos ou tomassem apenas um banho? Deus não exige deles algo muito mais profundo?
SANTO DO DIA
SANTA CATARINA DE RICCI
A Santa de hoje pertencia a nobre
família Ricci da Itália, onde nasceu em 1522, sendo batizada com o nome de
Alexandria. Ainda pequena, com apenas 6 anos, fez uma experiência num convento
e passou a chamar-se Catarina. Mas com o passar do tempo desistiu e voltou para
casa, mas não perdeu a disciplina e o desejo da vida consagrada.
Teve possibilidades de casamento,
mas a vida consagrada pulsava no seu coração. Com a idade de 14 anos, Catarina
procurou de novo a vida religiosa e entrou num mosteiro Dominicano. No convento
Catarina viveu a pura alegria, o sofrimento, humildade e desejo profundo de
imitar Santa Catarina de Sena. O seu modelo de espiritualidade era Jesus
Crucificado. Contemplava de tal forma sua paixão e morte que alcançou a graça
de comungar misticamente com seus sofrimentos.
Os dons místicos de Santa
Catarina não eram motivo de orgulho. Sua vida comunitária era tão encarnada no
Evangelho que chegou a ser no convento mestra de noviças e superiora por mais
de quarenta anos.
Mulher santa, equilibrada e de
espírito engenhoso, Santa Catarina de Ricci era amiga de santos homens, entre
eles os papas Marcelo II, Clemente VIII e Leão XI. Também manteve
correspondências com São Felipe Néri e São Carlos Borromeu. Era grande
conselheira espiritual.
Foi fecunda escritora.
Recomendava o domínio de si, a luta e a mortificação dos sentidos para se abrir
à graça da alegria e paz. Santa Catarina de Ricci recomendava a devoção à
sagrada paixão e morte de Cristo, também a docilidade ao Espírito Santo para se
chegar ao total abandono aos braços do Pai e sua Vontade. Morreu em 1590. Foi
beatificada em 1732 pelo Papa Clemente XII e canonizada em 1746 pelo Papa Bento
XIV.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Santa Catarina de Ricci
soube desde cedo que sua vida seria dedicada a Cristo. Não temeu esta vocação,
ao contrário, buscou vivenciá-la da melhor maneira. Foi agraciada com dons
místicos, mas nunca se orgulhou deles. Antes, usava todo seu amor em favor daqueles
que a procuravam buscando uma palavra de tranquilidade.
tjl – acidigital.com – a12.com – domtotal.com
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