Oração: Inspirai, Senhor, em nossos corações o desejo de anunciar o Evangelho de
Teu Filho Jesus. Que a exemplo de Santo Augusto Chapdelaine possamos ser
incansáveis proclamadores da Boa-Nova. Por Cristo Senhor nosso. Amém!
Evangelho segundo São
Lucas 16,19-31.
Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: «Havia um homem rico, que se
vestia de púrpura e linho fino e se banqueteava esplendidamente todos os dias.
Um pobre chamado Lázaro jazia junto do seu portão, coberto de chagas.
Bem desejava ele saciar-se do que caía da mesa do rico, mas até os cães vinham
lamber-lhe as chagas.
Ora, sucedeu que o pobre morreu e foi colocado pelos anjos ao lado de Abraão.
Morreu também o rico e foi sepultado.
Na mansão dos mortos, estando em tormentos, levantou os olhos e viu Abraão com
Lázaro a seu lado.
Então, ergueu a voz e disse: "Pai Abraão, tem compaixão de mim. Envia
Lázaro, para que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque
estou atormentado nestas chamas".
Abraão respondeu-lhe: "Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em
vida, e Lázaro apenas os males. Por isso, agora ele encontra-se aqui consolado,
enquanto tu és atormentado.
Além disso, há entre nós e vós um grande abismo, de modo que se alguém quisesse
passar daqui para junto de vós, ou daí para junto de nós, não poderia
fazê-lo".
O rico exclamou: "Então peço-te, ó pai, que mandes Lázaro à minha casa
paterna,
pois tenho cinco irmãos, para que os previna, a fim de que não venham também
para este lugar de tormento".
Disse-lhe Abraão: "Eles têm Moisés e os profetas: que os oiçam".
Mas ele insistiu: "Não, pai Abraão. Se algum dos mortos for ter com eles,
arrepender-se-ão".
Abraão respondeu-lhe: "Se não dão ouvidos a Moisés nem aos profetas,
também não se deixarão convencer se alguém ressuscitar dos mortos"».(Tradução
litúrgica da Bíblia)
São Charles de Foucauld (1858-1916) -eremita e missionário no Saara
Salmo 36, § 71 - Os germes da alegria eterna
«Ainda um pouco, e já não verás
o ímpio; mesmo que o procures, não vais encontrá-lo. Porém, os pobres possuirão
a terra e terão felicidade e grande paz» (Sl 36,10-11). [...] Este salmo é um
desenvolvimento admirável deste pensamento: há penas na terra para os justos,
mas estas penas são o germe da alegria eterna: eles devem, pois, esperar,
consolar-se e agradecer a Deus, guardando-se de invejar os alegres do mundo,
que, ao chegarem à eternidade, têm à sua espera tormentos terríveis! Pobre
Lázaro, não invejes o rico que se alegra e come esplendidamente: és tu que és
feliz! [...] Não invejemos os mundanos, com as suas alegrias e a sua
prosperidade [...]: não são eles que são felizes. Felizes são aqueles que têm
Deus por Senhor, que não vivem para os gozos, para a ciência, para as riquezas,
para as honras, para o amor, para os afetos humanos, para tudo o que há na
terra, mas vivem só para Deus e só para Ele olham, em quem Ele reina
perfeitamente, como Senhor soberano que tudo governa num reino perfeitamente submisso.
Demos graças a Deus pela nossa felicidade, nós, que Ele amou com um amor eterno
e que por isso atraiu a Si na sua misericórdia. Amemos as nossas dores, que são
a marca da nossa separação do mundo, e ofereçamo-las a Deus, pedindo-Lhe que
faça de nós tudo o que quiser.
Santo Augusto Chapdelaine, Mártir
Augusto nasceu em La Rochelle-Normande, França, em 6 de janeiro de 1814. Após viver no campo por vinte anos, onde trabalhava cultivando a terra, Augusto sentiu o chamado de Deus e ingressou no seminário diocesano de Coutances. Foi ordenado sacerdote em 1843 e, em 1851, desejando ser missionário, juntou-se ao Instituto de Missões Estrangeiras, tornando-se missionário na China em 1852. Aos 38 anos, depois de inúmeras aventuras perigosas, ele chegou ao local para o qual seus superiores o haviam enviado. Com profunda entrega, ardor e generosidade, em Xilinxian, na província de Guangxi, conseguiu muitas conversões; no entanto, sua presença foi denunciada pelo mandarim Hien, inimigo dos cristãos, que o mandou prender e decapitar. Foi aprisionado e torturado, mas recusou-se a renunciar à sua fé. Por isso, os juízes condenaram-no a morte em 29 de fevereiro de 1856. Após sua morte, foi decapitado, e seu corpo foi entregue aos cães como alimento. Três fluxos de sangue brotaram de seu pescoço, convencendo todos os presentes da presença de Deus nele. Foi beatificado em 27 de maio de 1900 pelo Papa Leão XIII, e em 1º de outubro de 2000 o Papa João Paulo II o canonizou.(Colaboração: Camila Vilas)
Reflexão: O anúncio de Cristo traz consigo inúmeros desafios e dificuldades. Não é
fácil dar testemunho da fé. Por isso, o exemplo dos mártires nos ajuda a
superar as dificuldades de cada dia. Que o exemplo de entrega total de Santo
Augusto, nos ajude a ser apóstolos em nossa realidade concreta.
Tjl – a12.com – evangeli.net
– acidigital.com
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