Bom
dia
evangelho
DIA 11 DE FEVEREIRO - QUARTA-FEIRA
V SEMANA DO TEMPO COMUM *(VERDE – OFÍCIO DO
DIA)
Oração do dia
Velai, ó Deus, sobre a vossa família
com incansável amor; e, como só confiamos na vossa graça, guardai-nos sob a
vossa proteção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo.
Evangelho (Marcos
7,14-23)
Aleluia, aleluia,
aleluia.
Vossa palavra é a verdade; santificai-nos na verdade! (Jo 17,17).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 7 14 tendo chamado de novo a turba, dizia-lhes: "Ouvi-me todos, e entendei.
15 Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa manchar; mas o que sai do homem, isso é que mancha o homem.
16 Quem tem ouvidos para ouvir ouça".
17 Quando deixou o povo e entrou em casa, os seus discípulos perguntaram-lhe acerca da parábola.
18 Respondeu-lhes: "Sois também vós assim ignorantes? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode tornar impuro,
19 porque não lhe entra no coração, mas vai ao ventre e dali segue sua lei natural?" Assim ele declarava puros todos os alimentos. E acrescentava:
20 "Ora, o que sai do homem, isso é que mancha o homem.
21 Porque é do interior do coração dos homens que procedem os maus pensamentos: devassidões, roubos, assassinatos,
22 adultérios, cobiças, perversidades, fraudes, desonestidade, inveja, difamação, orgulho e insensatez.
23 Todos estes vícios procedem de dentro e tornam impuro o homem".
Palavra da Salvação.
Vossa palavra é a verdade; santificai-nos na verdade! (Jo 17,17).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 7 14 tendo chamado de novo a turba, dizia-lhes: "Ouvi-me todos, e entendei.
15 Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa manchar; mas o que sai do homem, isso é que mancha o homem.
16 Quem tem ouvidos para ouvir ouça".
17 Quando deixou o povo e entrou em casa, os seus discípulos perguntaram-lhe acerca da parábola.
18 Respondeu-lhes: "Sois também vós assim ignorantes? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode tornar impuro,
19 porque não lhe entra no coração, mas vai ao ventre e dali segue sua lei natural?" Assim ele declarava puros todos os alimentos. E acrescentava:
20 "Ora, o que sai do homem, isso é que mancha o homem.
21 Porque é do interior do coração dos homens que procedem os maus pensamentos: devassidões, roubos, assassinatos,
22 adultérios, cobiças, perversidades, fraudes, desonestidade, inveja, difamação, orgulho e insensatez.
23 Todos estes vícios procedem de dentro e tornam impuro o homem".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
DE ONDE VEM A IMPUREZA?
Jesus buscou recuperar a interioridade e a profundidade da prática da fé, contrapondo-se à exterioridade e superficialidade dos escribas e fariseus. Exortava seus discípulos a perceberem que a verdadeira contaminação do ser humano não provém do seu exterior, e sim, do coração. Assim, quem pretende apresentar-se puro diante de Deus, deve, antes, purificar o seu íntimo de onde provém todo o mal.
Esta purificação não consiste num gesto exterior, como seria um banho ou uma lavagem de mãos. Ela acontece quando a pessoa, sintonizada com Deus, elimina tudo o que pode perturbar sua relação com o próximo. Quem é puro, pensa bem de seu semelhante; respeita-lhe a vida, o corpo e a propriedade; é misericordioso no trato com ele; não age com dolo ou malícia. Estes são sinais inequívocos de pureza interior.
Se isto não acontece, por mais que o indivíduo se lave com água, estará cheio de impurezas e despreparado para realizar um culto agradável a Deus. As coisas materiais são indiferentes; não têm um poder mágico de contaminação.
Portanto, os discípulos não devem dar atenção às insinuações dos fariseus. Não vale a pena buscar a pureza pelo caminho indicado por eles.
Jesus buscou recuperar a interioridade e a profundidade da prática da fé, contrapondo-se à exterioridade e superficialidade dos escribas e fariseus. Exortava seus discípulos a perceberem que a verdadeira contaminação do ser humano não provém do seu exterior, e sim, do coração. Assim, quem pretende apresentar-se puro diante de Deus, deve, antes, purificar o seu íntimo de onde provém todo o mal.
Esta purificação não consiste num gesto exterior, como seria um banho ou uma lavagem de mãos. Ela acontece quando a pessoa, sintonizada com Deus, elimina tudo o que pode perturbar sua relação com o próximo. Quem é puro, pensa bem de seu semelhante; respeita-lhe a vida, o corpo e a propriedade; é misericordioso no trato com ele; não age com dolo ou malícia. Estes são sinais inequívocos de pureza interior.
Se isto não acontece, por mais que o indivíduo se lave com água, estará cheio de impurezas e despreparado para realizar um culto agradável a Deus. As coisas materiais são indiferentes; não têm um poder mágico de contaminação.
Portanto, os discípulos não devem dar atenção às insinuações dos fariseus. Não vale a pena buscar a pureza pelo caminho indicado por eles.
(O comentário do
Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica)
NOSSA SENHORA DE
LOURDES
No dia 11 de fevereiro de 1858, três
meninas saem da humilde casa de um desempregado, o moleiro Soubirous, e vão
apanhar lenha às margens do rio Gave. São elas: Bernadete, uma irmã e uma
amiga. O tempo está nublado, faz frio e elas precisam atravessar um riacho raso
para chegar ao penhasco rochoso de Massabielle. Bernadete sofre de asma,
detém-se ao longo da margem, enquanto as outras duas atravessam o rio. Nisso,
um súbito sussurro entre as árvores desperta a atenção de Bernadete, que ergue
o olhar e vê na cavidade da rocha uma “Senhora” jovem, belíssima, vestida de branco,
que lhe sorri. A menina encontra-se com as duas companheiras e conta-lhes o que
viu. Os pais, informados pela irmãzinha, proíbem Bernadete de voltar à gruta;
depois, vendo-a em lágrimas, cedem e, no domingo, 18 de fevereiro, 20 pessoas
para lá se dirigem em companhia da vidente. A “Senhora” já está esperando por
ela. Sorri quando Bernadete borrifa a rocha com água benta: “Tu me queres fazer
o favor”, disse-lhe, “de vir aqui a cada 15 dias? Não te prometo a felicidade
neste mundo, mas no outro”. No dia 21 de fevereiro, entre a multidão, acham-se
disfarçados três policiais e alguns funcionários do governo. De repente, o
rosto de Bernadete se ilumina e os homens descobrem a cabeça quando dos lábios
da menina ouvem sair este grito: “Penitência!” No dia seguinte a Senhora manda
beber da fonte... que naquele momento esguicha aos pés da pedra. É a fonte
milagrosa! No dia 27 de fevereiro convida a menina a beijar a terra como sinal
de penitência pelos pecadores. E diz: “Tu mandarás o sacerdote construir aqui uma
capela”. Mas o padre Peyramale não é amável com Bernadete: “Pergunta àquela
Senhora como se chama”. Na noite entre 24 e 25 de março, Bernadete transmite à
Senhora o pedido do pároco. “Eu sou a Imaculada Conceição”, responde a Senhora.
Uma resposta inesperada, ao menos nessa formulação, e o pároco, tocado, crê.
Quatro anos antes, Pio IX proclamara solenemente o dogma da Imaculada, mas
Bernadete — “a mais ingênua” dentre as adolescentes da paróquia, que não sabia
nem ler nem escrever — o ignorava. Lourdes torna-se o centro para onde
convergem os doentes de corpo e alma, à procura do milagre mais cobiçado: a
serenidade. A Bernadete ficou reservado, entre as quatro paredes do convento de
Nevers, o privilégio do sofrimento, como penhor da conversão dos pecadores.
tjl@ são-tarcisio.blogspot.com
– vatican.va – paulinas.org.br – Dontotal.com
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