Oração: Senhor Jesus,
vós que caminhastes na dor e na morte para nos salvar, não nos deixeis desviar
de vossa verdade e de vosso Evangelho.
Evangelho
Um de vós me vai
entregar... - Mt 26, 14-25
Um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com
os sumos sacerdotes e disse: “Que me dareis se eu vos entregar Jesus?”.
Combinaram trinta moedas de prata. E daí em diante, ele procurava uma
oportunidade para entregá-lo. No primeiro dia dos Pães sem fermento, os
discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: "Onde queres que façamos
os preparativos para comeres a páscoa? Jesus respondeu: "Ide à cidade,
procurai certo homem e dizei-lhe: 'O Mestre manda dizer: o meu tempo está
próximo, vou celebrar a ceia pascal em tua casa, junto com meus discípulos"'.
Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a ceia pascal. Ao
anoitecer, Jesus se pôs à mesa com os Doze. Enquanto comiam, ele disse: “Em
verdade vos digo, um de vós me vai entregar". Eles ficaram muito tristes
e, um por um, começaram a perguntar-lhe: "Acaso sou eu, Senhor?" Ele
respondeu: "Aquele que se serviu comigo do prato é que vai me entregar. O
Filho do Homem se vai, conforme está escrito a seu respeito. Ai, porém, daquele
por quem o Filho do homem é entregue! Melhor seria que tal homem nunca tivesse
nascido!". Então Judas, o traidor, perguntou: “Mestre, serei eu?”. Jesus
lhe respondeu: “Tu o dizes”.
Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=01%2F04%2F2015#ixzz3VzI4eYOg
Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=01%2F04%2F2015#ixzz3VzI4eYOg
A traição de Jesus por um dos Doze
Ainda mais uma vez o tema da traição de Jesus ocupa o espaço do evangelho. O plano diabólico por parte de alguns judeus, notadamente do Sinédrio, de matar Jesus conta com a colaboração de um dos seus discípulos, Judas Iscariotes. Nos aproximadamente três anos de convívio com os seus discípulos, Jesus os conhecia muito bem, suas fraquezas e seus valores. O real motivo pelo qual Judas entrega Jesus, os evangelhos não nos dizem explicitamente. O trecho do evangelho de hoje, assim como o de João (12, 1-11), parece querer nos fazer entender se tratar de dinheiro. A ceia pascal é a ceia de despedida de Jesus, uma ceia de adeus. A ceia pascal, lugar da memória da misericórdia de Deus que fez seu povo sair da “casa da servidão” (Ex 12,1ss), é palco da revelação dramática da traição de Jesus por um dos Doze. A memória da escravidão e da libertação do Egito, parte integrante da ceia pascal, desvela o mal que ainda aprisiona o ser humano. Em face da fidelidade de Jesus ao Pai se revela, paradoxalmente, a infidelidade de Judas. À pergunta de Judas, a resposta de Jesus é intencionalmente ambígua: “Tu o dizes”. A cada um é deixada a possibilidade de julgar-se na sua relação pessoal com Jesus Cristo.(Pe. Carlos Alberto Contieri)
Ainda mais uma vez o tema da traição de Jesus ocupa o espaço do evangelho. O plano diabólico por parte de alguns judeus, notadamente do Sinédrio, de matar Jesus conta com a colaboração de um dos seus discípulos, Judas Iscariotes. Nos aproximadamente três anos de convívio com os seus discípulos, Jesus os conhecia muito bem, suas fraquezas e seus valores. O real motivo pelo qual Judas entrega Jesus, os evangelhos não nos dizem explicitamente. O trecho do evangelho de hoje, assim como o de João (12, 1-11), parece querer nos fazer entender se tratar de dinheiro. A ceia pascal é a ceia de despedida de Jesus, uma ceia de adeus. A ceia pascal, lugar da memória da misericórdia de Deus que fez seu povo sair da “casa da servidão” (Ex 12,1ss), é palco da revelação dramática da traição de Jesus por um dos Doze. A memória da escravidão e da libertação do Egito, parte integrante da ceia pascal, desvela o mal que ainda aprisiona o ser humano. Em face da fidelidade de Jesus ao Pai se revela, paradoxalmente, a infidelidade de Judas. À pergunta de Judas, a resposta de Jesus é intencionalmente ambígua: “Tu o dizes”. A cada um é deixada a possibilidade de julgar-se na sua relação pessoal com Jesus Cristo.(Pe. Carlos Alberto Contieri)
A igreja celebra hoje
São Hugo -
1053-1132
Hugo nasceu numa família de condes, em 1053, em
Castelnovo de Isère, sudoeste da França. Seu pai, Odilon de Castelnovo, foi um
soldado da corte que, depois de viúvo, se casou de novo. Hugo era filho da
segunda esposa. Sua mãe preferia a vida retirada à da corte, e se ocupava
pessoalmente da educação dos filhos, conduzindo-os pelos caminhos da caridade,
oração e penitência, conforme os preceitos cristãos.
Aos vinte e sete anos, Hugo ordenou-se e foi para a diocese de Valence, onde foi nomeado cônego. Depois, passou para a arquidiocese de Lião, como secretário do arcebispo. Nessa época, recebeu a primeira de uma série de missões apostólicas que o conduziriam para a santidade. Foi designado, por seu superior, para trabalhar na delegação do papa Gregório VII. Este, por sua vez, reconhecendo sua competência, inteligência, prudência e piedade, nomeou-o para uma missão mais importante ainda: renovar a diocese de Grenoble.
Grenoble era uma diocese muito antiga, situada próxima aos Alpes, entre a Itália e a França, que possuía uma vasta e importante biblioteca, rica em códigos e manuscritos antigos. A região era muito extensa e tinha um grande número de habitantes, mas suas qualidades terminavam aí. Havia tempos a diocese estava vaga, a disciplina eclesiástica não mais existia e até os bens da Igreja estavam depredados.
Hugo foi nomeado bispo e começou o trabalho, mas eram tantas as resistências que renunciou ao cargo e retirou-se para um mosteiro. Mas sua vida de monge durou apenas dois anos. O papa insistiu porque estava convencido de que ele era o mais capacitado para executar essa dura missão e fez com que o próprio Hugo percebesse isso também, reassumindo o cargo.
Cinco décadas depois de muito trabalho, árduo mas frutífero, a diocese estava renovada e até abrigava o primeiro mosteiro da ordem dos monges cartuchos. O bispo Hugo não só deixou a comunidade organizada e eficiente, como ainda arranjou tempo e condições para acolher e ajudar seu antigo professor, o famoso monge Bruno de Colônia, que foi elevado aos altares também, na fundação dessa ordem. Planejada sobre os dois pilares da vida monástica de então, oração e trabalho, esses monges buscavam a solidão, a austeridade, a disciplina pelas orações contemplativas, pelos estudos, mas também a prática da caridade pelo trabalho social junto à comunidade mais carente, tudo muito distante da vida fútil, mundana e egoísta que prevalecia naquele século.
Foram cinqüenta e dois anos de um apostolado profundo, que uniu o povo na fé em Cristo.
Já velho e doente, o bispo Hugo pediu para ser afastado do cargo, mas recebeu do papa Honório II uma resposta digna de sua amorosa dedicação: ele preferia o bispo à frente da diocese, mesmo velho e doente, do que um jovem saudável, para o bem do seu rebanho.
Hugo morreu com oitenta anos de idade, no primeiro dia 1132, cercado pelos seus discípulos monges cartuchos que o veneravam pelo exemplo de santidade em vida. Tanto assim que, após seu trânsito, muitos milagres e graças foram atribuídos à sua intercessão. O culto a são Hugo foi autorizado dois anos após sua morte, pelo papa Inocente II, sendo difundido por toda a França e o mundo católico.
Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&action=busca_result&data=01%2F04%2F2015&keyword=#ixzz3VzIxqHMU - evangelhodoquotidiano.com – acidigital.com
Aos vinte e sete anos, Hugo ordenou-se e foi para a diocese de Valence, onde foi nomeado cônego. Depois, passou para a arquidiocese de Lião, como secretário do arcebispo. Nessa época, recebeu a primeira de uma série de missões apostólicas que o conduziriam para a santidade. Foi designado, por seu superior, para trabalhar na delegação do papa Gregório VII. Este, por sua vez, reconhecendo sua competência, inteligência, prudência e piedade, nomeou-o para uma missão mais importante ainda: renovar a diocese de Grenoble.
Grenoble era uma diocese muito antiga, situada próxima aos Alpes, entre a Itália e a França, que possuía uma vasta e importante biblioteca, rica em códigos e manuscritos antigos. A região era muito extensa e tinha um grande número de habitantes, mas suas qualidades terminavam aí. Havia tempos a diocese estava vaga, a disciplina eclesiástica não mais existia e até os bens da Igreja estavam depredados.
Hugo foi nomeado bispo e começou o trabalho, mas eram tantas as resistências que renunciou ao cargo e retirou-se para um mosteiro. Mas sua vida de monge durou apenas dois anos. O papa insistiu porque estava convencido de que ele era o mais capacitado para executar essa dura missão e fez com que o próprio Hugo percebesse isso também, reassumindo o cargo.
Cinco décadas depois de muito trabalho, árduo mas frutífero, a diocese estava renovada e até abrigava o primeiro mosteiro da ordem dos monges cartuchos. O bispo Hugo não só deixou a comunidade organizada e eficiente, como ainda arranjou tempo e condições para acolher e ajudar seu antigo professor, o famoso monge Bruno de Colônia, que foi elevado aos altares também, na fundação dessa ordem. Planejada sobre os dois pilares da vida monástica de então, oração e trabalho, esses monges buscavam a solidão, a austeridade, a disciplina pelas orações contemplativas, pelos estudos, mas também a prática da caridade pelo trabalho social junto à comunidade mais carente, tudo muito distante da vida fútil, mundana e egoísta que prevalecia naquele século.
Foram cinqüenta e dois anos de um apostolado profundo, que uniu o povo na fé em Cristo.
Já velho e doente, o bispo Hugo pediu para ser afastado do cargo, mas recebeu do papa Honório II uma resposta digna de sua amorosa dedicação: ele preferia o bispo à frente da diocese, mesmo velho e doente, do que um jovem saudável, para o bem do seu rebanho.
Hugo morreu com oitenta anos de idade, no primeiro dia 1132, cercado pelos seus discípulos monges cartuchos que o veneravam pelo exemplo de santidade em vida. Tanto assim que, após seu trânsito, muitos milagres e graças foram atribuídos à sua intercessão. O culto a são Hugo foi autorizado dois anos após sua morte, pelo papa Inocente II, sendo difundido por toda a França e o mundo católico.
Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&action=busca_result&data=01%2F04%2F2015&keyword=#ixzz3VzIxqHMU - evangelhodoquotidiano.com – acidigital.com