BOM DIA EVANGELHo
DIA 7 DE AGOSTO - QUINTA-FEIRA - XVIII SEMANA DO TEMPO COMUM * (VERDE
– OFÍCIO DO DIA DA II SEMANA)
Antífona da
entrada: Meus Deus, vinde libertar-me, apressai-vos, Senhor, em
socorrer-me. Vós sois o meu socorro e o meu libertador; Senhor, não tardeis
mais (Sl 69,2.6).
Oração
do dia
Manifestai, ó Deus,
vossa inesgotável bondade para com os filhos e filhas que vos imploram e se
gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação e
conservando-a renovada. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade
do Espírito Santo.
Salmo responsorial 50/51
Ó Senhor, criai em mim um coração que seja puro!
-Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido.
Ó Senhor, não me afasteis de vossa face nem retireis de mim o vosso Santo Espírito.
-Dai-me de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito generoso!
Ensinarei vosso caminho aos pecadores, e para vós se voltarão os transviados.
-Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais.
meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido!

-Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido.
Ó Senhor, não me afasteis de vossa face nem retireis de mim o vosso Santo Espírito.
-Dai-me de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito generoso!
Ensinarei vosso caminho aos pecadores, e para vós se voltarão os transviados.
-Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais.
meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido!

Evangelho
(Mateus 16,13-23)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Tu és Pedro e sobre esta pedra eu irei construir minha Igreja. E as portas do inferno não irão derrota-la! (Mt 16,18).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
16 13 Chegando ao território de Cesaréia de Filipe, Jesus perguntou a seus discípulos: “No dizer do povo, quem é o Filho do Homem?”
14 Responderam: “Uns dizem que é João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou um dos profetas”.
15 Disse-lhes Jesus: “E vós quem dizeis que eu sou?”
16 Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!”
17 Jesus então lhe disse: “Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus.
18 E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
19 Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”.
20 Depois, ordenou aos seus discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Cristo.
21 Desde então, Jesus começou a manifestar a seus discípulos que precisava ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos príncipes dos sacerdotes e dos escribas; seria morto e ressuscitaria ao terceiro dia.
22 Pedro então começou a interpelá-lo e protestar nestes termos: “Que Deus não permita isto, Senhor! Isto não te acontecerá!”
23 Mas Jesus, voltando-se para ele, disse-lhe: “Afasta-te, Satanás! Tu és para mim um escândalo; teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens!”
Palavra da Salvação.
Tu és Pedro e sobre esta pedra eu irei construir minha Igreja. E as portas do inferno não irão derrota-la! (Mt 16,18).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
16 13 Chegando ao território de Cesaréia de Filipe, Jesus perguntou a seus discípulos: “No dizer do povo, quem é o Filho do Homem?”
14 Responderam: “Uns dizem que é João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou um dos profetas”.
15 Disse-lhes Jesus: “E vós quem dizeis que eu sou?”
16 Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!”
17 Jesus então lhe disse: “Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus.
18 E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
19 Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”.
20 Depois, ordenou aos seus discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Cristo.
21 Desde então, Jesus começou a manifestar a seus discípulos que precisava ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos príncipes dos sacerdotes e dos escribas; seria morto e ressuscitaria ao terceiro dia.
22 Pedro então começou a interpelá-lo e protestar nestes termos: “Que Deus não permita isto, Senhor! Isto não te acontecerá!”
23 Mas Jesus, voltando-se para ele, disse-lhe: “Afasta-te, Satanás! Tu és para mim um escândalo; teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens!”
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
O MESSIAS IDENTIFICADO
A identificação do Messias Jesus passa por três etapas.
Na primeira, Jesus quer saber o que as pessoas pensam a seu respeito. O povo, seguindo a tradição, considera-o como um dos antigos profetas redivivos. Desta forma, a identidade de Jesus careceria de originalidade, definindo-se a partir de personagens do passado cuja volta era esperada no final dos tempos.
Na segunda, a identificação de Jesus revela-se no que o grupo que lhe é mais achegado pensa a seu respeito. É Pedro quem afirma: "Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo!" Tais palavras revelam a originalidade de Jesus, sua condição de Filho de Deus. Torna-se desnecessário recorrer a personagens paralelos para identificá-lo. Sua origem é divina, e foi o Pai quem o constituiu Messias. Pedro foi capaz de responder corretamente à pergunta do Mestre, por ter recebido uma revelação da parte do Pai.
Na terceira, Jesus vê-se obrigado a acrescentar um elemento importante, não contemplado na resposta de Pedro: o Messias, Filho de Deus, estava destinado a sofrer nas mãos de seus inimigos, morrer e, no terceiro dia, ressuscitar. Logo, era um Messias sofredor.
Sem a elucidação feita por Jesus, os discípulos correriam o risco de nutrir uma imagem distorcida a seu respeito. A bem da verdade, era preciso deixar tudo esclarecido.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica)
A identificação do Messias Jesus passa por três etapas.
Na primeira, Jesus quer saber o que as pessoas pensam a seu respeito. O povo, seguindo a tradição, considera-o como um dos antigos profetas redivivos. Desta forma, a identidade de Jesus careceria de originalidade, definindo-se a partir de personagens do passado cuja volta era esperada no final dos tempos.
Na segunda, a identificação de Jesus revela-se no que o grupo que lhe é mais achegado pensa a seu respeito. É Pedro quem afirma: "Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo!" Tais palavras revelam a originalidade de Jesus, sua condição de Filho de Deus. Torna-se desnecessário recorrer a personagens paralelos para identificá-lo. Sua origem é divina, e foi o Pai quem o constituiu Messias. Pedro foi capaz de responder corretamente à pergunta do Mestre, por ter recebido uma revelação da parte do Pai.
Na terceira, Jesus vê-se obrigado a acrescentar um elemento importante, não contemplado na resposta de Pedro: o Messias, Filho de Deus, estava destinado a sofrer nas mãos de seus inimigos, morrer e, no terceiro dia, ressuscitar. Logo, era um Messias sofredor.
Sem a elucidação feita por Jesus, os discípulos correriam o risco de nutrir uma imagem distorcida a seu respeito. A bem da verdade, era preciso deixar tudo esclarecido.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica)
SÃO SISTO II
(VERMELHO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
(VERMELHO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
Xisto II foi o vigésimo
quarto sumo pontífice de Roma. Era grego, nasceu em Atenas e assumiu a direção
da Igreja em 30 de agosto de 257. O seu governo durou apenas onze meses, tempo
em que não poderia ter feito muitas obras. Mas fez uma das mais importantes
para a Igreja. Com seu caráter reto e bondoso, conseguiu solucionar as discórdias
que haviam atormentado a Santa Sé desde o governo de Vítor I. A questão
polêmica era a seguinte: se um herege quisesse retornar à Igreja, após ter
renegado a fé, deveria ser batizado de novo ou seria suficiente o batismo que
havia recebido a primeira vez? Isso dividia a Igreja. De um lado, a de Roma,
que aceitava o retorno apenas com a confirmação por meio do crisma. De outro, a
do Oriente, em especial a da Antioquia e da Alexandria, que exigia um novo
batismo. A discórdia aumentou quando o papa Vitor I impôs o procedimento romano
a ser seguido por todos, sob pena de excomunhão. Moderado e pacifista, Xisto II
neutralizou a excomunhão. Dizendo que não estava em jogo a fé comum, nem a
união com o sucessor de Pedro, cada Igreja ou grupo de igrejas devia resolver a
questão com independência e de acordo com as circunstâncias dos fatos,
resolvendo o antigo problema. Assim, trouxe de volta à Igreja os cristãos da
Antioquia e da Alexandria que se haviam distanciado, e a harmonia
estabeleceu-se. Em meados de 258, o imperador Valeriano, por meio de um segundo
decreto, obrigou que os cristãos renegassem a própria religião publicamente,
sob pena de terem os bens confiscados e sofrerem morte por decapitação. Para os
sacerdotes e integrantes da Igreja, seriam confiscados até mesmo os cemitérios.
Xisto II fez o traslado das relíquias de são Pedro e são Paulo para um local
seguro após esse decreto. Depois, surpreendido pelos soldados enquanto
celebrava a santa missa, no cemitério, foi preso com outros sete religiosos.
Durante as perseguições, os cristãos encontravam-se nos cemitérios subterrâneos
para receberem a eucaristia, era lá que escondiam os livros sagrados e os
objetos litúrgicos. Foram condenados, pelo imperador, à decapitação e houve o
confisco dos bens. O papa Xisto II morreu junto com seis diáconos - Agapito,
Estêvão, Feliz, Januário, Magno e Vicente -, no dia 6 de agosto de 258. O
sétimo, Lourenço, foi morto quatro dias depois. A festa de são Xisto II e seus
companheiros, com a reforma do calendário da Igreja, passou a ser celebrada no
dia 7 de agosto. No livro dos papas, sua morte foi definida como "soglio
pontificio", pois estava em exercício da santa missa. As suas relíquias
estão na cripta dos papas de São Calisto, em Roma.
TJL@ -
PAULINAS.ORG.BR – EVANGELHODOQUOTIDIANO.ORG – Vatican.vt -
http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia
Nenhum comentário:
Postar um comentário