terça-feira, 30 de setembro de 2014

Bom dia evangelho -01.outubro.- quarta-feira


Bom dia evangelho 
DIA 1º DE OUTUBRO - QUARTA-FEIRA
SANTA TERESINHA VIRGEM E DOUTORA
(BRANCO, PREFÁCIO COMUM OU DAS VIRGENS – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Antífona da entrada: Deus cercou-a de cuidados e a instruiu, guardou-a como a pupila dos seus olhos. Ele abriu suas asas como a águia e em cima dos seus ombros a levou. E só ele, o Senhor, foi o seu guia (Dt 32,10ss).

Oração do dia
Ó Deus, que preparais o vosso reino para os pequenos e humildes, dai-nos seguir confiantes o caminho de santa Teresinha, para que, por sua intercessão, nos seja revelada a vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Evangelho (Lucas 9,57-62)
Eu tudo considero como perda e como lixo a fim de eu ganhar Cristo e ser achado nele! (Fl 3,8s)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

Naquele tempo9 57 enquanto caminhavam, um homem disse a Jesus: “Senhor, seguir-te-ei para onde quer que vás”.
58 Jesus replicou-lhe: “As raposas têm covas e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”.
59
 A outro disse: “Segue-me”. Mas ele pediu: “Senhor, permite-me ir primeiro enterrar meu pai”.
60
 Mas Jesus disse-lhe: “Deixa que os mortos enterrem seus mortos; tu, porém, vai e anuncia o Reino de Deus”.
61
 Um outro ainda lhe falou: “Senhor, seguir-te-ei, mas permite primeiro que me despeça dos que estão em casa”.
62 Mas Jesus disse-lhe: “Aquele que põe a mão no arado e olha para trás, não é apto para o Reino de Deus”.

Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
A RADICALIDADE DO SEGUIMENTO 
Cada uma das três cenas de encontro de Jesus com pessoas chamadas a segui-lo, ilustra a radicalidade do seguimento. É preciso uma grande dose de despojamento para dar o passo. Sem isto, essa experiência ficaria sem feito, já nos seus inícios.
A primeira cena aponta para o destino de pobreza e insegurança a que estão fadados os seguidores de Jesus. Ele mesmo sabia-se desprovido de segurança oferecida por uma estrutura familiar, ou qualquer outra. Não podia contar com nada que lhe pudesse oferecer estabilidade. Sua existência era realmente precária, sob o ponto de vista material. Estava sempre na dependência da generosidade alheia.
A segunda cena, sem pretender pôr em discussão as obrigações próprias da piedade filial, indica estar o discípulo a serviço do Reino da vida. É inútil preocupar-se com a morte física, pois esta é vista na perspectiva da ressurreição. Assim, não é falta de piedade, no caso do discípulo em missão, estar ausente por ocasião do enterro do próprio pai. A certeza da ressurreição permite-lhe manter-se em comunhão com o ente querido, para além da morte física.
A terceira cena mostra como o chamado do Reino não suporta delongas. Nada de despedidas demoradas, adiamentos sem fim, desculpas sucessivas. Ao ser chamado, o discípulo deve estar disposto a romper com o passado e lançar-se, de cheio, no serviço do Reino.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)

Santo do Dia / SANTA TERESINHA
A vida da santa Teresa de Lisieux, ou santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, seu nome de religiosa e como o povo carinhosamente a prefere chamar, marca na história da Igreja uma nova forma de entregar-se à religiosidade. No lugar do medo do "Deus duro e vingador", ela coloca o amor puro e total a Jesus como um fim em si mesmo para toda a existência eterna. Um amor puro, infantil e total, como deixaria registrado nos livros "Infância espiritual" e "História de uma alma", editados a partir de seus escritos. Sua vida foi breve, mas plena de dedicação e entrega. Morreu virgem como Maria, a Mãe que venerava, e jovem como o amor que vivenciava a Jesus, pela pura ação do Espírito Santo.
Teresinha nasceu em Alençon, na França, em 2 de janeiro de 1873. Foi batizada com o nome de Maria Francisca Martin e desde então destinada ao serviço religioso, assim como suas quatro irmãs. Os pais, quando jovens, sonhavam em servir a Deus. Mas circunstâncias especiais os impediram e a mãe prometeu ao Senhor que cumpriria seu papel de genitora terrena, mas que suas filhas trilhariam o caminho da fé. E assim foi, com entusiasmada aceitação por parte de Teresinha desde a mais tenra idade.
Caçula, viu as irmãs mais velhas, uma a uma, consagrando-se a Deus até chegar sua vez. Mas a vontade de segui-las era tanta que não quis nem esperar a idade correta. Aos quinze anos, conseguiu permissão para entrar no Carmelo, em Lisieux, permissão concedida especial e pessoalmente pelo papa Leão XIII.
Ela própria escreveu que, para servir a Jesus, desejava ser cavaleiro das cruzadas, padre, apóstolo, evangelista, mártir... Mas ao perceber que o amor supremo era a fonte de todas essas missões, depositou nele sua vida. Sua obra não frutificou pela ação evangelizadora ou atividade caritativa, mas sim em oração, sacrifícios, provações, penitências e imolações, santificando o seu cotidiano enquanto carmelita. Essa vivência foi registrada dia a dia, sendo depois editada, perpetuando-se como livro de cabeceira de religiosos, leigos e da elite dos teólogos, filósofos e pensadores do século XX.
Teresinha teve seus últimos anos consumidos pela terrível tuberculose, que, no entanto, não venceu sua paciência com os desígnios do Supremo. Morreu em 1° de outubro de 1897, com vinte e quatro anos, depois de prometer uma chuva de rosas sobre a Terra quando expirasse. Essa chuva ainda cai sobre nós, em forma de uma quantidade incalculável de graças e milagres alcançados através de sua intervenção em favor de seus devotos.
Teresa de Lisieux foi beatificada em 1923 e canonizada em 1925 pelo papa Pio XI. Ela, que durante toda a sua vida teve um grande desejo de evangelizar e ofereceu sua vida à causa missionária, foi aclamada, dois anos depois, pelo mesmo pontífice, como "padroeira especial de todos os missionários, homens e mulheres, e das missões existentes em todo o universo, tendo o mesmo título de são Francisco Xavier". Esta "grande santa dos tempos modernos" foi proclamada doutora da Igreja pelo papa

tjl@ - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia - http://www.domtotal.com/religiao

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

bom dia evngelho -30.set. -terça-feira


Bom dia evangelho 

 
DIA 30 DE SETEMBRO - TERÇA-FEIRA
SÃO JERÔNIMO - PRESBÍTERO E DOUTOR
(BRANCO, PREFÁCIO COMUM OU DOS PASTORES – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Antífona da entrada: Que as palavras da Escritura estejam sempre em teus lábios, para que, meditando-as dia e noite, te esforces para realizar tudo aquilo que ensinam, e terá sentido e valor a tua vida (Js 1,8).

Oração do dia
Ó Deus, que destes ao presbítero são Jerônimo profundo amor pela Sagrada Escritura, concedei ao vosso povo alimentar-se cada vez mais da vossa palavra e nela encontrar a fonte da vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Evangelho (Lucas 9,51-56
Aleluia, aleluia, aleluia.
Veio o Filho do Homem, a fim de servir e dar sua vida em regate por muito (Mc 10,45).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
9 51 Aproximando-se o tempo em que Jesus devia ser arrebatado deste mundo, ele resolveu dirigir-se a Jerusalém.
52 Enviou diante de si mensageiros que, tendo partido, entraram em uma povoação dos samaritanos para lhe arranjar pousada.
53
 Mas não o receberam, por ele dar mostras de que ia para Jerusalém.
54
 Vendo isto, Tiago e João disseram: “Senhor, queres que mandemos que desça fogo do céu e os consuma?”
55
 Jesus voltou-se e repreendeu-os severamente.
56 O Filho do Homem não veio para perder as vidas dos homens, mas para salvá-las. Foram então para outra povoação.

Palavra da Salvação.


Comentário ao Evangelho
Lucas inicia a narrativa da caminhada de Jesus da Galiléia a Jerusalém. Jesus toma a firme decisão de se dirigir ao centro do judaísmo, Jerusalém e o Templo, para ali fazer seu anúncio libertador, em um confronto direto com o estado teocrático judaico. Jesus sabia que com tal decisão arriscava sua própria vida. "Ia se completando o tempo para ser elevado ao céu": com esta afirmativa Lucas prepara sua própria e original narrativa da Ascensão que será feita no livro de Atos. Ao atravessarem a Samaria, os discípulos enviados a um povoado para preparar hospedagem devem ter cometido um equívoco. Com sua visão triunfalista tradicional devem ter falado de um Jesus glorioso, restaurador de Israel, o que suscitou a rejeição dos moradores, que eram discriminados pelos judeus. E, ainda, com espírito vingativo, estes discípulos queriam um fogo do céu para destruí-los. Jesus repreende-lhes esta sua ideologia. O problema não estava nos samaritanos, mas na cegueira dos discípulos enviados. O próprio Lucas, na parábola do samaritano, e, depois, João em seu evangelho destacam a acolhida dos samaritanos a Jesus.

Santo do Dia / SÃO JERÔNIMO
É incontestável o grande débito que a cultura e os cristãos, de todos os tempos, têm com este santo de inteligência brilhante e temperamento intratável. Jerônimo nasceu em uma família muito rica na Dalmácia, hoje Croácia, no ano 347. Com a morte dos pais, herdou uma boa fortuna, que aplicou na realização de sua vocação para os estudos, pois tinha uma inteligência privilegiada. Viajou para Roma, onde procurou os melhores mestres de retórica e desfrutou a juventude com uma certa liberdade. Jerônimo estudou por toda a vida, viajando da Europa ao Oriente com sua biblioteca dos clássicos antigos, nos quais era formado e graduado doutor.
Ele foi batizado pelo papa Libério, já com 25 anos de idade. Passando pela França, conheceu um monastério e decidiu retirar-se para vivenciar a experiência espiritual. Uma de suas características era o gosto pelas entregas radicais. Ficou muitos anos no deserto da Síria, praticando rigorosos jejuns e penitências, que quase o levaram à morte. Em 375, depois de uma doença, Jerônimo passou ao estudo da Bíblia com renovada paixão. Foi ordenado sacerdote pelo bispo Paulino, na Antioquia, em 379. Mas Jerônimo não tinha vocação pastoral e decidiu que seria um monge dedicado à reflexão, ao estudo e divulgação do cristianismo.
Voltou para Roma em 382, chamado pelo papa Dâmaso, para ser seu secretário particular. Jerônimo foi incumbido de traduzir a Bíblia, do grego e do hebraico, para o latim. Nesse trabalho, dedicou quase toda sua vida. O conjunto final de sua tradução da Bíblia em latim chamou-se "Vulgata" e tornou-se oficial no Concílo de Trento.
Romano de formação, Jerônimo era um enciclopédico. Sua obra literária revelou o filósofo, o retórico, o gramático, o dialético, capaz de escrever e pensar em latim, em grego, em hebraico, escritor de estilo rico, puro e eloqüente ao mesmo tempo. Dono de personalidade e temperamento fortíssimo, sua passagem despertava polêmicas ou entusiasmos.
Devido a certas intrigas do meio romano, retirou-se para Belém, onde viveu como um monge, continuando seus estudos e trabalhos bíblicos. Para não ser esquecido, reaparecia, de vez em quando, com um novo livro. Suas violências verbais não perdoavam ninguém. Teve palavras duras para Ambrósio, Basílio e para com o próprio Agostinho. Mas sempre amenizava as intemperanças do seu caráter para que prevalecesse o direito espiritual.
Jerônimo era fantástico, consciente de suas próprias culpas e de seus limites, tinha total clareza de seus merecimentos. Ao escrever o livro "Homens ilustres", concluiu-o com um capítulo dedicado a ele mesmo. Morreu de velhice no ano 420, em 30 de setembro, em Belém. Foi declarado padroeiro dos estudos bíblicos e é celebrado no dia de sua morte.

tjl@ - www.´paulinas.og.br – vatican.vt – domtotal.com.br

domingo, 28 de setembro de 2014

bom dia evangelho - 29.set. -segunda-feira


Bom dia evangelho
 
 
29 de setembro – segunda-feira

VATICANO, 28 Set. 14 / 02:27 pm (ACI).- Em uma ensolarada manhã no Vaticano e em uma Praça de São Pedro abarrotada por cerca de 40 mil idosos e acompanhantes, o Papa Francisco presidiu o Encontro com os idosos e avós e alentou os mesmos a custodiarem e transmitir a fé, e a lutar contra a cultura do descarte do mundo atual. (leia mais: acidigital.com)

Oração: Pai, leva-me a conhecer, cada vez mais profundamente, a identidade de teu Filho Jesus, e a fazer-me discípulo dele, de modo a compartilhar sua missão.

Encontro de Jesus com Natanael - Jo 1,47-51
Jesus viu Natanael que vinha ao seu encontro e declarou a respeito dele: “Este é um verdadeiro israelita, no qual não há falsidade!” Natanael disse-lhe: “De onde me conheces?” Jesus respondeu: “Antes que Filipe te chamasse, quando estavas debaixo da figueira, eu te vi”. Natanael exclamou: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel!” Jesus lhe respondeu: “Estás crendo só porque falei que te vi debaixo da figueira? Verás coisas maiores que estas”. E disse-lhe ainda: “Em verdade, em verdade, vos digo: vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem!”

Comentários


Jesus conhece o coração do ser humano.
Segundo o evangelho de João, em quatro dias é constituído o grupo inicial dos discípulos. O encontro de Jesus com Natanael situa-se no quarto dia, que pode ser assim descrito: encontro de Jesus com Filipe, encontro de Filipe com Natanael e de Natanael com Jesus. Na corrente de testemunhas do quarto evangelho, é Filipe quem conduz Natanael a Jesus. O nome próprio “Natanael” significa dado por Deus ou dom de Deus. Jesus conhece o coração do ser humano, por isso vai ver em Natanael o verdadeiro Israel que reconhece, não obstante uma primeira resistência, o dom que, em Jesus, Deus fez a toda a humanidade. A menção da figueira é enigmática para o leitor do evangelho. Seja qual for o seu sentido, a resposta de Jesus à pergunta de Natanael suscitou a fé desse israelita sem falsidade (v. 49). No entanto, Jesus faz Natanael se voltar para o futuro: o céu se abre para Jesus, pois é o Pai quem dá testemunho dele. Mas Jesus abrirá o céu aos seus discípulos, uma vez que é ele quem revela a verdade de Deus (cf. Jo 14,6-10). -Carlos Alberto Contieri, sj
Santo do dia
Arcanjos são Miguel, são Gabriel e são Rafael
O novo calendário reúne em única celebração os três arcanjos que eram comemorados em dia diferentes. Este dia, seria a festa do arcanjo São Miguel, o antigo padroeiro da sinagoga e agora padroeiro universal da Igreja. São Gabriel é o anjo da Anunciação, enquanto São Rafael é invocado como guia dos que viajam.

A existência dos seres incorpóreos, que as Sagradas Escrituras chamam habitualmente de anjos, é uma verdade de fé.

Mas quem são os anjos? Eis a resposta de Santo Agostinho: " Angelus  officii nomen est, non naturae... Anjo é denominação de encargo, não de natureza.Se perguntares pela denominação de natureza,  é um espírito; se perguntares pelo encargo, é um anjo: é espírito por aquilo que é, e é anjo por aquilo que faz.

Os anjos são, pois, servidores e mensageiros de Deus. Pelo fato que  "vêem sempre a face do Pai que está no céu", como se lê no Evangelho de Mateus, eles são executores poderosos de suas palavra, obedientes ao som da sua palavra"( Salmo 103,20).

São Miguel, como expressão da onipotência de Deus, recebeu desde o começo da história do cristianismo, um culto particular. Constantino e Justiniano erigiram -lhe dois santuários nas duas extremidades de Bósforo.

Em Roma o arcanjo domina a cidade do alto da Mole Adriana, a qual tomou o nome de Castelo Santo Anjo.

São Gabriel," aquele que está diante de Deus", é o anunciador por excelência das divinas revelações: anuncia ao profeta Daniel o retorno do exílio do povo eleito; leva a Zacarias a notícia da iminente concepção do precursor do Messias. Depois, é-lhe confiada a missão mais alta que possa ser dada a uma criatura: o anúncio a Maria da Encarnação do Filho de Deus.
Tjl – acidigital.com = vatican.vt = paulinas.org.br

sábado, 27 de setembro de 2014

Vamos a Santa Missa.

Não se pode entender Jesus Cristo Redentor sem a Cruz, diz o Papa Francisco

O Papa Francisco celebra Missa (Foto L'Osservatore Romano)
VATICANO, 26 Set. 14 / 02:48 pm (ACI/EWTN Noticias).- Não se pode compreender a Cristo Redentor sem a cruz, sem que esteja disposto a levá-la com Jesus. Afirmou o Papa Francisco em sua homilia celebrada na Capela da Casa Santa Marta.

“Ser cristão é ser cirineu e quem tem fé, se identifica nele. Pertence a Jesus quem leva com Ele o peso da Cruz”. Caso contrário a pessoa vai por um caminho que aparenta ser bom, mas não é “verdadeiro”. O Santo Padre inspirou a sua reflexão no Evangelho do dia, no qual Cristo pergunta aos seus discípulos o que as pessoas dizem sobre Ele.

Conforme assinala a nota da Rádio Vaticano, Francisco observou que “este episódio demonstra que Jesus queria que sua identidade ficasse velada. Em certas ocasiões, quando alguém se aproximava para comunicá-la, Ele o detinha, assim como impediu várias vezes também ao demônio de revelar a sua natureza de Filho de Deus, que veio para salvar o mundo. Fazia isto para que as pessoas não se equivocassem e pensassem que o Messias fosse um líder vindo para expulsar os romanos. Só quando estava sozinho com os doze Apóstolos, Jesus começou a fazer a catequese sobre a sua verdadeira identidade”.

“É necessário – disse o Papa - que O Filho do Homem sofra muito, seja rejeitado pelos anciãos, chefes dos sacerdotes e escribas, seja morto e ressuscite. Este é o caminho de sua libertação. Este é o caminho do Messias, do Justo: a Paixão e a Cruz. E lhes explica quem é. Eles não querem entender e no Evangelho de Mateus, se vê que Pedro rejeita esta verdade: ‘Não, não! E Ele começa a revelar o mistério sobre a sua identidade: ‘Sim, eu sou o Filho de Deus. Mas este é o meu caminho: devo percorrer este caminho de sofrimento’”.

Esta é, afirmou o Papa Francisco, a “pedagogia” que Jesus utiliza para “preparar os corações dos discípulos, os corações das pessoas, para compreender este Mistério de Deus”.

“É tanto o amor de Deus, é tão ruim o pecado, que Ele nos salva assim: com esta identidade na Cruz. Não se pode entender Jesus Cristo Redentor sem a cruz: não se pode! Podemos até chegar a pensar que é um grande profeta, que faz coisas boas, é um santo. Mas o Cristo Redentor sem a Cruz não se pode entender. Mas os corações dos discípulos, os corações das pessoas, não estavam preparados para entendê-lo. Não haviam entendido as Profecias, não haviam entendido que justamente Ele era o Cordeiro para o sacrifício. Não estavam preparados”.

O Papa ressaltou que somente no Domingo de Ramos que Cristo permite à multidão que diga “mais ou menos” a sua identidade, com esse “Bendito o que vem em nome do Senhor”. E isso porque disse, “se estas pessoas não gritam, gritarão as pedras!”.

Pelo contrário, recordou o Pontífice, só depois de sua morte a identidade de Jesus aparece em plenitude e a “primeira confissão” vem do centurião romano. “Passo a Passo”, Jesus nos “prepara para entendê-lo bem”. Nos “preparara para acompanhá-lo com as nossas cruzes no seu caminho para a redenção”.

“Nos prepara para sermos cirineus para ajudá-lo a carregar a cruz. E a nossavida cristã sem isto, não é cristã. É uma vida espiritual, boa... ‘Jesus é o grande profeta, também nos salvou. Mas Ele e eu não...’. Não, tu com Ele! Percorrendo o mesmo caminho. Também a nossa identidade de cristãos deve ser custodiada e não acreditar que ser cristãos é um mérito, é um caminho espiritual de perfeição. Não é um mérito, é pura graça”, concluiu.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Bom dia evangelho - 26.set. -sexta-feira


Bom dia evangelho
 
 
DIA 26 DE SETEMBRO - SEXTA-FEIRA
XXV SEMANA DO TEMPO COMUM *(VERDE – OFÍCIO DO DIA)

Refugiados no Iraque. Foto: Cáritas Internacional - MADRI, 25 Set. 14 / 11:12 am (ACI/EWTN Noticias).- “É dilacerante escutar falar de pessoas que estão morrendo enquanto rezam… É difícil ter esperança no Iraque”, disse a Irmã Maria Hanna da comunidade das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina presentes em Siena, Iraque.
“As santas imagens, os ícones e todas as estátuas estão sendo destruídas. As cruzes foram derrubadas dos telhados das Igrejas e foram substituídas pelas bandeiras do Estado Islâmico”, descreve a Irmã Hanna através de uma carta.(leia mais: acidigital.com)

Oração do dia
Ó Pai, que resumistes toda a lei no amor a Deus e ao próximo, fazei que, observando o vosso mandamento, consigamos chegar um dia à vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.


Evangelho (Lucas 9,18-22)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Veio o filho do homem, a fim de servir e dar sua vida em resgate por muitos (Mc 10,45).

  Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

9 18 Num dia em que ele estava a orar a sós com os discípulos, perguntou-lhes: “Quem dizem que eu sou?”
19
 Responderam-lhe: “Uns dizem que és João Batista; outros, Elias; outros pensam que ressuscitou algum dos antigos profetas”.
20
 Perguntou-lhes, então: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”.
21
 Ordenou-lhes energicamente que não o dissessem a ninguém.
22 Ele acrescentou: “É necessário que o Filho do Homem padeça muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas. É necessário que seja levado à morte e que ressuscite ao terceiro dia”.

Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
QUEM SOU EU?
A experiência de contato com Jesus permitia aos discípulos formarem uma ideia a respeito dele. Suas palavras e seus gestos revelavam sua identidade. O senhorio de Deus em sua vida ficava patente na consciência de ser o Filho, enviado para falar as palavras do Pai e realizar suas obras. As dimensões do poder que lhe fora conferido podiam ser percebidas nos milagres e prodígios que realizava. Sua liberdade interior evidenciava-se na insubmissão a certos costumes e tradições, absolutizados por algumas facções religiosas da época. Sua visão de sociedade manifestava-se no trato acolhedor dispensado às pessoas vítimas da marginalização, na solidariedade com os sofredores, na sensibilidade diante das injustiças, no serviço à restauração da vida. Tudo isto tinha como eixo o Reino de Deus, anunciado e implementado por ele.
            Quando Jesus dirigiu a seus discípulos a pergunta "quem sou eu?", eles já possuíam elementos para formular uma resposta correta, diferente daquela corrente no meio popular. A resposta de Pedro, em nome do grupo, resumia a opinião de todos os discípulos. E Jesus confirmou a resposta dada.
            Entretanto, viu-se na obrigação de oferecer um esclarecimento. O Messias estava destinado a sofrer muito, ser vítima de rejeição, ser morto e, no terceiro dia, ressuscitar. Que os discípulos contassem com isto!

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE)



São Cosme e São Damião (+ séc. IV)

Cosme e Damião eram irmãos e cristãos. Na verdade, não se sabe exatamente se eles eram gêmeos. Mas nasceram na Arábia e viveram na Ásia Menor, Oriente. Desde muito jovens, ambos manifestaram um enorme talento para a medicina. Estudaram e diplomaram-se na Síria, exercendo a profissão de médico com muita competência e dignidade. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos. Com isso, seus tratamentos e curas a doentes, muitas vezes à beira da morte, eram vistos como verdadeiros milagres.
Deixavam pasmos os mais céticos dos pagãos, pois não cobravam absolutamente nada por isso. A riqueza que mais os atraía era fazer de sua arte médica também o seu apostolado para a conversão dos pagãos, o que, a cada dia, conseguiam mais e mais.
Isso despertou a ira do imperador Diocleciano, implacável perseguidor do povo cristão. Na Ásia Menor, o governador deu ordens imediatas para que os dois médicos cristãos fossem presos, acusados de feitiçaria e de usarem meios diabólicos em suas curas.
Mandou que fossem barbaramente torturados por negarem-se a aceitar os deuses pagãos. Em seguida, foram decapitados. O ano não pode ser confirmado, mas com certeza foi no século IV. Os fatos ocorreram em Ciro, cidade vizinha a Antioquia, Síria, onde foram sepultados. Mais tarde, seus corpos foram trasladados para uma igreja dedicada a eles.
Quando o imperador Justiniano, por volta do ano 530, ficou gravemente enfermo, deu ordens para que se construísse, em Constantinopla, uma grandiosa igreja em honra dos seus protetores. Mas a fama dos dois correu rápida no Ocidente também, a partir de Roma, com a basílica dedicada a eles, construída, a pedido do papa Félix IV, entre 526 e 530. Tal solenidade ocorreu num dia 26 de setembro; assim, passaram a ser festejados nesta data.
Os nomes de são Cosme e são Damião, entretanto, são pronunciados infinitas vezes, todos os dias, no mundo inteiro, porque, a partir do século VI, eles foram incluídos no cânone da missa, fechando o elenco dos mártires citados. Os santos Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos, dos farmacêuticos e das faculdades de medicina
.

Fonte: tjl@ -Vatican.vt – paulinas.org.br – www.Domtotal.com -http://portalcatolico.org.br/portal/ -acidigital.com