Bom dia
evangelho
DIA 17 DE SETEMBRO - QUARTA-FEIRA
XXIV SEMANA DO
TEMPO COMUM * (VERDE – OFÍCIO DO DIA)
Jovem
durante o assalto a Dom Orani no Rio: "O senhor me perdoa?"
| , 2014-09-16 (ACI).- "Eu não queria fazer isso, o senhor
me perdoa?", disse um dos assaltantes que participou do roubo ao arcebispo
do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, na noite do dia 15 de setembro, em Santa
Teresa.
Além de pedir a graça de um amor
sempre maior à Palavra de Deus, rezamos também pelas famílias.
Oração do dia
Ó Deus, criador de todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar e,
para sentirmos em nós a ação do vosso amor, fazei que vos sirvamos de todo o
coração. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo.
Evangelho (Lucas
7,31-35)
Senhor, tuas palavras são espírito, são vida; só tu tens palavras de vida eterna (Jo 6,63.68).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
7 31 “A quem compararei os homens desta geração? Com quem se assemelham?
32 São semelhantes a meninos que, sentados na praça, falam uns com os outros, dizendo: Tocamos a flauta e não dançastes; entoamos lamentações e não chorastes.
33 Pois veio João Batista, que nem comia pão nem bebia vinho, e dizeis: Ele está possuído do demônio.
34 Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: ‘Eis um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e libertinos’.
35 Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
ATITUDES CONTRADITÓRIAS
O modo como era tratado por seus contemporâneos deixava Jesus irritado. A má vontade deles levava-os a interpretar mal tudo o que o Mestre fazia. De forma alguma, deixavam-se convencer pelo messianismo de Jesus, mesmo vendo seus milagres e prodígios.
Uma das atitudes de Jesus, censurada por eles, era sua solidariedade com os pecadores e as pessoas marginalizadas pela sociedade. Jesus não se envergonhava de ser visto na companhia desse tipo de gente, nem de sentar-se à mesa com ela. Sua atitude fundava-se numa profunda consciência de ter sido enviado para trazer a salvação, mormente aos pecadores. Sendo assim, seu tempo deveria ser gasto com estes e não com quem pensava ter assegurada sua própria salvação. Jesus estava com quem o Pai queria que ele estivesse. Ele não haveria de mudar de comportamento por causa das críticas e das maledicências alheias.
Entretanto, o Mestre percebia na reação de seus críticos uma raiz viciada: no fundo, não queriam mesmo era se converter. Qualquer quer fosse a atitude de Jesus, teriam motivos para rejeitá-lo.
João, em sua austeridade de vida, fora chamado de possesso. Jesus, que vivia sem preconceitos, era chamado de glutão e beberrão.
A condenação desses inimigos do Mestre seria conseqüência de sua má vontade, que os levava a fechar-se à salvação oferecida por Deus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
O modo como era tratado por seus contemporâneos deixava Jesus irritado. A má vontade deles levava-os a interpretar mal tudo o que o Mestre fazia. De forma alguma, deixavam-se convencer pelo messianismo de Jesus, mesmo vendo seus milagres e prodígios.
Uma das atitudes de Jesus, censurada por eles, era sua solidariedade com os pecadores e as pessoas marginalizadas pela sociedade. Jesus não se envergonhava de ser visto na companhia desse tipo de gente, nem de sentar-se à mesa com ela. Sua atitude fundava-se numa profunda consciência de ter sido enviado para trazer a salvação, mormente aos pecadores. Sendo assim, seu tempo deveria ser gasto com estes e não com quem pensava ter assegurada sua própria salvação. Jesus estava com quem o Pai queria que ele estivesse. Ele não haveria de mudar de comportamento por causa das críticas e das maledicências alheias.
Entretanto, o Mestre percebia na reação de seus críticos uma raiz viciada: no fundo, não queriam mesmo era se converter. Qualquer quer fosse a atitude de Jesus, teriam motivos para rejeitá-lo.
João, em sua austeridade de vida, fora chamado de possesso. Jesus, que vivia sem preconceitos, era chamado de glutão e beberrão.
A condenação desses inimigos do Mestre seria conseqüência de sua má vontade, que os levava a fechar-se à salvação oferecida por Deus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
SÃO ROBERTO BELARMINO
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
Roberto Francisco
Rômulo Belarmino veio ao mundo no dia 4 de outubro de 1542, em Montepulciano, Itália.
Era filho de pais humildes e católicos de muita fé. Tiveram doze filhos, dos
quais seis abraçaram a vida religiosa, tal foi a influência do ambiente cristão
que proporcionaram a eles com os seus exemplos. O menino Roberto nasceu
franzino e doente. Talvez por ter tido tantos problemas de saúde nos primeiros
anos de existência, dedicou atenção especial aos doentes durante toda a vida.
Embora constantemente enfermo, Roberto demonstrou desde muito cedo uma
inteligência surpreendente, que o levou ao magistério e a uma carreira
eclesiástica vertiginosa. Em 1563, foi nomeado professor do Colégio de Florença
e, um ano depois, passou a lecionar retórica no Piemonte. Em 1566, foi para o
Colégio de Pádua, onde também estudou teologia e, em 1567, mudou para a escola
de Louvain, sendo, então, já muito conhecido em todo o país como excelente
pregador. Em 1571, tendo concluído todos os estudos, recebeu a ordenação
sacerdotal e entrou para a Companhia de Jesus. Unindo a sabedoria das ciências
terrenas, o conhecimento espiritual e a fé, escreveu os três volumes de uma das
obras teológicas mais consultadas de todos os tempos: "As controvérsias
cristãs sobre a fé", um tratado sobre todas as heresias. Mais tarde, em
1592, Belarmino foi nomeado diretor do Colégio Romano, que contava com duzentos
e dois professores e dois mil estudantes, entre os quais duzentos jesuítas. Lá,
realizou um trabalho de tamanha importância que, algum tempo depois, foi
nomeado para o cargo de superior provincial napolitano, função em que ficou
apenas por dois anos, pois o papa Clemente VIII reclamava sua presença em Roma,
para auxiliá-lo como consultor no seu pontificado. Nesse período, produziu
outra obra famosa: "Catecismo", que teve dezenas de edições e foi
traduzido para mais de cinqüenta idiomas. Com a morte do papa Clemente VIII, o
seu sucessor, papa Leão XI, governou a Igreja apenas por vinte e sete dias,
vindo a falecer também. Foi assim que o nome de Roberto Belarmino recebeu
muitos votos nos dois conclaves para a eleição do novo sumo pontífice. Mas, no
segundo, surgiu o novo papa, Paulo V, que imediatamente o chamou para
trabalharem juntos no Vaticano. Esse trabalho ocupou Belarmino durante os vinte
e dois anos seguintes. Morreu aos setenta e nove anos de idade, em 17 de
setembro de 1621, apresentando graves problemas físicos e de surdez,
consequência dos males que o acompanharam por toda a vida. Com fama de
santidade ainda em vida, suas virtudes foram reconhecidas pela Igreja, sendo
depois beatificado, em 1923. A canonização de são Roberto Belarmino foi
proclamada em 1930. No ano seguinte, recebeu o honroso título de doutor da
Igreja. A sua festa litúrgica foi incluída no calendário da Igreja na data de
sua morte, a ser celebrada em todo o mundo cristão.
tjl@
-Vatican.vt – evangelhodoquotidiano.org – Paulinas.org.br –www.domtotal.com.br -acidigital.org
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