BOM DIA EVANGELHO
O Papa Francisco na sede da
FAO em Roma (Foto Flickr FAO)
ROMA, 20 Nov. 14 / 03:36 pm (ACI).- O Santo Padre
participou na manhã desta quinta-feira, 20, na II Conferência Internacional
sobre nutrição da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a
Agricultura, conhecida como FAO, que se celebra em Roma desde quarta-feira e
concluirá amanhã. Em sua intervenção na sede da FAO o Papa Francisco assegurou
que o faminto, a quem os estados devem prestar sempre atenção, “pede-nos
dignidade, não esmola”.(acidigital.com)
Oração: Pai, reforça os laços que me ligam aos meus irmãos e irmãs de
fé, de forma a testemunhar que formamos uma grande família, cujo pai és tu.
Evangelho segundo S. Lucas 19,45-48.
Naquele tempo, Jesus entrou no templo e começou a expulsar os vendedores.
E dizia-lhes: «Está escrito: A minha casa será casa de oração; mas vós fizestes dela um covil de ladrões.»
Ensinava todos os dias no templo, e os sumos sacerdotes e os doutores da Lei, assim como os chefes do povo, procuravam matá-lo.
Não sabiam, porém, como proceder, pois todo o povo, ao ouvi-lo, ficava suspenso dos seus lábios.
Comentário do dia
Liturgia siríaca
Oração de Balai (?-460), bispo, para a dedicação de uma igreja
Liturgia siríaca
Oração de Balai (?-460), bispo, para a dedicação de uma igreja
Que o templo interior seja tão belo
como o templo de pedra
Quando três se reúnem
em teu nome (Mt 18,20), formam já uma igreja. Zela pelos milhares aqui
reunidos: os seus corações já tinham preparado um santuário antes que as nossas
mãos o construíssem em glória do teu nome. Que o templo interior seja tão belo
como o templo de pedra. Digna-Te habitar num como no outro; tanto os nossos
corações como estas pedras estão marcados com o teu nome.
Com o seu poder, Deus poderia ter erguido uma morada com a mesma facilidade com que, com um só gesto, deu existência ao universo. Mas Deus construiu o homem para que o homem construísse moradas para Ele. Bendita seja a sua clemência que tanto nos amou! Ele é infinito; nós somos limitados. Ele constrói o mundo para nós; nós construímos-Lhe uma casa. É admirável que o homem possa construir uma morada para o Todo-poderoso, que está presente em toda a parte e a quem nada pode escapar.
Ele habita no meio de nós com ternura; Ele atrai-nos com laços de amor (Os 11,4); Ele permanece no meio de nós e chama-nos, a fim de que tomemos o caminho do céu e aí moremos com Ele. Ele deixou a sua morada e escolheu a Igreja, para que nós deixemos a nossa morada e escolhamos o paraíso. Deus habitou no meio dos homens para que os homens encontrem Deus.
Com o seu poder, Deus poderia ter erguido uma morada com a mesma facilidade com que, com um só gesto, deu existência ao universo. Mas Deus construiu o homem para que o homem construísse moradas para Ele. Bendita seja a sua clemência que tanto nos amou! Ele é infinito; nós somos limitados. Ele constrói o mundo para nós; nós construímos-Lhe uma casa. É admirável que o homem possa construir uma morada para o Todo-poderoso, que está presente em toda a parte e a quem nada pode escapar.
Ele habita no meio de nós com ternura; Ele atrai-nos com laços de amor (Os 11,4); Ele permanece no meio de nós e chama-nos, a fim de que tomemos o caminho do céu e aí moremos com Ele. Ele deixou a sua morada e escolheu a Igreja, para que nós deixemos a nossa morada e escolhamos o paraíso. Deus habitou no meio dos homens para que os homens encontrem Deus.
A igreja celebra
hoje
Apresentação de
Nossa Senhora
O episódio da
apresentação no templo não é narrado nas Sagradas Escrituras, mas em evangelhos
apócrifos, em particular no Proto-evangelho de são Tiago, que a Igreja não
considera inspirado por Deus.
No entanto, a celebração deste dia é antiga. Era celebrada já no século VI em Jerusalém, e a Igreja do Oriente, que acolheu e conservou zelosamente as tradicionais festas marianas, reserva à apresentação de Maria uma memória particular, como um dos mistérios da vida daquela que Deus escolheu para Mãe de seu Unigênito.
A Igreja do Ocidente, ao manter essa festividade também com a reforma do calendário litúrgico, entendeu praticar um gesto “ecumênico”.
Na Liturgia das Horas, lê-se: “Neste dia da solene consagração da igreja de Santa Maria Nova, construída junto ao templo de Jerusalém, celebramos com os cristãos do Oriente aquela consagração que Maria fez a Deus de si mesma desde a infância, movida pelo Espírito Santo, de cuja graça ficara plena na sua imaculada conceição”.
Se bem que não se encontre na tradição hebraica a oferta de meninas ao templo (e menos ainda na tenra idade de três anos, como se lê nos aprócrifos, segundo os quais “Maria morou no templo do Senhor como uma pomba, recebendo o alimento das mãos de um anjo”), os cristãos celebram hoje aquele particular oferecimento de Maria a Deus, feito no segredo de sua alma, que a preparou para acolher o Filho de Deus.
Esta menininha — diz são Germano de Constantinopla na homilia sobre a Apresentação — prepara o aposento para acolher a Deus, “mas não é o templo que a santifica e purifica, e sim a sua presença que purifica inteiramente o templo”.
No entanto, a celebração deste dia é antiga. Era celebrada já no século VI em Jerusalém, e a Igreja do Oriente, que acolheu e conservou zelosamente as tradicionais festas marianas, reserva à apresentação de Maria uma memória particular, como um dos mistérios da vida daquela que Deus escolheu para Mãe de seu Unigênito.
A Igreja do Ocidente, ao manter essa festividade também com a reforma do calendário litúrgico, entendeu praticar um gesto “ecumênico”.
Na Liturgia das Horas, lê-se: “Neste dia da solene consagração da igreja de Santa Maria Nova, construída junto ao templo de Jerusalém, celebramos com os cristãos do Oriente aquela consagração que Maria fez a Deus de si mesma desde a infância, movida pelo Espírito Santo, de cuja graça ficara plena na sua imaculada conceição”.
Se bem que não se encontre na tradição hebraica a oferta de meninas ao templo (e menos ainda na tenra idade de três anos, como se lê nos aprócrifos, segundo os quais “Maria morou no templo do Senhor como uma pomba, recebendo o alimento das mãos de um anjo”), os cristãos celebram hoje aquele particular oferecimento de Maria a Deus, feito no segredo de sua alma, que a preparou para acolher o Filho de Deus.
Esta menininha — diz são Germano de Constantinopla na homilia sobre a Apresentação — prepara o aposento para acolher a Deus, “mas não é o templo que a santifica e purifica, e sim a sua presença que purifica inteiramente o templo”.
São Gelásio I -
Papa Século V
Nascido em Roma,
Gelásio era de origem africana, culto, inteligente e dotado de personalidade
forte. Cristão fervoroso, era conselheiro do papa Félix III, que vinha tentando
conciliar as igrejas do Ocidente e do Oriente. Em 492, com a morte do papa, ele
foi eleito sucessor para dar continuidade a essa política, o que não conseguiu
por causa da oposição do imperador Anastácio I.
Papa Gelásio I muito fez para a manutenção da doutrina recebida dos apóstolos, combatendo e tentando eliminar as heresias dos sacerdotes Mane e Pelágio. Foi o primeiro pontífice a expressar a máxima autoridade do bispo de Roma sobre toda a Igreja. Deixou isso claro em uma carta escrita por ele a Anastácio I, na qual se faz uma nítida distinção entre poder político e poder religioso.
Também desenvolveu um grande trabalho de renovação litúrgica. Organizou e presidiu o sínodo de 494, no qual saiu aprovada a grande renovação litúrgica da Igreja. Assim, ele instituiu o Sacramentário Gelasiano, para uniformizar as funções e ritos das várias igrejas. Trata-se do decreto que, levando o seu nome, contém cerca de cinqüenta prefácios litúrgicos, uma coletânea de orações para recitar durante a missa. Atualmente, esse e os outros decretos que assinou fazem parte do acervo do Museu Britânico.
Papa Gelásio I viveu em oração e insistia que seus clérigos fizessem o mesmo. Segundo Dionísio, o Pequeno, ele procurou mais servir do que dominar e morreu pobre, depois de enriquecer os necessitados. Por sua caridade, foi chamado "papa dos pobres". Morreu em 21 de novembro de 496, em Roma.
Papa Gelásio I muito fez para a manutenção da doutrina recebida dos apóstolos, combatendo e tentando eliminar as heresias dos sacerdotes Mane e Pelágio. Foi o primeiro pontífice a expressar a máxima autoridade do bispo de Roma sobre toda a Igreja. Deixou isso claro em uma carta escrita por ele a Anastácio I, na qual se faz uma nítida distinção entre poder político e poder religioso.
Também desenvolveu um grande trabalho de renovação litúrgica. Organizou e presidiu o sínodo de 494, no qual saiu aprovada a grande renovação litúrgica da Igreja. Assim, ele instituiu o Sacramentário Gelasiano, para uniformizar as funções e ritos das várias igrejas. Trata-se do decreto que, levando o seu nome, contém cerca de cinqüenta prefácios litúrgicos, uma coletânea de orações para recitar durante a missa. Atualmente, esse e os outros decretos que assinou fazem parte do acervo do Museu Britânico.
Papa Gelásio I viveu em oração e insistia que seus clérigos fizessem o mesmo. Segundo Dionísio, o Pequeno, ele procurou mais servir do que dominar e morreu pobre, depois de enriquecer os necessitados. Por sua caridade, foi chamado "papa dos pobres". Morreu em 21 de novembro de 496, em Roma.
TJL@ http://evangelhoquotidiano.org - http://sao-tarcisio.blogspot.com.br/
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