BOM DIA EVANGELHO
DIA 28 DE NOVEMBRO - SEXTA-FEIRA
XXXIV SEMANA DO TEMPO COMUM(VERDE – OFÍCIO DO DIA)
Antífona de entrada:
O Senhor fala de paz a seu povo e a seus amigos e a
todos os que se voltam para ele (Sl 84,9).
Oração do dia
Levantai, Ó Deus, o ânimo dos vossos filhos e
filhas, para que, aproveitando melhor as vossas graças, obtenham de vossa
paternal bondade mais poderosos auxílios. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo.
EVANGELHO
Aleluia, aleluia,
aleluia.
Levantai vossa cabeça e olhai, pois a vossa redenção se aproxima!
Levantai vossa cabeça e olhai, pois a vossa redenção se aproxima!
(Lc 21,28).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
21 29 Jesus acrescentou ainda esta comparação: “Olhai para a figueira e para as demais árvores.
30 Quando elas lançam os brotos, vós julgais que está perto o verão.
31 Assim também, quando virdes que vão sucedendo estas coisas, sabereis que está perto o Reino de Deus.
32 Em verdade vos declaro: não passará esta geração sem que tudo isto se cumpra.
33 Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão”.
Palavra da Salvação.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
21 29 Jesus acrescentou ainda esta comparação: “Olhai para a figueira e para as demais árvores.
30 Quando elas lançam os brotos, vós julgais que está perto o verão.
31 Assim também, quando virdes que vão sucedendo estas coisas, sabereis que está perto o Reino de Deus.
32 Em verdade vos declaro: não passará esta geração sem que tudo isto se cumpra.
33 Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A LIÇÃO DA FIGUEIRA
Os cristãos são admoestados a se manterem em contínuo estado de vigilância em relação à história, uma vez que ela está sendo fermentada pelas realidades escatológicas. Urge, pois, perceber como nela se manifestam os sinais do fim.
A mensagem de Jesus nada tem a ver com os apocalipses da época, reservados a um grupo restrito de iniciados. Jesus ensina publicamente, sem a preocupação de selecionar seus ouvintes. Embora só os discípulos o compreendam, sua doutrina deve ser anunciada a todos os povos. Basta abrir-se para ele, para entender o conteúdo de seus ensinamentos.
A figueira e as demais árvores foram empregadas para ilustrar a parábola da escatologia. Vendo-as frutificar, é possível afirmar, sem perigo de engano, que o verão se aproxima. Igualmente, pode-se declarar que algo de novo estará acontecendo na história, quando a morte ceder lugar à vida, a escravidão abrir espaço para a liberdade, a injustiça for sobrepujada pela justiça, o ódio e a inimizade forem vencidos pelo amor e pela reconciliação.
Este germinar de esperança é um sinal evidente da presença do Filho do Homem, fazendo a escatologia acontecer. Chegará um tempo de plenitude. Este, porém, está sendo preparado pela aproximação paulatina daquilo que todos esperamos.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Os cristãos são admoestados a se manterem em contínuo estado de vigilância em relação à história, uma vez que ela está sendo fermentada pelas realidades escatológicas. Urge, pois, perceber como nela se manifestam os sinais do fim.
A mensagem de Jesus nada tem a ver com os apocalipses da época, reservados a um grupo restrito de iniciados. Jesus ensina publicamente, sem a preocupação de selecionar seus ouvintes. Embora só os discípulos o compreendam, sua doutrina deve ser anunciada a todos os povos. Basta abrir-se para ele, para entender o conteúdo de seus ensinamentos.
A figueira e as demais árvores foram empregadas para ilustrar a parábola da escatologia. Vendo-as frutificar, é possível afirmar, sem perigo de engano, que o verão se aproxima. Igualmente, pode-se declarar que algo de novo estará acontecendo na história, quando a morte ceder lugar à vida, a escravidão abrir espaço para a liberdade, a injustiça for sobrepujada pela justiça, o ódio e a inimizade forem vencidos pelo amor e pela reconciliação.
Este germinar de esperança é um sinal evidente da presença do Filho do Homem, fazendo a escatologia acontecer. Chegará um tempo de plenitude. Este, porém, está sendo preparado pela aproximação paulatina daquilo que todos esperamos.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Santo do dia
Santa Catarina Labouré
religiosa (1806-1876)
A
breve jaculatória que os cristãos recitam há mais de um século: “Ó Maria,
concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”, foi ditada pela
Bem-Aventurada Virgem, no dia 28 de julho de 1830, a uma filha da caridade.
“Vês os raios que saem das minhas mãos?”, perguntou-lhe a Virgem; “são as graças que não me são pedidas”. E a convidou a fazer com que aquela invocação fosse reproduzida em uma medalhinha e depois difundida entre os fiéis. Esta é, em poucas palavras, a história da “medalha milagrosa”, a qual teve e tem ainda ampla repercussão entre os devotos de Maria.
Por trás deste pequeno veículo das extraordinárias graças derramadas por Maria sobre a humanidade está a humilde figura de Catarina Labouré — santa que viveu à sombra uma existência silenciosa, mas produtiva, a serviço dos pobres.
Quando tinha 12 anos, sonhou com um homem de face luminosa e serena que ela não conhecia, o qual a chamou para este serviço. Viu-o depois numa pintura, quando pela primeira vez entrou no convento das filhas da caridade: era são Vicente de Paulo.
Catarina tinha uma numerosa família para cuidar, depois da prematura morte da mãe. E quando o pai, um modesto proprietário rural, soube do propósito da filha de tornar-se freira, opôs-se com todos os meios. Para dissuadi-la de uma escolha que privaria a família da ajuda financeira, mandou-a trabalhar em Paris, em um pequeno restaurante popular, freqüentado por operários e por muitos rapazes que trabalhavam nas fábricas.
Em Paris, em contato com a pobreza, Catarina fez amadurecer a própria vocação e, aos 23 anos, pôde finalmente ser acolhida entre as filhas da caridade e dedicar-se aos pobres, aos velhos abandonados, aos meninos de rua. Um serviço que ela não interrompeu nunca, pois o privilégio de ser escolhida pela Virgem para difundir a “medalha milagrosa” não modificou sua vida, feita de humilde e silencioso serviço aos pobres.
“Vês os raios que saem das minhas mãos?”, perguntou-lhe a Virgem; “são as graças que não me são pedidas”. E a convidou a fazer com que aquela invocação fosse reproduzida em uma medalhinha e depois difundida entre os fiéis. Esta é, em poucas palavras, a história da “medalha milagrosa”, a qual teve e tem ainda ampla repercussão entre os devotos de Maria.
Por trás deste pequeno veículo das extraordinárias graças derramadas por Maria sobre a humanidade está a humilde figura de Catarina Labouré — santa que viveu à sombra uma existência silenciosa, mas produtiva, a serviço dos pobres.
Quando tinha 12 anos, sonhou com um homem de face luminosa e serena que ela não conhecia, o qual a chamou para este serviço. Viu-o depois numa pintura, quando pela primeira vez entrou no convento das filhas da caridade: era são Vicente de Paulo.
Catarina tinha uma numerosa família para cuidar, depois da prematura morte da mãe. E quando o pai, um modesto proprietário rural, soube do propósito da filha de tornar-se freira, opôs-se com todos os meios. Para dissuadi-la de uma escolha que privaria a família da ajuda financeira, mandou-a trabalhar em Paris, em um pequeno restaurante popular, freqüentado por operários e por muitos rapazes que trabalhavam nas fábricas.
Em Paris, em contato com a pobreza, Catarina fez amadurecer a própria vocação e, aos 23 anos, pôde finalmente ser acolhida entre as filhas da caridade e dedicar-se aos pobres, aos velhos abandonados, aos meninos de rua. Um serviço que ela não interrompeu nunca, pois o privilégio de ser escolhida pela Virgem para difundir a “medalha milagrosa” não modificou sua vida, feita de humilde e silencioso serviço aos pobres.
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