Oração do dia
Fazei, ó
Deus, que os acontecimentos deste mundo decorram na paz que desejais e vossa
Igreja voz possa servir alegre e tranquila. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho
(Marcos 10,46-52)
Aleluia,
aleluia, aleluia.
Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida (Jo 8,12).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 10 46 chegaram a Jericó. Ao sair dali Jesus, seus discípulos e numerosa multidão, estava sentado à beira do caminho, mendigando, Bartimeu, que era cego, filho de Timeu.
47 Sabendo que era Jesus de Nazaré, começou a gritar: "Jesus, filho de Davi, em compaixão de mim!"
48 Muitos o repreendiam, para que se calasse, mas ele gritava ainda mais alto: "Filho de Davi, tem compaixão de mim!"
49 Jesus parou e disse: "Chamai-o" Chamaram o cego, dizendo-lhe: "Coragem! Levanta-te, ele te chama."
50 Lançando fora a capa, o cego ergueu-se dum salto e foi ter com ele.
51 Jesus, tomando a palavra, perguntou-lhe: "Que queres que te faça? Rabôni, respondeu-lhe o cego, que eu veja!
52 Jesus disse-lhe: Vai, a tua fé te salvou." No mesmo instante, ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho. Palavra da Salvação.
Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida (Jo 8,12).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 10 46 chegaram a Jericó. Ao sair dali Jesus, seus discípulos e numerosa multidão, estava sentado à beira do caminho, mendigando, Bartimeu, que era cego, filho de Timeu.
47 Sabendo que era Jesus de Nazaré, começou a gritar: "Jesus, filho de Davi, em compaixão de mim!"
48 Muitos o repreendiam, para que se calasse, mas ele gritava ainda mais alto: "Filho de Davi, tem compaixão de mim!"
49 Jesus parou e disse: "Chamai-o" Chamaram o cego, dizendo-lhe: "Coragem! Levanta-te, ele te chama."
50 Lançando fora a capa, o cego ergueu-se dum salto e foi ter com ele.
51 Jesus, tomando a palavra, perguntou-lhe: "Que queres que te faça? Rabôni, respondeu-lhe o cego, que eu veja!
52 Jesus disse-lhe: Vai, a tua fé te salvou." No mesmo instante, ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho. Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
QUE EU VEJA!
O episódio do cego de Jericó ilustra o caminho percorrido pelos discípulos do Reino. O homem passou da cegueira, da mendicância e da marginalização à condição de discípulo, que segue Jesus no caminho para Jerusalém, portanto, lugar de sua morte e ressurreição. Ele foi curado porque insistiu, resistindo às pressões de quem queria fazê-lo calar-se. Sua fé não lhe permitiu resignar-se com sua condição de excluído.
O discipulado consiste na cura da cegueira que considera Jesus a partir de esquemas mundanos e a espera dele coisas incompatíveis com seu projeto. A cegueira faz do discípulo um decepcionado e revoltado que se vê sempre mais distanciado de suas esperanças mesquinhas. A recuperação da vista permite-o ser realista nas suas expectativas. Quem realmente vê não se frustra.
A pobreza, expressa no fato da mendicância, é superada quando o discípulo passa a acumular os bens verdadeiros e imperecíveis, a riqueza do Reino, que não se identifica com a concentração de bens materiais. Ele não precisa mais mendigar falsos bens.
A marginalização, simbolizada no sentar-se à beira da estrada, torna-se participação quando o discípulo põe-se a seguir Jesus, fazendo seu o projeto do Mestre. Só uma profunda fé em Jesus pode colocar o discípulo neste caminho de salvação.
O episódio do cego de Jericó ilustra o caminho percorrido pelos discípulos do Reino. O homem passou da cegueira, da mendicância e da marginalização à condição de discípulo, que segue Jesus no caminho para Jerusalém, portanto, lugar de sua morte e ressurreição. Ele foi curado porque insistiu, resistindo às pressões de quem queria fazê-lo calar-se. Sua fé não lhe permitiu resignar-se com sua condição de excluído.
O discipulado consiste na cura da cegueira que considera Jesus a partir de esquemas mundanos e a espera dele coisas incompatíveis com seu projeto. A cegueira faz do discípulo um decepcionado e revoltado que se vê sempre mais distanciado de suas esperanças mesquinhas. A recuperação da vista permite-o ser realista nas suas expectativas. Quem realmente vê não se frustra.
A pobreza, expressa no fato da mendicância, é superada quando o discípulo passa a acumular os bens verdadeiros e imperecíveis, a riqueza do Reino, que não se identifica com a concentração de bens materiais. Ele não precisa mais mendigar falsos bens.
A marginalização, simbolizada no sentar-se à beira da estrada, torna-se participação quando o discípulo põe-se a seguir Jesus, fazendo seu o projeto do Mestre. Só uma profunda fé em Jesus pode colocar o discípulo neste caminho de salvação.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta,
Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE ).
São Germano de Paris - 496-576
Nascer e
prosseguir vivendo não foram tarefas fáceis para Germano. Ele veio ao mundo na
cidade de Autun, França, no ano 496. Diz a tradição que sua mãe não o desejava,
por isso tentou abortá-lo, mas não conseguiu. Quando o menino atingiu a
infância, ela atentou novamente contra a vida dele, tentando envenená-lo, mas
também foi em vão.
Acredita-se que ele pertencia a uma família burguesa e rica, pois, depois disso, foi criado por um primo, bem mais velho, ermitão, chamado Escapilão, que o fez prosseguir os estudos em Avalon. Germano, com certeza, viveu como ermitão durante quinze anos, ao lado desse parente, em Lazy, aprendendo a doutrina de Cristo.
Decorrido esse tempo, em 531 ele foi chamado pelo bispo de Autun para trabalhar ao seu lado, sendo ordenado diácono, e três anos depois, sacerdote. Quando o bispo morreu, seu sucessor entregou a direção do mosteiro de São Sinforiano a Germano, que pela decadência ali reinante o supervisionava com certa dificuldade. Acabou deixando o posto por intrigas e pela austeridade que desejava impor às regras da comunidade.
Foi, então, para Paris, onde, pelos seus dons, principalmente o do conselho, ganhou a estima do rei Childeberto, que apreciava a sua sensatez. Em 536, o rei o convidou a ocupar o bispado de Paris, e Germano aceitou, exercendo grande influência na corte merovíngia. Nessa época, o rei Childeberto ficou gravemente enfermo, sendo curado com as orações do bispo Germano. Como agradecimento, mandou construir uma grande igreja e, bem próximo, um grande convento, que mais tarde se tornou o famoso Seminário de Paris, centro avançado de estudo eclesiástico e de vida monástica.
Germano participou, ainda, de alguns importantes acontecimentos da Igreja da França: do concilio de Tours, em 567, e dos concílios de Paris, inclusive o de 573, e a consagração do bispo Félix de Bourges em 570.
Entrementes não eram apenas os nobres que o respeitavam, ele era amado pelo povo pobre da diocese. Germano era pródigo em caridade e esmolas, dedicando ao seu rebanho um amor incondicional. Freqüentemente, era visto apenas com sua túnica, pois o restante das roupas vestira um pobre; ficava feliz por sentir frio, mas tendo a certeza de que o pobre estava aquecido. Quando nada mais lhe restava, permanecia sentado, triste e inquieto, com fisionomia mais grave e conversação mais severa.
Assim viveu o bispo Germano de Paris, até morrer no dia 28 de maio de 576. Logo os milagres e graças começaram a acontecer e o seu culto foi autorizado pela Igreja, mantendo a data de sua morte para a celebração. Suas relíquias se encontram na majestosa igreja de São Germano de Paris, uma das mais belas construções da cidade.
Acredita-se que ele pertencia a uma família burguesa e rica, pois, depois disso, foi criado por um primo, bem mais velho, ermitão, chamado Escapilão, que o fez prosseguir os estudos em Avalon. Germano, com certeza, viveu como ermitão durante quinze anos, ao lado desse parente, em Lazy, aprendendo a doutrina de Cristo.
Decorrido esse tempo, em 531 ele foi chamado pelo bispo de Autun para trabalhar ao seu lado, sendo ordenado diácono, e três anos depois, sacerdote. Quando o bispo morreu, seu sucessor entregou a direção do mosteiro de São Sinforiano a Germano, que pela decadência ali reinante o supervisionava com certa dificuldade. Acabou deixando o posto por intrigas e pela austeridade que desejava impor às regras da comunidade.
Foi, então, para Paris, onde, pelos seus dons, principalmente o do conselho, ganhou a estima do rei Childeberto, que apreciava a sua sensatez. Em 536, o rei o convidou a ocupar o bispado de Paris, e Germano aceitou, exercendo grande influência na corte merovíngia. Nessa época, o rei Childeberto ficou gravemente enfermo, sendo curado com as orações do bispo Germano. Como agradecimento, mandou construir uma grande igreja e, bem próximo, um grande convento, que mais tarde se tornou o famoso Seminário de Paris, centro avançado de estudo eclesiástico e de vida monástica.
Germano participou, ainda, de alguns importantes acontecimentos da Igreja da França: do concilio de Tours, em 567, e dos concílios de Paris, inclusive o de 573, e a consagração do bispo Félix de Bourges em 570.
Entrementes não eram apenas os nobres que o respeitavam, ele era amado pelo povo pobre da diocese. Germano era pródigo em caridade e esmolas, dedicando ao seu rebanho um amor incondicional. Freqüentemente, era visto apenas com sua túnica, pois o restante das roupas vestira um pobre; ficava feliz por sentir frio, mas tendo a certeza de que o pobre estava aquecido. Quando nada mais lhe restava, permanecia sentado, triste e inquieto, com fisionomia mais grave e conversação mais severa.
Assim viveu o bispo Germano de Paris, até morrer no dia 28 de maio de 576. Logo os milagres e graças começaram a acontecer e o seu culto foi autorizado pela Igreja, mantendo a data de sua morte para a celebração. Suas relíquias se encontram na majestosa igreja de São Germano de Paris, uma das mais belas construções da cidade.
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