BOM DIA EVANGELHO
Imagem – Fonte: https://idemais.com.br/noticias/doutores-da-igreja-catolica/
15 DE FEVEREIRO DE 2025 – Sábado da 5ª semana do Tempo Comum
Oração: Querido Deus, Pai de
Misericórdia, dá-nos, sob a inspiração dos santos Jovita e Faustino, proclamar
a fé em Jesus Cristo e colaborar na grande tarefa de transformação da
humanidade. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mc 8, 1-10):
Naqueles dias, novamente se
juntou uma grande multidão e não tinham o que comer. Jesus, então, chamou os
discípulos e disse: «Sinto compaixão desta multidão! Já faz três dias que estão
comigo e não têm o que comer. Se eu os mandar embora sem comer, vão desfalecer
pelo caminho; e alguns vieram de longe». Os discípulos responderam: «De onde
conseguir, aqui em lugar deserto, pão para saciar tanta gente?». Ele
perguntou-lhes: «Quantos pães tendes? »Eles responderam: «Sete».
Jesus mandou que a multidão se sentasse no chão. Depois, pegou os sete pães,
deu graças, partiu-os e deu aos discípulos para que os distribuíssem. E
distribuíram à multidão. Tinham também alguns peixinhos. Jesus os abençoou e
mandou distribuí-los. Comeram e ficaram saciados, e ainda recolheram sete
cestos com os pedaços que sobraram. Eram umas quatro mil. Então ele os
despediu. Logo em seguida, Jesus entrou no barco com seus discípulos e foi para
a região de Dalmanuta.
«Não têm o que comer» (Rev. D. Carles
ELÍAS i Cao (Barcelona, Espanha)
Hoje, tempo de inclemência e
ansiedade, também Jesus nos chama para dizer-nos o que sente «Tenho compaixão
dessa multidão, porque já faz três dias que está comigo e não têm nada para
comer» (Mc 8,2). Hoje, com a paz em crise, pode abundar o medo, a apatia, o
recurso à banalidade e à evasão: «Não têm o que comer».
A quem chama o Senhor? Diz o texto: «Naqueles dias, havia de novo uma grande
multidão e não tinham o que comer. Jesus chamou os discípulos e disse:» (Mc
8,1), quer dizer, me chama a mim, para não os despedir em jejum, para dar-lhes
algo. Jesus se compadeceu — esta vez em terra de pagãos porque também têm fome.
Ah, e nós — refugiados em nosso pequeno mundo — dizemos que nada podemos fazer.
«Os discípulos disseram: «Onde alguém poderia saciar essa gente de pão, aqui no
deserto?» Como poderá alguém saciar de pão estes aqui no deserto?» (Mc 8,4). De
onde tiraremos uma palavra de esperança certa e firme, sabendo que o Senhor
estará conosco cada dia até o fim dos tempos? Como dizer aos crentes e aos
incrédulos que a violência e a morte não são soluções?
Hoje, o Senhor nos pergunta, simplesmente, quantos pães temos. Os que sejam
eles necessitam. O texto diz «sete», símbolo para pagãos, como doze era símbolo
para o povo judeu. O Senhor quer chegar a todos —por isso a Igreja quer ser
reconhecida a si mesma desde sua catolicidade— e pede tua ajuda. Dá tua oração:
é um pão! Da tua Eucaristia vivida: é outro pão! Dá tua decisão pela
reconciliação com os teus, com os que te ofenderam: é outro pão! Dá tua
reconciliação sacramental com a Igreja: é outro pão! Dá teu pequeno sacrifício,
teu jejum, tua solidariedade: é outro pão! Dá teu amor a sua Palavra, que te dá
consolo e forças: é outro pão! Dá, finalmente, o que Ele te peça, mesmo que
creias que só é um pouco de pão.
Como nos diz são Gregório de Nisa, «aquele que compartilha seu pão com os
pobres se constitui em parte daquele que, por nós, quis ser pobre. “Pobre foi o
Senhor, não temas a pobreza».
Santo Jovita e São Faustino
Estes dois irmãos
nasceram na Lombardia. Receberam o batismo quando eram ainda pequenos e
tornaram-se defensores dos valores cristãos. Faustino foi ordenado
presbítero e Jovita tornou-se diácono da Igreja.
A ordenação confere aos irmãos
ainda mais amor ao nome de Cristo e responsabilidade pelos
outros irmãos da comunidade cristã.
A bondade de Faustino e
Jovita começa a atrair muitas pessoas para ouvir as maravilhas do amor de
Jesus. Muitos pagãos, atraídos pelos ensinamentos destes dois jovens,
destroem seus ídolos religiosos e pedem o batismo cristão.
Entretanto, a perseguição
do Império Romano chega até os irmãos Faustino e Jovita. São acusados
de incitar o povo contra o Império e de não adorar o Imperador e seus
deuses. Por causa deles os templos imperiais esvaziam-se e os deuses são
abandonados.
Os relatos sobre estes santos
nos dizem que foram convidados a adorar o deus-sol num templo romano.
Conduzidos ao local da adoração com promessas de riquezas e cargos
públicos, os dois irmãos puseram-se a rezar ao Deus Único e Verdadeiro.
A estátua do deus-sol,
cujo brilho dourado ofuscava os olhos daqueles que a contemplavam, tornou-se
escura e fria com a oração de Faustino e Jovita. Os chefes religiosos, ao tocar
no ídolo, perceberam que o ouro tinha se convertido em cinzas.
Revoltados com os
irmãos, os levaram para uma jaula com quatro leões. As feras, porém,
pareciam cordeiros mansos diante dos jovens cristãos. Diante destes fatos
miraculosos, e com medo de que a fama de santidade dos irmãos se espalhasse, o governador
romano da Lombardia mandou cortar-lhes a cabeça. Era o ano de 122.
Colaboração: Padre Evaldo
César de Souza, CSsR
Reflexão: Ouvir
o relato da vida dos santos Faustino e Jovita leva-nos a pensar sobre nossa
própria vida. Estes santos foram homens de oração e de ação missionária. O
ideal de vida era o amor a Jesus Cristo e por isso, eles não tiveram medo de
entregar seu sangue para o fortalecimento da Igreja. Esta mesma fidelidade Deus
pede de cada um de nós. Sejamos realmente missionários de Cristo, levando a
mensagem do evangelho àqueles que estão mais afastados de Deus e da Igreja.
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