quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Bom dia evangelho
Quinta-feira, 21 de outubro
"Um coração alegre faz tanto bem quanto os remédios."


Salmo: Celebrai ao Senhor com a cítara, entoai-lhe hinos na harpa de dez cordas. (Sl 32,2)
Oração
Pai, que o batismo de Jesus, por sua morte de cruz, purifique-me de todo pecado e de toda maldade, como um fogo ardente, abrindo o meu coração totalmente para ti.


Evangelho
Necessária tomada de posição - Lc 12,49-53

Jesus continuou:
- Eu vim para pôr fogo na terra e como eu gostaria que ele já estivesse aceso! Tenho de receber um batismo e como estou aflito até que isso aconteça! Vocês pensam que eu vim trazer paz ao mundo? Pois eu afirmo a vocês que não vim trazer paz, mas divisão. Porque daqui em diante uma família de cinco pessoas ficará dividida: três contra duas e duas contra três. Os pais vão ficar contra os filhos, e os filhos, contra os pais. As mães vão ficar contra as filhas, e as filhas, contra as mães. As sogras vão ficar contra as noras, e as noras, contra as sogras.

Comentário do Evangelho
Jesus vem romper com a paz do mundo

Jesus mostra sua expectativa de que o fogo do amor que ele veio lançar já estivesse aceso na terra. O fogo purifica, consumindo o que não se aproveita. Em Lucas a imagem do fogo é associada ao Espírito: Jesus é o que batiza no Espírito Santo e no fogo (Lc 3,1). O Espírito Santo, enviado pelo Pai e por Jesus, não é o fogo da condenação, mas sim o fogo que purifica, libertando, iluminando e inspirando os corações, inundando-os de amor. Na segunda sentença, Jesus anseia pela chegada de seu "batismo". O batismo é o mergulho nas águas, com um novo nascimento
para a vida eterna. Jesus fala de sua crucifixão, que, no Evangelho de João, é a sua glorificação, com o seu ministério levado às últimas consequências. O mergulho na morte, na crucifixão, revela a condição divina de Jesus, pela qual, livre da morte, ele continua vivo e presente entre seus discípulos até o fim dos tempos, levando todos à comunhão de amor com o Pai. Jesus vem romper com a paz do mundo, seja a paz do império do mercado ou a paz
que se pretende alcançar com uma religião de sacrifícios e ofertas. As próprias famílias, iludidas pela paz do mundo, ficarão abaladas com a verdadeira Paz de Jesus. (Fonte:: José Raimundo Oliva).
A igeja celebra hoje
Santa Úrsula e companheiras

Úrsula nasceu no ano 362, filha dos reis da Cornúbia, na Inglaterra. Era uma linda menina, meiga, inteligente e caridosa. Cresceu muito ligada à religião, seguindo os princípios da fé e amor em Cristo. A fama de sua beleza espalhou-se e logo os pedidos de casamento surgiram. Mas por motivos políticos seu pai aceitou a proposta feita pelo duque Conanus, pagão, oficial de um grande exército amigo.
Quando soube que o pretendente não era cristão, Úrsula primeiro recusou, mas depois, devendo obediência a seu pai e rei, aceitou, com a condição de esperar três anos, período que achou suficiente para o duque converter-se ou desistir da aliança. Para isso rezava muito junto com suas damas da Corte.
Mas parecia ser um matrimônio inevitável. Na época acertada, uma expedição, com dois navios, partiu levando Úrsula e suas damas. Eram jovens virgens como ela e se casariam, também, com guerreiros escolhidos pelo duque Conanus. As lendas e tradições falam em onze mil virgens, mas, depois, outros escritos da época e pesquisas arqueológicas revelaram que eram onze meninas. O fato real e trágico foi que, navegando pelo rio Reno, quando chegaram a Colônia, na Alemanha, a cidade estava sob o domínio do exército de Átila, rei dos hunos, povo bárbaro e pagão.
Logo os soldados hunos mataram todos da comitiva e, das virgens, apenas Úrsula escapou, pois Átila ficou maravilhado com a beleza e juventude da nobre princesa. Ele tentou seduzi-la e propôs-lhe casamento. A custo da própria vida, Úrsula recusou-o, dizendo que era já era esposa do mais poderoso de todos os reis da Terra, Jesus Cristo. Cego de ódio, ele mesmo a degolou. Tudo aconteceu em 21 de outubro de 383.
Em Colônia, uma linda igreja guarda o túmulo de santa Úrsula e suas companheiras.
Na Idade Média a italiana Ângela de Mérici, leiga e terciária franciscana, fundou uma Congregação de religiosas chamada Companhia de Santa Úrsula, destinada à formação cristã das famílias através da educação das meninas, futuras mães em potencial. Um avanço para as mulheres, pois até então só os homens eram contemplados com a instrução. A fundadora escolheu santa Úrsula como padroeira após uma visão que teve. Atualmente, as irmãs ursulinas, como são chamadas as filhas de santa Ângela, celebrada em 27 de janeiro, estão presentes nos cinco continentes. Com isso, a festa de santa Úrsula, no dia 21 de outubro, mantém-se sedimentada e muito robusta em todo o mundo católico.
tjl@"Rezar não é pensar muito, mas amar muito."

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