quinta-feira, 31 de janeiro de 2013


Bom dia evangelho
01 de fevereiro de 2013, sexta-feira – Ano C
“Ainda que o mundo vire às avessas, que tudo fique em trevas, fumaça ou tumulto, Deus estará sempre conosco.” Padre Pio de Pietrelcina
Oração
Senhor Jesus, dá-me um coração simples para compreender a riqueza de ensinamentos escondida em tuas parábolas.

Oração do Espírito Santo
Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.
Oremos
Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.



O Reino é como um grão de mostarda Mc 4,26-34

Jesus dizia-lhes: "O Reino de Deus é como quando alguém lança a semente na terra. Quer ele esteja dormindo ou acordado, de dia ou de noite, a semente germina e cresce, sem que ele saiba como. A terra produz o fruto por si mesma: primeiro aparecem as folhas, depois a espiga e, finalmente, os grãos que enchem a espiga. Ora, logo que o fruto está maduro, mete-se a foice, pois o tempo da colheita chegou". Jesus dizia-lhes: "Com que ainda podemos comparar o Reino de Deus? Com que parábola podemos apresentá-lo? É como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes. Mas, depois de semeada, cresce e se torna maior que todas as outras hortaliças, com ramos grandes a tal ponto que os pássaros do céu podem fazer seus ninhos em sua sombra". Jesus lhes anunciava a palavra usando muitas parábolas como estas, de acordo com o que podiam compreender. Nada lhes falava sem usar parábolas. Mas, quando estava a sós com os discípulos, lhes explicava tudo.

Comentário do Evangelho
A dinâmica do crescimento

Trata-se de duas parábolas do Reino (vv. 26-29 e 30-32). O Reino de Deus resiste a qualquer definição, por isso, a parábola ou comparação é a melhor forma de fazê-lo ser compreendido, ou de se abrir ao seu mistério. A primeira parábola, própria a Marcos, apresenta, podemos dizer, a exigência de uma dupla atitude: lançar a semente na terra e esperar. O Reino de Deus exige empenho de semear, isto é, de tornar presente no mundo a realidade do mistério de Deus, e, ao mesmo tempo, confiança, pois a semente é portadora do dinamismo do seu próprio crescimento, o que exige tempo. A parábola do grão de mostarda, por sua vez, apresenta um contraste entre a pequenez da semente semeada e o arbusto que se torna depois. Também nessa parábola há um convite à confiança e à esperança. A conclusão do discurso (vv. 33-34) distingue dois grupos, a multidão e os discípulos. Um e outro grupo dependem de Jesus para compreender o mistério do Reino de Deus. -Carlos Alberto Contieri, sj
A igreja celebra hoje : Cecílio, Brígida, Henrique Morse, Severo, Leônia, Veridiana
Santa Brígida

Padroeira da Irlanda junto com São Patrício e São Columbus. Também conhecida como Brígida de Kildare. Ela nasceu em Faughart perto de Dundarlk na Irlanda cerca de 450.Seu pai era Dubhthach, um chefe do vilarejo de Leinster e sua mãe eram Brocca, uma escrava da corte. Ambos foram batizados por São Patrick.Brígida foi criada por Brocca e recebeu o véu de São Macaille em Croghan. Ela foi ensinada por São Mel de Armagh. Após se instalar com outras sete mulheres no sopé da colina de Groghan Hill, Brígida seguiu São Mel para Meath em 468, mas em 470 ela voltou e fundou o duplo monastério de Cill-Dara, em Kildare. Ela tornou-se Abadessa da comunidade, a primeira da Irlanda, e começou a construção de uma catedral e um centro de aprendizado e espiritualidade. Brígida fundou ainda a uma escola de arte e ficou famosa pelos seus iluminados manuscritos especialmente “o Livro de Kildade” escrito em 1600. Brígida foi uma das notáveis mulheres da Irlanda. Muitas são as tradições e lendas atravessaram os séculos e vários seriam os milagres que ela teria feito. Mesmo quando criança Brígida mostrava grande amor os pobres, e certa vez foi dar água a um menino que queria leite e a água se transformou em leite. De outra vez um barril de leite enviado por ela a um vilarejo próximo, em lá chegando, o barril não esvaziava e somente após todas as crianças se fartarem com o leite, dele passou a jorrar cerveja e somente após todos se fartarem, ele esvaziou-se. Os presentes calcularam que só de cerveja seria o equivalente para 17 barris. Várias outras historias a relacionam com a transformação de água em leite e água em cerveja. D’outra feita a água tornou-se cerveja para matar a sede de um bispo que chegou inesperadamente ao local. A tradição diz que as vacas de Brígida davam leite três vezes ao dia para prover leite para os pobres. Chamada a “Maria de Gaels”, Brígida demonstrou uma extraordinária vida religiosa, interminável compaixão e um vigor para espalhar a fé. Ela morreu em Kildade em 25 de fevereiro de 525, e foi enterrada em Downpatrick com São Colombus e São Patrick, todos padroeiros da Irlanda. A sua túnica teria sido dada a Gunhilda, irmã do Rei Harold II e estaria no Santuário de São Donatian em Gruges, Bélgica. Uma relíquia do seu sapato está no museu de Dublin. Em 1283 três cavaleiros levaram sua cabeça para a Terra Santa, mas eles morreram em Lumier (perto de Lisboa, Portugal ) onde uma igreja contem um Santuário com sua cabeça em uma Capela especial.  Na Inglaterra existem 19 igrejas dedicadas a ela. A mais importante é de Santa Brígida em Londres. Na Escócia temos duas, e a igreja de Santa Brígida em Douglas lembra que ela é a padroeira da família Douglas. Em vários locais em Wales tem o nome “ Llansantaffraid” que significa “Igreja de Santa Brígida”. Finalmente temos a igreja de Santa Brígida em Piacenza e Fiesole, na Itália. Na igreja de Piacenza a “Paz de Constance”foi ratificada em 1185. Na arte litúrgica da Igreja ela é usualmente mostrada: 1)com uma vaca ao seu lado; ou 2) segurando uma cruz ; ou 3) expulsando o demônio. Seu emblema é uma lâmpada acesa ou uma vela ( não confundir com a de Santa Genoveva que não foi uma Abadessa). As vezes ela é mostrada com uma chama como véu, ou perto de um celeiro, ou perto de um curral, ou restaurando a mão de um homem (um dos seus vários milagres foi recolocar no lugar a mão cortada de um homem). -Sua festa é celebrada no dia 1° de fevereiro

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

bom dia -31.jan.013


Bom dia evangelho
31 de janeiro de 2013, quinta-feira

Oração Pai, ensina-me a ser benevolente com quem deve ser evangelizado por mim, para que, no final de minha missão, eu possa também experimentar a tua benevolência.

A missão da lâmpada é iluminar Mc 4,21-25— O Senhor esteja convosco.— Ele está no meio de nós.— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.— Glória a vós, Senhor.

Jesus dizia-lhes: "Será que a lâmpada vem para ficar debaixo de uma caixa ou debaixo da cama? Pelo contrário, não é ela posta no candelabro? De fato, nada há de escondido que não venha a ser descoberto; e nada acontece em segredo que não venha a se tornar público. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!" Jesus dizia-lhes: "Considerai bem o que ouvis! A medida que usardes para os outros, servirá também para vós, e vos será acrescentado ainda mais. A quem tem, será dado; e a quem não tem, será tirado até o que tem". - Palavra da Salvação.- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho
Jesus, Luz do mundo, não pode ficar escondido

Nosso texto se apresenta como duas pequenas unidades literárias: vv. 21-23 e 24-25, e se refere à parábola precedente. Em Jo 5,35 nós lemos: "João foi a lâmpada que se acende e brilha". A luz é símbolo tanto do profeta como de sua palavra luminosa. Jesus é a "luz dos homens" (Jo 1,15ss), a "luz do mundo" (Jo 8,12), assim como os discípulos (Mt 5,14-16). A luz simboliza a pessoa e a sua doutrina. Se admitirmos que Jesus faz referência a si mesmo, podemos compreender que o que ele é não pode ficar escondido, mas se revela nos seus gestos e palavras. Em tudo o que Jesus faz se manifesta o Reino de Deus. A segunda unidade começa com um alerta: os ouvintes devem prestar bem atenção ao que ouvem. É um convite a uma compreensão profunda (das parábolas) para não fazer um juízo equivocado. O que é dado por Deus é para produzir frutos.
Carlos Alberto Contieri, sj

São João Bosco

João Melquior Bosco, nasceu no dia 16 de agosto de 1815, numa família católica de humildes camponeses em Castelnuovo d'Asti, no norte da Itália, perto de Turim. Órfão de pai aos dois de idade, cresceu cercado do carinho da mãe, Margarida, e amparo dos irmãos. Recebeu uma sólida formação humana e religiosa, mas a instrução básica ficou prejudicada, pois a família precisava de sua ajuda na lida do campo.
Aos nove anos, teve um sonho que marcou a sua vida. Nossa Senhora o conduzia junto a um grupo de rapazes desordeiros que o destratava. João queria reagir, mas a Senhora lhe disse: "Não com pancadas e sim com amor. Torna-te forte, humilde e robusto. À seu tempo tudo compreenderás". Nesta ocasião decidiu dedicar sua vida a Cristo e a Mãe Maria; quis se tornar padre. Com sacrifício, ajudado pelos vizinhos e orientado pela família, entrou no seminário salesiano de Chieri, daquela diocese.
Inteligente e dedicado, João trabalhou como aprendiz de alfaiate, ferreiro, garçom, tipógrafo e assim, pôde se ordenar sacerdote, em 1841. Em meio à revolução industrial, aconselhado pelo seu diretor espiritual, padre Cafasso, desistiu de ser missionário na Índia. Ficou em Turim, dando início ao seu apostolado da educação de crianças e jovens carentes. Este "produto da era da industrialização", se tornou a matéria prima de sua Obra e vida.
Neste mesmo ano, criou o Oratório de Dom Bosco, onde os jovens recebiam instrução, formação religiosa, alimentação, tendo apoio e acompanhamento até a colocação em um emprego digno. Depois, sentiu necessidade de recolher os meninos em internatos-escola, em seguida implantou em toda a Obra as escolas profissionais, com as oficinas de alfaiate, encadernação, marcenaria, tipografia e mecânica, repostas às necessidades da época. Para mestres das oficinas, inventou um novo tipo de religioso: o coadjutor salesiano.
Em 1859, ele reuniu esse primeiro grupo de jovens educadores no Oratório, fundando a Congregação dos Salesianos. Nos anos seguintes, Dom Bosco criou o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora e os Cooperadores Salesianos. Construiu, em Turim, a basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, e fundou sessenta casas salesianas em seis países. Abriu as missões na América Latina. Publicou as Leituras Católicas para o povo mais simples.
Dom Bosco agia rápido, acompanhou a ação do seu tempo e viveu o modo de educar, que passou à humanidade como referência de ensino chamando-o de "Sistema Preventivo de Formação". Não esqueceu do seu sonho de menino, mas, sobretudo compreendeu a missão que lhe investiu Nossa Senhora. Quando lhe recordavam tudo o que fizera, respondia com um sorriso sereno: "Eu não fiz nada. Foi Nossa Senhora quem tudo fez".
Morreu no dia 31 de janeiro de 1888. Foi beatificado em 1929 e canonizado por Pio XI em 1934. São João Bosco, foi proclamado "modelo por excelência" para sacerdotes e educadores. Ecumênico, era amigo de todos os povos, estimado em todas as religiões, amado por pobres e ricos; escreveu: "Reprovemos os erros, mas respeitemos as pessoas" e se fez , ele próprio, o exemplo perfeito desta máxima.


Santo João Bosco
1815-1888

Fundou a Congregação dos Padres Salesianos e o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora e os Cooperadores Salesianos

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terça-feira, 29 de janeiro de 2013


Bom dia evangelho
30 de janeiro, quarta-feira – Ano C
 Oração
Pai, que o programa de ação missionária de Jesus inspire o meu desejo de estar a serviço dos mais pobres, sendo para eles portador de alegria e esperança.
A parábola da semente Leitura Orante

Mc 4,1-20
Jesus entrou num barco e sentou-se, enquanto a multidão ficava em terra, à beira-mar. Ele se pôs a ensinar-lhes muitas coisas em parábolas. Dizia-lhes: "Escutai! O semeador saiu a semear. Ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e os passarinhos vieram e comeram. Outra parte caiu em terreno cheio de pedras, [...] brotou logo [...], mas quando o sol saiu, a semente se queimou e secou, porque não tinha raízes. Outra parte caiu no meio dos espinhos; estes cresceram e a sufocaram, e por isso não deu fruto. E outras sementes caíram em terra boa; brotaram, cresceram e deram frutos: trinta, sessenta e até cem por um". [...]. Quando ficaram a sós, os que estavam com ele junto com os Doze faziam perguntas sobre as parábolas. Ele dizia-lhes: [...] O semeador semeia a palavra. Os da beira do caminho são os que a ouvem, mas logo vem Satanás e arranca a palavra semeada neles. Os do terreno cheio de pedras são os que, ao ouvirem a palavra, a recebem com alegria, mas chegando tribulação ou perseguição, desistem logo. Outros ainda, semeados entre os espinhos: são os que ouvem a palavra, mas quando surgem as preocupações do mundo, a palavra é sufocada e fica sem fruto. E os que foram semeados em terra boa são os que ouvem a palavra e a acolhem, e produzem frutos: trinta, sessenta e cem por um".
Comentário do Evangelho
Deus faz distinção de pessoas?

O texto pode ser dividido, fundamentalmente, em duas partes, a parábola (vv. 1-9) e a explicação da parábola (vv. 10-20). Parece-nos razoável pensar, ainda que não tenhamos acesso ao contexto originário, que a parábola tenha sido contada para responder a uma dificuldade: Deus faz distinção de pessoas? Por que a Palavra de Deus produz frutos em uns e em outros não? Pela parábola, Deus concede sua Palavra a todos indistintamente. A profundidade da acolhida é que permitirá à Palavra de Deus produzir em nós os seus frutos. A explicação é posterior à parábola e dispensa comentários.
Carlos Alberto Contieri, sj
Santa Martinha

O pai de Martinha era um homem público, eleito três vezes cônsul de Roma. Ele pertencia a nobreza, era muito rico e cristão. Quando a menina nasceu, no começo do século III, o acontecimento foi amplamente divulgado na corte, entre o povo e pelos cristãos, pois a pequena logo foi batizada.
Martinha cresceu em meio à essa popularidade, muito caridosa, alegre e uma devota fiel ao amor de Jesus Cristo. Com a morte de seu pai a jovem recebeu de herança duas fortunas: uma material, composta de bens valiosos e a outra espiritual, pois foi educada dentro dos preceitos do cristianismo. A primeira, ela dividiu com os necessitados assim que tomou posse da herança. A segunda, foi empregada com humildade e disciplina, na sua rotina diária de diácona da Igreja, na sua cidade natal.
Desde o ano 222, o imperador romano era Alexandre Severo, que expediu um decreto mandando prender os cristãos para serem julgados e no caso de condenação seriam executados. Chamado para julgar o primeiro grupo de presos acusados de praticar o cristianismo, o imperador se surpreendeu ao ver que Martinha estava entre eles e tentou afastá-la dos seus irmãos em Cristo. Mas ela reafirmou sua posição de católica e exigiu ter o mesmo fim dos companheiros. A partir deste momento começaram os sucessivos fatos prodigiosos que culminaram com um grande tremor de terra.
Primeiro, Alexandre mandou que fosse açoitada. Mas a pureza e a força com que rezou, ao se entregar à execução, comoveram seus carrascos e muitos foram tocados pela fé. Tanto que, ninguém teve coragem de flagelar a jovem. O imperador mandou então que ela fosse jogada às feras, mas os leões não a atacaram. Condenada à fogueira, as chamas não a queimaram. Martinha foi então decapitada. No exato instante de sua a execução a tradição narra que um forte terremoto sacudiu toda cidade de Roma.
O relato do seu testemunho correu rápido por todas as regiões do Império, que logo atribuiu à santidade de Martinha, todos os prodígios ocorridos durante a sua tortura assim como o terremoto, ocasionando um cem número de converções.
No século IV, o papa Honório mandou erguer a conhecida igreja do Foro, em Roma, para ser dedicada à ela, dando novo impulso ao seu culto por mais quatrocentos anos. Depois, as relíquias de Santa Martinha ficaram soterradas e sua celebração um pouco abandonada, durante um certo período obscuro vivido pelo Cristianismo.
Passados mais quinhentos anos, ou melhor catorze séculos após seu martírio, quando era papa, o dinâmico Urbano VIII, muito empenhado na grande contra-reforma católica e disposto a conduzir o projeto de reconstrução das igrejas. Começou pela igreja do Foro, onde as relíquias de Santa Martinha foram reencontradas. Nesta ocasião, proclamou Santa Martinha padroeira dos romanos e ainda compôs hinos em louvor à ela, inspirado na vida imaculada, da caridade exemplar e do seu corajoso testemunho a Cristo.
 


Conto

-Um jovem servo foi condenado à forca, por ter quebrado um vaso de porcelana de uma preciosa coleção que pertencia à família real.
-Consternado, um velho sábio procurou o príncipe e prometeu fazer todos os vasos voltarem a ser iguais, em troca do perdão ao servo.
-Curioso, o príncipe concordou e o ancião, na mesma hora, espatifou com seu bastão, os outros dez vasos.
-O sábio subiu ao cadafalso no mesmo dia, mas, antes de ser levantado, declarou: "Sou velho e morro tranquilo.
Salvo a vida de dez jovens que, um a um, morreriam, a cada vez que um daqueles vasos fosse quebrado". (Conto Chinêz)
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bom dia evangelho-29.jan.013



Bom dia evangelho
29 de janeiro, terça-feira – Ano C
Oração
Pai, ensina-me a pautar minha vida pela fidelidade à tua vontade, para que eu faça parte de tua família, fundada pela ação de Jesus.


 
Como ser da família de Deus
Mc 3,31-35



 

 
Nisso chegaram a mãe e os irmãos de Jesus. Ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. Ao seu redor estava sentada muita gente. Disseram-lhe: "Tua mãe e teus irmãos e irmãs estão lá fora e te procuram". Ele respondeu: "Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos?" E passando o olha sobre os que estavam sentados ao seu redor, disse: "Eis minha mãe e meus irmãos! Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe".

Comentário do Evangelho
A comunidade de Jesus

Marcos não tem nenhuma mariologia desenvolvida, o que virá nos escritos posteriores da tradição cristã. Maria e os parentes de Jesus vão buscá-lo, pois eles também pensavam que Jesus estivesse fora de si: "E voltou para casa. E, de novo, a multidão se apinhou, a ponto de não poderem se alimentar. Quando os seus tomaram conhecimento disso, saíram para detê-lo, pois diziam: está fora de si" (Mc 3,20-21). Efetivamente, os que estão "do lado de fora" (Mc 3,31) não podem compreender a missão e a identidade de Jesus. Tudo parece loucura. Os que ele reúne, os "que estão ao redor dele" (3,34), são os que compreendem, e para eles as palavras e os gestos de Jesus não só têm sentido, mas dão sentido à vida. A comunidade dos discípulos é caracterizada não mais pela descendência do sangue, mas pela adesão à pessoa de Jesus Cristo, e pelo dinamismo da busca e realização da vontade de Deus.
Carlos Alberto Contieri, sj
A igreja comemora hoje:







  

 São Valério de Treviri
Nesta data as homenagens da Igreja estão voltadas para dois santos com o mesmo nome, Valério e ambos bispos, mas viveram em séculos bem distantes. O primeiro a ser canonizado, foi o da diocese de Treviri. O segundo foi o de Ravena, que pode ser encontrado na outra página.
Uma tradição muito antiga nos conta que o bispo de Treviri, chamado Valério, foi discípulo do apóstolo Pedro. Este o teria consagrado bispo e enviado para evangelizar a população da Alemanha. Mas, isto não ocorreu, São Pedro testemunhou a fé pelo menos dois séculos antes.
Entretanto, Valério realmente foi o bispo de Treviri e prestou um relevante trabalho de evangelização para a Igreja de Roma. Primeiro auxiliando Eucario, que foi o primeiro bispo desta diocese e depois colaborando com Materno, seu contemporâneo; os quais foram incluídos no Livro dos Santos, como grandes apóstolos da Alemanha.
Nos registros posteriores, revistos pelo Vaticano no final do primeiro milênio, onde foram narrados os motivos da santidade dos religiosos até então, encontramos o seguinte, sobre Valério: "converteu multidões de pagãos e operou milagres singelos e expressivos". Talvez o mais significativo, tenha sido quando Valério, trouxe de volta a vida do companheiro Materno com o simples toque do seu bastão episcopal. Depois, o outro companheiro de missão, que já havia falecido, Eucario, o teria avisado em sonho que no dia 29 de janeiro ele seria recebido no Reino de Deus. Valério morreu neste dia de um ano ignorado, no início do século IV.
A fama de sua santidade aumentou com a sua morte e os devotos procuravam a sua sepultura para agradecer ou pedir a sua intercessão. O culto se intensificou com a construção de muitas igrejas dedicadas a São Valério, principalmente entre os povos de língua germânica. Muitas cidades o elegeram como seu padroeiro. As suas relíquias, conservadas numa urna de prata, se encontram na basílica de São Matias, na cidade de Treviri, atualmente chamada de Tries, na Alemanha. A festa litúrgica ocorre no dia de sua morte.
Diz o Catecismo da Igreja católica :
1826. - «Sem caridade, diz ainda o Apóstolo, eu nada sou(...). E tudo o que é privilégio, serviço, mesmo virtude...,«sem caridade, não serve para nada»(1 Cor.13,1-4). A Caridade é superior a todas as virtudes. É a primeira das virtudes teologais : «Agora permanecem estas três : a fé, a esperança e a caridade; mas a maior de todas é a caridade»(1 Cor.13,13).
1827. – O exercício de todas as virtudes é animado e inspirado pela caridade. Esta é o «vínculo da perfeição»(Col.3,14) e a forma das virtudes : articula-as e ordena-as entre si, é o princípio e o fim da sua prática cristã. A caridade assegura e purifica o nosso poder humano de amar e eleva-o à perfeição sobrenatural do amor divino.
tjl@- fonte – www;paulinas.org.br
  

 

 

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

bom dia evangelho-28.jan

Bom dia evangelho
Segunda-feira da 3ª semana do Tempo Comum-28.janeiro

Santo do dia : 
S. Tomás de Aquino, presb., Doutor da Igreja, +1274
 Oração
Pai, sou-te infinitamente grato, pois, em Jesus Cristo movido pelo Espírito Santo, tua libertação chega até nós, vítimas de tantas formas de opressão.
Jesus fala em parábolas Evangelho segundo S. Marcos 3,22-30. 
Naquele tempo, os doutores da Lei, que tinham descido de Jerusalém, afirmavam: «Ele tem Belzebu!» E ainda: «É pelo chefe dos demónios que expulsa os demónios.»
Então, Jesus chamou-os e disse-lhes em parábolas: «Como pode Satanás expulsar Satanás?
Se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode perdurar;
e se uma família se dividir contra si mesma, essa família não pode subsistir.
Se, portanto, Satanás se levanta contra si próprio, está dividido e não poderá subsistir; é o seu fim.
Ninguém consegue entrar em casa de um homem forte e roubar-lhe os bens sem primeiro o amarrar; só depois poderá saquear-lhe a casa.
Em verdade vos digo: todos os pecados e todas as blasfémias que proferirem os filhos dos homens, tudo lhes será perdoado;
mas, quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca mais terá perdão: é réu de pecado eterno.»
Disse-lhes isto porque eles afirmavam: «Tem um espírito maligno.» 
Comentário ao Evangelho do dia feito por 
Beato João Paulo II (1920-2005), papa 
Encíclica «Dominum et vivificantem», § 46 (trad. © Libreria Editrice Vaticana, rev.)
O pecado contra o Espírito Santo
Por que razão é a blasfémia contra o Espírito Santo imperdoável? Em que sentido devemos entender esta blasfémia? São Tomás de Aquino responde que se trata de um pecado «imperdoável por sua própria natureza, porque exclui aqueles elementos graças aos quais é concedida a remissão dos pecados». De acordo com esta exegese, a blasfémia não consiste propriamente em ofender o Espírito Santo com palavras; consiste antes na recusa de aceitar a salvação que Deus oferece ao homem, mediante o mesmo Espírito Santo, que age em virtude do sacrifício da Cruz. Se o homem rejeita deixar-se «convencer quanto ao pecado», convicção que provém do Espírito Santo (Jo 16,8) e tem carácter salvífico, rejeita simultaneamente a «vinda» do Consolador (Jo 16,7), aquela «vinda» que se efectuou no mistério da Páscoa, em união com o poder redentor do Sangue de Cristo: o Sangue que «purifica a consciência das obras mortas» (Heb 9,14).
Sabemos que o fruto desta purificação é a remissão dos pecados. Por conseguinte, quem rejeita o Espírito e o Sangue (1Jo 5,8) permanece nas «obras mortas», no pecado. E a blasfémia contra o Espírito Santo consiste exactamente na recusa radical de aceitar esta remissão, de que Ele é o dispensador íntimo e que pressupõe a conversão verdadeira, por Ele operada na consciência. Se Jesus diz que o pecado contra o Espírito Santo não pode ser perdoado nem nesta vida nem na futura, é porque esta «não-remissão» está ligada, como à sua causa, à «não-penitência», isto é, à recusa radical a converter-se. [...]
A blasfémia contra o Espírito Santo é o pecado cometido pelo homem, que reivindica o seu pretenso «direito» de perseverar no mal — seja ele qual for — e recusa por isso mesmo a redenção. O homem fica fechado no pecado, tornando impossível da sua parte a própria conversão e também, consequentemente, a remissão dos pecados, que considera não essencial ou não importante para a sua vida. É uma situação de ruína espiritual, porque a blasfémia contra o Espírito Santo não permite ao homem sair da prisão em que ele próprio se fechou.
A igreja celebra hoje
São Tomás de Aquino - sacerdote e doutor da Igreja
"Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e arruinar a sua vida? Pois o que daria o homem em troca de sua vida?" Mc 8,36-37

Hoje a Igreja celebra um dos maiores santos da História: São Tomás de Aquino. É o autor da Suma Teológica.
Pertenceu à Ordem dos padres dominicanos.
Costuma ser indicado como o maior teólogo da Idade Média, como também, mestre dos teólogos até aos dias de hoje. Declarado "Doutor da Igreja", em 1567, e Padroeiro das Universidades, Academias e Colégios católicos, em 1880.
Foi de facto um génio, que poderia ter-se perdido, não fora ter-se libertado das atrações mundanas da sua classe, pois era rico, nobre e cerceado em seu desenvolvimento pela própria família. Foi em Paris - o maior centro de estudos teológicos do seu tempo - que ele pôde compor a sua gigantesca obra a Suma Teológica, verdadeira síntese do passado e intuição do futuro. Até hoje, essa obra não encontrou similar, nem em matéria de Filosofia nem em matéria de Teologia.
Por vezes, esquecemos, atrás do sábio, a grandeza do santo. E São Tomás soube desapegar-se das grandezas do mundo, para revelar o amor mais profundo à oração e à contemplação. Tornou-se, assim, o modelo de todos os que buscam a Deus, vivendo segundo o plano divino
Fonte: www.evangelhodocotidiano.com.br-www.paulinas.org.br
Oração para conseguir emprego
"Jesus Misericordioso, abre-me uma porta e concede-me esta graça!"



Jesus, abre-me uma porta!
Senhor, atende este clamor que brota do mais íntimo do meu coração: abre-me uma porta ! Só Tu sabes e conheces, Jesus, o momento de dificuldade pelo qual eu (diga aqui seu nome) e toda a minha família estamos passando por causa do desemprego.
Tu sabes também, Senhor, com quanta esperança eu me aproximo de Ti para pedir que vás à minha frente, abrindo uma porta e preparando um emprego, para que eu possa, através de um trabalho digno, dar à minha família "o pão de cada dia".
Por que tu és, ó meu Deus, minha esperança ! Peço ainda que me concedas todo ânimo, confiança, destemor e fortaleza para sair de minha casa em busca desse trabalho, na certeza de que Tuas mãos, estendidas em meu favor, baterão nas portas antes de mim, preparando a minha entrada num emprego segundo a Tua vontade.
Confiando inteiramente na Tua Palavra que diz "Batei e abrir-se-á (...), ao que bater se lhe abrirá", já agradeço, de todo o meu coração, porque acredito que "a Deus nenhuma coisa é impossível."
Reze várias vezes por dia e, principalmente antes de sair para procurar um emprego:
"Jesus Misericordioso, abre-me uma porta e concede-me esta graça!"

Fonte: Igreja Hoje
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