quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Evangelho-28.fev


Bom dia evangelho
28 de fevereiroQuinta-feira da 2ª da Quaresma

Santo do dia : Beato Daniel Brottier, presbítero, +1936, S. Torcato, bispo, séc. I

Oração

Querido Deus, mais uma vez celebramos a vida de um mártir. Ajudai-nos a seguir o exemplo da vida de São Serapião e buscar em primeiro lugar a Verdade, que vem do seu filho Jesus. Que nossa vida seja testemunha do amor de Deus e vivamos a vocação de ser sal da terra e luz do mundo. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho segundo S. Lucas 16,19-31.
Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: «Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho fino e fazia todos os dias esplêndidos banquetes.
Um pobre, chamado Lázaro, jazia ao seu portão, coberto de chagas.
Bem desejava ele saciar-se com o que caía da mesa do rico; mas eram os cães que vinham lamber-lhe as chagas.
Ora, o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado.
Na morada dos mortos, achando-se em tormentos, ergueu os olhos e viu, de longe, Abraão e também Lázaro no seu seio.
Então, ergueu a voz e disse: 'Pai Abraão, tem misericórdia de mim e envia Lázaro para molhar em água a ponta de um dedo e refrescar-me a língua, porque estou atormentado nestas chamas.'
Abraão respondeu-lhe: 'Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em vida, enquanto Lázaro recebeu somente males. Agora, ele é consolado, enquanto tu és atormentado.
Além disso, entre nós e vós há um grande abismo, de modo que, se alguém pretendesse passar daqui para junto de vós, não poderia fazê-lo, nem tão pouco vir daí para junto de nós.'
O rico insistiu: 'Peço-te, pai Abraão, que envies Lázaro à casa do meu pai, pois tenho cinco irmãos;
que os previna, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.'
Disse lhe Abraão: 'Têm Moisés e os Profetas; que os oiçam!'
Replicou-lhe ele: 'Não, pai Abraão; se algum dos mortos for ter com eles, hão-de arrepender-se.'
Abraão respondeu-lhe: 'Se não dão ouvidos a Moisés e aos Profetas, tão-pouco se deixarão convencer, se alguém ressuscitar dentre os mortos.'»
 

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Isaac, o Sírio (século VII), monge em Nínive, perto de Mossul
Discurso, 1 ª Série, n º 84
«Sofro terrivelmente nesta fornalha»
Quanto a mim, penso que aqueles que são atormentados no inferno o são pelos golpes do amor. Pois não há coisa mais amarga e mais violenta que os tormentos do amor! Os que sentem que pecaram contra o amor carregam consigo uma condenação bem maior que as mais temidas punições. O sofrimento inscrito no coração pelo pecado contra o amor é mais dilacerante que qualquer outro tormento.
É completamente absurdo pensar que os pecadores do inferno estão privados do amor de Deus. O amor é filho do conhecimento da verdade, que é dado na sua totalidade. Pelo seu próprio poder, o amor age de duas maneiras: atormenta os pecadores, como acontece aqui na terra um amigo atormentar outro amigo; e regozija-se com os que fazem o que devem fazer. Em minha opinião, o tormento do inferno é o remorso. Mas as almas dos que estão no alto estão na embriaguez do deleite.


Santo do dia: São Torcato, bispo
São Torcato é considerado o primeiro dos Varões Apostólicos, bispos enviados ainda no século I para evangelizar a Península Ibérica. A sua história está envolvida em lenda. Aparentemente, terá aportado a Cádis, no sul de Espanha, onde teria morrido e sido sepultado.
O seu corpo terá sido trazido para o norte da Península no século VIII, quando os cristãos de Cádis fugiram da invasão dos mouros, e depositado no mosteiro de Celanova, perto de Ourense. Mais tarde, as suas relíquias foram distribuídas por vários mosteiros da Galiza e do norte de Portugal. No ano de 1059 (cerca de cem anos antes da independência de Portugal), já existia o mosteiro de S. Torcato, perto de Guimarães, o mais célebre centro português da devoção ao santo bispo, o qual veio a dar o nome a muitas aldeias no Minho.

São Serapião
 
foi um grande monge e bispo de Thmuis, no Egito. Temos poucas informações sobre ele, mas sabemos que estudo na escola catequética de Alexandria. Aí conheceu Santo Antão, de quem se fez discípulo e de quem herdou uma túnica de pêlo. São Serapião também foi grande amigo de Atanásio e lutou contra o arianismo.
Quando recebeu a indicação para tornar-se bispo, São Serapião mostrou um pouco triste em ter que abandonar a vida monástica. Para ele a vida de perfeição cristã era a vida do monge.
O santo que hoje comemoramos escreveu muitos livros e cartas pastorais. Quando Atanásio foi preso, Serapião foi até o imperador Constâncio II interceder pelo amigo, mas o grupo dos defensores da heresia ariana conseguiram derrubar Serapião e martirizá-lo em 370 no Egito.
O historiador Eusébio de Cesaréia registra seu martírio, com as seguintes palavras: "Preso Serapião em sua casa, foram-lhe infligidas cruéis torturas. Desfizeram-lhe todas as juntas dos membros e o precipitaram do andar de cima da casa, de cabeça para baixo".

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Evangelho-27.fev

Bom dia evangelho
27 de fevereiro – Quarta-feira da 2ª semana da Quaresma- Santo do dia : S. Gabriel de Nossa Senhora das Dores, confessor, +1862, S. Leandro, bispo, +600
Oração
Pai, transforma-me em servidor de meus semelhantes, fazendo-me sempre pronto a doar minha vida para que o teu amor chegue até eles.
 
O maior é o que serve - Mt 20,17-28
Subindo para Jerusalém, Jesus chamou os doze discípulos e disse-lhes: "Eis que estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos sumos sacerdotes e aos escribas. Eles o condenarão à morte e o entregarão aos pagãos para zombarem dele, açoitá-lo e crucificá-lo. Mas no terceiro dia, ressuscitará". A mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, aproximou-se de Jesus e prostrou-se para lhe fazer um pedido. Ele perguntou: "Que queres?" Ela respondeu: "Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda". Jesus disse: "Não sabeis o que estais pedindo. Podeis beber o cálice que eu vou beber?" Eles responderam: "Podemos". "Sim", declarou Jesus, "do meu cálice bebereis, mas o sentar-se à minha direita e à minha esquerda não depende de mim. É para aqueles a quem meu Pai o preparou". Quando os outros dez ouviram isso, ficaram zangados com os dois irmãos. Jesus chamou-os e disse: "Sabeis que os chefes das nações as dominam e os grandes fazem sentir seu poder. Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que vos serve, e quem quiser ser o primeiro entre vós, seja vosso escravo. Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos".
Comentários -Solicitação de um privilégio
É o terceiro anúncio da paixão no evangelho segundo Mateus. Já o dissemos: o anúncio da paixão, morte e ressurreição de Jesus é uma prolepse que interessa, sobretudo, ao ouvinte ou leitor do evangelho. A mãe dos filhos de Zebedeu, juntamente com seus dois filhos, entra em cena para pedir um favor que, na verdade, é a solicitação de um privilégio: "Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda". O pedido dela é fruto da incompreensão. A verdadeira recompensa está em participar da vida de Jesus e de sua paixão, pois "ao discípulo basta ser como o Mestre" (Mt 10,25), que "não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate de muitos". +Carlos Alberto Contieri, sj
Santo do dia
São Gabriel de Nossa Senhora das Dores-1838-1862
27 de Fevereiro - São Gabriel de Nossa Senhora das Dores
No dia primeiro de março de 1838 recebeu o nome de Francisco Possenti, ao ser batizado em Assis, sua cidade natal. Quando sua mãe Inês Friscioti morreu, ele tinha quatro anos de idade e foi para a cidade de Espoleto onde estudou em instituição marista e Colégio Jesuíta, até aos dezoito anos. Isso porque, como seu pai Sante Possenti era governador do Estado Pontifício, precisava a mudar de residência com freqüência, sempre que suas funções se faziam necessárias em outro pólo católico.
Possuidor de um caráter jovial, sólida formação cristã e acadêmica, em 1856 ingressou na congregação da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, fundada por São Paulo da Cruz, ou seja, os Passionistas. Sua espiritualidade foi marcada fortemente pelo amor a Jesus Crucificado e a Virgem Dolorosa
Depois foi acolhido para o noviciado em Morrovalle, recebendo o hábito e assumindo o nome de Gabriel de Nossa Senhora das Dores, devido à sua grande devoção e admiração que nutria pela Virgem Dolorosa. Um ano após emitiu os votos religiosos e foi por um ano para a comunidade de Pievetorina para completar os estudos filosóficos. Em 1859 chegou para ficar um período com os confrades da Ilha do Grande Sasso. Foi a última etapa da sua peregrinação. Morreu aos vinte e quatro anos, de tuberculose, no dia 27 de fevereiro de 1862, nessa ilha da Itália.
As anotações deixadas por Gabriel de Nossa Senhora das Dores em um caderno que foi entregue a seu diretor espiritual, padre Norberto, haviam sido destruídas. Mas, restaram de Gabriel: uma coleção de pensamentos dos padres; cerca de 40 cartas testemunhando sua devoção à Nossa Senhora das Dores e um outro caderno, este com anotações de aula contendo dísticos latinos e poesias italianas.
Foi beatificado em 1908, e canonizado em 1920 pelo Papa Bento XV, que o declarou exemplo a ser seguido pela juventude dos nossos tempos.
São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, teve uma curta existência terrena, mas toda ela voltada para a caridade e evangelização, além de um trabalho social intenso que desenvolvia desde a adolescência. Foi declarado co-patrono da Ação Católica, pelo Papa Pio XI, em 1926 e padroeiro principal da região de Abruzzo, pelo Papa João XXIII, em 1959.
O Santuário de São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, é meta de incontáveis peregrinações e assistido pelos Passionistas, é um dos mais procurados da Itália e do mundo cristão. A figura atual deste Santo jovem, mais conhecido entre os devotos como o "Santo do Sorriso", caracteriza a genuína piedade cristã inserida nos nossos tempos e está conquistando cada dia mais o coração de muitos jovens, que se pautam no seu exemplo para ajudar o próximo e se ligar à Deus e à Virgem Mãe.
Bênção
O Senhor o abençoe e guarde!
O Senhor lhe mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de você!
O Senhor lhe mostre seu rosto e lhe conceda a paz!' (Nm 6,24-27).
tjl@-www.paulinas.org.br-www.vatican.va-www.cancaonova.com.br

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013


Bom dia evangelho

26 de fevereiro – Roxo. 3ª-feira da 2ª Semana Quaresma 


 
  

OREMOS: Derramai, ó Deus, a vossa graça em nosso coração para que, conhecendo pela anunciação do anjo a encarnação do vosso Filho, cheguemos por sua paixão e cruz à glória da ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor. Amém
Evangelho segundo S. Mateus 23,1-12.
Eles falam mas não praticam.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 23,1-12
Naquele tempo, Jesus falou assim à multidão e aos seus discípulos:
«Os doutores da Lei e os fariseus instalaram-se na cátedra de Moisés.
Fazei, pois, e observai tudo o que eles disserem, mas não imiteis as suas obras, pois eles dizem e não fazem.
Atam fardos pesados e insuportáveis e colocam-nos aos ombros dos outros, mas eles não põem nem um dedo para os deslocar.
Tudo o que fazem é com o fim de se tornarem notados pelos homens. Por isso, alargam as filactérias e alongam as orlas dos seus mantos.
Gostam de ocupar o primeiro lugar nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas.
Gostam das saudações nas praças públicas e de serem chamados 'mestres’ pelos homens.
Quanto a vós, não vos deixeis tratar por 'mestres’, pois um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos.
E, na terra, a ninguém chameis 'Pai’, porque um só é o vosso 'Pai’: aquele que está no Céu.
Nem permitais que vos tratem por 'doutores’, porque um só é o vosso 'Doutor’: Cristo.
O maior de entre vós será o vosso servo.
Quem se exaltar será humilhado e quem se humilhar será exaltado. 
-
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Sentenças dos Padres do Deserto (séculos IV-V)
Macário 11

«Quem se humilhar será exaltado»
Certo dia, Abba Macário vinha do paul e regressava à cela, trazendo consigo umas folhas de palmeira. Pelo caminho, o demónio veio ao seu encontro com uma foice de ceifeiro, e tentou atacá-lo, mas não conseguiu. Disse-lhe então o demónio: «Macário, sofro muitos tormentos por tua causa, porque não consigo vencer-te. Contudo, faço tudo o que tu fazes: tu jejuas, e eu não como; tu velas, e eu não durmo. Há só um aspecto em que me vences.» «Qual?» «A tua humildade. É ela que me impede de te vencer.»
São Porfírio de Gaza
Nasceu na Tessalônica em 353 e morreu em Gaza em 420.
São Porfírio nasceu de uma família rica e com vinte e cinco anos mudou-se para o Egito, onde entrou no monastério de Esquete, no deserto. Cinco anos depois ele viajou para a Palestina, para visitar os lugares santos e residiu numa caverna perto do Rio Jordão por mais cinco anos, em profunda solidão.
Neste período ele adoeceu profundamente e resolveu gastar seus últimos dias em Jerusalém, onde poderia estar perto dos lugares onde Jesus Cristo viveu. Sua austeridade era tão grande que a doença agravou e ele só podia visitar os lugares santos apoiado num pedaço de madeira.
Um amigo seu, chamado Marco, propôs a ajudá-lo, oferecendo seu braço, mas Porfírio recusou a ajuda. “Eu vim até a Palestina para procurar o perdão dos meus pecados e não devo procurar o conforto de ninguém”, dizia Porfírio.
Neste sofrimento ele viveu alguns anos, com olhar sereno e feliz. Só uma coisa ainda o incomodava: sua riqueza deixada na Tessalônica. Um dia, chamou seu amigo Marcos e lhe ordens para ir até sua casa e vender suas propriedades. Três meses depois, seu amigo retornou trazendo grande quantia em ouro. Porfírio o recebeu com alegria, pois estava completamente recuperado de sua enfermidade.
O santo explicou ao amigo que, dias antes, durante um acesso de febre, ele tinha sentido vontade de caminhar até o Calvário. Lá chegando, ele teve uma queda como um desmaio e pensou ter visto Cristo na cruz. Implorou ao Mestre que o levasse com Ele para o Paraíso. Jesus então apontou-lhe a cruz e pediu que ele a carregasse. São Porfírio tomou então a cruz nos ombros e quando acordou estava completamente recuperado da doença.
O santo distribuiu, então, seus bens entre os pobres da Palestina. Para sobreviver, Porfírio aprendeu a fazer sapatos e tornou-se um grande sapateiro.
No fim da vida, Porfírio retornou para Gaza, foi ordenado bispo e passou a defender a fé contra o ataque constante dos pagãos. Diz a história que, em Gaza, terrível seca assolava os campos. Os pagãos culpavam os cristãos e não queriam receber Porfírio entre eles. Às portas da cidade, Porfírio rezou a Deus e a chuva caiu com abundância. Assim, ele foi reconhecido pelos cidadãos de Gaza e pôde entrar na cidade.
Porfírio retirou do maior templo da cidade os ídolos pagãos e construiu uma grande Igreja, consagrada em 408. Na ocasião de sua morte, sua diocese era toda cristã, conforme o testemunho de seu amigo Marcos, que escreveu a biografia do santo.

Reflexão

A vida de São Porfírio está cercada de lendas e tradições. Ele fascinava o povo. As pessoas simples encontravam em São Porfírio a expressão de sua alma. Nosso santo foi um eremita, mas nunca deixou de caminhar ao encontro do Cristo. Faleceu muito idoso, sempre no exercício zeloso de suas funções pastorais. Nós também somos chamados a seguir o caminho de Jesus Cristo, seja assumindo nossa vocação à vida ministerial, consagrada ou leiga. O importante é ter Jesus Cristo como meta de nossa vida. Só com ele somos capazes de carregar nossas cruzes.

Oração

Ó Deus, que aos vossos pastores associastes São Porfírio de Gaza, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, para participarmos de sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 

Bom dia evangelho
Segunda-feira – 25.fev.013

Oração
Pai, dispõe meu coração para o perdão, pois este é o caminho pelo qual estabeleço minha comunhão contigo.

Ser misericordioso - Lc 6,36-38

"Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso. Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados. Dai e vos será dado. Uma medida boa, socada, sacudida e transbordante será colocada na dobra da vossa veste, pois a medida que usardes para os outros, servirá também para vós."

Comentando o Evangelho
Ser misericordioso como Deus
Nosso texto é parte do "sermão da planície" (Lc 6,17-49). A perícope é a sequência do trecho dominado pelo imperativo do amor aos inimigos (vv. 27-35). O v. 36 é, ao mesmo tempo, afirmação de que Deus é misericordioso e convite a deixar-se configurar por este Deus; também corresponde a Mateus 5,48: "Sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito". A perfeição, como dissemos antes, está centrada no amor. Essa configuração da vida a Deus encontra sua expressão no amor aos inimigos (vv. 27.35). Os versículos 37 e 38 ilustram como o amor aos inimigos pode ser vivido concretamente, em conformidade com a misericórdia de Deus: ele que ama a todos indistintamente. Trata-se de não julgar (v. 37a), de não condenar (v. 37b), de perdoar (v. 37c) e de dar (v. 38a). É preciso ser generoso, pois quem ama é movido pela generosidade. A recompensa de quem ama é o próprio amor. Dito de outro modo, nossa recompensa é Deus, que é amor (cf. 1Jo 4,16
).  -Carlos Alberto Contieri, sj

A igreja celebra hoje

Santa Valburga-710-779-Quadro da igreja do palácio de Atinhy - França
25 de Fevereiro - Santa Valburga
Valburga nasceu em Devonshire, na Inglaterra meridional em 710. Era uma princesa dos Kents, cristãos que desde o século III se sucediam no trono. Ela viveu cercada de nobreza e santidade. Seus parentes eram reverenciados nos tronos reais, mas muitos preferiram trilhar o caminho da santidade e foram elevados ao altar pela Igreja, como seu pai, são Ricardo e os irmãos Vilibaldo e Vunibaldo.
Valburga tinha completado dez anos quando seu pai entregou o trono ao sobrinho, que tinha atingido a maioridade e levou a família para viver num mosteiro. Poucos meses depois, o rei e os dois filhos partiram em peregrinação para Jerusalém, enquanto ela foi confiada à abadessa de Wimburn. Dois anos depois seu pai morreu em Luca, Itália. Assim ela ficou no mosteiro onde se fez monja e se formou. Depois escreveu a vida de Vunibaldo e a narrativa das viagens de Vilibaldo pela Palestina, pois ambos já eram sacerdotes.
Em 748, foi enviada por sua abadessa à Alemanha, junto com outras religiosas, para fundar e implantar mosteiros e escolas entre populações recém-convertidas. Na viagem, uma grande tempestade foi aplacada pelas preces de Valburga, por ela Deus já operava milagres. Naquele país, foi recebida e apoiada pelo bispo Bonifácio, seu tio, que consolidava um grande trabalho de evangelização, auxiliado pelos sobrinhos missionários.
Designou a sobrinha para a diocese de Eichestat onde Vunibaldo que havia construído um mosteiro em Heidenheim e tinha projeto para um feminino na mesma localidade. Ambos concluíram o novo mosteiro e Valburga eleita a abadessa. Após a morte do irmão, ela passou a dirigir os dois mosteiros, função que exerceu durante dezessete anos. Nessa época transpareceu a sua santidade nos exemplos de sua mortificação, bem como no seu amor ao silêncio e na sua devoção ao Senhor. As obras assistenciais executadas pelos seus religiosos fizeram destes mosteiros os mais famosos e procurados de toda a região.
Valburga se entregou a Deus de tal forma que os prodígios aconteciam com freqüência. Os mais citados são: o de uma luz sobrenatural que envolveu sua cela enquanto rezava, presenciada por todas as outras religiosas e o da cura da filha de um barão, depois de uma noite de orações ao seu lado.
Morreu no dia 25 de fevereiro de 779 e seu corpo foi enterrado no mosteiro de Heidenheim, onde permaneceu por oitenta anos. Mas, ao ser trasladado para a igreja de Eichestat, quando de sua canonização, em 893, o seu corpo foi encontrado ainda intacto. Além disso, das pedras do sepulcro brotava um fluído de aroma suave, como um óleo fino, fato que se repetiu sob o altar da igreja onde o corpo foi colocado.
Nesta mesma cerimônia, algumas relíquias da Santa foram enviadas para a França do Norte, onde o rei Carlos III, o Simples, havia construído no seu palácio de Atinhy, uma igreja dedicada a Santa Valburga. O seu culto, em 25 de fevereiro, se espalhou rápido, porque o óleo continuou brotando. Atualmente é recolhido em concha de prata e guardado em garrafinhas distribuídas para o mundo inteiro. Os devotos afirmam que opera milagres.

Benção
O Senhor o abençoe e guarde!
O Senhor lhe mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de você!
O Senhor lhe mostre seu rosto e lhe conceda a paz!' (Nm 6,24-27).


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

El Papa y la Cátedra de Pedro

   


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 Iglesia > Noticia del 2013-02-22 14:34:23 
 

El Papa y la Cátedra de Pedro
(RV).- (Con audio) La Iglesia celebra el 22 de febrero la fiesta de la Cátedra de San Pedro. Una fiesta antigua, que ha permitido desarrollar una larga doctrina sobre el papel y la autoridad del Pontífice. También el magisterio de Benedicto XVI ha contribuido en estos años a enriquecer esta reflexión, amplificada ulteriormente amplificada ahora por su elección de renunciar al ministerio petrino.
Conciencia. Lúcida, profunda. Adquirida en una confrontación diaria con las Escrituras, leídas, estudiadas y meditadas. Desde muchacho, seminarista, sacerdote, obispo y Papa. Una confrontación constante con las páginas de la verdad divina, afrontada con la humildad de los Padres de la Iglesia y con una análoga capacidad de penetración. ¿Quién es Pedro? Cuántas veces se lo habrá preguntado Joseph Ratzinger Benedicto XVI. E imaginamos la respuesta buscada, con humildad y tenacidad, allí donde Dios ha hablado a los hombres, y su Hijo a su nuevo pueblo. Allí donde, como cristiano y después como pastor, Joseph Ratzinger ha querido siempre cultivar el alma y la inteligencia, en el Antiguo y en el Nuevo Testamento.
Decía el Papa el 29 de junio de 2006, en la Solemnidad de los Santos Apóstoles Pedro y Pablo:
“En el ministerio de Pedro se revela, por una parte, la debilidad de lo que es propio del hombre, pero al mismo tiempo también la fuerza de Dios: precisamente en la debilidad de los hombres el Señor manifiesta su fuerza; demuestra que es Él mismo quien construye, a través de hombres débiles, su Iglesia”.
Joseph Ratzinger Benedicto XVI lo había dicho siempre públicamente. Mientras el mundo trata de explicarse lo jamás visto tironeando las categorías a disposición, las de la razón – acto político, fuga del complot, impedimento sanitario, propensión del carácter, dando cada vez la impresión de rozar apenas el borde de una verdad que sigue escapando, si se la interpreta con esos criterios, en su alcance general – y mientras las comunidades cristianas con el pasar de los días tratan de dilatar el corazón sobre el hecho de que, más allá de los análisis, hay que respetar no sólo un confín de la conciencia, sino también un insondable umbral del Espíritu, la decisión del Papa de renunciar al ministerio petrino parece poder ser comprendida y explicada sólo con las razones de la fe.
Esa misma fe que Joseph Ratzinger Benedicto XVI ha alimentado durante decenios y que desde siempre lo ha llevado a decir, repetidamente, que la Iglesia no es de Pedro, sino de Cristo, sin el cual el timonel de la barca sería un marinero perdido entre las tempestades de la historia.
Basta leer el Evangelio, dijo el Papa. Está todo escrito: hay un mar agitado, un Pedro que no sabe qué hacer y está Cristo que aplaca los vientos. Volvamos a las palabras de Benedicto en la Solemnidad de los Santos Apóstoles Pedro y Pablo del 29 de junio de 2006:
“A través de esta caída Pedro – y con él todos sus Sucesores – deben aprender que su sola fuerza no es suficiente para construir y guiar la Iglesia del Señor. Nadie lo logra sólo por sí mismo. Por más que Pedro parezca capaz y bueno – ya en el primer momento de la prueba fracasa".
Joseph Ratzinger Benedicto XVI lo había dicho siempre públicamente. Pedro es la roca porque es Cristo quien lo hace granítico. No es una dote humana adquirida con la elección al Solio pontificio, sino que es y permanece un don divino. De este modo, con la renuncia es como si el Papa hubiera limpiado de las incrustaciones de dos milenios el sentido de un límite, durante siglos escondido por los terciopelos de un prestigio que ha terminado por hacer de Pedro, en la percepción común, un jefe de sí mismo – y un omnipotente de sí mismo – y no aquel que ha sido siempre: un hombre llamado a seguir a su única cabeza, Jesús. Con pura, sencilla y, sobre todo, humilde fe:
Decía el Papa el 19 de febrero del año pasado en su homilía de la misa con los nuevos cardenales:
“En la Iglesia todo se basa en la fe: los Sacramentos, la Liturgia, la evangelización, la caridad. También el derecho, e incluso la autoridad en la Iglesia se basan en la fe. La Iglesia no se auto-regula, no da a sí misma el propio orden, sino que lo recibe de la Palabra de Dios, que escucha en la fe y que trata de comprender y de vivir”.
Nada como la renuncia de Benedicto XVI ha desplazado y barrido del horizonte del Papado la categoría del ejercicio del poder, según el modo con que desde Adán, el hombre lo entiende. Y esto llama la atención no tanto porque es admirable en este gesto el hecho de querer apartarse para dejar lugar a fuerzas nuevas, como ampliamente lo han subrayado los comentarios en este período; sino porque hay más, y también esto Benedicto XVI lo había dicho.
Pedro preside la Iglesia, no se sirve de la política, del dinero o de la influencia de los medios de comunicación. Pedro preside la Iglesia sólo si usa la moneda que tiene curso legal en el reino de Dios, la de la caridad.
Volvamos a la homilía de la misa con los nuevos cardenales del 19 de febrero de 2012:
“Por tanto, ‘presidir en la caridad significa atraer a los hombres en un abrazo eucarístico – el abrazo de Cristo - que supera toda barrera y toda calidad de ajeno y crea la comunión de las múltiples diferencias. El ministerio petrino es por lo tanto, el primado en el amor en sentido eucarístico, o sea diligencia por la comunión universal de la Iglesia en Cristo”.
El ministerio petrino es “primado del amor”. Nada más coherente que esto había podido afirmar “un humilde trabajador en la Viña del Señor”. Un teólogo como pocos en los últimos cincuenta años, cuya inteligencia de la vida cristiana, entrenada por la oración y el conocimiento de la Biblia, no le ha hecho olvidar jamás – ni siquiera en los días más dolorosos – que la Iglesia es una grey que camina, comenzando por Pedro, detrás de Cristo. Y que Él, y sólo Él, la protegerá siempre con la fuerza más grande que cualquier otra fuerza. Por eso afirmaba el 29 de junio de 2009 en la solemnidad de los santos Apóstoles Pedro y Pablo:
“Es el poder del bien – de la verdad y del amor, que es más fuerte que la muerte. Sí, es verdadera su promesa: los poderes de la muerte, las puertas del hades no prevalecerán contra la Iglesia que Él ha edificado sobre Pedro y que Él, precisamente de este modo, sigue edificando personalmente”.

(MFB - RV)


Evangelho-22.fev


Bom dia evangelho
Cadeira de São Pedro, apóstolo
Festa da Igreja : Cadeira de São Pedro-
Sexta-feira, 23 de fevereiro

Oração

Pai, consolida minha fé, a exemplo do apóstolo Pedro que, em meio às provações, soube dar, com o seu martírio, testemunho consumado de adesão a Jesus. 
 Evangelho segundo S. Mateus 16,13-19.
Naquele tempo, ao chegar à região de Cesareia de Filipe, Jesus fez a seguinte pergunta aos seus discípulos: «Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?»
Eles responderam: «Uns dizem que é João Baptista; outros, que é Elias; e outros, que é Jeremias ou algum dos profetas.»
Perguntou-lhes de novo: «E vós, quem dizeis que Eu sou?»
Tomando a palavra, Simão Pedro respondeu: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo.»
Jesus disse-lhe em resposta: «És feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que to revelou, mas o meu Pai que está no Céu.
Também Eu te digo: Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do Abismo nada poderão contra ela.
Dar-te ei as chaves do Reino do Céu; tudo o que ligares na terra ficará ligado no Céu e tudo o que desligares na terra será desligado no Céu.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Papa Bento XVI
Audiência geral de 07/06/2006 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana rev.)

«Também Eu te digo: Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a Minha Igreja»

«Também Eu te digo: Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja. [...] Dar-te-ei as chaves do Reino do Céu; tudo o que ligares na terra ficará ligado no Céu e tudo o que desligares na terra será desligado no Céu.» As três metáforas às quais Jesus recorre são em si muito claras: Pedro será o fundamento rochoso sobre o qual se apoiará o edifício da Igreja; ele terá as chaves do Reino dos céus para abrir ou fechar a quem melhor julgar; por fim, ele poderá ligar ou desligar, no sentido em que poderá estabelecer ou proibir o que considerar necessário para a vida da Igreja, que é e permanece de Cristo. É sempre a Igreja de Cristo, e não de Pedro. Deste modo, é descrito com imagens [...] o que a reflexão posterior qualificará com a designação de «primado de jurisdição».
Esta posição de preeminência que Jesus decidiu conferir a Pedro verifica-se também depois da ressurreição: Jesus encarrega as mulheres de irem anunciar a Pedro; [...] será Pedro a primeira testemunha de uma aparição do Ressuscitado (cf Lc 24,34; 1 Cor 15,5). [...] Depois, o facto de vários textos-chave relativos a Pedro poderem ser relacionados com o contexto da Última Ceia, na qual Cristo confere a Pedro o ministério de confirmar os irmãos (cf Lc 22,31ss.), mostra que a Igreja, que nasce do memorial pascal celebrado na Eucaristia, tem no ministério confiado a Pedro um dos seus elementos constitutivos.
Esta contextualização [...] indica também o sentido último deste primado: Pedro deve ser, ao longo dos tempos, o guardião da comunhão com Cristo; deve conduzir à comunhão com Cristo; deve preocupar-se por que a rede não se rompa e assim possa perdurar a comunhão universal. Só juntos podemos estar com Cristo, que é o Senhor de todos. A responsabilidade de Pedro é, assim, garantir a comunhão com Cristo, pela caridade de Cristo, conduzindo à realização desta caridade na vida de todos os dias.

A igreja celebra hoje

Cátedra de São Pedro
O primado de Pedro

22 de Fevereiro - Cátedra de São Pedro

A Cátedra de São Pedro era comemorada em duas datas, que marcaram as mais importantes etapas da missão deixada ao apóstolo pelo próprio Jesus. A primeira, em 18 de janeiro se comemorava a sua posse em Roma, a segunda, em 22 de fevereiro, marca o aparecimento do Cristianismo na Antioquia, onde Pedro foi o primeiro bispo.

Por se tratar de uma das mais expressivas datas da Igreja o martirológio decidiu unificar os dois dias e festejar apenas o dia 22 de fevereiro, que é a mesma data do livro "Dispositio Martyrum", único motivo da escolha para a celebração.
Cátedra significa símbolo da autoridade e do magistério do bispo. É daí que se origina a palavra catedral, a igreja-mãe da diocese. Estabeleceu-se então, a Cátedra de São Pedro para marcar sua autoridade sobre toda a Igreja, inclusive sobre os outros apóstolos.
Sem dúvida alguma foi o mais importante dos escolhidos por Jesus Cristo. Recebendo a incumbência de se tornar a pedra sobre a qual seria edificada Sua Igreja, Pedro assumiu seu lugar de líder, atendendo a vontade explícita de Jesus, que lhe assinalou a tarefa de "pascere" em grego, isto é guiar o novo povo de Deus, a Igreja.
Veremos de fato que Pedro desempenhando, depois da Ascensão, o papel de guia. Presidiu a eleição de Matias e foi o orador do dia de Pentecostes. Mais tarde enfrentou a perseguição de Herodes Agripa, que pretendia matá-lo para aplicar um duro golpe no cristianismo. Implantou as fortes raízes do catolicismo em Antioquia, e então partiu para Roma, onde reinava o imperador Cláudio.
A Igreja ganhou grande força com a sua determinação. Alguns fatos históricos podem ser comprovados através da epístola de São Paulo aos Romanos, do ano 57. Nela, este apóstolo descreve o crescimento da fé cristã, em todos os territórios dos domínios deste Império, como obra de Pedro.
Mas foi na capital, Roma, que Pedro deu impulso gigantesco à expansão do Evangelho, até o seu martírio e a morte, que aconteceram na cidade-sede de toda a Igreja. Conforme constatação extraída dos registros das tradições narradas na época e aceita por unanimidade pelos estudiosos, inclusive os não cristãos. Posteriormente atestadas, de modo histórico irrefutável, pelas escavações feitas em 1939, por ordem do Papa Pio XII, nas Grutas Vaticanas, embaixo da Basílica de São Pedro, e cujos resultados foram acolhidos favoravelmente também pelos estudiosos não católicos.


BÊNÇÃO
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
tjl@- Fonte: www.paulinas.org.br-www.evangelhodocotidiano.com.br-http://es.radiovaticana.va/articolo.asp?c=667326