Bom dia evangelho
19 de fevereiro – terça-feira
Pai, livra-me de reduzir a palavras vazias a oração que Jesus nos ensinou. Que eu saiba encontrar o sentido do pai-nosso, centrando minha vida na filiação divina e na fraternidade.
Comentário do Evangelho
Rejeição da hipocrisia
Na Quarta-Feira de Cinzas, nós ouvimos a seguinte recomendação geral de Jesus dirigida aos discípulos: "Cuidado! Não pratiqueis vossa justiça na frente dos outros, só para serdes notados" (Mt 6,1). A consequência prática desta recomendação para os discípulos é a rejeição da hipocrisia. É nesse contexto que se insere a oração que Jesus ensina aos seus discípulos. Não se trata de multiplicar palavras, pois Deus nos conhece profundamente (cf. Sl 139[138]) e sabe do que necessitamos. A oração do Pai-Nosso é a que o discípulo deve ter presente no seu relacionamento com Deus: em primeiro lugar, ele exprime, da parte do discípulo, seu engajamento filial face ao Pai; depois, a súplica por questões fundamentais da vida concreta do ser humano: pão e perdão das ofensas, como nós perdoamos aos que nos ofendem; finalmente, como o mal está presente no mundo, a súplica de não cair no poder da tentação, e de não ser enredado pelo mal. –F:Carlos Alberto Contieri,sj
Rejeição da hipocrisia
Na Quarta-Feira de Cinzas, nós ouvimos a seguinte recomendação geral de Jesus dirigida aos discípulos: "Cuidado! Não pratiqueis vossa justiça na frente dos outros, só para serdes notados" (Mt 6,1). A consequência prática desta recomendação para os discípulos é a rejeição da hipocrisia. É nesse contexto que se insere a oração que Jesus ensina aos seus discípulos. Não se trata de multiplicar palavras, pois Deus nos conhece profundamente (cf. Sl 139[138]) e sabe do que necessitamos. A oração do Pai-Nosso é a que o discípulo deve ter presente no seu relacionamento com Deus: em primeiro lugar, ele exprime, da parte do discípulo, seu engajamento filial face ao Pai; depois, a súplica por questões fundamentais da vida concreta do ser humano: pão e perdão das ofensas, como nós perdoamos aos que nos ofendem; finalmente, como o mal está presente no mundo, a súplica de não cair no poder da tentação, e de não ser enredado pelo mal. –F:Carlos Alberto Contieri,sj
A igreja celebra hoje
São Gabino
Gabino nasceu na Dalmácia, atual Bósnia
, numa família da nobreza romana cristã, radicada naquele território. Na idade
adulta, ele foi viver em Roma com a intenção de se aproximar da Igreja, mesmo
sabendo dos sérios riscos que correria. Nesta cidade, ele se tornou senador e
se casou. Com a morte da esposa, Gabino decidiu ser padre. Transformou sua casa
numa igreja, consagrou a jovem filha Suzana, à Cristo, e a educou com a ajuda
do irmão Caio, que já era sacerdote. Juntos, eles exerciam o apostolado em paz,
convertendo pagãos, ministrando a comunhão e executando a santa missa, enfim
fortificando a Igreja neste período de trégua das perseguições.
Segundo os registros encontrados, Gabino e os familiares, eram aparentados do imperador Diocleciano. Assim, quando o soberano desejou ter a filha de Gabino como nora, não conseguiu. Enviou até mesmo um emissário para convencer a jovem, que não cedeu, decidida a se manter fiel à Cristo, sendo apoiada pelo pai e o tio Caio, que fora eleito papa, em 283. O imperador ficou mais irritado do que já estava, devido as tensões que circundavam o Império Romano em crescente decadência. Decretou a perseguição mais severa registrada na História do Cristianismo, apontado como causador de todos os males. O parentesco com o soberano de nada serviu, pois o final foi trágico para todos.
Quando começou esta perseguição, verificamos pelos registros encontrados que o padre Gabino, não mediu esforços para consolar e amparar os cristãos escondidos. Enfrentou com serenidade o perigo, andando quilômetros e quilômetros a pé, indo de casa em casa, de templo em templo, animando e preparando, os fiéis para o terrível sacrifício que os aguardava. Montanhas, vales, rios, florestas, nada o impedia nesta caminhada para animar os aflitos. Foram várias as missas rezadas por ele em catacumbas ou cavernas secretas, onde ministrava a comunhão aos que seriam martirizados. Finalmente foi preso, junto com a filha, que também foi sacrificada.
Gabino foi torturado, julgado e como não renegou a fé, foi condenado à morte por decapitação. Antes da execução, o mantiveram preso numa minúscula cela sem luz, onde passou fome, sede e frio, durante seis meses, quando foi degolado em 19 de fevereiro de 296, em Roma.
Ele não foi um simples padre, mas sim, um marco da fé e um símbolo do cristianismo. No século V, sua antiga casa, que havia sido uma igreja secreta, tornou-se uma grande basílica. Em 738, o seu culto foi confirmado durante a cerimônia de traslado das relíquias de São Gabino, para a cripta do altar principal desta basílica, onde repousam ao lado das de sua santa filha.
No século XV, a basílica foi inteiramente reformada pelo grande artista e arquiteto Bernini, sendo considerada atualmente uma das mais belas existentes na cidade do Vaticano. A sua festa litúrgica ocorre no dia de sua morte.
Segundo os registros encontrados, Gabino e os familiares, eram aparentados do imperador Diocleciano. Assim, quando o soberano desejou ter a filha de Gabino como nora, não conseguiu. Enviou até mesmo um emissário para convencer a jovem, que não cedeu, decidida a se manter fiel à Cristo, sendo apoiada pelo pai e o tio Caio, que fora eleito papa, em 283. O imperador ficou mais irritado do que já estava, devido as tensões que circundavam o Império Romano em crescente decadência. Decretou a perseguição mais severa registrada na História do Cristianismo, apontado como causador de todos os males. O parentesco com o soberano de nada serviu, pois o final foi trágico para todos.
Quando começou esta perseguição, verificamos pelos registros encontrados que o padre Gabino, não mediu esforços para consolar e amparar os cristãos escondidos. Enfrentou com serenidade o perigo, andando quilômetros e quilômetros a pé, indo de casa em casa, de templo em templo, animando e preparando, os fiéis para o terrível sacrifício que os aguardava. Montanhas, vales, rios, florestas, nada o impedia nesta caminhada para animar os aflitos. Foram várias as missas rezadas por ele em catacumbas ou cavernas secretas, onde ministrava a comunhão aos que seriam martirizados. Finalmente foi preso, junto com a filha, que também foi sacrificada.
Gabino foi torturado, julgado e como não renegou a fé, foi condenado à morte por decapitação. Antes da execução, o mantiveram preso numa minúscula cela sem luz, onde passou fome, sede e frio, durante seis meses, quando foi degolado em 19 de fevereiro de 296, em Roma.
Ele não foi um simples padre, mas sim, um marco da fé e um símbolo do cristianismo. No século V, sua antiga casa, que havia sido uma igreja secreta, tornou-se uma grande basílica. Em 738, o seu culto foi confirmado durante a cerimônia de traslado das relíquias de São Gabino, para a cripta do altar principal desta basílica, onde repousam ao lado das de sua santa filha.
No século XV, a basílica foi inteiramente reformada pelo grande artista e arquiteto Bernini, sendo considerada atualmente uma das mais belas existentes na cidade do Vaticano. A sua festa litúrgica ocorre no dia de sua morte.
Santo Gabino +296 - Detalhe do afresco do
pintor Baldasarre Croce
1558-1628 -Igreja de Santa Suzana - Roma
1558-1628 -Igreja de Santa Suzana - Roma
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