Bom dia evangelho
10 de dezembro
- Terça-feira da 2a semana do Advento
Festa da Igreja : Nossa Senhora do Loreto - Santo do dia : Santa Eulália, virgem, mártir, +304
Festa da Igreja : Nossa Senhora do Loreto - Santo do dia : Santa Eulália, virgem, mártir, +304
O título Nossa
Senhora de Loreto tem como referencial a casa de Nazaré, onde viveu a
Santíssima Virgem. Por um misterioso prodígio esta casa atravessou oceanos até
fixar-se na Itália, em um bosque de loureiros, próximo à vila de Recanati. Uma
explicação plausível seria a seguinte: a fim de poupar a Santa Casa de Nazaré
de invasões, onde templos e monumentos eram violados e destruídos, o Senhor
ordenou a seus anjos que a transportassem pelos ares à cidade de Tersatz, na
Dalmácia, em 10 de Maio de 1291 e daí para um bosque de loureiros, em Loreto,
na Itália, em 10 de Dezembro de 1294.
Ainda hoje o santuário de Loreto, onde a "santa casa" é conservada e venerada, é local de concorridas peregrinações.
É padroeira dos aviadores.
Ainda hoje o santuário de Loreto, onde a "santa casa" é conservada e venerada, é local de concorridas peregrinações.
É padroeira dos aviadores.
Oração
Pai, que eu
te dê a alegria de estar sempre em comunhão contigo, e ir ao encontro de quem
se extraviou para reconduzi-lo ao amor.
Evangelho segundo S. Mateus 18,12-14.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Que vos parece? Se um homem tiver cem ovelhas e uma delas se tresmalhar, não deixará as noventa e nove no monte, para ir à procura da tresmalhada?
E, se chegar a encontrá la, em verdade vos digo: alegra-se mais com ela do que com as noventa e nove que não se tresmalharam.
Assim também é da vontade de vosso Pai que está no Céu que não se perca um só destes pequeninos.»
Comentário do dia Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Que vos parece? Se um homem tiver cem ovelhas e uma delas se tresmalhar, não deixará as noventa e nove no monte, para ir à procura da tresmalhada?
E, se chegar a encontrá la, em verdade vos digo: alegra-se mais com ela do que com as noventa e nove que não se tresmalharam.
Assim também é da vontade de vosso Pai que está no Céu que não se perca um só destes pequeninos.»
Santa Faustina Kowalska (1905-1938), religiosa
Diário § 1589 (Fátima, Marianos Imac. Conceição, 2003, p. 429)
«Não
deixará as noventa e nove no monte, para ir à procura da tresmalhada?»
-Não sei,
Senhor, a hora escolhida;
Fico pois sempre atenta e a velar
Como a vossa esposa preferida,
Que vosso gosto é vir sem se notar,
De longe, Vos sentirá coração purificado.
-Senhor, espero-Vos em paz e quietude
Com grande saudade em meu coração,
Com sede de invencível beatitude.
Do meu amor convosco, a mutação,
Qual chama ao Céu, no fim da vida, elevada,
E, então, em todos meus desejos realizada.
-Vinde depressa, meu Senhor dulcíssimo,
E transportai meu coração sedento
Para junto de Vós, ao Céu altíssimo,
Onde a vossa eterna Vida tem assento.
-Que a vida na terra é contínua agonia,
E meu coração p’ras alturas foi criado,
Com os plainos da vida, nada se importaria.
A pátria é o Céu, eis o que hei bem firmado.
Fico pois sempre atenta e a velar
Como a vossa esposa preferida,
Que vosso gosto é vir sem se notar,
De longe, Vos sentirá coração purificado.
-Senhor, espero-Vos em paz e quietude
Com grande saudade em meu coração,
Com sede de invencível beatitude.
Do meu amor convosco, a mutação,
Qual chama ao Céu, no fim da vida, elevada,
E, então, em todos meus desejos realizada.
-Vinde depressa, meu Senhor dulcíssimo,
E transportai meu coração sedento
Para junto de Vós, ao Céu altíssimo,
Onde a vossa eterna Vida tem assento.
-Que a vida na terra é contínua agonia,
E meu coração p’ras alturas foi criado,
Com os plainos da vida, nada se importaria.
A pátria é o Céu, eis o que hei bem firmado.
São João Roberts - 1576-1610
A
biografia de são John Roberts, para nós João Roberts, nos mostra um inglês
profundamente católico que, fora de sua pátria, conseguia pregar e professar
sua fé e sua religião. Mas bastava pôr os pés em sua terra natal, era preso.
Várias vezes retornou à liberdade só por intervenção de estrangeiros
importantes. Acabou se tornando o primeiro monge a ser executado na Inglaterra,
logo após a coroação do rei Henrique VIII.
João Roberts nasceu no condado de Merioneth, em 1576. Seus pais eram os nobres João e Ana Roberts, protestantes cujos antepassados foram príncipes de Gales. Estudou na famosa Faculdade de São João, em Oxford, mas saiu sem graduação. Depois, formou-se em direito, aos vinte e um anos, em Londres.
Em 1598, estava estudando na faculdade inglesa de Valladoid, na Espanha. Já muito interessado no cristianismo, foi estudar na abadia dos beneditinos daquela cidade no ano seguinte. A conversão total aconteceu durante uma viagem a Paris, quando entrou para a Igreja de Roma pelas mãos de um cônego de Notre-Dame. Em 1600, finalmente, ingressou como noviço no Mosteiro beneditino de São Martinho de Compostela, Espanha.
Na época, Roma determinou que uma missão beneditina fosse enviada à Inglaterra. João Roberts, que acabara seus estudos em Salamanca, passou a integrar as fileiras da missão. Bastou desembarcar na Inglaterra, foi imediatamente preso, sendo libertado quando o rei Jaime assumiu o poder, em 1603.
Londres, no verão daquele ano, foi abalada pela epidemia da peste. João, então, trabalhou, incansavelmente, atendendo aos doentes. Tanto destaque teve durante esse período que foi preso novamente durante um ano, até 1606, em Gatehouse. Conseguiu a liberdade por intervenção de uma senhora espanhola, Luísa de Carvajal, muito influente na Corte inglesa, apesar de católica, por causa dos negócios existentes entre os dois países na época.
Assim, João se exilou na Espanha. Depois, organizou o Mosteiro de São Gregório em Douai, na França, do qual foi o primeiro prior. Em outubro de 1607, João Roberts voltou à Inglaterra e foi preso novamente. Mais uma vez, escapou, mas foi recapturado e, dessa vez, só conseguiu a liberdade por intervenção do embaixador da França. Saiu do país, mas, quando voltou, foi preso outras duas vezes, sendo, finalmente, em 1610, conduzido à presença do bispo protestante Abbot e condenado à morte na fogueira.
Foi queimado no dia 10 de dezembro do mesmo ano, na praça pública de Londres. Na sua fala, pouco antes de morrer, lamentou o monstro da heresia, o rei dos ingleses, e rezou por todos. Alguns séculos depois, foi beatificado, em 1929. O papa Paulo VI canonizou são João Roberts em 1970. A sua homenagem litúrgica ocorre no dia de sua morte.
tjl@ -www.paulinas.org.br
João Roberts nasceu no condado de Merioneth, em 1576. Seus pais eram os nobres João e Ana Roberts, protestantes cujos antepassados foram príncipes de Gales. Estudou na famosa Faculdade de São João, em Oxford, mas saiu sem graduação. Depois, formou-se em direito, aos vinte e um anos, em Londres.
Em 1598, estava estudando na faculdade inglesa de Valladoid, na Espanha. Já muito interessado no cristianismo, foi estudar na abadia dos beneditinos daquela cidade no ano seguinte. A conversão total aconteceu durante uma viagem a Paris, quando entrou para a Igreja de Roma pelas mãos de um cônego de Notre-Dame. Em 1600, finalmente, ingressou como noviço no Mosteiro beneditino de São Martinho de Compostela, Espanha.
Na época, Roma determinou que uma missão beneditina fosse enviada à Inglaterra. João Roberts, que acabara seus estudos em Salamanca, passou a integrar as fileiras da missão. Bastou desembarcar na Inglaterra, foi imediatamente preso, sendo libertado quando o rei Jaime assumiu o poder, em 1603.
Londres, no verão daquele ano, foi abalada pela epidemia da peste. João, então, trabalhou, incansavelmente, atendendo aos doentes. Tanto destaque teve durante esse período que foi preso novamente durante um ano, até 1606, em Gatehouse. Conseguiu a liberdade por intervenção de uma senhora espanhola, Luísa de Carvajal, muito influente na Corte inglesa, apesar de católica, por causa dos negócios existentes entre os dois países na época.
Assim, João se exilou na Espanha. Depois, organizou o Mosteiro de São Gregório em Douai, na França, do qual foi o primeiro prior. Em outubro de 1607, João Roberts voltou à Inglaterra e foi preso novamente. Mais uma vez, escapou, mas foi recapturado e, dessa vez, só conseguiu a liberdade por intervenção do embaixador da França. Saiu do país, mas, quando voltou, foi preso outras duas vezes, sendo, finalmente, em 1610, conduzido à presença do bispo protestante Abbot e condenado à morte na fogueira.
Foi queimado no dia 10 de dezembro do mesmo ano, na praça pública de Londres. Na sua fala, pouco antes de morrer, lamentou o monstro da heresia, o rei dos ingleses, e rezou por todos. Alguns séculos depois, foi beatificado, em 1929. O papa Paulo VI canonizou são João Roberts em 1970. A sua homenagem litúrgica ocorre no dia de sua morte.
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