Bom
dia
evangelho
02 de dezembro - Segunda-feira
da 1a semana do Advento
Santo do dia : Santa Bibiana, virgem, mártir, +363, S. Cromacio de Aquileia, bispo, +409
Santo do dia : Santa Bibiana, virgem, mártir, +363, S. Cromacio de Aquileia, bispo, +409
Oração: Pai, que a purificação da fé predisponha-me para ir ao encontro do
Senhor. Como o homem pagão, quero manifestar uma fé imensa no poder salvífico
de teu Filho Jesus.
Evangelho
Mt 8,5-11 - As fronteiras do Reino
* 5 Jesus estava
entrando em Cafarnaum, quando um oficial romano se aproximou dele, suplicando: 6
«Senhor, meu empregado está em casa, de cama, sofrendo muito com uma
paralisia.» 7 Jesus respondeu: «Eu vou curá-lo.» 8 O
oficial disse: «Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma
só palavra e meu empregado ficará curado. 9 Pois eu também obedeço a
ordens e tenho soldados sob minhas ordens. E digo a um: vá, e ele vai; e a
outro: venha, e ele vem; e digo ao meu empregado: faça isso, e ele faz.10 Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: « Eu garanto a vocês: nunca encontrei uma fé igual a essa em ninguém de Israel! 11 Eu digo a vocês: muitos virão do Oriente e do Ocidente, e se sentarão à mesa no Reino do Céu junto com Abraão, Isaac e Jacó.
* 5-13: Atendendo ao pedido de um pagão, Jesus mostra que as fronteiras do Reino vão muito além do mundo estreito da pertença a uma origem privilegiada. A fronteira agora é a fé na palavra libertadora de Jesus. Mesmo pertencendo ao grupo dos que se consideram salvos, se não houver essa fé, também não haverá possibilidade de entrar no Reino de Deus. (Bíblia Sagrada – Edição Pastoral)
Reflexão
A presença de Jesus no meio dos
homens significa a chegada dos tempos messiânicos e o pleno cumprimento de
todas as profecias do Antigo Testamento. Os sinais que Jesus realiza atestam
este fato. Mas para que as pessoas participem do Reino de Deus de modo a
usufruir dos dons que lhes são oferecidos nestes tempos messiânicos, faz-se
necessária a aceitação plena de Jesus e de sua palavra, assim como a adesão à
causa do Reino de Deus. Não basta ser católico para participar das coisas do
alto, é necessário assumir a fé e ter uma vida coerente com ela. (Liturgia
da CNBB)
http://www.franciscanos.org.br/?p=47657#sthash.Vnxc5Jox.dpuf
A igreja
celebra hoje
SANTA BIBIANA
Santa Bibiana nasceu no século IV – entre 361 e 363 – em
Roma. Era filha de pais cristãos, que foram mortos e viraram mártires quando o
imperador Juliano, “o Apóstata”, iniciou uma perseguição aos seguidores de
Cristo. O tirano, que já tinha renegado seu batismo e abandonado a religião,
passou a lutar pela extinção completa do cristianismo. Flaviano, seu pai,
morreu com uma marca na testa que o identificava como escravo. Defrosa, sua mãe
foi decapitada. Ela e a irmã Demétria, antes, foram levadas para a prisão. A
primeira a morrer foi Demétria, que perseverou na fé após severos suplícios na
presença da irmã. Por último, foi o martírio de Bibiana, para a qual, conforme
a antiga tradição, o governador local usou outra tática. Foi levada a um bordel
de luxo para abandonar a religião ou ser prostituída. Mas os homens não
conseguiam aproveitar-se de sua beleza, pois a um simples toque eram tomados por
um surto de loucura. Bibiana, então, foi transferida para um asilo de loucos e
lá ocorreu o inverso, os doentes eram curados. Sem renegar Cristo, foi entregue
aos carrascos para ser chicoteada até a morte e o corpo jogado aos cães
selvagens. Outro prodígio aconteceu nesse instante, pois os cães não o tocaram.
Ao contrário, mantiveram uma distância respeitosa do corpo da mártir. Os seus
restos, então, foram recolhidos pelos demais cristãos e enterrados ao lado dos
familiares, num túmulo construído no monte Esquilino, em Roma. Finalmente, a
perseguição sangrenta acabou. A história do seu martírio ganhou uma devoção dos
fieis. Santa Bibiana passou a ser invocada contra os males de cabeça e as
doenças mentais e a epilepsia. Seu túmulo tornou-se meta de peregrinação e o
seu bonito nome escolhido na hora do batismo. Também a conhecida variação, não
menos bela, de Viviana se tornou popular na cristandade. A veneração era tão
intensa que o papa Simplício mandou construir sob sua sepultura uma pequena
igreja dedicada a ela, no ano 407. O culto ganhou um reforço maior ainda
quando, por volta de 1625, foi erguida sob as ruínas da antiga igreja uma
basílica. Nela, as relíquias de santa Bibiana se encontram guardadas debaixo do
altar-mor. A escultura de Santa Bibiana encontra-se hoje na igreja de mesmo
nome em Roma. Sua fachada também foi restaurada por Bernini, dando sua
aparência atual. Os corpos da mãe e da irmã de Bibiana foram encontrados em um
sarcófago e depositados em urnas sob o altar principal. Além de ser uma das
padroeiras da belíssima cidade de Sevilha, na Espanha, santa Bibiana é, também,
padroeira da diocese de Los Angeles, nos Estados Unidos. É celebrada no dia 2
de dezembro, considerado o de sua morte pela fé em Cristo. A Igreja também
celebra hoje a memória dos santos: Martana e Crisólogo. (http://www.franciscanos.org.br/?p=46685#sthash.RXc2PiXm.dpuf)Significado do termo
Advento - adventus, em latim - significa vinda, chegada.
É uma palavra de origem profana que designava a vinda anual da divindade pagã, ao templo, para visitar seus adoradores. Acreditava-se que o deus cuja estátua era ali cultuada permanecia em meio a eles durante a solenidade. Na linguagem corrente, significava também a primeira visita oficial de um personagem importante, ao assumir um alto cargo. Assim, umas moedas de Corinto perpetuam a lembrança do adventus augusti, e um cronista da época qualifica de adventus divi o dia da chegada do Imperador Constantino. Nas obras cristãs dos primeiros tempos da Igreja, especialmente na Vulgata, adventus se transformou no termo clássico para designar a vinda de Cristo à terra, ou seja, a Encarnação, inaugurando a era messiânica e, depois, sua vinda gloriosa no fim dos tempos.
Surgimento
do Advento cristão
Os primeiros traços da existência de um período de preparação para o Natal aparecem no século V, quando São Perpétuo, Bispo de Tours, estabeleceu um jejum de três dias, antes do nascimento do Senhor. É também do final desse século a "Quaresma de São Martinho", que consistia num jejum de 40 dias, começando no dia seguinte à festa de São Martinho.
São Gregório Magno (590- 604) foi o primeiro papa a redigir um ofício para o Advento, e o Sacramentário Gregoriano é o mais antigo em prover missas próprias para os domingos desse tempo litúrgico.
No século IX, a duração do Advento reduziu-se a quatro semanas, como se lê numa carta do Papa São Nicolau I (858-867) aos búlgaros. E no século XII o jejum havia sido já substituído por uma simples abstinência.
Apesar do caráter penitencial do jejum ou abstinência, a intenção dos papas, na alta Idade Média, era produzir nos fiéis uma grande expectativa pela vinda do Salvador, orientando-os para o seu retorno glorioso no fim dos tempos. Daí o fato de tantos mosaicos representarem vazio o trono do Cristo Pantocrator. O velho vocábulo pagão adventus se entende também no sentido bíblico e escatológico de "parusia"
Os primeiros traços da existência de um período de preparação para o Natal aparecem no século V, quando São Perpétuo, Bispo de Tours, estabeleceu um jejum de três dias, antes do nascimento do Senhor. É também do final desse século a "Quaresma de São Martinho", que consistia num jejum de 40 dias, começando no dia seguinte à festa de São Martinho.
São Gregório Magno (590- 604) foi o primeiro papa a redigir um ofício para o Advento, e o Sacramentário Gregoriano é o mais antigo em prover missas próprias para os domingos desse tempo litúrgico.
No século IX, a duração do Advento reduziu-se a quatro semanas, como se lê numa carta do Papa São Nicolau I (858-867) aos búlgaros. E no século XII o jejum havia sido já substituído por uma simples abstinência.
Apesar do caráter penitencial do jejum ou abstinência, a intenção dos papas, na alta Idade Média, era produzir nos fiéis uma grande expectativa pela vinda do Salvador, orientando-os para o seu retorno glorioso no fim dos tempos. Daí o fato de tantos mosaicos representarem vazio o trono do Cristo Pantocrator. O velho vocábulo pagão adventus se entende também no sentido bíblico e escatológico de "parusia"
tjl@
- www.vatican.vt
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