Bom dia evangelho
À espera do Natal do Senhor. Vinde
Senhor Jesus!
13 de dezembro – Sexta-feira
da 2a semana do Advento
Santo do dia : Santa Luzia, virgem, mártir, +303, Santa Otília (ou Odília), religiosa, séc. VII
Santo do dia : Santa Luzia, virgem, mártir, +303, Santa Otília (ou Odília), religiosa, séc. VII
Oração:
Pai, que eu não me deixe bloquear pelas críticas, quando minha
vida for um testemunho de serviço ao Reino, expressão de minha adesão a teu
Filho Jesus.
Quem é este que
come e bebe com os pecadores?
Mt 11,16-19
“Com
quem vou comparar esta geração? É parecida com crianças sentadas nas praças,
gritando umas para as outras: ‘Tocamos flauta para vós, e não dançastes.
Entoamos cantos de luto e não chorastes!’ Veio João, que não come nem bebe, e
dizem: ‘Tem um demônio’. Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: ‘É um
comilão e beberrão, amigo de publicanos e de pecadores’. Mas a sabedoria foi
reconhecida em virtude de suas obras.”
COMENTÁRIO
Os
sinais dos tempos
O trecho do evangelho é a sequência do relato em que João Batista envia os seus discípulos a Jesus para perguntarem: “És tu aquele que há de vir ou devemos esperar outro?” (Mt 11,3). A pergunta de João Batista revela a sua dificuldade de discernir e compreender o novo que se vai realizando na pessoa de Jesus. A resposta de Jesus, apoiada em Is 35,5-6, é suficiente para que João reconheça o “hoje” da salvação e que Jesus é o Messias esperado.
O convite de João Batista à conversão ganhou muitos adeptos, mas também muita rejeição entre os que o ouviam: os publicanos e pecadores receberam o batismo, ao contrário dos escribas e fariseus. Na aceitação/rejeição do batismo por parte de seus contemporâneos, é prefigurada a aceitação/rejeição de Jesus. As parábolas dos vv. 16-17, explicadas nos vv. 18-19, se referem e ilustram essa rejeição dos chefes do povo. O que se aponta é a “cegueira” daqueles que deveriam orientar o povo para Deus e estar atentos aos sinais dos tempos. A surpresa de Deus exige um discernimento permanente.
Carlos Alberto Contieri, sj
O trecho do evangelho é a sequência do relato em que João Batista envia os seus discípulos a Jesus para perguntarem: “És tu aquele que há de vir ou devemos esperar outro?” (Mt 11,3). A pergunta de João Batista revela a sua dificuldade de discernir e compreender o novo que se vai realizando na pessoa de Jesus. A resposta de Jesus, apoiada em Is 35,5-6, é suficiente para que João reconheça o “hoje” da salvação e que Jesus é o Messias esperado.
O convite de João Batista à conversão ganhou muitos adeptos, mas também muita rejeição entre os que o ouviam: os publicanos e pecadores receberam o batismo, ao contrário dos escribas e fariseus. Na aceitação/rejeição do batismo por parte de seus contemporâneos, é prefigurada a aceitação/rejeição de Jesus. As parábolas dos vv. 16-17, explicadas nos vv. 18-19, se referem e ilustram essa rejeição dos chefes do povo. O que se aponta é a “cegueira” daqueles que deveriam orientar o povo para Deus e estar atentos aos sinais dos tempos. A surpresa de Deus exige um discernimento permanente.
Carlos Alberto Contieri, sj
Santo do dia
Santa Luzia ou Lúcia - Século IV
Santa Luzia, virgem e mártir é um dos modelos mais acabados de santidade que surgiu nos primeiros séculos do cristianismo. Nasceu em Siracusa, cidade da Sicília (Itália) entre os anos de 280 a 290. De família ilustre, pois seus pais pertenciam a nobreza siciliana.
Sua mãe Eutíquia, depois de convertida ao cristianismo, tornou-se fervorosa dama cristã e, segundo se afirma, recebeu como a filha a palma do martírio.
O nascimento de Luzia foi motivo de grande alegria para toda a família por ser o primeiro e o único fruto da união indissolúvel dos seus venturosos pais. Constituiu-se ela numa risonha esperança para todos os familiares. Bem cedo, porém, Luzia se viu privada do afeto paterno. O pai que amava com entranhado amor e nela via um sinal de glória e de justificado orgulho, deixou este mundo quando Luzia tinha quatro anos apenas.
na verdade a inocente menina tornaria glorioso o nome da família não somente em Siracusa mas em todo o mundo pela excelência de suas virtudes, pela sua pureza angélica e pelo seu acendrado amor a Nosso Senhor. Seus dotes físicos eram de tal encanto parecendo que o céu houvesse feito estravasar por sobre ela a abundância dos seus dons: os olhos traduzindo a pureza da alma e o rosto de uma formosura incomum. Tais predicados chamarama atenção de quantos a viram e foi, por isso mesmo que atraiu os olhares de um jovem de nobre linhagem que dela se enamorou e manifestou o desejo sincero de tê-la como esposa.
Em se tratando de um moço que se distinguia pela nobreza da estirpe, refinada educação e senhor de muitos haveres, não faltaram reiterados e insistentes apelos da parte dos familiares de Luzia para que aceitasse o vantajoso e honroso partido. Ela porém, que de há muito havia se comprometido com o Esposo Divino, consagrando-se-lhe inteiramente pelo voto de castidade, recusou, com nobreza, a proposta do reputado patrício.
Para se assegurar cada vez mais nos santos desejos, quis visitar, em Catânia, junto com sua mãe, enferma, o túmulo da virgem e mártir Santa Águeda que também havia preferido o martírio às honras do mundo, com o intuito de recomendar à gloriosa padroeira daquela cidade siciliana o voto que fizera de, como ela, ser tão somente de Jesus Cristo, o Divino Esposo. Da visita ao túmulo da excelsa virgem e mártir resultou a cura de uma doença grave em sua mãe, e hauriu mais força e coragem para se manter fiel nos santos propósitos.
O século terceiro foi tristemente célebre pelas ferozes perseguições aos cristãos sobretudo ao tempo de Diocleciano e Maximiliano. Luzia e seus familiares, fervorosos praticantes do cristianismo, viviam vida acentuadamente cristã, não só através de exercícios religiosos em casa e nas catacumbas, mas também, valendo-se dos bens da fortuna que possuiam, auxiliando generosamente os pobres e doentes. Eram inúmeros os necessitados que procuravam a casa de Luzia afim de receberem alimentos, roupas, remédios e mais que tudo isso, lições do Santo Evangelho.
A prática de tanta caridade irritou terrivelmente os perseguidores dos cristãos e para que tal prática fosse abolida, o jovem pretendente à mão de Luzia, denunciou-a ao feroz inimigo dos seguidores de Cristo, o prefeito Pascásio, induzindo-o, pelo seu prestígio, a forçar a jovem cristã a aceitá-lo como esposo. Pascásio não se fez de rogado e atendeu de súbito à solicitação do moço fidalgo.
Imediatamente ordenou que trouxessem à sua presença a inocente Luzia, obrigando-a aabandonar o cristianismo e aceitar o jovem patrício como esposo. Se recusasse, o preço seria a morte. Mas Luzia não se atemorizou com as ameaças de Pascásio e permaneceu fiel na resolução de ser somente esposa de Jesus Cristo pelo voto de castidade. O prefeito, irritado com a corajosa recusa de Luzia, ameaçou violar seu corpo virginal. Ao ouvir a terrível ameaça, a princípio Luzia se apavorou, mas depois confiante na proteção divina pode dizer como São Paulo “tudo posso naquele que me conforta ” e respondeu ao algóz: ” o corpo só é violado quando há consentimento e por isso mesmo eu te digo: Deus que conhece os meus desejos, propósitos e pensamentos, sabe que eu de modo algum lhe serei infiel, enquanto tu, Pascásio, não podes induzir-me ao pecado. Aqui está meu corpo disposto a todas as torturas: porque demoras? Começa a por em prática o que teu pai, o inimigo, deseja”, foram suas últimas palavras.
Admiremos a fortaleza de ânimo da jovem Luzia e em suas palavras divisemos o Divino Espírito Santo a sugerí-las. Logo em seguida, Luzia é condenada à morte, maravilhando a todos com sua inabalável resolução e seu profundo espírito de fé. Antes, porém, de infligir-lhe o martírio, Pascásio ordenou que lhe atassem fortemente as mãos e os pés.
.Aproximava-se a hora por ela tão desejada, hora em que podia entregar sua bela alma ao Esposo celeste e ser imersa em Deus que lhe sugeria tudo o que dizia. Ajoelhada em atitude de oração proferiu estas memoráveis palavras: “SENHOR, EIS QUE SUPLICO PAZ PARA A IGREJA DE CRISTO. DIOCLESIANO E MAXIMILIANO DECAIRÃO DO IMPÉRIO E COMO A CIDADE DE CATÂNIA VENERA A SANTA ÁGUEDA, TAMBÉM SEREI VENERADA POR GRAÇA DO SENHOR JESUS CRISTO, OBSERVANDO DE CORAÇÃO OS PRECEITOS DO SENHOR.”
Nem bem acabava de pronunciar estas palavras, quando o juiz irado e insolente vendo-a triunfar de todas as provações, afim de puni-la mandou degola-la. Um dos algozes mergulhou-lhe um punhal na garganta que a transpassou e ela entregou sua cândida alma a seu criador e Esposo Divino. Cerrou-se as suaves pupilas à luz terrena, para contemplar com os olhos gloriosos da Visão Beatífica na Mansão dos justos.
Ao cair martirizadO, seu corpo permaneceu em atitude de oração e o rosto voltado para o céu. Sua alma, partida do corpo virginal subia ao céu acompanhada de um cortejo de anjos para ocupar o trono que lhe estava preparado e receber a dúplice coroa tanto almejada da virgindade e do martírio. Era o dia 13 de dezembro de 304.
Neste mesmo dia Diocleciano que se vangloriava de haver banido o cristianismo do Império, era acometido de grave enfermidade que conforme testemunho ocular de Lactâncio pareceu a todos que havia morrido. Recuperado apareceu somente para abdicar de suas funções no cume de uma colina de Nicomédia a 1º de maio de 305. Nesse mesmo dia, Maximiliano abdicava em Milão.
.Os cristãos de Siracusa logo após a morte de Santa Luzia elegeram sua padroeira e já no ano 310, seis anos após sua morte, no mesmo local onde se dera o martírio construíram um templo em sua honra. O corpo da virgem e mártir recolhido com reverência e piedade fora colocado num lugar sagrado, nas catacumbas onde dormiam os filhos da Cruz e os mártires do Senhor até que em 1040 o general grego Jorge Mariace apoderando-se da cidade de Siracusa requisitou o corpo da santa e o fez transportar para Constantinopla afim de doá-lo à imperatriz Teodora. Finalmente os cruzados venezianos após a conquista de 1204 levaram-no para Veneza onde ainda hoje se venera na igreja de São Jeremias sob o altar lateral e conservado numa preciosa urna de mármore.
SANTA LUZIA – PROTETORA DOS OLHOSConta uma lenda que o carrasco teria arrancado os olhos de Santa Luzia, os quais lhe foram milagrosamente restituídos
| , 2013-12-12 (ACI).- Devido às fortes chuvas dos últimos dias na cidade do Rio de Janeiro, a arquidiocese local está mobilizada para ajudar as vítimas das inundações e desmoronamentos. Para ajudar as famílias desabrigadas ou desalojadas a Cáritas Rio de Janeiro começou uma intensa campanha, em nível nacional, que busca coletar alimentos, roupas e doações em dinheiro.(acidigital.com)
tjl@ www.paulinas.org.br-evangelhodoquotidiano.org.br-vatican.vt
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